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A ERA INCONCLUSA “DESDE OS CONFINS DA TERRA

clip_image003UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Disciplina: Movimento Ecumênico

Professor: Paulo W. Buss

Acadêmico: Éderson André Vorpagel

Data: 30-03-07

Trabalho: A era inconclusa “Desde os confins da terra”

Ao se fazer a leitura do IV capítulo do livro “A era inconclusa”, obtém-se informações muito interessantes a respeito da ecumenicidade. Vemos que na segunda metade do século XIX em especial, houve diversos movimentos que buscavam uma colaboração entre as Igrejas das mais diversas regiões. O surgimento do Conselho Mundial de Igrejas se deve a vários desses movimentos. A Conferência Missionária Mundial em Edimburgo, em 1910, foi que deu o fundamento para o nascimento do Conselho Mundial de Igrejas. Isso porém, não significou que cristãos de todo mundo se uniram nessa única Igreja ocidental, mas sim que todos os cristãos se uniram em busca de um sentido da obediência a Cristo no mundo moderno.

O movimento ecumênico compreende duas facetas: a busca por uma unidade maior e mais visível, e o nascimento de uma igreja mundial para cuja missão e auto-entendimento todos contribuíram. Estas duas fases serão descritas em seguida.

A busca pela unidade.

Em 1910 foi nomeada a Junta Permanente pela Conferência Missionária Mundial. Em 1921 essa Junta Permanente resultou no Conselho Missionário Internacional. A essa altura, já haviam surgido várias outras organizações para cooperação missionária ao redor do mundo, as quais serviram de núcleo para o novo corpo. O objetivo do Conselho Missionário Internacional não era o de impor regras para a missão, mas o compartilhamento de experiências e estratégias. Tanto em Jerusalém como em Madras, a natureza da igreja e do conteúdo da mensagem cristã estiveram em primeiro plano. Após isso, ocorreu a Segunda Guerra Mundial, e após ela em 1947, no Canadá, a Terceira Assembléia se dedicou a restabelecer os laços rompidos pela guerra e planejar a reconstrução da obra missionária.

A essa altura já se tinha adquirido uma consciência de que igreja e missão não poderiam ser separadas. Então, em 1952 na Alemanha, e de 1957 a 1958 em Gana, decidiu-se unir o Conselho Missionário Internacional e o Conselho Mundial de Igrejas, o que se realizou no encontro do Conselho Mundial em Nova Delhi, no ano de 1961.

Outro movimento que levou à fundação do Conselho Mundial de Igreja foi “Fé e Ordem”. Esses tópicos não haviam sido logo discutidos para evitar desentendimentos quanto a práticas ou crenças das igrejas. Porém, no ano de 1927, em Lausanne, ocorreu a Conferência Mundial sobre Fé e Ordem. Nessa conferência decidiu-se não buscar por unanimidade, mas a discussão franca das questões, ressaltando pontos aonde se chegara a um acordo, e pontos onde ainda haviam diferenças. Ao concluir a conferência, viu-se que os pontos comuns eram muito mais significativos que os em que não se chegara ao consenso. Em 1937 se reuniu em Edimburgo a Segunda Conferência Mundial sobre Fé e Ordem. Lá, decisiu-se concordar com o pedido da Segunda Conferência sobre Vida e Obra, ou seja, fundar um “Conselho Mundial de Igrejas”.

Os dois movimentos então nomearam uma comissão conjunta e passaram a trabalhar pela convocação da primeira assembléia do conselho. Após isso, ocorreu a Segunda Guerra Mundial. Mas em 1948, em Amsterdã, teve início a Primeira Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas. O Conselho foi organizado de forma tal a incluir as preocupações do Vida e Obra e Fé e Ordem. O Conselho convocou todas as igrejas a rejeitar tanto o comunismo como o capitalismo liberal.

O número de membros do Conselho Mundial de Igrejas crescia, sendo que até os ortodoxos, que inicialmente não queriam participar, estavam começando a aderir. Na Segunda Assembléia, em Evanston, no ano de 1954, estiveram presentes 163 igrejas. Em 1961, em Nova Delhi, eram 197 as igrejas membros. A Fusão entre o Conselho Missionário Internacional e o Conselho Mundial de Igrejas abriu contato ao Terceiro Mundo e às igrejas mais jovens. Tanto que duas igrejas pentecostais chilenas também passaram a participar. A ênfase dos últimos encontros foi mantida, falando da unidade de “todos em cada lugar”.

Além disso, movimentos regionais e nacionais rumo à unidade cristã iam ocorrendo em diversas partes do mundo. Alguns exemplos disso são: a Igreja Unida do Canadá, que em 1925 uniu 40 denominações diferentes; a Igreja de Cristo na China, que em 1927 uniu reformados, metodistas, batistas e congregacionais, entre outros; e a Igreja de Cristo no Japão, que durante a Segunda Guerra Mundial, sob pressão do governo, uniu 42 denominações.

Missão desde os confins da terra.

Tanto a Igreja Católica como as Igrejas Protestantes sempre buscavam implantar suas igrejas em outros lugares conforme seus costumes tradicionais, praticamente desconsiderando o aprendizado que poderiam ter com igrejas mais jovens. Porém, com o movimento ecumênico e o fim do colonialismo, essas igrejas mais jovens passaram a propor, não apenas adaptações, mas desafios à teologia tradicional.

Assim, nas últimas décadas passou-se a observar a teologia cristã de uma perspectiva completamente diferente da tradicional. Passou-se a levar em conta o contexto cultural, as lutas econômicas e socias dos oprimidos. Entre os católicos, o surgimento e desenvolvimento dessa nova teologia teve mais força na América Latina. O Concílio Vaticano II, com sua abertura para o mundo moderno, deu o impulso necessário para a arrojada missão na América Latina. Em 1968, na cidade de Medellín, Colômbia, os bispos latino-americanos rejeitaram tanto o capitalismo como o comunismo, devido às injustiças que causam ao povo, e incitaram uma luta cristã pela justiça, visto que essa seria uma exigência do ensino bíblico. Assim, eles tomaram partido pelos pobres em sua luta pela libertação. Conforme eles, alguns elementos da Escritura foram obscurecidos ou deixados de perceber. Dessa forma, desafiaram tanto a Igreja como os poderosos da América Latina.

Roma pressionou os bispos a que se retratassem, porém, na nova assembléia, em Puebla, no México, em 1978, os bispos reafirmaram sua postura. Em diversas partes da América Latina, catequistas católicos leigos foram mortos, sendo que em El Salvador, até o arcebispo Oscar A. Romero foi assassinado. Nos Estados Unidos e na Europa, tal teologia foi considerada anátema.

Por fim, podemos observar uma inversão com relação há um século atrás. O Sul, que era considerado descristianizado, ou os “confins da terra”, agora está tendo a oportunidade de testemunhar ao Norte, que há um século atrás nos testemunhou o Evangelho, mas que agora parece estar mais preocupado apenas com o crescimento econômico.

Bibliografia:

GONZÁLES, Justo L. A era Inconclusa. Vol. 10. São Paulo: Vida Nova, 1995.

CARACTERÍSTICAS DA ERA MODERNA

CARACTERÍSTICAS DA ERA MODERNA

Leia: Walker II, 164-170; González VIII, 17-19.

1 Explique o impacto no mundo moderno por elementos como a secularização, a tolerância religiosa, a filosofia moderna, e a ciência moderna.

R: Secularização da cultura – fez com que o modelo medieval e reformista de uma igreja dominadora do estado e da sociedade, abrisse caminho a uma civilização neutra com referência à religião.

Tolerância Religiosa – tornam possível a enorme subdivisão do protestantismo com o aparecimento de muitos grupos de pensadores não diretamente relacionados com a religião organizada ou a ela oposta.

Filosofia e ciência moderna – com o aparecimento desses elementos houve imensas transformações da visão do universo e da posição que o homem nele ocupa.

2 De que maneira o racionalismo afetou a religião e a doutrina cristã na era moderna?

R: Levou a falta de preocupação a cerca de detalhes da doutrina cristã, as revelações bíblicas foram questionadas e colocadas em dúvida, como os milagres. Achavam que a fé cristã deveria ter uma base, ou coisas mais concretas para se apoiar, e para que se possa crer, não só em revelações.

O SOCINIANISMO

Leia: Walker II, 131-133; Hägglund, 278-279; Cairns, 250-251.

1 Quais foram os principais locais e nomes associados às idéias antitrinitárias na época da reforma?

R: Na Itália, Transilvânia e na Polônia. Mais tarde, surgiram adeptos nos países baixos e Inglaterra.

NOMES: Mateus Gridaldi (? – 1564), ex-professor de direito em Espádua. Giovane Valentino Gentile (?1520-1566), decapitado em Berna. Jorge Biandra (?1515-1588), foi o mais importante; ajudou fundar uma comunhão unitária na Transilvânia que obteve reconhecimento legal.

2 Relate sobre a vida e atividade de Lélio e Fausto Socino?

R: Lélio (1525-1562), era estudante de direito em Siena. Tinha opiniões e tinha amizade com Melanchthon. Esteve em Genebra e em Zurique onde faleceu.

Fausto (1539-1604), sobrinho de Lélio, foi o mais notável nome do Socialismo. Esteve em Lyon; em Genebra, na Itália, em Basiléia e Transilvânia. Em 1579 estava na Polônia, onde ficou até morrer. Afirmava: “Cristo deve ser adorado como um homem que obteve a divindade por sua vida superior”. Principais teólogos da época.

3 Qual é o principal documento e quais são as principais doutrinas do Socinianismo?

R: Catecismo Racoviano, publicado em Rakow, em 1605.

Doutrinas: negavam o pecado original, a divindade de Cristo, a Trindade e predestinação.

Propósito da Bíblia é mostrar o caminho para a vida eterna.

Deus é galardoador e juiz;

Cristo era mero homem com missão profética;

Espírito Santo é mero poder divino;

Batismo e ceia do senhor têm valor simbólico.

4 Quais foram as críticas dos Socinianos a doutrina da expiação e como os teólogos as refutaram?

R: Atacaram a idéia ortodoxa da satisfação. Diziam que a justiça de Deus não exige expiação, por ser algo que caracteriza as ações externas de Deus. Não é qualidade essencial, ou que faça parte da sua natureza. Deus por livre vontade “absoluta”, pode perdoar a todos os que crêem e procuram viver em inocência. Negavam que a obediência tinha qualquer valor substitutivo e que sua morte consistia em satisfação pela culpa dos homens. A morte de Cristo na cruz provou ser Jesus obediente e na sua ressurreição confirmou sua missão divina, que era mostrar aos homens como viver melhor perante Deus.

Já os teólogos refutaram tais críticas dizendo: há uma justiça “essencial” em Deus, o homem pecador deve ser punido. Mas por ser Deus também misericordioso, ele deseja poupar a espécie humana. Por esse motivo Cristo veio para trazer mérito e oferecer satisfação. Temos a combinação de justiça e misericórdia divina; Cristo é mediador entre Deus e os homens; Cristo é Redentor e é a “expiação por nossos pecados”.

5 Qual foi a influência posterior do Socinianismo?

R: O movimento rejeitou toda a autoridade da igreja e achava suas fontes na escritura, embora interpretada pela razão. Rebelou-se contra a depravação humana. Libertou a religião da escravidão dos dogmas. Favoreceu o estudo sem preconceitos da escritura, embora não compreendessem o verdadeiro sentido da nova vida em Cristo.

O ARMINIANISMO

Leia: Walker II, 134-137; Hägglund, 229-230; González VIII, 114-123; Cairns, 264-265; Nichols, 170-171.

1 O que distinguia luteranos e reformados no que diz a respeito à adesão inicial à confissões?

R: Os reformados foram grupos eclesiásticos que aceitavam a confissão calvinista ou outra independente da mesma (Zwinglio, Melanchthon), isto é não possuíam uma confissão comum entre eles. Tinham várias confissões diferentes limitadas a nações ou áreas individuais. Exemplos: Confissão Galicana, Helvética, Westminster (Escócia), Catecismo de Heidelberg (Palatinado)

2. O que defendiam, em síntese, as posições supralapsária e infralapsária com respeito à predestinação?

R: A supralapsária: representada por Teodoro Beza e Francisco Gomaro, defende que a predestinação é levada a efeito sem tomar em consideração a queda do homem, o que significa, não apenas a condenação eterna, mas também a queda em pecado foi preordenada pelo decreto de Deus.

Já a infralapsária afirma que a predestinação foi levada a efeito prevendo a queda do homem em pecado. Significa que há certo número de homens predestinados a serem salvos por Cristo, com base no beneplácito de Deus. Os escolhidos podem estar seguros de sua eleição pelos sinais infalíveis: fé em Cristo, amor filial em Deus, contrição pelo pecado e anseio pela justiça. Os rejeitados foram passados de largo quando os eleitos foram escolhidos, e entregues à miséria que trouxeram sobre si mesmo por sua própria culpa.

3 Relate acerca do envolvimento de Jacó Armínio na controvérsia sobre a predestinação.

R: Armínio começou a duvidar de toda a doutrina da predestinação incondicional e a atribuir ao homem uma liberdade que não cabia ao Calvinismo puro. Foi convidado a defender a posição Supralapsária com respeito a predestinação.

4 Como e quando surgiram os cinco artigos remonstrantes e qual é, em resumo seu conteúdo?

R: Surgiram por interesses políticos e econômicos em 1610. Debatiam entre os holandeses qual deveria ser sua relação com a Espanha. Este contém tratados com respeito a predestinação; Cristo morreu por todos; rejeição à acusação do pelagianismo de que os gomaritas faziam objeção aos armenianos; rebate a conclusão de Agostinho, Calvino e Gomaro que tratavam da doutrina, “a graça é irresistível . O homem não pode salvar a si mesmo. A pessoa pode cair da graça.

5 Quando e porque se reuniu o Sínodo de Dort (ou Dordrecht)?

R: Por causa da controvérsia da predestinação e questões administrativas políticas em 1618-19. Trataram no sínodo de Dort da crescente oposição calvinista da predestinação, liderada por Jacó Armínio.

6 Quais foram as principais decisões do Sínodo de Dort?

R: a) Nova tradução da Bíblia em Holandês; b) Condenar o Arminianismo; c) promulgar cinco doutrinas contra o Arminianismo: total depravação do homem, a salvação atinge só os eleitos, afirmou a limitada salvação; a graça é irresistível; perseverança dos santos na graça; dupla predestinação.

7 Qual foi o destino do Arminianismo após o Sínodo de Dort?

R: Perseguições, execução, prisões perpétuas para ministros, leigos pagarem pesadas multas. Foram banidos. Retornaram depois sem muito destaque. Desenvolveram lentamente nos países baixos. Veio a ter maior influência na Inglaterra.

A INGLATERRA APÓS A REFORMA

Leia: Walker II, 138-162; González VIII, 50-80; 147-153; Hägglund, 253-257; Cairns, 272-279; 325-327; Nichols, 178-180.

1 Que participação teve Maria, a Sanguinária, no surgimento do puritarismo?

R: Com a perseguição e morte dos líderes puritanos, aumentava ainda mais os adeptos.

2 Que mudanças os puritanos queriam introduzir na igreja inglesa?

R: Manter apenas aquilo que era Bíblico. Queriam banir dos ofícios o que criam ser remanescente da superstição romanista e desejavam para cada paróquia um pregador zeloso, espiritual. Eram contrários às vestes litúrgicas, sinal da cruz, ajoelhar-se para receber a eucaristia – tal implicava adoração da presença física de Cristo; necessidade de levar vida sóbria; opunham-se ao episcopado; combatiam o uso de alianças no casamento.

3 Quem foi Thomas Cartwright, quais eram suas principais propostas para o governo da igreja e quem foi seu principal oponente?

R: Professor de teologia em Combridge por volta de 1570. Proposta: defende um governo da igreja presbiteriana. Advogou a nomeação de anciãos para a disciplina nas paróquias; a eleição dos pastores pelos membros dessas comunidades; a abolição dos ofícios de arcebispos e a equiparação completa do clero. Isto era presbiterianismo prático. Seus principais oponentes eram os puritanos. Seu maior opositor foi João Whirgift, que queria centralizar o poder na igreja.

4 Quem foi Robert Browne e quais foram suas principais idéias e realizações?

R: Foi ministro da igreja Anglicana (ordenado em 1591), defensor do tipo congregacional. Foi preso por causa de suas idéias. Principais idéias e realizações: Era contra as igrejas territoriais; nenhuma congregação deveria ter autoridade sobre a outra, mas todas deveriam se auxiliar fraternalmente; a igreja deveria se compor apenas dos verdadeiros cristãos. Foi o primeiro a fundar uma igreja separatista 1513. Em 1520, não agüentou com sua igreja, voltou para a Inglaterra e tornou-se pastor de uma igreja Anglicana.

5 Como surgiu o movimento Batista?

R: A partir dos separatistas e congregacionais, John Smith (1565-1612), foi influenciado pelos menonitas e batizou-se a si mesmo, e Thomas Helwys e outros membros. Em 1612, surgiu a igreja batista da Inglaterra.

6 Quando reinou Jaime I (ou Tiago I), quais foram suas principais realizações, e porque ele provocou descontentamento tanto na Inglaterra como na Escócia?

R: Em 1603, e suas realizações foram: União entre Inglaterra e Escócia e também criou uma base sólida entre o comércio e a classe mercantil. A política internacional e interna não agradava as classes. Eles esperavam que a coroa estabelecesse uma ordem internacional que os favorecesse, ainda que não estivesse disposta a sacrificar-se em prol desta ordem.

7 Quem foi Willian Laud e qual foi sua situação na igreja inglesa?

R: Em 1663, foi arcebispo da Cantuária. Teve destaque por sua oposição ao puritanismo. Fez uso inescrupuloso do poder no conflito para impor uniformidade quanto à praxe eclesiástica. Laud tinha divergências com a praxe puritana e do calvinismo extremado com o que o puritanismo freqüentemente se realizava. Aceitava o conceito arminiano de predestinação e concedia certa liberdade no setor doutrinário, que unia à rigidez implacável na observação do ritual. Foi executado em 1645.

8 Porque os escoceses se revoltaram contra Carlos I?

R: Em 1637, num desejo ousado e ignorante de uniformidade, Carlos I impôs uma liturgia que, na essência, era a igreja da Inglaterra. Seu uso em Edimburgo, à 23 de Julho provocou desordens.

9 O que foi e por que foi convocado o Longo Parlamento?

R: Foi a convocação do parlamento inglês. Convocado para afogar a rebelião que se instalara na Inglaterra.

10 Como surgiu e o que é a Confissão de Westminster?

R: No início de 1643 foi abolido o episcopado. Era preciso fazer algo para manter o credo e o governo da igreja. Então o parlamento convocou uma assembléia de 211 clérigos e 30 leigos, para se reunir em 1/7/1643, em Westminster para aconselhá-lo. É um documento doutrinário, desde então, para a igreja presbiteriana, na Inglaterra tem sido considerado uma notável exposição do Calvinismo.

11 Quem foi Oliver Cromwell e qual foi sua situação na guerra civil inglesa e, depois, como Lorde Protetor?

R: Foi membro do Parlamento e que em meio ao caos criado na Inglaterra tomou as rédeas da nação. Criou a selecionada tropa de “homens religiosos”. Em 14/06/1645, derrotou o último exército do rei. O exército “novo modelo”, criado por Crowell, era uma força de religiosos entusiastas, na qual pouco se ligava às distinções de credos. Na Escócia, que ainda se firmava como nação independente, Cromwell derrubou o pequeno monarca que lá havia se levantado, assim como acabou com a rebelião que havia na Irlanda. Entretanto, isto não resolvia o problema do parlamento que já não era mais a representação do povo. Cromwell retirou, aos poucos, os deputados e fechou o edifício com chaves. Durante vários meses Cromwell buscou um modo de voltar à legalidade com o título de Portetor (governaria com assistência de um parlamento).

Seu protetorado foi marcado pela tolerância, até mesmo por causa da situação da época. No campo religioso criou um sistema eclesiástico em que couberam tantos os independentes como os presbiterianos, os batistas e até alguns partidários moderados do regime episcopal. Como bom puritano, fez algumas reformas nos costumes e logo passou a ter leis acerca do Dia do Senhor, das corridas de cavalos, teatro, etc.

No campo econômico e político seu sonho de fazer uma república estável não foi possível, especialmente por dificuldades de relacionamento com o parlamento, ainda que tenha sido oferecida para ele a coroa, mas a proposta foi por ele negada. Em 1658, antes de morrer indicou para seu sucessor seu fraco e inábil filho Ricardo, que ao que tudo indica era homossexual. Logo é traído e renuncia ao Protetorado.

12 Quais foram as principais decisões religiosas adotadas no reinado de Carlos II?

R: Com a falha do Protetorado entra em cena Carlos II, que trouxe consigo uma onde de reação contra os puritanos. Apesar de pessoalmente ser de tendência presbiterianas, o parlamento optou pela volta ao anglicanismo, voltando ao uso do Livro de Oração Comum em 1661 pelo “Ato de Uniformidade”. Além disto ditou leis contra os dissidentes, proibindo os cultos que seguiam outro ritual do que o determinado pelo governo. Na Escócia a volta ao Anglicanismo teve conseqüências catastróficas. Este país era fortemente presbiteriano, afinal o organizados do presbitarianismo, Knox, ali organizou o presbiterianismo Os ministros presbiterianos foram privados de seus direitos e substituídos por aqueles que tinham convicções anglicanas. Surgiram vários motins, sendo que o arcebispo supremo da Escócia, James Sharp, foi assassinado por revoltosos. No leito de morte, Carlos II declarou-se fiel à fé católica.

13 Cite as principais decisões religiosas do reinado de Jaime (Tiago) ll?

R: Apesar de Carlos II estabelecer o anglicanismo como religião oficial, Jaime II tentou uma retomada do catolicismo. Para alcançar seu objetivo pretendia declarar tolerância religiosa, para assim ganhar os grupos dissidentes e permitir uma penetração do catolicismo. Entretanto, percebendo sua manobra, estes grupos, ainda que fossem grandemente beneficiados, não aceitaram, de tamanho era o sentimento anti-católico. Apesar disto saiu em Em 04/04/1687, o Edito de tolerância e nomeou católicos para altas pastas militares e civis, touxe jesuítas e monges.

Na Escócia, a situação foi mais grave pois decretou pena de morte para quem assistisse cultos não autorizados, o que resultou em grandes protestos por partes do seguidores de John Knox. Depois de três anos sob Jaime II, e estas medidas nada populares, os ingleses rebelaram e se relembram do príncipe de Orange.

14 De que maneira Guilherme de Orange se tornou governante da Inglaterra e quais foram suas principais medidas na área religiosa?

R: Depois de três anos sob forte imposição católica, os ingleses rejeitaram a política opressora de Janes II e convidaram Guilherme, Príncipe de Orange e sua esposa Maria, a ocupar o trono. James II fugiu para a França católica, ainda que seu partido sobrevivesse algum tempo na Escócia.

Quanto à religião, Guilherme tratou com certo indiferentismo, sendo tolerantes com as diversas denominações. Na Inglaterra concedeu-se liberdade de culto a quem assinasse os 39 artigos de 1562, que possuía forte tendência calvinista, e que jurasse fidelidade aos soberanos. Na Escócia, o presbiterianismo foi feito a religião oficial do Estado e a confissão de Westeminster, sua norma doutrinária.

15 Quando e como surgiram os quacres (Quakers) ?

R: Os “Tremedores” surgiram em contexto anabatista, no ano de 1647. São assim chamados por causa das experiências espirituais nos cultos quando diziam receber uma “luz interior”, sem necessidade de meios da graça. Seu fundador é George Fox (1624-1690) que se decepcionou com certas doutrinas de Calvino, aproximando em certo sentido à doutrinas anabatistas.

16 Cite as principais doutrinas defendidas pelos quacres.

R: Acreditavam numa intervenção mediata de Deus, que pode ser conhecido fora da Escritura. Acreditavam que o homem tinha “Luz interna” ou seja, uma capacidade inerente de possuir e reter dentro de si natureza divina. Assim como Müntzer, são batalhadores por reformas estruturais na sociedade e na moral.

17 Por quê e como os quacres se estabeleceram nos EUA?

R: Fortes leis começaram a recair sobre contra dissidentes, especialmente contra os quacres. Devido as suas persistência em manter os cultos, muitos foram presos e cerca de 400 morreram na prisão. Devido a esses fatores, muitos resolveram buscar na colônia ingelsa na América a possibilidade de uma nova vida, podendo praticar sua religião livremente. Nesta imigração temos a figura do colono Willian Penn, que pede em 1677-78, a Carlos II a concessão de uma terra que mais tarde viria a ser Pensilvânia. Penn, além disto também foi o fundador da mentalidade quacres na América, que defendia a liberdade de qualquer culto. Isso influencia muito na vinda de novos grupos protestantes vindos da Alemanha, Escandinávia e França, assim como na formação do que se chamou democracia americana. Há documentos desta época que inclusive nos permitem concluir a presença de ateus, e neste contexto de liberdade religiosa é que surge a religião dos Mórmons.

MISSÕES CATÓLICAS MODERNAS

Leia: González VII, 175-196; Walker II, 109; Cairns, 282-283; Nichols, 189-191.

1 Relate sobre as missões portuguesas na África em fins do século XV e no século XVI.

R: Congo: Descoberto em 1483 pelo marinheiro Diego Cão. Foi criado forte aliança entre Congo e Portugal. Essa aliança se fortaleceu nos tempos do filho de João Afonso, e havia sido educado por missionários era cristão sincero. Afonso foi um governante cujo principal erro foi fundir a pregação cristã com a vida real dos portugueses. Devido o comércio de escravos, sugiram dificuldades na missão do Congo. Muitos dos missionários passaram a comercializar escravos e viverem a margem da vida monástica.

Angola: Assim como no Congo, a missão se confundiu-se com a política exploratória de Portugal.

Moçambique: Em 1506 chegaram os primeiros sacerdotes a Moçambique, e desde então sempre os houve nessa colônia portuguesa. Porém, de modo geral não se tratava de missionários, mas de capelães cuja principal função era servir o contigente de portugueses que servia a guarnição nos diferentes fortes. Anos mais tarde os missionários, especialmente os jesuítas e os dominicanos, penetraram pelo país. O maior desses missionários foi o jesuíta Gonçalo da Silveira. Mercenários africanos temendo o impacto da empresa de Gonçalo da Silveira, tramaram contra sua vida, e esse foi estrangulado pelo rei dos nativos desta colônia.

2 Descreva as atividades missionárias de Francisco Xavier no Oriente.

R: Chegou a Goa em 1542 e iniciou uma carreira de assombrosa atividade. Os costumes dos supostos cristãos do lugar lhe escandalizaram. Começou o trablho com crianças ensinando os catecismos e os ensinos morais da igreja. As crianças falavam destes ensinos para os pais e estes também vinham ver suas pregações. Gonzáles diz que os convertidos eram milhares. O que fez Xavier ficar famoso foi sua campanhia, com a qual saía pela rua convidando as crianças para o ensino bíblico. Em Goa fundou um colégio missionário; pregou no Sul da Índia e, em 1549, penetrou no Japão e começou uma obra que estava alcançando grandes proporções quando as autoridades do país severamente a reprimiram, em 1562. Em 1552 morreu Xavier, justamente quando ia entrar na China. Sua obra foi superficial, uma exploração mais que uma estrutura, mas seu exemplo foi de contagiosa influência e de longo alcance. A obra que Xavier pretendera fazer na China foi começada, em 1518, por Matteo Ricci (l552-1610).

3 Que método adotou Roberto de Nobili em sua missão na Índia e quais foram os resultados?

R: Em Pescaria, Nobili adotou o método de associar as castas superiores com as inferiores. Infelizmente não deu certo. Em Mantura, deu início a um trabalho visando as castas superiores, usando ele um método diferente. Dizia ser de origem nobre da Itália e seus pais de origem pertenciam às classes elevadas. Queria primeiro converter os nobres e através deles tentaria a conversão do resto do país. Em 1606, acabou por aceitar as distinções entre as castas e também se acomodou aos preconceitos indianos. Foi grande seu êxito aparente, mas seus métodos suscitaram críticas e por fim a proibição papal.

4 Descreva as atividades de Matteo Ricci na China.

R: Matteo Ricci, com seu conhecimento de matemática e astronomia, seus presentes de relógios ao imperador e com sua disposição a adaptar-se a cultura chinesa em roupas e costumes quando ele chegou a Pequim em 1601, logo lhe conseguiram cerca de 6.000 seguidores, mas seu objetivo não era de ganhar muitos convertidos, pois entrou na China com estratégia um pouco diferente dos outros missionários. Pois este temia que as autoridades o expulsasse do país. Tinha em mente que ganharia mais gente pela conversão privada do que pela pregação aberta. Nunca construiu uma igreja ou capela. Seu púlpito era o salão onde seus amigos reunião para conversar e estudar.

5 Que é e quando surgiu a Congregatio de Propaganda Fide?

R: Devido à diversidade de métodos e estratégias, criou-se a congregatio para se ter um maior controle e supervisão de Roma em todo o campo missionário, que abrangia vastos territórios: África, Ásia e América. Foi fundada em 1622 pelo Papa Gregório XV.

O DEÍSMO

Leia: Walker II, 180-187; Hägglund, 293-297; González VIII, 134-138; Cairns, 320-325.

1 Em que contexto cultural e religioso surgiu o Deísmo?

R: CULTURAL : Filósofos ortodoxos e frios, cientistas racionalistas - grande ênfase no racionalismo, influências do iluminismo no campo da Teologia.

RELIGIOSO : Reavivamento, ênfase da Bíblia e à piedade pessoal.

2 Quem eram os principais deístas?

R: Edward Herbert, Lorde de Cherbury, David Hume, Charles Blount, Jonh Tolard, Lord Shaftesbury.

3 Quais foram as principais idéias defendidas por Herberto de Cherbury na obra De Veritate e qual é a importância dessa obra?

R: Defendia que havia uma religião natural, que todos os homens são independentes da revelação Bíblica, que Cristo era apenas um mestre sábio e sobretudo um exemplo de virtudes a serem seguidas. A sua religião natural possuía 5 proposições :

Há um Deus;

Ele deve ser cultuado e servido;

O culto consiste em piedade e virtude;

Os desvios( pecados) exigem arrependimento;

O mal será punido e o bem recompensado numa vida futura.

Estas idéias - apresentadas na obra De Veritate - ajudaram na expansão do movimento Deísta.

4 Como a posição deísta é apresentada nas obras de John Toland e Mateus Tindal?

R: Os dois apresentaram a opinião que tudo quanto existe de valor no Cristianismo, coincide com a suposta religião natural( Deísmo), que é resultado e expressão dos instintos naturais da humanidade.

5 Cite os principais oponentes do Deísmo e apresente um resumo de suas idéias.

R: José Butter (1692-1752), bispo de Durham, que publicou sua famosa obra apologética, A Analogia da Religião, natural e revelada, a constituição e ao curso da natureza em 1736. Em oposição aos deístas, ele afirmou a necessidade da revelação; a religião natural alguma tornaria a revelação supérflua. David Hume : Adepto ao empirismo, era pessimista no que se refere à razão. Achava que chegar a verdade era mais simples do que os racionalistas pensavam. Criticou ao empirismo. Os seguidores do empirismo afirmavam que o único conhecimento verdadeiro era o que resultava da experiência. Esta crítica de Hume colocou fim, não somente ao racionalismo dos empiristas, mas também ao Deísmo.

6 Qual foi a repercussão do Deísmo no mundo?

R: Nos lugares onde eram implantadas idéias deístas, a repercussão era negativa, causando conflitos na Igreja, influências negativas - com ênfases na razão - e revoluções.

Ajudou na resistência à idéias da onipotência do estado, autores como Rosseau insistiram na origem natural do estado.

Foi o Deísmo que ajudou na fomentação da idéia de que a razão humana, pelo uso do método científico, poderia descobrir uma verdade de validade universal.

Contribuiu também no desenvolvimento de conceito de bondade e perfeição essenciais, pelo que se poderia esperar que o contínuo progresso humano produzisse uma ordem mais perfeita na terra.

O Deísmo por seu otimismo ignorava o pecado humano.

Os deístas também ajudaram a criar o sistema moderno de alta crítica da Bíblia.

As idéias religiosas que fossem racionais seriam livremente aceitas.

Cooperaram com os cristãos ortodoxos em várias atividades humanistas.

O impulso ao estudo deixou um saldo benéfico no campo da crítica textual e da exegese.

ORTODOXIA E PIETISMO

Leia: Hägglund, 259-289; Walker II, 123; 190-202; González VIII, 105-113; 157-173; Cairns, 327-328; Nichols, 199-201.

1 Relate sobre as características gerais da ortodoxia luterana, principalmente no que concerne ao emprego de filosofia, uso da Escritura e ao método empregado pelos teólogos ortodoxos.

R: A Ortodoxia Luterana, cujo período clássico principiou por volta de ano 1600, foi um desenvolvimento da tradição representada sobretudo pelos escritos confessionais luteranos (O Livro de Concórdia, 1580) e pelos teólogos (Wigand e Chemnitz). A nova orientação que a ortodoxia luterana representa pode ser associada à escola filosófica conhecida como neo-aristotelismo. Conseguiu infiltrar-se nas universidades protestantes da Alemanha no final do séc. XVI. Ali produziu a metafísica escolástica protestante que em muitos sentidos, forneceu os pressupostos científicos para a teologia e a ciência do período. O paralelismo entre a ortodoxia luterana e a filosofia escolástica pode-se ver no fato que ambas florescem ao mesmo tempo. Na medida em que foi aceita pela teologia, a filosofia escolástica alemã serviu para fortalecer a tendência intelectualista que caracterizou a ortodoxia luterana. A exposição ortodoxa da doutrina repousava principalmente em argumentos derivados da Bíblia. A adesão a princípios filosóficos não significou qualquer confusão fundamental ente os princípios da fé e a razão. As exposições dogmáticas ortodoxas luteranas seguem a ordem da história da salvação: Criação, Queda, Redenção e Escatologia são os pontos principais que sempre aparecem em tais apresentações. A doutrina da palavra e a doutrina de Deus são analisadas em primeiro lugar. O princípio escriturístico excluía o princípio do tradicionalismo. Mas, apesar deste fato, a tradição ocupava lugar de grande destaque na teologia ortodoxa. A ortodoxia luterana marca o ponto alto de toda a história da teologia. O método empregado foi diferente do usado pelos dogmáticos hoje. Não se julgava que a teologia fosse apresentada de maneira uniforme. Foi feito uso do método analítico numa tentativa de organizar toda exposição doutrinária em direção a um ponto de vista que fosso comum.

2 Quais foram os principais representantes da ortodoxia clássica?

R: Os principais foram: Leonardo Hutter (1616) e João Gerhard (1637). Houve ainda outros nomes: Nicolau Hunnius (1643), Matias Hafenreffer, Abraão Calov (1686, professor em Wittemberg), Davi Rollaz (1707), Martin Chemnitz

3. Leia Hägglund, 264-277 e faça um resumo de cada um dos pontos doutrinários ali apresentados.

R: As Sagradas Escrituras; a Palavra como meio da graça - A Escritura era considerada o único princípio da teologia. Assim sendo, os ensinamentos da Bíblia deviam ser seguidos, mesmo quando parecem opor-se à razão, bem quando parecem contradizer a tradição eclesiástica. O desenvolvimento da inspiração pode ser considerado em conexão com o conceito de Escritura, ou seja, que a Escritura é a palavra de Deus baseia-se no fato que é divinamente inspirada. Isto significa, na tradição ortodoxa mais antiga, que aos profetas e apóstolos foi confiada a missão divina de anotar e transmitir, por escrito, a mensagem que receberam de Deus. A Escritura é a norma infalível para a fé e conduta cristãs e o juiz de todas as controvérsias doutrinárias. A Escritura contém tudo o que necessita saber para a salvação. Ela é clara em si e pode, portanto, servir de seu próprio intérprete. O Espírito Santo age em e com a Palavra divina quando é ouvida e lida.

A doutrina de Deus - Em certo sentido, toda a posição dogmática ortodoxa constitui uma “doutrina de Deus”. Fazia-se distinção entre conhecimento natural e sobrenatural de Deus. O conhecimento congênito de Deus foi considerado como sendo percepção colocada no coração do homem. As acusações da consciência, embora possam ser vagas ou mesmo suprimidas, ainda assim, transmitem o conhecimento que existe alguém que pune as más ações. O conhecimento adquirido de Deus é aquele que obtemos quando observamos as coisas criadas. O conhecimento natural de Deus é inteiramente insuficiente para se alcançar a salvação. Visto limitar-se em grande parte à percepção de fato que Deus existe, nosso conhecimento sobre como Deus é - conhecimento de sua natureza e seus atributos - deve ser obtido sobretudo da Escritura Sagrada. Quanto a doutrina da Trindade, foi desenvolvida em associação com a tradição patrística. Sobre a Cristologia, Cristo é simultaneamente Deus e homem. O corpo de Cristo não se encontra separado do Logos, a natureza divina e, o Logos (após a encarnação) não se encontra separado do corpo de Cristo. Neste ponto os luteranos discordavam dos calvinistas, que sustentavam estar o corpo de Cristo no céu, enquanto que Cristo como espírito, está presente em toda a parte. O conceito de uno personalis indica que Deus e homem se uniram em Cristo de tal maneira que formam uma pessoa. Isto significa que o Logos, a segunda pessoa da Divindade, assumiu a “pessoa” (hipóstase) da natureza humana.

Criação e a Queda do Homem - A obra da criação baseou-se exclusivamente na livre decisão de Deus. O Deus Trino produziu do nada tudo o que existe, tanto visíveis como invisíveis. O homem, a coroa da criação é um “epítome” do universo, um “microcosmo”, foi criado ã imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). A semelhança de Deus é definida como uma forma original inata de justiça e santidade. Isto significa a perfeição e a harmonia do homem inteiro: em sua compreensão, a sabedoria e conhecimento de Deus; em sua vontade, justiça e conformidade com a lei de Deus. Contudo, veio a Queda, a transgressão do mandamento de Deus, provocado pelo diabo, assim sendo, trouxe consigo a perda da justiça original. Como resultado disso, o homem ficou totalmente corrompido. Em lugar da justiça original, entraram no mundo uma condição de culpa e uma inclinação para o mal através do pecado original. O homem se encontra sob a ira de Deus, a não ser que seja regenerado, está sujeito a punição temporal e eterna. A morte se relaciona diretamente com o pecado. A vida pressupõe justiça, isto é, harmonia interior entre poderes espirituais e físicos, e uma relação contínua com Deus.

Providência e Predestinação - O conceito ortodoxo de providência se relaciona diretamente com a doutrina da criação e, é seu complemento indispensável. Considerada de certo ângulo, a providência nada mais é que a criação contínua. Deus não só criou as coisas no início; também as preserva em sua existência contínua. Considerada de outro ângulo, a providência também inclui a presciência de Deus. A vontade ativa de Deus de cuidar do mundo e do homem se associa intimamente com sua presciência - a eterna decisão relativamente a tudo o que acontece subseqüentemente no tempo. Quanto a predestinação ou eleição, dizia-se que só se refere aos que chegam a crer em Cristo e permanecem nesta fé até o fim. Deus os escolheu para a vida eterna em Cristo antes da criação do mundo. Por outro lado a condenação se refere aos que persistem na descrença e impenitência até o fim. Estes recebem o justo juízo da morte eterna. A doutrina luterana ortodoxa da predestinação aderia ao que se pode ser denominado uma teoria imperfeita, logicamente incompleta: de um lado semente Deus é salvação do homem, enquanto que do outro, não é Deus, mas, o próprio mal do homem o conduz à rejeição.

Livre Arbítrio - A doutrina do livre arbítrio desempenhou papel importante na estrutura da dogmática do luteranismo ortodoxo. É necessário dizer que a questão referente à relação entre a vontade e a predestinação não foi aí tratada de maneira específica; os dogmáticos enfatizaram o problema sinergista, que traz consigo a questão de ter ou não a vontade humana a capacidade de cooperar em coisas espirituais antes da experiência de conversão ou durante ela. Esta questão foi respondida dizendo-se que ao homem, em casos específicos, falta o livre arbítrio. Encontra-se cativo como conseqüência do pecado e, portanto, é incapaz de fazer o bem espiritualmente; não pode, como resultado, cooperar em sua conversão. Em vista disso, aceitou-se a posição estabelecida na Fórmula de Concórdia, e o ponto de vista enunciado por Melanchton foi rejeitado.

Lei e Evangelho; Arrependimento - A definição de Lei sugerido por Melanchton, que foi aceita é: a Lei é “eterna e imutável sabedoria e regra de justiça válida perante Deus”. Não exige apenas ações externas, mas, também, que o homem concorde em todas as coisas com a vontade de Deus. Esta é a Lei que Cristo cumpriu de modo perfeito mediante sua obediência e que fornece o padrão para a vida santa e piedosa dos cristãos neste mundo. O perdão para o pecador é pronunciado mediante o Evangelho, que em contraste com a Lei, não é conhecido pela razão humana. O evangelho como proclamação da completa redenção de Cristo, é mensagem consoladora e edificante. O conceito evangélico de arrependimento foi desenvolvido em conexão direta com a doutrina de Lei e Evangelho. O Evangelho traz a certeza do perdão por causa de Cristo, consolando a consciência contrita.

Fé e Obras - O conhecimento da fé se refere à palavra divina registrada na Escritura, à qual o crente dá seu assentimento. Como confiança, a fé se dirige à graça divina prometida em Cristo. A justificação e a regeneração estão incluídas na fé. Ambas se referem ao perdão, não a transformação concreta que é o resultado da fé. Os frutos da fé são as obras. As ações do homem são boas quando estão em conformidade com a Lei de Deus, mas visto que ninguém pode cumprir a Lei, é apenas por causa da fé que se pode dizer que uma ação é boa no verdadeiro sentido. A finalidade das boas obras é glorificar a Deus e de promover o bem-estar do próximo. O homem não é declarado justo por suas obras, mas, somente pela fé que se apega à expiação de Cristo e à misericórdia de Deus.

Os Sacramentos, a Igreja e Escatologia - O batismo e a santa ceia foram considerados réplica exata dos sacramentos do AT, a circuncisão e a páscoa judaica. Estes eram considerados protótipos do Messias vindouro, enquanto que os sacramentos neo-testamentários apresentam o Cristo revelado na carne. Apesar dessa diferença, entretanto, o propósito e o significado eram e são os mesmos em ambos os casos, a saber, transmitir os dons celestiais. Definia-se Igreja, em conformidade com os pressupostos da Reforma, ou seja, “a congregação dos santos e crentes”, em que a palavra divina é pregada em pureza e os sacramentos são corretamente administrados. Dentro da Igreja há três ordens ou esferas distintas: o ofício da pregação, a autoridade política, e a esfera doméstica, constituída pelo matrimônio. A Escatologia, ocupa lugar importante na dogmática ortodoxa. No fim dos tempos ocorrerá a ressurreição dos mortos, seguida do juízo final, quando cada homem terá de enfrentar novamente as ações de sua vida na terra. Na existência eterna, que seguirá o fim dos tempos, os que praticaram o mal receberão a morte eterna; os que fizeram o bem herdarão a vida eterna.

4 O que se entende por ortodoxia morta? Justifica-se o emprego dessa expressão em relação à ortodoxia luterana?

R: Usava-se este termo pelo fato de que a exposição ortodoxa da doutrina baseava-se principalmente em argumentos derivados da Bíblia. A teologia era, então, definida como “ensinamento sobre Deus e as coisas divinas”. A revelação, como codificada na Escritura, fornecia o ponto de partida, e não a fé. Ao contrário disso, a ortodoxia luterana marcou o ponto alto de toda história da teologia. E não foi apenas a tradição da época, ou imediatamente anterior que forneceu o material para as grandes exposições doutrinárias do séc. XVII, mas em grau ainda maior o foram a Bíblia e as fontes patrísticas.

5 Quais são as origens do pietismo? Era ele apenas crítica de males na igreja ou uma posição teológica nova?

R: Seu 1º grande líder foi Spener. Deu-se aproximadamente em fins do séc. XVII. O pietismo não era apenas simples reação contra certas fraquezas na vida da Igreja da época, porém, uma nova posição teológica, baseando-se em novo conceito de realidade contendo sementes da posição moderna.

6 Podemos falar do pietismo como um movimento uniforme? Por que?

R: Não. O pietismo inclui várias tendências diferentes; algumas delas próximas da posição racionalista (ex.: pietismo radical), enquanto que outras se aproximavam da tradição luterana ortodoxa (ex.: pietismo de Württenberg).

7 Relate sobre a vida e atividade de Filipe Jacó Spener.

R: Filipe Jacó Spener foi o mais notável teólogo do pietismo, e seu fundador dentro do luteranismo. Transmitiu o ponto de vista do pietismo de forma moderada. Procurou reter a base doutrinária ortodoxa sem alterações. Mas as questões de que tratava manifestavam novo espírito teológico e nova maneira de pensar. (Hägglund, 282)

8 Qual é o conteúdo da obra Pia Desideria de Spener e que efeitos ela causou?

R: Em seu livro Pia Desideria (1675) propôs várias recomendações para reformas destinadas a curar o estado de decadência em que a igreja se encontrava. Sugeria, por exemplo, que a Bíblia fosse estudada mais intensamente. Com esta finalidade, recomendava a organização de associações para promover a piedade (collegia pietatis). O sacerdócio universal deveria ser exercido através de admoestação mútua e cura d’almas. Também expressou o desejo de reformar o estudo da teologia: o método dialético deveria ser substituído pela leitura da Bíblia e leitura devocional. (Hägglund, 282)

9 Comente a afirmação de que o pietismo representa uma visão legalista da vida cristã.

R: O pietismo provocou um novo interesse pelo estudo, discussão da Bíblia e aplicação dela à vida cristã e no cultivo de uma vida pia. A ênfase recaia sobre a função do Espírito Santo como Iluminador da Bíblia e sobre as boas obras como expressão da verdadeira religião. Devido ao fato de se Ter grande ênfase na vida pia e na prática das boas obras observa-se com olhos legalistas o pietismo, pois há um grande enfoque às obras em suas orientações religiosas.

10 Quem foi August Hermann Francke e quais foram suas principais realizações?

R: Entre os muitos seguidores que Spener teve em toda Alemanha, o mais destacado foi August Hermann Francke. Este também havia se criado no seio de uma família luterana, de profunda devoção e boa posição econômica. Após estudar em vários centros teológicos e após um breve período de interesse no quietismo de Molino, Francke sentiu-se fortemente atraído pelas idéias e propostas de Spener. Depois de uma rápida visita, ficou tão afeiçoado a ele que, a partir de então, o tratou de “meu pai” e começou a utilizar suas conferências em Liepzig para divulgar e defender as propostas de Spener. Essas conferencias chegaram a ser as mais populares em toda cidade e logo os professores da Universidade começaram a se queixar que os estudantes preferiam escutar Francke, em lugar de se dedicarem a estudos “mais sérios” da teologia dogmática.

As idéias de Francke eram semelhantes às de Spener, ainda que nunca se deixou levar pelas tendências apocalípticas deste último. Ainda mais que Spener, Francke destacava o gozo da vida cristã, que devia converter-se em um canto ao Senhor. A nova reforma que devia Ter lugar não consistiria em uma série de dogmas rígidos, nem em legalismos morais, mas em uma fé viva que, ao mesmo tempo em que aceitava os dogmas estabelecidos, os aplicava na vida cotidiana e em todas as decisões que essa requer. Para isso, era necessário que os cristãos empregassem dedicadamente o tempo e os esforços necessários, isto é, a vida toda. Deve-se estabelecer uma disciplina que inclua a leitura da Palavra, tanto em público como em particular, a participação freqüente no sacramento da comunhão, a oração, o exame da própria vida e o arrependimento cotidiano. (Gonzáles, vol. 8, 160-162)

11 Relate sobre o envolvimento missionário do pietismo luterano.

R: O pietismo teve como conseqüência de grande importância para a história do cristianismo o começo do movimento missionário protestante. Os reformadores do século XVI não haviam prestado grande atenção às missões, pois estavam mergulhados em difíceis lutas em suas próprias terras. Alguns chegaram até a dizer que a comissão dada por Jesus de ir por todo o mundo e pregar o evangelho se aplicava aos apóstolos e que a tarefa dos cristãos, a partir daí, consistia em permanecer no lugar em que Deus os havia colocado. Os primeiros pietistas tão pouco mostraram interesse pelas missões. Mas preocupavam-se pelas necessidades das pessoas ao seu redor, fundando escolas, orfanatos e outras instituições de serviço social. Foi em 1705 que o Rei da Dinamarca, admirador dos pietistas, decidiu enviar uns missionários às suas colônias na Índia. Em seu próprio país não encontrou grande interesse na empresa e solicitou então que lhe fossem enviados dois dos mais promissores discípulos de Francke na Universidade de Halle. Estes dois, Bartolomeu Zugenbalg e Henrique Plirtschau, fundaram, em 1706, a missão de Tranquebar, na Índia. Suas cartas e informações foram muito bem recebidas pelos pietistas alemães que as fizeram circular. Logo, sob a direção de Francke, a Universidade de Halle tornou-se um centro no qual se arrecadavam fundos e preparavam-se pessoas para a obra missionária. Também fundou-se em Copenhague, com o apoio do Rei e sob inspiração pietista, uma escola de missões que se interessou particularmente pela Lapônia e Groenlândia. (Gonzáles, vol. 8, 162-163)

12 O que caracterizava o pietismo radical?

R: O pietismo conservador foi seguido por uma tendência radical que se relacionava com os entusiastas do período bem como com o socinianismo. Nele, como tantas vezes aconteceu em outros movimentos, uma religiosidade fanática, mística combinou-se com a crítica racionalista da doutrina da igreja. A influência teosófica de Jacó Boehme se percebe claramente em certos casos, como por exemplo em João Conrad Dippel. (Hägglund, 286)

13 Quem foi Nicolau von Zinzendorf?

R: (1700-1760) Foi o fundador da irmandade moraviana. Foi profundamente influenciado pelo pietismo.[1] Zinzendorf focalizava toda a sua teologia em um ponto: O sentimento de comunhão com Cristo, obtido através da contemplação da cruz. Sua teologia da cruz era inteiramente subjetiva e de elevado teor emocional. Em virtude da contemplação da cruz, do sangue e dos ferimentos, chega-se a sentir que o conflito e o sofrimento de Cristo nos libertam da punição e nos unem com aquele que foi enviado para ser nosso Salvador, e que também é Pai e Criador.[2]

14 Relate sobre a origem dos Irmãos Moravianos.

R: Quando Zinzendor tinha apenas vinte e um anos de idade, comprou um território na Saxônia, com o intuito de formar uma comunidade verdadeiramente religiosa. Em pouco tempo este território de Zinzendorf foi Habitado. Certos membros da Irmandade da Boêmia, corpo religioso resultante da obra de João Huss, tendo sido perseguidos e expulsos dos seus lares na morávia, conseguiram permissão de Zinzendorf para se estabelecerem no território a ele pertencente. Assim começou a formação dessa comunidade que tomou o nome de “Hernhut” (abrigo de Senhor). Foi por causa desses moravianos que o grupo tomou o nome de Irmandade dos Moravianos.[3]

15 Relate sobre as atividades missionárias dos moravianos.

R: Os primeiros missionários partiram em 1732 para o Caribe, onde se estabeleceram primeiro nas ilhas Virgens e depois na Guiana. Em 1735, um grupo de morávios partiu para a Georgia na América do Norte, para evangelizar os índios. O outro grupo acabou se estabelecendo na Pennsylvania. Esta região cresceu e os morávios estabeleceram comunidades na aldeia de Belém ( Bethlehen), Nazaret e Salém ( na Carolina do Norte), esta região foi o centro do movimento morávio da América do Norte. Não foi somente na América do Norte que os morávios estabeleceram missões, mas também na América do Sul, África e Índia.[4]

16 O que caracterizava o pietismo de Württemberg?

R: Este grupo manteve relação íntima com a igreja, e se ateve mais fielmente à herança ortodoxa do que outros ramos do pietismo. Os líderes deste ramo pietista em Württemberg foram João A. Bengel e Magno F. Roos. Bengel destaca-se pela suas perspicazes observações e pela profunda análise de minúcias textuais. O ideal que Bengel procurava atingir era uma interpretação concreta, histórica, livre de todo o formalismo filosófico ou doutrinário. Roos era membro da escola de Bengel com respeito à exegese bíblica, e era essencialmente ortodoxo na doutrina.[5]

17 Quais foram as principais críticas dos teólogos ortodoxos ao pietismo?

R: O pietismo era criticado por sustentar toda espécie de heresia e por diluir a doutrina pura como resultado de seu indiferentismo. Os críticos encontraram no pietismo tendências platônicas, atitude entusiasta (schwärmerisch) face à Palavra e sacramentos, além de doutrina “osiândrica” da justificação. Os teólogos ortodoxos também criticaram contra: O conceito moralista de santidade, a esperança milenista, questões da eficácia do poder da Palavra, da relação entre Palavra e Espírito e muitas outras questões controversas foram discutidas. [6]

O METODISMO

Leia: Walker II, 203-215; Hägglund, 297-298; González VIII, 173-186; Cairns, 328-331; Nichols, 211-215.

1 Descreva a situação moral e religiosa na Inglaterra do início do século dezoito.

R: O racionalismo penetrara todas as classes de pensadores religiosos, de modo que mesmo entre os ortodoxos o cristianismo se assemelhava mais a um sistema de moralidade apoiado por sanções divinas. A Inglaterra estava às vésperas da revolução industrial, ao fim do século se transformaria de país agrícola em industrial. Neste períodos surgiram vários homens e movimentos ansiosos por melhorar as coisas. Um deles foi Isaque Watts, fundador da moderna hinologia inglesa. Tais hinos expressam piedade profunda e vital. Certos esforços combinados e de significação eram feitos a favor de uma vida religiosa mais fervorosa. A profunda transformação efetuada na Inglaterra, cujos resultados fluíram em benéficas correntes pelas terras de língua inglesa, foi primordialmente resultado do Reavivamento Evangélico. Somente com John e Charles Wesley e Jorge Whitefield o reavivamento evangélico na Inglaterra teve seu ápice.[7]

2 Relate sobre a vida e atividade de John Wesley.

R: Wesley (1703-91) foi o fundador do Metodismo. Wesley era o 15° dos 19 filhos de Samuel e Susannah Wesley. Ele quase não escapou ao incêndio de sua casa em 1709. A partir desta experiência, ele geralmente se referia a si mesmo como um “tição arrancado do fogo”. Em 1720, Wesley ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Oxford sendo ordenado ao ministério em 1728. Anos mais tarde tornou-se líder do “Clube Santo”, de que fazia parte seu irmão Charles. Os membros deste grupo foram apelidados de Metodistas pelos estudantes, por causa do seu estudo bíblico metódico, seus hábitos de oração e suas iniciativas freqüentes de ação social nas prisões e entre os pobres.

De 1735 a 1737 Wesley serviu como capelão na colônia de Oglethorpe, na Geórgia. Ele foi obrigado a voltar porque sua liturgia cerimonialista, seu rigor para com os membros, sua ingenuidade e candura no trato com as mulheres criaram-lhe algumas dificuldades, obrigando-o a voltar para casa em 1737. Em 24 de maio de 1738, enquanto ouvia a leitura do prefácio ao Comentário de Romanos, de Lutero, Wesley sentiu seu coração estranhamente “aquecido” e aceitou a Cristo como único capaz de salvá-lo de seu pecado. Como a coragem dos morávios numa tempestade no mar a caminho da Geórgia, as palavras de Spangenberg na Geórgia e os esforços de Peter Bohler, exerceram grande influência em sua conversão; Wesley fez questão de ir a Hennhut para estudar a Igreja Morávia mais de perto. Em 1739 organizou os convertidos em sociedades usando pregadores leigos.

3 Destaque os fatos mais importantes da vida e atividade de Charles Wesley.

R: Charles Wesley (1707-88) era irmão de John Wesley e seu colaborador. Compôs muitos hinos, os quais prestaram uma grande ajuda ao reavivamento metodista, sendo amplamente utilizados nos cultos. Charles escreveu mais de seis mil hinos, sendo alguns deles universalmente conhecidos como “Jesus amante da minha alma e Natal – Eis dos Anjos a Harmonia (25 HL)”. Seguindo as trilhas abertas por Isaac Watts, teólogo congregacional e “pai da hinódia inglesa”, Charles compôs ainda outros hinos famosos, com trechos bíblicos.

4 Relate sobre a vida e atividade de George Whitefield.

R: George Whitefield também era membro do “Clube Santo” de Oxford e se tornou um famoso pregador. Impulsionado por uma experiência semelhante a de Wesley, três anos antes George Whitefield decidiu partir para a Geórgia, onde esperava servir como pastor da nova colônia. Antes se dedicou a pregar na Inglaterra e seu êxito foi notável, particularmente na cidade de Bristol e seus arredores. A partir daí, passou boa parte do tempo pregando na Grã-Bretanha. Seu estilo de pregação era emotivo e quando começaram a criticá-lo pelo uso que fazia dos púlpitos, decidiu pregar em campo aberto, como era freqüente na Geórgia. Por muitos anos, Whitefield desenvolveu enorme atividade como evangelista itinerante. Separou-se de Wesley por seguir a tradição calvinista rígida pregando a dupla predestinação. Por 15 anos pregou 40 vezes por semana.

5 Comente sobre a posição de John Wesley em relação à igreja anglicana.

R: Não tinha o desejo de separar-se da igreja Anglicana. Até o fim de seus dias repreendeu os metodistas que desejavam tal separação.

6 De que maneira a igreja metodista veio a separar-se da anglicana?

R: Através do cumprimento de uma lei de 1689 que tolerava na Inglaterra os cultos e edifícios religiosos que não fossem anglicanos, sempre que se inscrevessem como tais diante da lei. Os metodistas ficaram diante de um dilema, pois se não inscrevessem, ficariam fora da lei e se o fizessem estariam declarando que não eram anglicanos. Em 1787 Wesley deu instruções aos seus pregadores para que se inscrevessem. Este foi o 1° passo legal para sua separação da igreja nacional da Inglaterra.

O INÍCIO DO CRISTIANISMO NOS ESTADOS UNIDOS

Leia: Walker II, 171-179; González VIII, 187-207; Cairns, 307-316; Nichols, 259-267.

1 Qual foi a diferença entre a América do Sul e Central e a América do Norte no que diz respeito à implantação do cristianismo?

R: América do Sul e Central: A imigração foi de uma só raça, um só tipo de cristianismo (o catolicismo romano) é dominante hoje, apesar de todas as influências seculares. A conversão foi em grande parte obra de ordens monásticas sustentadas pelo governo espanhol.

América do Norte: Muitos povos estavam representados, ainda que uma só forma de cristianismo dominasse em algumas áreas no princípio das colônias, o resultado foi uma grande variedade de formas e liberdade religiosa, como conseqüência da tolerância mútua necessária. Praticamente todas as igrejas protestantes da Reforma e mais tarde a Católica Romana vieram se representar nos Estados Unidos.

2 Descreva as tentativas de conversão dos índios feitas pelos jesuítas no Canadá francês.

R: Em 1673 o missionário jesuíta chamado Jacques Marquette (1637-1675) descobriu o mississípi. Uma série de postos missionários foram estabelecidos no vale desse rio, até a Louisiana. As tribos resistiram à formação de comunidades agrícolas e foram assoladas por enfermidades, pela bebida e pelas suas guerras internas. O criador do catolicismo frances canadense foi o agressivo Francisco de Laval (1623-1708), primeiro bispo de Quebec.

3 Quais foram os grupos religiosos que se estabeleceram nas colônias inglesas norte-americanas?

R: Catolicismo romano, presbiterianos e batistas, huguenotes, escoto-irlandeses e quacres.

4 O que caracterizava a situação religiosa respectivamente nas colônias americanas do norte, do sul, e do centro no início do século XVIII?

R: Por lei, foi estabelicido o anglicanismo nas colonias do Sul e o congregacionismo na Nova Inglaterra(exceto Rhode Island), com grupos dissidentes logo em evidencia tanto no Sul como no Norte. Nas colônias centrais, desde cedo houve grande diversidade religiosa e as esperanças de estabelecimento logo se acabaram.

5 Quais eram os principais problemas enfrentados pelas igrejas européias transplantadas para a América do Norte?

R: No novo ambiente, de maneira mais especial com referencia às igrejas que, na Europa, gozavam da posição de estabelecidas, havia confusão e hesitação, porquanto suas práticas e métodos aqui não funcionavam como lá. Muitos eclesianos fiéis no Velho Mundo, no Novo não se conservavam coo tais. Essas organizações estabelecidas foram também perturbadas tanto pelo declínio do fervor de seus membros como pelas dissidências internas. Também os efeitos do racionalismo e do deísmo da Idade da Razão estavam começando a se fazer sentir nas igrejas e muitos dos de fora delas eram indiferentes ou mesmo hostis à religião.

O GRANDE AVIVAMENTO

Leia: Walker II, 216-221; González VIII, 207-210; Cairns, 316-318; Nichols, 267-269.

1 Quando aconteceu e quais eram os principais objetivos do Grande Avivamento?

R: Iniciou em 1726, num tempo em que os modelos familiares cristãos não demonstravam muita eficácia, ainda tempo de difundido racionalismo e confusão cultural, o Reavivamento não apenas levou à tremenda ativação da vida cristã mas ainda transformou os conceitos sobre a maneira de entrar nessa vida, e de tal modo que afetou profundamente a maioria das igrejas americanas.

2 Onde, como, e através de quem iniciou o avivamento?

R: Começou em Raritan Valley, Nova Jersey, nos meios reformados holandeses, sob direção de Teodoro J. Frelinghuysen (1691-1748). Formalismo e perda de vitalidade caracterizavam muitas das igrejas reformadas; muitos holandeses se satisfaziam em pensar de suas igrejas como símbolos de sua nacionalidade e herança. Mas Frelinghuysen se familiarizara com o pietismo na Holanda, onde fora educado e ordenado, e desejou acordar seu povo para uma fé cristã e um conhecimento cristão mais profundos.

3 Relate sobre a vida de Jonathan Edwards destacando sua atuação como pregador do avivamento.

R: Aos dezessete anos formou-se na universidade de Yale, em 1720. Tornou-se pastor pregando vários anos em Northanpton, Massachusetts, sem obter grande resultado, quando foi surpreendido pelo efeito provocado pela sua pregação. Seus sermões destacavam a necessidade de uma experiência de convicção do pecado e do perdão por parte de Deus. Em poucos meses o movimento varreu a comarca e chegou até Connecticut. O movimento perdeu força e após 3 anos cessou por completo. Certo dia ele convidou o anglicano Whitefield para pregar em sua igreja, e enquanto o pastor convidado pregava, Edwards chorava. A partir daí, o Grande Avivamento tomou força. Seus sermões eram altamente doutrinários, onde desenvolvia os mais profundas questões teológicas. Apesar da emoção ser importante, esta não devia ocultar a necessidade da doutrina certa nem do culto racional que Deus requer. Em 1750 Edwards foi demitido do púlpito por questões doutrinárias. Apartir de então se tornou missionário entre os índios, em Stockbridge, massachusetts. Foi chamado a ocupar a presidência de Princeton, e durante uma epidemia de varíola morreu poucas semanas de assumir o cargo.

4 Qual era a situação do luteranismo americano na época do avivamento?

R: Nesta época o luteranismo não foi muito afetado pelo Grande Despertamento. Neste período, seu crescimento foi devido principalmente à afluência de colonos germânicos. Entre eles havia considerável sentimento pietista. Seu preeminente líder, Henry Melchior Muhlenberg (1711-1787), fora estimulado a vir às colônias pelos dirigentes de Halle (missão pietista alemã na Universidade de Halle). Representava ele mesmo o equilíbrio entre as ênfases pietista e ortodoxa, e foi ativo na organização de novas igrejas entre os alemães luteranos que se haviam tornado o maior grupo religioso na Pensylvânia nos meados do século décimo oitavo. Em 1748 organizou o primeiro sínodo luterano a ter existência permanente.

5 De que maneira o avivamento afetou a unidade das denominações norte-americanas?

R: Iniciado num tempo em que os modelos familiares cristãos não demonstravam muita eficácia, tempo de difundido racionalismo e confusão cultural, o Avivamento não apenas levou à tremenda ativação da vida cristã mas ainda transformou os conceitos sobre a maneira de entrar nessa vida, e de tal modo que afetou profundamente a maioria das igrejas americanas. Neste aspecto foi análogo ao pietismo, na Alemanha, e ao despertamento evangélico, na Inglaterra. Enfatizou a transformadora mudança regenerativa, uma conversão, como caminho normal para ingressar na Igreja. A idéia de que a Igreja é um grupo de cristãos que tiveram experiência da conversão foi por ele grandemente difundida. Mas, no geral, não foi dada atenção ao preparo cristão. Moralidade estrita e ardente piedade foram inculcadas pelo movimento, em sentido geral, gerando divisões de igrejas.

6 Cite as principais conseqüências do avivamento.

R: Crescimento do número de Igrejas e membros, especialmente dos congregacionais, presbiterianos e batistas.

- interesse missionário pelos índios.

- preparou as igrejas americanas para suportarem uma época de provações que viria logo depois

- guerra entre França e os índios.

- alterou a solenidade do culto divino colocando a emoção em lugar do estudo e da devoção.

- impulso para as novas fronteiras.

- iniciou um movimento de unidade entre as 13 colônias, que até então viviam isoladas umas das outras.

O SURGIMENTO DAS MISSÕES PROTESTANTES

Leia: Walker II, 224-226; González IX, 117-127; Cairns, 385-387; Nichols, 189; 200-201; 216-217.

1 Quando e como surgiram as escolas dominicais?

R: As escolas dominicais surgiram como 1º esforço sistemático que teve êxito para atingir em grande escala os pobres e analfabetos com a educação cristã. Foi seu fundador, em 1780, Robert Raikes (1735-1811), de Gloucester, leigo evangélico da Igreja Estabelecida. Na falta de instrução pública, cuidou em dar aos “ignorantes” possibilidade de estudarem, e também conhecerem os fundamentos cristãos, por intermédio de professores pagos. Isto no único dia que as crianças tinham livre, o Domingo. Também era obrigatória a assistência às igrejas. Raikes era proprietário do Gloucester Journal, no qual publicava notícias dessas atividades. Com grande rapidez a iniciativa se propagou. Wesleu e os Não-Conformistas a apoiaram. Em Londres, 1785, foi organizada uma Sociedade para a Promoção das Escolas Dominicais nos Domínios Britânicos. Sociedade idêntica surgiu na Filadélfia, em 1791. Ainda que tenha sido rápido o crescimento desse movimento e muito apoiado, houve oposição da parte do clero, principalmente por ser novidade e, em parte, por ser considerado profanação do Domingo. A instrução secular logo decresceu e o ensino pago deu lugar a professores voluntários. Nenhuma instituição cristã chegou a se tornar mais amplamente integrada na vida da Igreja moderna.

2 O que retardou o início das missões protestantes?

R: Com a guerra dos 30 anos o Protestantismo teve que lutar muito para sobreviver. Mas deve-se reconhecer também que as igrejas protestantes ainda não tinham reconhecido como seu privilégio e seu dever o trabalho missionário, como fez depois. Os grandes líderes da Reforma não deram sinal de realiza aquilo que é um dever de cada cristão: evangelizar; e, naturalmente, os que continuaram o trabalho deles caíram na mesma falta. Contribuiu ainda, a falta de contatos geográficos, unido a certos problemas internos e convicções teológicas. O Protestantismo só alcançou a sua grande visão missionária no século XVIII.

3 Quando surgiram as primeiras missões protestantes e quem as promoveu?

R: 1649 – Sociedade para a Propagação do Evangelho na Nova Inglaterra. Surgiu por um ato do Parlamento Inglês em resposta ao trabalho entre os índios de Massachessetts, iniciado em 1646 por John Eliot.

1698 - Sociedade para a Propagação do Conhecimento Cristão (Society for Promoting christian Knowlegde, ou S.P.C.K.: anglicana, visando principalmente os britânicos além-mar mas também os nativos.

1701 – Sociedade para a Propagação do Evangelho em Terras Estrangeiras (SPG): anglicana, semelhante a anterior.

1705 – Missão Halle-Danesas (ou Danish-Halle): promovida pelo pietismo alimão na Universidade de Halle juntamente com o Rei da Dinamarca, que desejando ministrar ensino cristão ao povo de suas possessões no sul da Índia, conseguiu vários missionários dentre os pietistas alemães.

4 Quem foi William Carey e quais suas principais realizações?

R: A Companhia Britânica da Índias Orientais opunha-se ao trabalho missionário, pois temia que a pregação cristã, e em particular a conversão de alguns hindus, pudesse causar uma reação por parte destes, e que isso redundaria em prejuízos para o comércio. Por isso, durante quase um século não houve nenhum missionário entre as colônias britânicas, mas somente capelães cujo ministério se limitava aos europeus que viviam no lugar. Além do mais, a Companhia não propagava grande oposição na Grã-Bretanha , onde o interesse missionário era escasso, e o pouco que havia, era dedicado principalmente aos índios da América do Norte.

Por todas estas razões, pode se dizer que o fundador das missões modernas, pelo menos não que se refere à Grã-Bretanha, foi William Carey (ou Guilherme Carey – 1761 – 1834). Ele havia sido criado no lar de um professor anglicano, e em sua mocidade depois de uma profunda experiência religiosa, havia se tornado batista. Através de muitas leituras, preparou um mapa do mundo que incluía notas acerca da cultura e da religião de cada lugar, além do latim, o grego e o hebraico, o holandês e o italiano.

Com a visão de que a obrigação de pregar o Evangelho não era uma ordem apenas dada aos apóstolos, mas também a todos os cristãos, publicou um ensaio onde propunha essa tese. Em 1792 pregou perante a Associação de Ministros Batistas em famoso sermão de exortação às missões, que resultou na fundação da Sociedade Batista Particular para Propagar o Evangelho entre os Pagãos. Em 1793, Carey desembarcou em Calcutá, em companhia de sua família e do Dr. John Thomas. Dedicando-se a qualquer ocupação que lhe parecesse oferecer meios de sustento, iniciou uma produção de anil mediante a fermentação de folhas e talos de índigo. Como a companhia das Índias Orientais não permitiu que os recém-chegados desembarcassem em Calcutá, eles se estabeleceram na colônia da região. Ali, dedicou-se a traduzir a Bíblia para diversos idiomas da Índia. Por ocasião de sua morte, ele havia traduzido as Escrituras, ou porções dela, para 35 idiomas.

O ILUMINISMO

Leia: Hägglund, 291-294; 299-305; Walker II, 233-238; Cairns, 390-393.

1 Quais são as origens do Iluminismo alemão?

R: O pietismo rompeu o domínio da ortodoxia confessional, mas não trouxe líderes teológicos que tomassem o lugar dos velhos teólogos dogmáticos. O espírito crítico, racionalista do séc. XVIII, as obras dos deístas ingleses e seus oponentes, a modificação popular radical do deísmo na França – tudo isso invadiu a Alemanha e encontrou o campo intelectual totalmente vazio. O resultado foi o rápido crescimento do Iluminismo, fortemente racionalista, derivado do humanismo da Renascença e no Socianismo, bem como no deísmo da Inglaterra do séc XVII. Os sistemas filosóficos que começaram a substituir a estrutura filosófica anterior, na Segunda metade do séc XVII (Descartes, Leibnitz, Locke), também auxiliaram a preparar no surgimento do Iluminismo.

2 Qual a relação entre Pietismo e Iluminismo?

R: Os pietistas interpretam a Bíblia a partir de uma perspectiva prática, em que o critério de verdade é sua aplicação na vida diária, não havendo um sistema dogmático (teólogos dogmáticos). O racionalismo do iluminismo transforma a Bíblia num relato da evolução subjetiva da religião na consciência humana.

O pietismo caracteriza-se por uma fé “ardente” centrada em experiências espirituais. O iluminismo caracteriza-se por usar a fé ingênua no homem e em sua potencialidades para observar e controlar seu ambiente, para estabelecer leis para os fatos da vida bem como para as regras da sociedade humana, É o contraste entre experiência espiritual e experiência racional.

3 Quais são as principais características da teologia do Iluminismo?

R: O Iluminismo, fortemente racionalista, abrigou muitas nuanças de opinião. Mais do que na Inglaterra ou na França, por sua obra crítica e construtiva, ele preparou o cominho para significativa transformação na teologia que no décimo nono século, havia de intensamente se espraiar nos países protestantes.

4 Relate sobre a vida e o pensamento de Cristiano Wolff.

R: (1679-1754) Não era um gênio criativo, mas a felicidade de Wolff consistia em assinalar e dar expressão ao pensamento do seu tempo, tanto que se tornou guia filosófico e teológico de 2 gerações de seus compatriotas. Sua filosofia rapidamente ali se desenvolveu, em íntima conexão com a de Leibniz, cujos profundos pensamentos, nunca captou.

- Assegurava que somente é verdade aquilo que pode ser demonstrado pela certeza lógica, como a matemática.

- A verdade deve ser deduzida racionalmente do conteúdo inato da mente - a “razão pura”. Tudo o que precede da experiência é meramente contigente e confirmatório.

- O mundo é composto de uma infinita multidão de substâncias simples, dotadas de força, ainda que não com todas as qualidades nômades de Leibniz.

- Os corpos são agregações dessas substâncias. O mundo é uma gigantesca máquina regida por leis mecânicas.

- A alma é o que em nós é consciente de si mesma e de outros objetos. Ela está provida de capacidade de conhecimento e desejo. Sua cabal realização é o prazer, sua realização incompleta, o sofrimento.

5 Quem foi e quais foram as principais idéias defendidas por Hermann Reimarus?

R: Hermann Reimarus (1694-1768), foi professor de línguas orientais em Hamburgo e líder dos círculos eruditos da cidade. Em sua juventude viajou pela Inglaterra e lá adotou as idéias deístas. Em defesa delas muito escreveu, ainda que suas obras tenham sido publicadas depois do seu falecimento, por intermédio de Lessing entre 1774 e 78.

Suas idéias: * Como para os deístas, para ele tudo o que é verdade está nessa religião natural que ensina a existência de um sábio Criador, uma primitiva moralidade e a imortalidade - tudo isso comprovável pela razão. * O mundo mesmo é o único milagre e a única revelação - quaisquer outros são impossíveis. * Os escritores da Bíblia nem sequer eram homens honestos, mas impelidos pela fraude e pelo egoísmo. (Walker p.641)

6 Cite as principais idéias de Gotthold E. Lessing expostas na obra da Educação da Raça Humana.

R: Gotthold E. Lessing (1729-1781) defendia em sua obra Educação da Raça Humana (1780) estas idéias: Assim como o indivíduo passa pelos sucessivos estágios da infância, juventude e madureza, assim também a raça humana. As escrituras foram dadas por Deus para satisfazerem a essas necessidades. A infância é impulsionada por recompensas e castigos imediatos. O Antigo Testamento é um livro de preparo para os homens nessa condição, com promessas de vida longa e bênçãos temporais pela obediência. A juventude está pronta a sacrificar a tranqüilidade presente e os bens menores pelo êxito e a felicidade futura. Para ela, os homens nesse estágio, o Novo Testamento com sua presente auto-entrega e eterna recompensa, é um guia adequado. Mas na maturidade, o que governa é o dever, sem esperança de recompensa ou temor da punição. Seu guia é a razão, ainda que possivelmente Deus possa enviar alguma nova revelação em seu auxílio. (Walker p.642) Lessing considerava a revelação como uma etapa ultrapassada: seu conteúdo podia ser transformado em verdade racional.

7 Que efeitos o iluminismo teve sobre o estudo da Bíblia?

R: Com a associação do método histórico-crítico à aplicação da teoria da evolução ao fenômeno religioso, estava preparado o terreno para a crítica bíblica.

O diálogo entre alguém que aceita a leitura crítica da Bíblia e outro que crê na inspiração e na integridade da Bíblia é difícil, porque cada um parte de concepções diferentes. A Crítica radical da Bíblia afirma que a Bíblia é apenas uma obra literária como qualquer outra, como tal devendo ser julgada pelos padrões da crítica literária; ademais, segundo ela, existe uma evolução religiosa, pelo que as explicações naturais do fenômeno bíblico devem substituir as sobrenaturais. Estes críticos vêem a Bíblia como um livro escrito por autores humanos, ignorando, portanto, a função do Espírito Santo na inspiração dos escritores da Bíblia. Estavam substituindo a revelação pela razão. (Cairns)

A IGREJA CATÓLICA ROMANA NOS TEMPOS MODERNOS

Leia: Walker II, 283-294; González VIII, 81-104; González IX, 57-68; 106-116; González X, 39-64; Hägglund, 247-249; 329-332; Cairns, 331; 333-337; 434-435; Nichols, 193-197; 221-225; 241-246.

1 Que tendências estava representadas no Galicalismo? E no Ultramontanismo?

R: A I. C. Romana participou dum geral fortalecimento tanto na vida religiosa como no acentuado patriotismo francês. Este fortalecimento deu origem ao movimento conhecido como Galicanismo. Este, numa palavra, representa uma tentativa de conciliar a qualidade do bom católico como a de bom francês. Os Galicanos eram devotos e profundamente ligados à I. C. Romana e reconheciam absoluta autoridade desta em assuntos religiosos. Mas acreditavam igualmente que o papa não tinha que interferir na política nacional. Nesta esfera só admitiam uma autoridade, a do rei: anos mais tarde chegaram mesmo a admitir que o papa não era um monarca absoluto na própria igreja e que sua autoridade era inferior à dos concílios gerais.

Em oposição ao Galicanismo levantou-se um partido chamado Ultramontano. A palavra “ultramontano” tornara-se muito comum nas discussões que envolviam questões políticas e eclesiásticas da Europa, desde o século XVII, pois este termo expressa muito bem o espírito e a atitude de pessoas e partidos então existentes. Ultramontano é quem, em negócios da igreja e do estado, obedece ao papa antes que a qualquer outra autoridade. Por essa época, na França, a força do ultramontanismo estava com os jesuítas, sempre os fiéis soldados do papa.

2 Como foi o relacionamento de Luiz XIV com o papado?

R: Sob Luiz XIV (1643-1715) a monarquia francesa usou uma política ditada pelo absolutismo do rei. Contra as pretensões papais ele afirmou pertencerem à coroa todas as rendas dos bispados vacantes e favoreceu, em 1682, a proclamação das “Liberdades Galicanas” pelo clero francês. Segundo elas, os governantes civis tinham plena autoridade em assuntos temporais; os concílios gerais são superiores ao papa; os costumes da Igreja francesa limitam a interferência papal; o papa não é infalível. A disputa foi resolvida em 1693, e com tal sabedoria, que o rei manteve as rendas discutidas, mas concordando em ser menos insistente na afirmação das liberdades galicanas, embora pudessem elas ser mantidas e ensinadas.

3 O que era o jansenismo? Relate sobre o desenvolvimento e o fim desse desenvolvimento.

R: O Jansenismo era um movimento que seguia as doutrinas de Jansen que tratava das questões acerca da relação entre a graça e o livre arbítrio, em conseqüência da doutrina da predestinação.

Foram defendidas, em França, por S. Cirano, por Arnault, pelos teólogos de Porto Real. Foram combatidos pelos Jesuítas, contra os quais Pascal escreveu as suas famosas Cartas Provinciais. Porto Real, apesar das perseguições de Luiz XIV, foi longo tempo o refúgio da doutrina janseista; esta, depois da destruição do mosteiro, foi de novo condenada pelo papa, na pessoa do Padre Quesnel, na bula Unugenitus, cuja aceitação foi imposta a todos, sob a pena de recusa dos sacramentos. Ainda que comprometido pelos excessos dos convulcionários, o janseismo perdurou, em França, até meados do séc. XVIII (Dicionário)

O Jansenismo, no princípio, tratava-se de uma doutrina acerca da graça. Nos tempos de Port Royal era um chamado à disciplina moral e religiosa. Era um partido político que começou a formar alianças com o galicanismo. Luiz XIV morreu em 1715 e durante o reinado seguinte, foram se unindo ao partido jansenista diversos elementos que pouco tinham a ver com as doutrinas originais. Alguns membros do baixo clero se fizeram jansenistas como um modo de protestar contra a opulência e a tirania dos superiores. A eles se associaram aqueles que se opunham à autoridade romana e viam na condenação do jansenismo uma violação da “antigas liberdades da igreja galicana”. Pouco a pouco, o movimento foi atraindo a outros que, por diversas razões, opunham-se à religião estabelecida. Ao mesmo tempo, apareceu dentro do movimento uma ala que empenhava-se para recuperar o espírito perdido. Por fim, e ainda que condenado repetidamente, o movimento desapareceu, não por causa de tais condenações, mas por sua própria desintegração interna.

4 Quando, como e por quê foi abolida a ordem dos jesuítas?

5 Qual foi, em resumo, a atitude dos líderes da Revolução Francesa em relação à igreja?

6 Como foi o relacionamento entre Napoleão Bonaparte e a igreja católica romana?

7 Cite alguns acontecimentos que atestam a vitória do ultramontanismo na igreja romana do século dezenove.

8 Qual foi o principal resultado do Primeiro Concílio Vaticano?

9 Que consequências a unificação italiana trouxe para o papado?

10 O que é o modernismo e qual foi a reação do catolicismo romano diante desse movimento?

R: Movimento de grande propagação, cujos representantes procuravam diversos modos para combinar a fé católica romana com a cultura moderna. O clímax do conflito da igreja com o modernismo foi atingido com a publicação da bula Pascendi Dominici Gregis, na qual o papa declarava que este movimento era herético. (Hägglund, 33)

11 Cite alguns acontecimentos importantes no catolicismo romano do séc. XX.

R: Benedito XV procurou desenvolver uma maior uniformidade na igreja; Pio XII aprovou a assunção corporal de Maria aos céus. Havia também uma certa tendência em associar Maria à obra redentora; promoção de um novo concílio ecumênico. (Cairns, 433-434)

O CRISTIANISMO ORIENTAL NOS TEMPOS MODERNOS

Leia: Walker II, 295-303; González X, 29-38; Cairns, 331-332; Nichols, 203-205; 252-253.

1 Que consequência a queda de Constantinopla (1453) trouxe para a igreja Oriental?

R: Os cristãos do território turco perderam seus direitos na lei; o patriarca de Constantinopla tornou-se chefe de todos os cristãos dos territórios da igreja oriental; enfraquecimento da vida intelectual da igreja; o clero tornou-se ignorante e a pregação desapareceu dos púlpitos. (Nichols, 203-204)

2 O que foi e como se originou o cisma dos Velhos Crentes?

R: Oponentes à reforma promovida por Nicon que lutavam contra a correção dos livros de ofícios gregos.

3 Relate, em resumo, sobre a situação da igreja russa no tempo do imperador Pedro, o Grande.

R: As seitas russas formaram 3 grupos devido as reformas de Pedro: Velhos Crentes, variedade de grupos extremados e excêntricos e grupos protestantes que agiam de várias maneiras. Em 1721, Pedro substituiu o patriarcado pelo “santo sínodo”.

4 Qual foi a consequência do surgimento do nacionalismo para diversas igrejas orientais no séc. XIX?

R: Todas as propriedades da igreja foram nacionalizadas. Todo o controle da educação pela igreja foi abolido, foi proibida qualquer instrução religiosa às crianças.

5 De que maneira as tensões entre ocidentalizantes e eslavófilos (Slavophils) afetariam a igreja russa no século dezenove?

R: As tensões ocidentais e estritamente ortodoxas tem competido nas faculdades de teologia dos Bálcas e entre os pensadores da Rússia. No fim do século passado a igreja foi estimulada pelo vigoroso e original teólogo leigo ultra-ortodoxo, Apostolo Makrokis, desde então organizações voluntárias muito tem feito para reavivar a pregação, organizar a educação religiosa e encorajar a atividade social da Igreja – a Confraria Zoe, uma irmandade de theologoi (isto é, graduados sem teologia) celibatários, formado de clérigos e leigos, é a mais conhecida delas. Na Rússia os Slavophils retornaram às tradições corporais e espirituais da ortodoxia, tanto quanto lutaram contra a obtusidade da reprimida e repressora Igreja oficial e as tendências seculares de reformadores e revolucionários. (Walker p. 299)

6 Que conseqüências a implantação do marxismo teve para a igreja russa?

R: Em 1920, o ensino religioso nas escolas foi banido. Dois anos antes foram fechados todos os seminários (Gonzáles p.34). Muitos bispos e sacerdotes foram encarcerados e exilados, mosteiros foram dissolvidos e muitas igrejas fechadas, a administração eclesiástica foi dificultada e durante alguns anos os grupos reformistas radicais, comumente chamados “Igreja Viva”, receberam relativo encorajamento como bom fator de divisão. (Walker p.300).

TENDÊNCIAS DO PENSAMENTO TEOLÓGICO NOS SÉCULOS DEZENOVE E VINTE

Leia: Hägglund, 307-355; Walker II, 239-252; González IX, 90-105; Cairns, 391-392; 419-424.

1 Cite as principais características do século dezenove na área intelectual e social.

R: Quando no século XIX começou, a revolução industrial havia causado grande impacto sobre quase toda a Europa, e até sobre algumas regiões da América. Essa revolução afetou não só a economia, mas também todos os aspectos da vida.

A revolução industrial também contribuiu para a idéia do progresso. Na época do Renascimento e da Reforma, por exemplo, o que se procurava era regressar às antigas fontes do conhecimento, da arte e da religião, fontes que o Renascimento procurava na antigüidade clássica, enquanto que a Reforma as procurava nas Escrituras. A ciência aplicada havia se mostrado capaz de produzir riquezas e recursos que antes não existiam. Diante dos olhos das classes dirigentes da sociedade, os problemas criados pela revolução industrial eram passageiros. E visto que muitos dos intelectuais da época pertenciam a essas classes, tais idéias de progresso imediatamente encontraram eco em sua obras. De certo modo, a teoria da Evolução de Darwin, é uma expressão dessa confiança no progresso, levada agora para o campo das ciências naturais. O progresso faz parte da estrutura do universo. Todavia, de forma igual ao progresso social, não se trata de um avanço fácil, mas de uma luta dura e cruel em que os mais aptos sobrevivem, e nessa sobrevivência fazem progredir a espécie toda. Época de grande otimismo, em que se consideravam o estágio mais evoluído. (Gonzalez, p.90-91).

2 Quem foi Friedrich Schleiermacher, quais são as principais características de sua teologia, e qual foi a influência que a mesma exerceu?

R: O teólogo mais influente do século XIX, freqüentemente chamado o pai da teologia protestante liberal, ou da teologia da experiência religiosa. Nasceu em Breslau em 1768, filho de um capelão militar reformado, foi educado nas escolas morávias onde foi profundamente impressionado pelo pietismo místico. Em 1737 entrou na Universidade de Halle e estudou os escritos de Kant e Spinosa.

Em 1804 tornou-se catedrático de teologia na Universidade de Halle, onde demonstrou a amplitude da sua cultura ao ensinar todas as matérias do currículo, menos o AT. Em 1807, voltou para Berlim, deu preleções sobre a filosofia grega e começou a pregar na Igreja da Trindade, até duas semanas antes de sua morte em 1834. Ajudou a planejar a Universidade de Berlim e tornou-se catedrático de teologia quando a Faculdade foi fundada em 1810.

Schleiermacher, diz que a religião não se baseia na razão pura, nem na razão prática ou moral, mas no afeto. Em sua obra “A doutrina da fé”, pode-se ver claramente que o “afeto” religioso não é uma coisa sentimental, nem uma emoção passageira, ou uma aparência momentaneamente, mas é, antes o sentimento profundo que nos permite tomar consciência de modo direto da existência daquele que é a base de toda a existência, tanto da nossa como do mundo que nos rodeia. E também não se trata de um afeto de caráter indefinido, mas o seu conteúdo específico é um sentimento de dependência absoluta.

Schleiermacher negava a queda histórica do homem. Ao invés de ser um evento real, queda em gênesis é uma história que ilustra como ao atos individuais do pecado resultam da natureza pecaminosidade e, todas as pessoas. Negou que herdamos o pecado original, negou que Adão tinha sido criado justo e que por causa do seu pecado, tivesse mergulhado a raça humana no mesmo pecado. O pecado em Gn. 3, não é rebeldia deliberada contra o criador soberano, mas um simples falha pela qual a pessoa subordina seu senso de tal dependência às preocupações temporais tais como o prazer e a dor.

As idéias conquistaram ampla aceitação no século XIX. A influência de Schleiermacher ficou evidente não somente na morte do deísmo iluminista na Europa, como também na ascensão do liberalismo teológico nos Estados Unidos, onde, na década de 1920, rugiam disputas entre os modernistas e os fundamentalistas a respeito da divindade e da ressurreição de Cristo. As suas idéias foram fortemente desafiadas depois da Primeira Guerra Mundial pelo teólogo neo-ortodoxo Karl Barth, que o acusou de ter não somente reinterpretado doutrinas essenciais, como também de ter comprometido a singularidade de Cristo ao fazer dela apenas uma entre muitas formas de religião. (Enciclopédia Histórico-Teológico, p.357-8.)

3 Quem foi George G. F. Hegel? Faça um resumo de suas idéias principais e exemplifique de que maneira ele aplicou o método dialético à teologia.

R: Hegel foi o mais influente dos idealistas alemães. Filho de um funcionário público em Stuttgard. Foi professsor em Berlim a partir de 1818. Foi o mais influente filósofo idealista alemão, também desempenhou papel de destaque na história da teologia em virtude de seus princípios religiosos e filosóficos, e de seu enorme impacto sobre a teologia e sobre a pesquisa histórica do século XIX.

Segundo Hegel, a religião aparece sobretudo na forma dos pensamentos ou conceitos humanos. Sentir é a forma inferior de consciência, enquanto que o raciocínio – que distingue o homem dos animais – é a forma mais elevada.

Na opinião dele, apenas a mente é real: tudo o mais é a expressão da mente. Em termos de método, Hegel procurava acentuar aquilo que considerava como contradições no pensamento das pessoas, a fim de desmascarar a fraqueza de suas opiniões. Pensava que o erro é causado pelo pensamento incompleto ou pela abstração. Quando ele desmascarava as “contradições”, as pessoas podiam perceber que seus pensamentos eram incompletos, sendo levados a compreender aquilo que era específico e real. Segundo Hegel, o Estado é a realização mais sublime do homem. Embora ele enfatiza o amor dentro da família, considera que o Estado era uma expressão mais sublime e universal do amor familiar.

Hegel dividia a religião em 4 etapas diferentes – quatro maneiras de se obter o absoluto. A 1ª é a religião natural, ou o animismo, em que o homem adorava as árvores, os ribeiros e os animais. A 2ª etapa representa Deus na forma humana, com templos edificados e estátuas honradas. Esta etapa também envolve o desenvolvimento da autoconsciência nos seres humanos. O cristianismo forneceu a terceira etapa. Mediante a encarnação, Deus está presente no mundo – Deus e os homens juntos. Hegel dava valor aos ensinos éticos de Jesus, especialmente os do sermão da montanha. A 4ª etapa é a mais alta: é a reformulação por Hegel das crenças cristãs em conceitos da filosofia especulativa. Hegel via Deus manifestando no mundo de muitas maneiras.

Hegel julgava que o método dialético podia ser encontrada na doutrina da trindade. A divindade evoluiu em 3 etapas. Deus é a sua idéia eterna ( o reino do Pai), ele ser revela na finitude, na consciência , e em ação ( o reino do Filho), e então volta a si mesmo na reunião com o finito na congregação (o reino do Espírito). (Enciclopédia Histórico-Teológico).

4 Quais foram as principais propostas da teologia da restauração (incluindo o “avivamento” e o “neoluteranismo”) ?

R: Proposta da teologia da restauração: (o avivamento) Retornar à tradição antiga, anterior ao racionalismo. Pretendiam reavivar a antiga teologia protestante, que era considerada interpretação adequada da Bíblia e das confissões.

O neoluteranismo assemelhava-se à teologia da restauração, mas em geral é considerado tendência independente. Também era fortemente confessional e se opunha vigorosamente ao espírito da nova era. Os neoluteranos rejeitavam a interpretação subjetiva da religião, então dominante, e procuravam encontrar uma realidade palpável, objetiva que pudesse garantir a verdade do cristianismo e sua existência permanente.

Com respeito a questão da igreja, e outras facetas de vida cristã, a intenção era a de revitalizar o que se considerava a posição luterana original e não simplesmente retornar a ortodoxia, como os teólogos da restauração o tinham feito. Eles enfatizavam a união da igreja visível com a invisível e criticavam os pietistas por separarem as duas.

5 Qual era a principal proposta da teologia mediadora?

R: Seu programa proposto era o de mediar entre a fé bíblica e o moderno espírito científico. Mas ao mesmo tempo que esta escola teológica procurava mediar entre cristianismo e a ciência, também tentava mediar entre as várias escolas de pensamento. Schleiermacher foi por excelência o espírito que guiava seus adeptos. ( Hägglund, 318 ).

6 Quais foram os principais teólogos da escola de Erlangen, e como pode ser caracterizada sua posição teológica?

R: O fundador foi Adolfo Harles ( m. 1879 ); que baseou sua teologia em grande parte em estudos sobre Lutero;

João Cristiano Conrado Von Hofmann ( m. 1877 ), fez suas maiores contribuições no campo da interpretação bíblica;

Godofredo Thomasius ( m. 1875 );

O princípio característico do método de Earlangen é que o conteúdo da Escritura e a experiência pessoal de salvação do cristão correspondem-se mutuamente ( Hägglund, 319,20,21 ).

7 O que ensinava Kierkegaard sobre os estágios da vida, e qual foi a influência desse pensador sobre a teologia?

R: Os três “estágios” – o estético, o ético e o religioso – não se referem tanto a um desenvolvimento pessoal, mas a três pontos de vista ou atitudes distintas face à vida. O objetivo principal da exposição dos estágios é determinar o que significa ser cristão.

O estágio estético julga a vida em função da beleza; o homem estético fica alheio à decisão ética.

O estágio ético começa quando o homem entra em relação com o absoluto. O homem ético enfrenta a exigência absoluta de Deus na escolha entre o bem e o mal.

O estágio ético leva ao religioso, pois ao ver-se incapaz de cumprir a exigência ética com perfeição, o homem torna-se consciente de Deus e arrepende-se e reconhece sua culpa ( este é em si o estágio religioso ) ( Hägglund, 322,323 );

Ë chamado de “fundador do existencialismo” ( González, 103 );

Nos Estados Unidos foram feitas tentativas de se utilizar no campo da teologia o conteúdo de seus livros ( Hägglund, 324 ).

8 Que tipo de religião foi proposta por Albrecht Ritschl?

R: Ele tentou formar uma nova síntese entre fé cristã e o novo conhecimento trazido pela erudição científica e histórica ( Walker II, 656 );

Ritschl localizava a essência da religião não no sentimento de dependência absoluta mas nas idéias específicas da comunhão religiosa, que se referem a modificação da vontade e à promoção da salvação ou bem-aventurança humana ( Hägglund, 325 ).

9 Explique a distinção feita por Martin Kähler entre o Jesus histórico e o Cristo bíblico.

R: O Cristo da fé é idêntico ao Cristo histórico ( geschichtlich ) de quem a Bíblia dá testemunho. Kähler distinguiu entre historisch e geschichtlich neste contexto. Como historisch referia-se ao que a moderna ciência da história incorpora a seu cabedal de fatos concretos. Geschichtlich, por outro lado, era empregado com referência ao histórico em seu significado para a humanidade ou para os homens de nosso tempo. De acordo com Kähler, a fé não apenas se relaciona com o histórico mas também com o que se situa “além da história”, isto é, com o eterno, que é decisivo para a salvação do homem e é revelado nos eventos históricos testemunhados pela Bíblia. ( Hägglund, 338 )

10 O que propunha a Escola da História das Religiões e que resultados alcançou?

R: Uma investigação histórica do cristianismo primitivo com a aplicação do método histórico. O descrédito da teologia liberal em tentar adaptar fé cristã ao pensamento moderno.

Do ponto de vista da pesquisa a escola da história das religiões foi de grande importância; esclareceu o caráter único do cristianismo em muitos pontos. Foi precisamente contra esta perspectiva de estudo mais profunda da história das religiões que tornou-se especialmente significativo investigar e descrever o cristianismo em seu caráter histórico sem paralelo, sem adaptá-lo a pressupostos racionalistas modernos. ( Hägglund, 341 ).

11. Quem foi Karl Barth? Faça um resumo de sua cristologia.

Foi jogador do Milan da Itália na década de trinta, e integrante da Alkaeda desde seu nascimento, a sua cristologia foi bastante obscurecida pelo branqueamento de seus cabelos.

12. De que maneira os dogmas cristãos tradicionais são apresentados no sistema de Paul Tillich?

A substância dos dogmas cristãos está incluída no sistema de Tillich, mas seu caráter genuíno de algum modo perdeu-se nele. Foi inteiramente reinterpretado e reduzido a símbolos que são usados para ilustrar a transição do homem do estado de alienação ao Novo Ser. O fato que a união entre Deus e Homem, entre ser e existência, é ilustrado na figura neotestamentária de Jesus de Nazaré é coincidência. A historicidade da vida terrena de Jesus, sua morte e ressurreição, deixam de ter significado no contexto do sistema.

13. O que entendia Rudolph Bultmann por desmitificação da mensagem do Novo Testamento e por quê ele a julgava necessária?

Bultmann não sugere que o mitológico seja eliminado, mas antes que seja interpretado de acordo com sua finalidade original. Quando isto acontece, diz Bultmann, o elemento mítico cairá por si mesmo. De Acordo com Bultmann, a exigência de desmitificação é realmente feita pelos próprios mitos, uma vez que não pretendem descrever eventos ou fatos externos, mas antes dizer algo sobre a existência humana. Devem ser interpretados antropologicamente, não cosmologicamente.

14. Qual foi, em resumo, a crítica de Oscar Cullmann ao bultmanismo?

Cullmann escreveu em 1946 Cristus und Die Zeit. Nesse texto ele examinou, de modo puramente histórico o conceito de tempo do cristianismo primitivo e fazia um contraste com o sistema gnostico de salvação. Essas sugestões eram contrarias ao que ensinava a escola de Bultmann. Em outra obra que escreveu, Heil als Geschichti, 1965, ele comparou os resultados de sua pesquisa com a teologia de Bultmann e examinou de forma mais cuidadosa o papel desempenhado pelos aspectos históricos na fé e na salvação do individuo de acordo com o ponto e vista neotestamentário.

O MOVIMENTO ECUMÊNICO

1. De que maneira os missionários se tornaram precursores do ecumenismo?

Missionários viram que os males das competições denominacionais e a necessidade de coordenação haviam se tornado evidentes. Algumas sociedades tradutoras de Bíblia foram formadas e nelas havia uma mesclagem denominacional. Também entrou em jogo a questão da administração financeira para os empreendimentos missionários – disso surgiram questionamentos tais como: Porque existir varias denominações em uma aldeia e em outras nenhuma? Por que competir se havia locais onde não havia quem pregasse a mensagem? Desde cedo ocorreram reuniões missionárias que visavam unir laços e discutir vários aspectos do trabalho. Os primeiros encontros foram realizados em Nova York e em Londres em 1854.

2. Por que Edimburgo 1910 é considerado como o ponto de partida do movimento ecumênico?Na Conferencia Missionária de Edimburgo, a obra missionária em todos os seus aspectos foi plena e pacientemente estudada e foram estabelecidos planos para o seu desenvolvimento. Essa conferencia deu nova energia ao movimento da unidade cristã. Ela é importante porque dela originou-se o Conselho Missionário Internacional.

3. Relate sobre a origem e desenvolvimento do Conselho Missionário Internacional.

O Comitê de continuação, que foi criado para preservar as conquistas herdadas em Edimburgo, se desenvolveu até chagar ao Conselho Missionário Mundial em 1921. o primeiro presidente foi John Matt. Desse conselho eram participantes varias organizações missionárias interdenominacionais de vários paises. O CMI encorajou o desenvolvimento de Conselhos Cristãos Nacionais em paises de igrejas jovens, tais como Índia, China, Japão, Congo e no Oriente Próximo. A I GM prejudicou as relações intereclesiais, interrompeu a obra missionária, mas esses problemas foram logo enfrentados e superados.

4. Relate sobre a origem e desenvolvimento do movimento Vida e Trabalho (Vida e Obra).

Vida e Obra foi uma área ligada ao serviço cristão e ação ética comum. Samuel Schmucker em 1838 publicou o “Apelo Fraterno às Igrejas Americanas”. Esse escrito contribuiu para o apelo pela unidade. Em 1846 foi fundada a Aliança Evangélica em Londres – patrocina conferencias mundiais, ativa na defesa da liberdade religiosa. Em 1898 foi fundado o Conselho Federal das Igrejas de Cristo na América que tinha como metas: apresentar a unidade da igreja cristã; levar as organizações da América ao serviço unido por Cristo; encorajar relações devocionais e o conselho mútuo sobre vida espiritual e atividades religiosas das igrejas; cooperar na organização de ramos locais do Conselho Federal, afim de promover seus objetivos. Em vários outros paises foram formadas organizações em moldes similares. Varias conferencias universais de Vida e Obra, aconteceram.

5. Relate sobre a origem e desenvolvimento do movimento Fé e Ordem.

Willian Huntington apresentou 4 pontos essenciais do anglicanismo que eram: as Escrituras como a Palavra de Deus; os credos primitivos como regra de fé; os dois sacramentos instituídos por Cristo; o episcopado histórico como pedra angular da unidade governamental. Charles Brent que havia alcançado a visão de igreja unida em 1910 em Edimburgo, convocou, ele, sua própria comunhão e se tornou líder na área da Fé e Ordem. A primeira conferência mundial de Fé e Ordem ocorreu em Lousana em 1927, prevaleceu o espírito de amizade. A próxima conferência foi em Edimburgo em 1937, sobre graça em Cristo não houveram grandes debates, mas sobre ministério e Sacramentos verificou-se profundas divergências.

6. Como, quando, e onde foi fundado o Conselho Mundial de Igrejas, e quem se filiou a ele?Logo surgiram referencias à unificação de Vida e Obra e Fé e Ordem em um Conselho Mundial de Igrejas. Em 1937 ocorreram reuniões simultâneas de ambos os ramos e ambos votaram pela unificação. Em 1938 em Utrecht foi preparada uma estrutura provisória para este conselho mundial. Por motivo da guerra o Conselho Mundial de Igrejas ficou por dez anos em caráter provisório. Em 1948 em Amsterdã, com a participação de 147 igrejas de 44 paises,foram aprovadas as bases da organização do Conselho Mundial. Para ver filiados ver questão 7.

7. Qual é a base teológica do Conselho Mundial de Igrejas?É uma base teológica bem diversificada. Filiaram-se ao conselho muitos dos maiores corpos protestantes da Europa e das Ilhas Britânicas, a maioria dos da América e da Austrália e algumas das comunhões ortodoxas. E também muitas igrejas jovens da Ásia e da África.

8. Quando foi organizada a Federação Luterana Mundial?

Foi organizada em 1923.

11 Quem foi Karl Barth? Faça um resumo de sua cristologia.

12 De que maneira os dogmas cristãos tradicionais são apresentados no sistema de Paul Tillich?

13 O que entendia Rudolph Bultmann por desmitificação da mensagem do Novo Testamento e por quê ele a julgava necessária?

14 Qual foi, em resumo, a crítica de Oscar Cullmann ao bultmanismo?

O MOVIMENTO ECUMÊNICO

Leia: Walker II, 304-312; González IX, 205-212; González X, 106-117; Cairns, 436-443; Nichols, 254-256.

1 De que maneira os missionários se tornaram precursores do ecumenismo?

2 Por que Edimburgo 1910 é considerado como o ponto de partida do movimento ecumênico?

3 Relate sobre a origem e desenvolvimento do Conselho Missionário Internacional.

4 Relate sobre a origem e desenvolvimento do movimento Vida e Trabalho (Vida e Obra).

5 Relate sobre a origem e desenvolvimento do movimento Fé e Ordem.

6 Como, quando, e onde foi fundado o Conselho Mundial de Igrejas, e quem se filiou a ele?

7 Qual é a base teológica do Conselho Mundial de Igrejas?

8 Quando foi organizada a Federação Luterana Mundial?


[1] Nichols, 201.

[2] Hägglung, 287.

[3] Nichos, 201.

[4] Gonzales. p.166 - v.8.

[5] Hägglung, 288.

[6] Hägglung, 288-9.

[7] Walker II, 203-205.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12