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ISAIAS 58.5-9a

QUINTO DOMINGO APÓS EPIFANIA
7 de fevereiro de 1999 Isaías 58.5-9a
Contexto
Na Bíblia Almeida Revista e Atualizada, Isaías 58 aparece com o título de "Observância devida do jejum". Também poderia levar o título de "O jejum que agrada a Deus". Diante disso, o pregador poderia bem perguntar: "Se ainda não é Quarta-feira de Cinzas, por que ocupar-me com o jejum"? Na verdade, o texto de Isaías 58 é lido hoje porque rima tematicamente com Mt 5.13-20, o evangelho do dia. Em particular, os conceitos de luz e justiça em Is 58.8 rimam com Mateus 5. Acima de tudo, então, o que se tem aqui é uma mensagem de Epifania: "romperá a tua luz", e "a glória do SENHOR será a tua retaguarda".
A perícope inclui a parte final de um parágrafo, o v.5, e metade de outro, vv.6-9a. Existe um belo clímax na metade do v.9, onde o Senhor diz: "Eis-me aqui"! Assim, pode-se muito bem encerrar a leitura ali mesmo. Agora, por que não ler toda a primeira parte do capítulo, começando em 58.1? A leitura não se torna demasiado longa e tem-se um contexto muito mais adequado.
Aliás, o contexto maior da perícope é Is 58 a 66. É uma seção em que promessas de futuro glorioso aparecem lado a lado com severas advertên-cias de juízo. É a alternância de lei e evangelho. O capítulo 58 então é basicamente lei. O tema é anunciado em Is 57.21: "Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz". Será um desafio pregar este texto de modo a não impor aos ouvintes um jejum de evangelho.
Texto
O texto abre-se no v. 1 com uma chamada a que o profeta faça soar sua voz como a trombeta ( HSJÍfêí no original). O povo tem pecado. Não se trata de falta de religiosidade. O versículo 2 mostra que é tudo menos um povo secularizado. Eles têm prazer em se chegar a Deus. A primeira parte do v.3 dá a entender que o jejum foi transformado em forma de barganha. O povo se queixa que Deus faz pouco caso. Deus responde (3b-4) que o jejum está associado à injustiça. No v.5 o foco parece se ampliar para toda e qualquer pessoa, pois faz-se referência a "o homem" (). Ao mesmo tempo o discurso fica muito mais individualizado, pois passa-se da segunda pessoa do plural ("vós") à segunda pessoa do singular ("tu").
No todo, o texto tem uma cadência poética, que é muito bem reproduzida em Almeida. Liberdade, que por certo seria um tema caro a um povo às voltas com o exílio, é apresentada com quatro imagens diferentes em Is 58.6. O acúmulo de imagens tem um raro efeito retórico.
Igualmente importante é notar a tensão entre aquilo em que o povo "tem prazer" (v.2) e o que Deus escolheu e lhe é aceitável (v.5). (No v.3, o que é traduzido por "vossos próprios interesses" é uma palavra que tem a mesma raiz hebraica do verbo "ter prazer" e pode ser traduzido por "buscais o vosso próprio prazer"). A rigor, o jejum era algo auto-imposto. Deus havia prescrito um jejum anual (Lv 16.29) e só. O povo decidiu ter prazer no jejum. Deus redefine o jejum e aponta para a prática da justiça social, que é outra forma de falar do amor ao próximo. O que importa não é o que o povo gosta ou prefere, mas o que Deus escolhe e lhe é aceitável. Como reflexão, vale acrescentar que a luta de Lutero, em seu tempo, foi muito semelhante a isso. Há quem tenha feito a observação de que ainda hoje em muitas igrejas ditas evangélicas o que a igreja decide (e que não passa de adiáforo, como, por exemplo, certos comportamentos) se torna obrigatório o que é "obrigatório" por ser instituído por Deus (como, por exemplo, os sacramentos) se torna opcional ou adiáforo. Mas, quem mora em casa de vidro não deve brincar com pedras, ou seja, tampouco nós estamos totalmente imunes ou sem culpa neste departamento.
Igualmente importante para compreender a linguagem do profeta é no-tar que, ao invés de enfatizar o caminho da integridade ("Não há nada errado em se jejuar, desde que esteja acompanhado de amor ao próximo"), o profeta enfatiza o caminho da alteridade ("Não isto, mas aquilo"). Temos a mesma linguagem, apenas mais ofensiva por envolver os sacrifícios, em Oséias 6.6: "Pois misericórdia quero, e não sacrifícios". Para bem entender os profe-tas, não se pode esquecer a dimensão retórica de tais afirmações. Evita que se incorra na lei do pêndulo, ou seja, passar-se de um extremo ao outro. Na busca de nova espiritualidade, Israel esqueceu-se do próximo. No afã de engajar-se a favor do próximo, facilmente perde-se a busca de Deus.
Reflexão homilética
Tratando-se de um texto do Antigo Testamento, nem sempre é fácil encontrar passagens paralelas ou relacionadas com o texto em estudo. Segue uma lista. Para a questão do jejum, conferir Zc 7 a 8, bem como Jr 14.12. A imagem da glória do Senhor como retaguarda, no v.8, é um eco do êxodo: Êx 13.21-22; 14.19; 16.10; Is 52.12. A restauração descrita em ter-mos de uma repentina irrupção de luz no alvorecer aparece também em Os 6.3-5 e Sf 3.5. O texto como um todo encontra eco nas palavras de Jesus em Mt 25.31-46.
Ao se pregar o texto, é fundamental que, além de permitir que o evangelho seja o ponto alto (e este aparece nos vv.8-9), não se confunda lei e evangelho. No caso presente, a confusão pode resultar da apresentação da lei como pré-requisito do evangelho. Se fizeres justiça, o Senhor te respon-derá. Aliás, ao se ler o texto é esta a impressão que fica: comportamento certo desencadeia a promessa. (Notar o duplo "então", v.8 e 9). O contexto, no entanto, sugere uma outra interpretação, em particular Is 59.1,2: "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar... Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vos-sos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça". Em outras palavras, a ação salvífica de Deus está sempre voltada para o seu povo; o pecado do povo é que impede que ela se concretize.
Para manter a perspectiva correta, nada melhor do que lembrar o ma-gistral resumo que Lutero fez da condição cristã: "O cristão é livre de tudo e de todos; o cristão é servo de todos". O estar em Cristo nos liberta da preocupação de querermos nos chegar a Deus (v.3). Não há necessidade de jejuns ou quaisquer outras obras nossas. Qualquer tentativa de "subornar" a Deus será abominável a ele. Em Cristo, temos a liberdade de sermos epifânicos. Nossa luz, que é sempre luz refletida, pode romper como o sol nascente e nossa justiça, que é sempre recebida (cf. Mt 5.20), vai adiante de nós. À nossa frente, à nossa volta, na nossa retaguarda irá a glória do Se-nhor, que é sua presença salvífica.

Dr. Vilson Scholz St. Louis, USA

Igreja Luterana, 1998 Vol 2, pag 220

ETERNA (IN)SATISFAÇÃO

ETERNA (IN)SATISFAÇÃO
Quem poderia dizer, neste momento, que está plenamente satisfeito? Será que ninguém tem nada a reclamar, nada a criticar? Pergunto: Estás satisfeito contigo mesmo, teu relacionamento com os outros, o ambiente em que vives? Duvido muito. Afinal, estamos numa escola. E uma escola, embora o termo originalmente significasse "ócio", "descanso", é hoje sinônimo de atividade. Escola é quase que por definição um viveiro de insatisfeitos. Se cada um de nós estivesse plenamente satisfeito, não estaríamos aqui. Eterna insatisfação. Parece que faz parte da vida.
Jesus Cristo, o Messias da linhagem de Davi, observou isso na criançada que brincava na praça de Nazaré. Brincavam de festa de casamento e de enterro. Mas não se entendiam. Tinha um grupo de crianças chatas, despóticas e insuportáveis. Queriam sempre impor a sua vontade. Estavam com a flauta na mão e queriam que todos dançassem conforme a música que eles tocavam. Eram uns chatos insatisfeitos.
Mais tarde, no fogo da controvérsia com os líderes de Israel, Jesus lembrou aquela brincadeira das crianças aos adultos que, em sua atitude diante da visitação definitiva de Deus, mostravam um comportamento idêntico. Contou-lhes a parábola das crianças na praça. 
João veio da parte de Deus e não comia nem bebia. Isto significa que ele vivia do mínimo necessário. Era um nazireu, um asceta. Era uma imagem ambulante a pregar a necessidade de profunda conversão face ao juízo que estava por despencar sobre a cabeça do povo. João estava, por assim dizer, em pano de saco e cinza. Estava de luto. Mas os líderes judaicos, que tinham a flauta na mão, queriam fazer João Batista dançar. E porque João não dançou conforme a música deles, foi tachado de louco. Ou, no dizer deles, "tem demônio".
Veio Jesus Cristo, o Filho do homem, o Agente escatológico do Pai, que comia e bebia. Isto significa que ele ia a jantares, tanto na casa de fariseus como de publicanos. Jesus sabia o que é se alegrar e até incentiva a alegria dos seus, ao perguntar: "Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" (Mateus 9.15a) Para Jesus, cada um desses jantares com pecadores era uma parábola viva, uma alegre antecipação tipológica do banquete celestial (mais ou menos como temos hoje na Santa Ceia), pois quem estava reunido à mesa era o Salvador com pecadores arrependidos e perdoados.  Mas os líderes judaicos, que tinham a flauta na mão, queriam fazer Jesus bater no peito, em sinal de tristeza e luto. E porque Jesus não dançou conforme a música deles, foi chamado de glutão, beberrão, amigo de publicanos e pecadores.
Jesus avalia a situação e se refere àqueles seus contemporâneos insatisfeitos, despóticos, rebeldes, em termos de "esta geração". Esta é uma expressão que vem carregada de juízo e ira de Deus. Em Mateus 12.39 Jesus se refere a ela como sendo "geração má e adúltera". Jesus se dirige a ela com seu pungente " A i de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida!" (Mateus 11.21)
Tu e eu podemos até concluir: Que geração aquela! Eternamente insatisfeitos! Mas será que somos diferentes? Não é assim que também nós estamos instalados em nossa cadeira de juiz, emitindo pareceres o tempo todo? Temos a flauta na mão e queremos que todos dancem conforme a nossa música. "Aquele aluno é um desastre." "Professor fulado de tal não está com nada." "Aquele pregador não leva jeito." "O pastor é um desligadão." "As devoções são uma eterna mesmice, por isso não vou mais." "A lei que aparece nos sermões é muito amarga; prefiro o evangelho." "As mensagens são muito adocicadas. Demais evangelho. Falta lei". Sabemos criticar. Queremos dominar.
Todos devem dançar conforme a nossa música. Por isso, também a nós se aplica o ai de vós, pronunciado por Jesus. Também nós fazemos parte desta geração, o que, por certo, nos entristece. 
No entanto, em meio a esse quadro de juizo, não percamos de vista o grande consolo da palavra de Deus. Mas onde haveria consolo num texto como o nosso, repleto de acusações? Pois o evangelho está exatamente numa das farpas jogadas contra Jesus. Chamam-no, em tom zombeteiro, de amigo de pecadores.
Amigo de publicanos, de pecadores. Meus amigo. Teu amigo. Amigo daqueles que precisam dele e o recebem, colocando de lado a sua flauta desafinada e ouvindo a música que ele toca no trombone da lei e na flauta doce do evangelho.
Jesus, o amigo de pecadores. Nenhum título é tão precioso quanto este. Sempre que Deus, por sua lei, te tirar a flauta desafinada ou te derrubar da cadeira do falso juiz que a todos julga e por ninguém quer ser julgado.. . ao caíres, lembra-te: Jesus, amigo do pecador. Aí terás eterna satisfação. Amém. 
VS
Devoção proferida no Seminário Concórdia no dia 27 de junho
de 1990, sobre Mateus 11.16-19.

HERMENÊUTICA PÓS MODERNA

Hermenêuticas pós-modernas
Vilson Scholz

A pós-modernidade é definida em relação a modernidade. Logo, faz se necessário caracterizar ambas.

1. Características da modernidade
- Segundo Habermas, é nos escritos do filósofo alemão Hegel que aparece pela primeira vez uma clara consciência da modernidade. Hegel esclarece que o princípio do mundo moderno é a liberdade da subjetividade, nos três aspectos de individualismo, direito a crítica e autonomia do agir.
- O ponto-chave da ideologia da modernidade é a fé no progresso, tido como um valor eni si. O novo é melhor porque é novo. A idéia do progresso resultou, não se o pode negar, de uma secularização da concepção bíblica de história, mediante a eliminação de todos os aspectos transcendentes. Há nisso, porém, uma profunda ambigüidade, pois junto com esta dessacralização veio uma ressacralização e mitização do profano em termos de progresso. O progresso se tomou uma espécie de fatalidade, pela sua inevitabilidade.

2. Características da pós-modernidade
- O termo entrou no debate contemporâneo especialmente depois da obra de J. F. Lyotard, A condição pós-moderna, do começo da década de 80.
-Nomes representativos do pós-modemo: além de Lyotard e outros, Martin Heidegger, Hans Georg Gadamer, Michel Foucault, Jacques Derrida. 
-A pós-modernidade não pode ser considerada uma etapa posterior a modernidade, ou seja, sua superação, pois desse modo ela permaneceria dentro da concepção de modernidade, a qual se concebe, como havia teorizado Hegel, como contínua superação. Logo, a dicotomia moderno pós-moderno não deve ser concebida como algo que se sobrepõe dentro do ritmo "antes/depois.
- A cultura do pós-moderno é a busca de uina saída da forte racionalidade moderna, que encontrou sua expressão ideológica no positivisino e na exaltação do primado do saber científico. Descobriu-se que também o saber mais rigoroso e "puro", como o das ciências exatas, é incapaz de se auto-fundamentar. Edmund Husserl e Martin Heidegger participaram da crítica a superioridade das linguagens científicas, mostrando o seu enraizamento na vida cotidiana. A própria especialização e fragmentação na pesquisa científica contribuiu para uma modificação na concepção do saber. Em resumo: uma das características da condição pós-moderna do saber é a sua fragmentação em linguagens especializadas.
- Numa outra conceituação, o pós-moderno é o desmascaramento daquele traço de modernidade que foi e continua sendo a fé leiga na universalidade da razão humana, o otimismo no progresso evolutivo da história humana. Em outras palavras, é a crítica da crítica, ou seja, as instâncias críticas que a modernidade fez valer contra a tradição agora se voltam contra a própria modernidade.
- Convém notar que o pós-moderno fora das artes é o mesmo que o moderno nas artes. Nas artes, o moderno (que é o pós-moderno) surgiu por volta do início do século XX (no Brasil chegou com a Semana de Arte Moderna, no começo da década de 20). A arte dita "moderna" é um claro exemplo de pós-modernidade. No mundo das narrativas, as novelas de televisão são de modo geral modernas, pois se trata de "narrativas realistas". Já o realismo fantástico de Gabriel Garcia Marquez é pós-moderno. 
- Uma característica da sociedade pós-moderna é a deslocalização da experiência. Por isto se entende a possibilidade de conseguir simultaneamente informações de todas as partes do mundo. Ao contrário do que temiam alguns, o efeito dos meios de comunicação massivos não foi a homogeneização da sociedade, e sim o aparecimento de uma multiplicidade de Weltanschaungen ou visões de mundo.
- Outra característica da pós-modernidade é a eliminação da referência na linguagem. Imagens e símbolos tomaram o lugar da realidade. Em lugar da distinção entre imagem e realidade, característica da modernidade, a sociedade pós-moderna transformou as imagens em simulacros, que produzem efeitos sociais apenas porque existem, não porque remetem a uma realidade que os transcenda (veja-se os "fatos" criados pela mídia). A comunicação moderna é regida por regras próprias e produz efeitos sociais determinados, embora não possa ser definida como "real" no sentido tradicional (o que é é, se assim nos parece).
-No nível político, após-modernidade se manifesta na multiplicação de "centros" da história do inundo. Pode ser vista na crítica ao eurocentrismo; no afrouxamento de vínculos pós-coloniais entre nações européias e países do terceiro e quarto mundos; na diminuição de competição entre as superpotências pela hegemonia mundial.

3. O moderno na hermenêutica bíblica
Em termos de hermenêutica bíblica, o moderno se identifica acima de tudo com o que se convencionou chamar de "o método histórico-crítico" (MHC). Filho do iluminismo, que atingiu a maioridade no século XIX, o MHC pressupõe de modo geral um esquema evolutivo (progresso no âmbito da teologia bíblica - do politeísmo para o monoteísmo, por exemplo - e ênfase na gênese dos livros). Caracteriza-se pela aplicação da razão secularizada aos textos (daí o nome "crítico"), e é fomentado pela constante busca do novo (uma teoria supera ou quer superar a outra). A explicação clássica dos princípios que subjazem ao MHC foi dada pelo teólogo alemão Emst Troeltsch, que falou nos princípios da Crítica, da Analogia e da Correlação. Na prática, o objetivo do método histórico-crítico é, segundo um manual de Kaiser e Kuemmel, "descobrir o significado objetivo do texto". Parte-se do pressuposto que o texto tem um significado objetivo que pode ser desenterrado pela aplicação das ferramentas a disposição do teólogo/crítico. O irônico é que o MHC não leva o texto a sério, pois está mais preocupado com a história do texto do que com o texto propriamente. Em geral o texto transforma-se em janela que se abre para um referente extra-textual.
Posto em outras palavras, o método histórico (de críticos e conservadores) procura descobrir o sentido histórico, dá prioridade à intenção do autor, e quer ser uni enfoque objetivo, científico, livre de preconceitos.

4. Os ventos da pós-modernidade no campo da hermenêutica bíblica
Os ventos da pós-modernidade atingiram também o campo da hermenêutica bíblica. Como se pode perceber isto? Pelo surgimento de enfoques que questionam Estruturalismo - Em termos cronológicos, o primeiro enfoque a questionar a hegemonia do método histórico-crítico foi o Estruturalismo. O paradigma estruturalista foi visto por muitos como o sucedâneo natural do método histórico-crítico, pois oferecia um enfoque sincrônico (ao invés de diacrônico), textual (em lugar do extra-textual), e relaciona1 (em lugar do genético). No enfoque estruturalista o texto é visto como que fechado em si mesmo, afastado tanto do autor quanto da realidade extralingüística. O surgimento do enfoque estruturalista no campo da exegese bíblica coincidiu temporalmente com o florescimento do Novo Criticismo no campo da teoria literária (primeira metade do século XX). Também o Novo Criticismo enfatizava a independência do texto em relação ao autor. Falava-se e ainda fala-se da "morte do autor" (entre parênteses é preciso observar, em tomjocoso, que aqueles que escrevem livros sobre a "morte do autor" de modo nenhum esperam que o leitor acredite que eles próprios já morreram!).
Crítica da Narrativa - Influenciado talvez pelo Novo Criticismo e pelo Estruturalismo, mas com certeza sob o bafejo da teoria literária secular, surgiu em tempos recentes o que se convencionou chamar de "Crítica da Narrativa", mas que eu prefiro designar com um termo um tanto quanto mais neutro: "Análise da narrativa". Esta análise é aplicada a trechos narrativos, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Preocupa-se com questões como enredo, personagens, narrador, ponto de vista do narrador, leitor implícito (chamado por Umberto Eco de "leitor modelo"), etc. Na medida em que considera o texto tal qual o temos (enfoque sincrônico), a análise da narrativa é tipicamente pós-moderna.
Crítica da Resposta do Leitor - Tanto pós-moderna quanto pós estruturalista é a assim-chamada "crítica da resposta do leitor" (também conhecida como "teoria da recepção"). Levanta a velha pergunta: a árvore que cai na floresta produz barulho mesmo quando não existe ninguém lá para ouvir? Se o MHC privilegiava o autor e pugnava pela suposta objetividade, aqui o ator principal é o leitor e campeia a subjetividade. Seria desnecessário dizer que sancionou-se o relativismo, pois, em princípio, nenhuma leitura é superior à outra.
Antes que se comece a querer execrar a crítica da resposta do leitor, é bom lembrar os aspectos positivos que decorrem desse enfoque. Mais do que nunca fica claro que nenhum intérprete é tabula rasa. A rigor, ele já tem um texto ou textos em sua memória (em linguagem de informática se poderia dizer que o "ambiente" ou o "programa" preexiste ao trabalho com diferentes textos ou arquivos). Esse ambiente ou texto determina como os novos textos serão lidos. Na prática, só se ouve o que a mente está preparada para ouvir.
Como disse alguém: "Se não sabemos o que a Bíblia significa hoje, é de duvidar
se saberemos o que ela significou no passado" (Moisés Silva).
Os teóricos mais radicais da crítica da resposta do leitor chegam a afirmar que não existe um texto objetivo. Na medida em que cada leitor traz seu arcabouço interpretativo para o texto, acaba gerando um novo significado para o texto e, por conseguinte, cria um novo texto.

MÉT. HISTORICO ----- CRÍT. NARRATIVA ----- CRÍT. RESPOSTA-LEITOR
PRIVILEGIA
AUTOR ----- TEXTO ----- LEITOR
ENCARA O TEXTO COMO
JANELA ----- VITRAL ----- ESPELHO

5. Palavra conclusiva
É preciso lembrar que o pós-moderno não é uma etapa que sucede o moderno, e sim o questionamento do moderno, o voltar as armas da modernidade contra a própria modernidade. Isto significa que não se pode esperar dos enfoques pós-modernistas que necessariamente desbanquem o enfoque moderno do MHC. Na prática se percebe que, num sentido amplo, tudo continua "igual ao que era antes, no quartel de Abrantes". Em outras palavras, o método histórico (critico) está vivo e vai bem, obrigado. 
Os resultados advindos dos novos enfoques são, em termos genéricos, semelhantes aos do método que caracteriza a modernidade. Isto porque a pós-modernidade pressupõe e constrói sobre a modernidade. (Isto também responde a pergunta quanto a relação entre o pós-moderno e o prémoderno. O pós-moderno, embora tenha muito em comum com o pré-moderno, não é uma simples volta ao passado. O pós-moderno é a (re)avaliação do moderno que se torna possível exatamente pelo instrumental da modernidade).
A pós-modernidade abre espaço para diferentes linhas ou linguagens hermenêuticas. Surgem as hermenêuticas negra, feminista, latino-americana, sul-africana, estruturalista, etc. Resta saber se isto abre espaço também para uma hermenêutica confessional. Tudo leva a crer que, no espírito da pós-modernidade, a hermenêutica confessional terá um lugar ao sol, mesmo que seja em meio a muitos outros enfoques.
Vilson Scholz
Dr. Vilson Scholz é professor de teologia exegética do Novo Testamento
no Seminário Concórdia de São Leopoldo, RS, e integrante do Conselho
Editorial de Igreja Luterana. No momento Dr. Scholz exerce atividade
docente no Concordia Seminary de St. Louis, USA. Este artigo é
o roteiro da conferência proferida pelo Dr. Scholz no encontro das
comunidades acadêmicas do Seminário Concórdia de São Leopoldo,
RS, e do Seminário Concórdia de Buenos Aires, realizado em 27-29 de
outubro de 1995, em Buenos Aires.

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BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12