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TEMPLO, TEATRO E MERCADO

I N S T I T U T O C O N C Ó R D I A D E S Ã O P A U L O
Escola Superior de Teologia - Exame Final, 5o. Teológico / 2000.

RESUMO

CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. 1997. 502 p.

O protestantismo histórico está perdendo a batalha para as novas formas de cristianismo. O autor do livro Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal, Leonildo Silveira Campos, apresenta um novo perfil do sagrado, as estratégias de propagação, tomando por paradigma a Igreja Universal do Reino de Deus, sem dúvida, a maior expoente desta batalha.. Segundo ele, a ação deste sagrado acontece em 3 divisões espaço-temporais, quais sejam “teatro, templo, mercado”.
Sob o título o autor quer discutir a origem e desenvolvimento de uma “mentalidade neopentecostal”, que resultou em um empreendimento religioso-empresarial. Em que sentido a IURD é um fenômeno específico dentro do campo protestante e pentecostal? No sentido em que já adquiriu uma enorme visibilidade social. Já faz parte da história do campo religioso brasileiro1. Que critérios são usados para seu sucesso? É possível ver nela traços de uma religiosidade pós-moderna que permite a expressão individualista e privativista da experiência religiosa.

Pentecostalismo e Neopentecostalismo no Vaivém das Pesquisas e Paradigmas:
Na análise de tal fenômeno, faz-se necessário discutir aspectos epistemológicos e metodológicos, seu processo discursivo e comparações com os demais comportamentos religiosos.

Pentecostalismo: pesquisas e paradigmas.
Analisa alguns elementos, quais sejam o pobre, o rico, os “mágicos” e os sacerdotes. Surgiram novos movimentos religiosos. A secularização, capitalismo e modernidade são processos históricos culturais interligados para o crescimento do pentecostalismo ligado ao aumento de sua literatura2. O paradigma ou teoria da secularização continua provocando discussões. O pentecostalismo encontrou formas de acomodação no interior da velha cultura latino-americana e da nova sociedade de consumo, incorporando símbolos e discursos que também se viu forçado a abandonar a postura contracultural e caminhar a uma religiosidade em uma sociedade dominada pelo mercado neoliberal.
Também se aborda o pentecostalismo na aplicação da tipologia “seita-igreja”, mostrando como funcionam a religião na sociedade. Cada grupo pentecostal procura construir uma identidade que expresse seu modo particular, colocando os demais como seitas e heresias. Seu conflito com a realidade social observa as duas classes, do “rico-dominador”’ e do “pobre-dominado”, ajudado pela teologia da libertação. Existe uma oposição entre religião e magia, esta que inverte os rituais da religião cultivadas na Universal - mágico dentro da religiosidade cristã. Os pastores devem descobrir em que as pessoas crêem e a partir disso realizar um trabalho pedagógico de aproximação - empregando elementos com eficácia mágica. A pós-modernidade tem sido apresentada como uma das causas do surgimento de novos movimentos religiosos no Ocidente, com a necessidade que as pessoas tem de reordenar a vida numa sociedade materialista e secularizada3. A IURD desenvolveu suas próprias técnicas de provocar êxtases e despertar nas pessoas um sentimento de busca interior da divindade.
As tipologias e reconstruções do pentecostalismo:
A variedade de paradigmas e metodologias formou termos e teorias, como neo e pentecostalismo. Grupos desenvolveram teologias próprias, métodos peculiares de evangelização e organização; e a mentalidade pentecostal gerou adeptos a uma renovação espiritual. Sendo de um pentecostalismo autônomo, a IURD quer adequar sua mensagem às necessidades e desejos de um determinado público; atua dentro de um pluralismo religioso - capitalismo tardio onde o marketing desempenha um importante papel. Descobriu formas peculiares de atender a demanda por seus produtos - oferecer às pessoas o que estavam ansiosas por adquirir4. Conclui-se, portanto, que ela é teatro, templo e mercado, estes três dando eficácia à sua comunicação.

O esforço da pesquisa e as implicações do método:
Os discursos surgem de experiências pessoais e exigem explicações. O mundo da vida religiosa continua fechado. Há um constante rodízio de pastores como de campanhas e dias especiais. Campos afirma que, dentro do aspecto metodológico usa termos como “neopentecostalismo” e “iurdiano”, pois encara o universo pentecostal e o campo brasileiro como um cenário onde fenômenos complexos acontecem.

Teatro e Religião: A Teatralização do Sagrado na Igreja Universal.
Muitas características do culto iurdiano são típicas de uma prática teatral do sagrado onde todos participam como atores; o culto neopentecostal é um espetáculo de fé e ser vivido. A metáfora da dramatização é uma das maneiras dos humanos vivenciarem as suas relações com o sagrado - religião e espetáculo teatral5.

Religião e Dramaturgia:
O teatro é uma rebelião contra a ordem estabelecida. O termo, originário da palavra grega “theastai’ - ver, olhar - era tanto espaço geográfico como a ação. Ouvir histórias e pensar na realidade humana, no imaginário, na representação. Teatro e religião são processos sociais para se atingir as coisas intangíveis, o que atrai as pessoas. O protestantismo eliminou o culto aos santos e propôs a secularização dos lugares onde o serviço religioso deveria acontecer. A Reforma colocou a platéia ao redor do púlpito; e aí surge o ritual6. O pentecostalismo mantém no seu culto uma proximidade entre religião e espetáculo. Como então, estabelecer limites entre teatro e templo?

Religião e Teatro nas teorias sociológicas:
Na dramatização, o agente intermediário religioso, o pastor neopentecostal coordena o drama local usando até equipes de representação para a manutenção da fachada do espetáculo.

O Templo-Teatro, cenário, objetos cúlticos e símbolos:
Os cultos da IURD são espetáculos onde o espaço litúrgico se torna um teatro. Valoriza-se o visual e auditivo. Contrasta com algumas práticas litúrgicas com o protestantismo histórico como o rompimento com o modelo tradicional de 2 sacramentos, incluindo novos sinais visíveis da graça invisível7. Surge um calendário litúrgico centrado em “campanhas de fé”. A administração central oferece somente a matriz com um enredo principal. Une-se a ação do pastor, o espaço, objetos e símbolos para oferecer um espetáculo alegre ao participante. Seus templos parecem mais um teatro ou salão comercial do que um templo. Seu interior é dividido entre palco e platéia; espaço de cenas está ligado a um contexto geográfico para o êxito do ritual, havendo uma padronização de cenários e materiais.
Um objeto que é usado tem valor somente quando representa e contribui para dar status ao homem no espaço social; é portador de um bem intangível, um eficiente meio de comunicação com Deus. Trazem os sinais de outros cenários, tempos e lugares8. Os objetos valem pelo uso e são considerados como ponto de contato, amuleto ou isca, para “despertar a fé” nas pessoas e colocá-la em ação - tomar uma decisão na vida, contribuir. A Bíblia passa a ser mais um depósito de símbolos, cenas dramáticas e até amuletos para exorcizar e curar, do que a palavra de Deus infalível. Banaliza os símbolos de outros grupos e os destrói. Seus cultos raramente acontecem fora dos templos para um melhor controle da densidade e dramatização.

A Dramaturgia religiosa em ação: Atores, equipes e platéia.
Com participação de todos, existe o pastor-ator, o qual tem técnicas que integram a todos e criam um ambiente mágico; é o ator-mediador que chama a atenção dos ouvintes tendo seu domínio e a admiração de todos. A platéia participa do espetáculo de alto dramaturgia. Mas nenhum destes deve receber maiores louvores que o próprio Edir Macedo, líder da igreja.
Seus cultos são avaliados pelos milagres realizados; o sucesso da igreja depende da habilidade do pastor em arrecadar o sangue da igreja - o dinheiro. Deve provocar emoções, ter intimidardes como Deus. Exige-se obediência absoluta e suas palavras devem ser acatadas sem críticas. O pastor, assim, deve ter capacidade de levar as pessoas acreditarem em sua sinceridade. É auxiliado por uma equipe, geralmente tendo pastores auxiliares para cobrir a falta ou insucesso. Quando isso acontece, são enquadradas no “mentiras de nossos perseguidores”9.

Estranhos: Os atores indesejáveis.
Tem havido conflito entre jornalistas e obreiros da IURD devido sua desconfiança de pessoas que queiram somente registrar o que acontece no templo. Não há espaço para assistentes isolados na platéia. Os obreiros são responsáveis em estimular a platéia a participar com emoção. Em síntese, a IURD é um teatro permanente que consegue unir a necessidade de participação dos fiéis e oferta de produtos simbólicos.

Templo e Religião: Espaço Cúltico e Ritos na Igreja Universal.
O Templo enquanto Hospedaria do Sagrado:
Os protestantes quase geral, vê o templo um espaço sagrado somente quando nele se instala um grupo de adoradores. Os pentecostais dão valor somente aos eventos que aconteciam dentro do espaço10. Há uma tensão entre a sacralização e dessacralização.

O templo como um espaço energético:
Para o crente da IURD o templo está associado ao milagre da conversão - há sempre um pastor e um milagre que esperam por você e você precisa comparecer para continuar recebendo as bênçãos desta vida, cura e libertação. Ela é o lugar onde o ritual acontece por isso o crente precisa dirigir-se ao lugar da bênção. Sua meta é levar pessoas para o templo.
O pentecostalismo está voltado a objetivos extra-mundanos, aceitando a idéia de que é natural o enriquecimento; no caso IURD, o templo é o início de uma vida no paraíso, agindo no mundo profano com uma nova fé, bateria recarregada - o crente luta pelos seus direitos como filho de Deus11. Os templos são um modelo voltado para a participação e não contemplação.
Templo, tempo e ritos na IURD:
O rito é uma grande ação simbólica onde se revive experiências fundamentais - na leitura da Bíblia pelo pastor; eles permitem a invasão do presente por forças do passado embutidas em si mesmas, alterando o presente. A Igreja Universal regula os tempos e movimentos em ritmos programados racionalmente, há menos referência as festas tradicionais cristãs. Seu calendário se divide em correntes (atividades semanais) e campanhas (que, conforme a situação, duram dias). Seus locais de reuniões impedem a privacidade e impõem uma religiosidade pública; enquanto espetáculo de auditório, não constrói comunidades plenas de unidade12. Ela é atrativa devido a sua prática ritual. É uma religião de provocação e de desafios que são uma antiga forma de dramatização das relações entre os homens e o sagrado. Nesta guerra a pessoa faz um sacrifício financeiro, expressando a sua adesão ao exército de Deus.

Religião e Mercado: A Igreja Universal e a Teoria da Mercantilização do Sagrado.
Religião e Mercado: Aspectos Históricos.
O cristianismo surgiu numa sociedade habituada à comercialização do sagrado. Na Idade Média a monetarização fez com que as relíquias e sacramentos chegassem a ser trocadas por moedas. O protestantismo acusava a católicos de mercantilizar a fé, aproveitando-se da ignorância da fé das massas.

A IURD e a mercantilização do sagrado:
Em nosso meio, tal mercantilização se refere algo negativo, quando aplicada. Mesmo com suas declarações de boas intenções, a imprensa a trata duramente acusando-a de ter a finalidade de comercializar sagrado13. A mídia sempre esteve contra as seitas religiosas; uma neutralidade desta foi o que levou a uma visão distorcida do pentecostalismo. A IURD foi mais atacada nos anos 80. O que mais perturbou a mídia fora a compra, feita por Macedo, da Rede Record. O centro de acusação da mídia reside sempre ao redor de um ponto: “arrecadação de dinheiro”.

O perfil dos fiéis da Igreja Universal:
São estes fiéis ou clientes? Existem ambos no mesmo lugar. A IURD é considerada uma igreja de massa onde se perde o controle sobre o grau de integração. Em última análise, os fiéis é que estão levando-a a ser uma “igreja”. Os fiéis acreditam na capacidade dela para solução de seus problemas - crença na eficácia de algo satisfaz as necessidades humanas gerais. Esta igreja age dentro destas necessidades. A sociedade industrial abriu o mercado de consumo religioso, o que criou condições para o surgimento de um marketing religioso.

Marketing e Religião: A Marketização do Sagrado na IURD.
A Igreja Universal está centrada, diferentemente das cristãs tradicionais, nas necessidades e desejos das pessoas, mudando seus “produtos” e tendo o marketing como estratégia de crescimento, conjunto de técnicas empregadas e ações humanas - conhecimento do mercado. Por isso mercantilização explica-se em nível de senso comum e ideológico.

O marketing e a ação social:
O marketing procura facilitar a intervenção nos processos de troca; é atividade humana para a satisfação das necessidades e desejos através do processo de trocas e concretização dos seus objetivos14. O que pode complicar esse sistema é o conflito pelo poder de impor a própria vontade.

O marketing aplicado à religião:
A nível do Brasil é uma palavra nova; é uma atividade humana e não prática bíblica.

Marketing na expansão do cristianismo:
Os metodistas foram os primeiros a tentarem adequar o protestantismo às necessidades de uma massa urbana. No pentecostalismo houve uma explosão de movimentos religiosos adequados aos meios de comunicação de massa, lançando-se assim, raízes deste movimento.

O marketing da IURD
Sua estratégia de marketing preocupa-se com a reprodução e continuidade de seus próprios privilégios, sondando as necessidades de seu público usando a propaganda e combinando o velho com o novo - a ligação entre magia e religião. Pede, roga e exige de Deus o cumprimento das promessas feitas, defendendo os interesses dos seguidores15. As mega-igrejas possuem formas de prestação de serviço às necessidades humanas, usando canais de distribuição como o templo. Mostra-se através da mídia, que é uma igreja de resultados. O preço é a medida do valor de troca de um bem ou serviço. Macedo reconhece ser uma religião que fala em dinheiro porque “nem o próprio Deus escapou dessa lei quando deu o seu próprio Filho”.

Propaganda e Religião: A Comunicação na IURD.
Campos analisa as maneiras pelas quais ela faz a sua propaganda, empregando os meios de comunicação de massa. Mostra que esta igreja é um sistema de comunicação que não teria sucesso se não fossem estes meios.

Propaganda, publicidade e religião:
A propaganda, incluindo publicidade e marketing, é uma conseqüência direta de um sistema de se articular a vida ao redor do mercado, utilizado por esta igreja em seu processo de expansão.

A propaganda religiosa: Entre a voz e a letra.
A maior parte da história da expansão da fé cristã se deu num mundo dominado pela cultura oral.

A Igreja Universal e a Mídia Impressa.
Primeiro vem a oralidade; depois passa-se à confecção de jornais e panfletos. Depois do púlpito, rádio e televisão, o jornal “Folha Universal” - um serviço a Deus, é o principal meio de comunicação usado.

Os Neopentecostais na TV:
A TV é um meio frio de comunicação porque oferece ao receptor imagens prontas. A mídia se tornou agressiva desde que Macedo comprou a Record, o que introduziu no Brasil uma estratégia pentecostal surgida nos Estados Unidos. Fez do tripé “exorcismo-cura-prosperidade” as suas vigas mestras. Ela consegue coordenar a propaganda com as atividades do templo, voltada às outras religiões e seitas.
Religião e Retórica: o Discurso da Igreja Universal.
Todo seu discurso religioso é articulado em contextos sociais específicos, relacionando-se com as transformações internas e externas da mesma. Tornou-se impossível falar em marketing e crescimento de organizações sem fazer referências aos atos retóricos.

As partes do discurso da Igreja Universal:
Sua retórica como forma de construção simbólica da realidade está presente na Record. O locutor tem o objetivo de se atingir a subjetividade do receptor; para ter o que dizer, o pastor faz uma coleta de exemplos tirados do cotidiano, conciliando-os retoricamente. A igreja é apresentada como a responsável pelo desencadeamento daquela ação e por ter criado condições para a transformação; o pastor combina bem o papel de sedutor, empregando palavras emocionantes e fortes. Sua retórica fala de um Deus que age e cuja ação acontece num templo da IURD, sob a eficiência de seus pastores.

Retórica e direcionamento da comunicação:
Na retórica usam-se palavras como se fossem armas de guerra, com tendência a empregar palavras em desuso. Uma das estratégias da IURD é transformar boatos em notícias positivas para a igreja. Existe um clima de guerra entre Globo e Record, o que afetou os pastores. A palavra é uma eficiente arma de ataque e defesa, criando-se slogans - eficiente instrumento divulgador de ideologias - para mobilizar massas. Para se destacar dos outros, elaborou um conjunto de signos visuais, com nome e desenho da marca. Em resumo, sua retórica alia poesia e razão, criatividade e controle.

A Teologia da Igreja Universal:
Sua teologia aborda o conjunto de expressões elaboradas por todos, atores. Os agentes procuram sistematizar e tornar, mais ou menos coerente a sua visão de mundo - um guia para a ação. Para Macedo, religião é algo diabólico e procura desvincular sua igreja, atrapalha a comunhão do homem com Deus; o cristianismo jamais foi religião, mas sim a vida com abundância16. Todas as formas e todos ramos da teologia são fúteis; nada acrescentam a fé. A teologia é uma acomodação da “teologia” pentecostal, a qual acomoda as demandas das massas por cura, liberdade e prosperidade material.

Corpo e Teologia:
A IURD usa o corpo e faz de suas reações o centro de uma liturgia ágil e viva, que pode deixar de ser morada do demônio sob o exorcismo.

Exorcismo e Libertação:
Acontece na IURD a amarração de demônios, sendo atividade constante. Deus e o diabo estão em luta constante por causa do homem. Por isso o exorcismo é ponto de partida para a vida cristã, o qual tem um efeito terapêutico É um espetáculo de fé; todos participam deste ato, com o pastor que é o herói pelo exemplo de sua vida. Para Macedo os demônios são espíritos revoltados contra Deus; procura ser um especialista nestes. Existe uma relação de possessão e doenças, demônios com poderes. A igreja deve oferecer um serviço espiritual. Neste culto-espetáculo o exorcismo e a cura provocam alívio nas pessoas abatidas.

Cura e Salvação:
Vivem os dons espirituais, cura de exorcismo. Adquire muitos adeptos decepcionados com a medicina oficial. Fundamenta seu ministério de cura numa vertente da tradição cristã: Javé, Deus que cura - Cristo taumaturgo, encarnação de Deus médico expressado no poder do Espírito Santo. Se como um ministério que prolonga a ação de Jesus. Para Macedo, a fé precisa ser despertada constantemente e tudo depende de um querer humano e de um se abrir-se ao sagrado. A evangelização só se completa quando há curas de enfermidades e expulsão de demônios.

Teologia e Prosperidade:
A “Teologia da prosperidade” é o termo técnico cunhado para descrever a “dogmática” da IURD. Esta nega o sofrimento que vem do diabo, ligado à New Age. A prosperidade é um direito de cada cristão fiel; Deus não se contenta com a pobreza de seus filhos. Basta exigir de Deus a realização dos desejos. Na oferta, Deus vê o valor que a pessoa traz, o que restou no bolso.

Organização e Religião: Dilemas Administrativos da IURD.
A IURD: de Movimento a Organização.
Teve seu início como movimento religioso, uma seita pentecostal. Sua transformação se deu em condições históricas e sociais. Sua pregação está no projeto terreno de vida e ligada às carências mundanas. É ideologia circunscrita às estruturas da sociedade.

A cultura organizacional:
Uma cultura tanto resulta de uma determinada forma de organização como também direciona essa organização para alvos e metas considerados ideais. A passagem de movimento para organização afeta muito de perto a cultura de um determinado grupo. A IURD possui uma cultura de guerra santa contra as outras religiões. Macedo é o modelo, um escolhido; representa uma liderança religiosa onde se misturam características carismáticas e burocráticas.

Liderança, dominação e conflito:
Nasceu da associação de um pequeno grupo de pessoas. Tendo o Espírito Santo como líder e o bispo Macedo como administrador, a IURD “leva Jesus a quem sofre”17. Isto denota uma centralização de poder. Seu quadro administrativo é composto por alguns profissionais que atuam nas empresas ligadas à igreja. Por isso, considera o mundo como um campo de batalha.

Recrutamento e funções do pastor:
O pastor iurdiano possui o status de homem de Deus; cala-se diante a morte, a qual é associada às forças demoníacas. Poucos deles nasceram na igreja; a maioria vem de várias experiências religiosas. Seu preparo é prático no próprio palco sob orientação de outro pastor, porque o público quer espetáculo. Não pode , em hipótese alguma, dar despesas à igreja.

Os desafios organizacionais de um crescimento mundial:
Atribui-se o crescimento às estratégias de sedução, propaganda e manipulação colocadas em prática. A Universal optou por um modelo episcopal de governo.

Questões que Desafiam o Futuro da IURD: Os dilemas da transição do local para o universal.
Na sua expansão, a igreja sofreu algumas dificuldades com outras seitas por os terem igualados aos demônios. Mas, por outro lado, é um verdadeiro sincretismo religioso. Na África a IURD está nos territórios em que surgiram algumas vertentes do candomblé e outros cultos brasileiros. Existem também ali os movimentos e seitas que proporcionam o enriquecimento de seus líderes pelas contribuições. Um fato que ajuda no crescimento da IURD na África é que há semelhanças de cosmovisões entre africanos e pentecostais. Portugal é onde a igreja mais cresce depois do Brasil, onde a igreja católica é considerada como a grande inimiga da nação portuguesa. A solução para os problemas das cidades norte-americanas passa pelo exorcismo. Há uma incapacidade de compreensão das peculiaridades culturais européias, norte-americanas e japonesas pelos pastores da IURD. A busca do Deus pregado pela IURD é considerada a única saída para o povo japonês.

As questões de gênero na IURD:
A presença da mulher é forte nesta igreja que é dirigida por homens. A mulher do pastor é mulher de Deus tendo por função auxiliar no desempenho ministerial dos pastores; mas sempre deve estar submissa, inferior, tendo grande experiência religiosa. Existe uma ênfase na família; as mulheres vivenciam com maior intensidade as contradições da sociedade e os seus efeitos sobre a família.

A Igreja Universal e os políticos de Cristo:
A Universal conseguiu impulsionar o seu projeto particular de fazer política de maneira “cristã”. Nas campanhas políticas a própria igreja tem seus candidatos, e os fiéis são induzidos a apoiá-los. Nas eleições para presidente em 1989 e 94, tiveram uma participação mais importante. Cria-se que Deus revelou a Macedo que Collor era o mais indicado, e este em sua campanha visitou vários templos. Lula era como a presença do demônio18. Faziam de seus templos um comitê para Collor. Para explicar o insucesso de Collor fora usado o velho truque da ação do demônio. Afinal, ela precisa de um grupo de pessoas de confiança para defender seus interesses nas várias instâncias políticas, ou os “políticos de Cristo”.
Em síntese, vemos que muitas das dificuldades enfrentadas pela IURD decorrem do fato de ela não estar preparada no aspecto administrativo ou de recursos humanos. A estratégia para explicar insucessos ou escândalos é arrumar sempre um inimigo, outras religiões.
Em vista do exposto, a IURD é a expressão religiosa de um mercado, que adota uma estrutura administrativa centralizadora. Resulta de um processo de recriação eletrônica. Tem uma intensa necessidade de conviver com os contrários; não é nada sem os seus adversários - guerra santa. Atende um público formado de pessoas egoístas - características da pós-modernidade.
1 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. 1997, p.15.
2 - Id., p. 31.
3 - Id., p. 46.
4 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP., p. 53.
5 - Id., p. 62.
6 - Id., p. 67.
7 - Id., p. 72.
8 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. , p. 80.
9 - Id., p. 109.
10 - Id., p. 118.
11 - Id., p. 136.
12 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. p. 151.
13 - Id., p. 178.
14 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. 1997, p.207.
15 - Id., p. 225.
16 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. 1997, p. 328.
17 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. 1997, p. 389.
18 - CAMPOS, Leonildo Silveira. Teatro, Templo e Mercado: Organização e Marketing de um Empreendimento Neopentecostal. Petróplis, São Paulo, São Bernardo do Campo: Vozes/Simpósio/UMESP. 1997, p. 462.
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MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12