1 - Estamos refletindo por esses dias sobre o tempo que passa e os anos de nossa vida que se vão.
2 - A existência humana nos possibilita o exercício de múltiplos sentimentos, experiências e realizações.
1 - Acertamos e erramos o alvo da vida digna e plena, ao escrevermos a nossa história através da vivência diária.
2 - As contradições são marcantes e revelam a nossa dificuldade em entender a vida como dádiva e a buscar toda a sua plenitude.
1 - Celebramos mais um aniversário! Todos cantam: "Parabéns a você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida".
2 - Muitos anos de vida? Quantos anos? Ah! É claro! Não é polido perguntar quantos anos se tem, ou melhor, quantos anos não se tem mais!
1 - Somos contraditórios! Desejamos muitos anos, mas não queremos assumir e proclamar tantos anos.
2 - Mas seriam os anos bênção e dádiva ou castigo e fardo?
1 - Tudo depende de como entendemos a possibilidade de vida. Quais os valores que orientam este entendimento.
2 - Se valemos pelo que produzimos, como determina a ideologia ocidental, quanto mais envelhecemos e declinamos na capacidade produtiva, menos valor terá a vida.
1 - Se valemos pelo que somos e por aquilo que Deus nos torna a cada dia, resgatamos o valor da vida à medida em que não vivemos mais só para nós mesmos, afundados em nossos conceitos e preconceitos, mas à medida em que nos sentimos como instrumentos de Deus, ali onde vivemos.
2 - Deus ama a cada ser humano. Neste amor, descobrimos o amor à vida. Aprendemos que cada pessoa é importante para Deus, que tem o seu valor e a sua contribuição a dar.
1 - Oremos sempre para que Deus nos lembre do valor e da transitoriedade de nossa vida.
1 e 2 – juntos: Senhor tu nos dás a vida, mas nós temos dificuldades em administrá-la. Lembra-nos sempre, Senhor, do valor da vida e daqueles que nos cercam e que ela tem um início, um meio e um fim. Que nunca haja um tarde demais para amar perdoar e servir Amém.