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14 abril 2011

DOMINGO DE RAMOS

Domingo de Ramos ou da Paixão – 28/03/2010
Os textos do dia: Sl 118.19-29 ou Sl 31.9-16 / Dt 32.36-39 / Fp 2.5-11 / Lc 22.1-23.56 ou Lc 23.1-56 [ou Lc 19.28-40] ou Jo 19.17-30
Autor: Marcos Schlemer Weide
Sl 118.19-29: Deus é quem dá a vitória ao Seu povo (v.24). Assim como Deus esteve agindo no êxodo e no retorno do exílio, assim também a vida, morte e ressurreição de Jesus são o agir salvífico do próprio Deus em favor de todos. A entrada de Jesus em Jerusalém marca os últimos passos rumo à cruz, mas também aponta para o domingo de Páscoa, o dia da vitória do SENHOR.
Dt 32.36-39: O Senhor se compadece dos Seus e os salva. Ele é o único Deus, Ele mata e faz viver, Ele fere e Ele sara. Deus é soberano sobre todas as coisas. Ele é o nosso rei.
Fp 2.5-11: Texto clássico do Domingo de Ramos. Jesus assumiu a forma de servo para nos libertar da nossa escravidão espiritual. Porém, também assumiu a forma de rei para servirmos a ele na liberdade do amor ao próximo.
Lc 19.28-40: Jesus entra como Rei em Jerusalém, aclamado por uma multidão que vinha comemorar a Festa da Páscoa. É chegada a sua hora. Os últimos eventos estão por acontecer. Ele não vem montado em grandes cavalarias, mas na humildade de um jumentinho, demonstrando que Seu reino não é deste mundo.
O texto do sermão: Lc 19.28-40
vv.28-29: Jesus estava a caminho de Jerusalém. Desde Lc 9.51 a narrativa de Lucas aponta para este momento, quando Jesus deveria chegar em Jerusalém, Seu destino final. A história toda é que Jesus foi na sexta-feira de Jericó para Betânia, descansou ali no sábado e foi a um banquete oferecido pelos seus amigos de Betânia quando o sábado já havia terminado, ao pôr do sol. A Sua entrada em Jerusalém aconteceu no domingo. Isto sabemos pelo evangelho de João (Jo 11 e 12).
vv.29-35: Os dois discípulos receberam uma ordem: ir e trazer o jumentinho. Tudo aconteceu como Jesus havia dito que iria acontecer. O jumento indica humildade. Normalmente nobres e reis montavam em cavalos, até mesmo nas batalhas os cavalos eram utilizados. Mas o jumentinho indica humildade e paz.
v.36: Realmente, enquanto Jesus seguia no jumentinho, muitas pessoas despiram-se de suas vestes e as estenderam no chão sobre o caminho, fazendo assim um tapete para o jumentinho pisar. Isto foi um ato espontâneo de submissão que estava associado com a mais alta honra. O tempo imperfeito declara que foi uma ação contínua. Enquanto Jesus passava, as vestes eram levantadas e logo estendidas novamente diante dEle.
v.37: A multidão que louvava a Deus em alta voz provinha de todas as partes do país e um grande número procedia da Galiléia; eram peregrinos que se encaminhavam para a grande festa da Páscoa. Estas pessoas haviam presenciado muitos dos milagres de Jesus.
v.38: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!” Apesar de cada evangelista referir-se às exclamações de maneiras diferentes, esta formulação aparece em todos. Jesus aceita a aclamação de Rei. Ele realmente o é e agora todos deveriam saber disto.  A formulação “Paz no céu e glória nas maiores alturas!” remonta ao cântico dos anjos proferido por ocasião do nascimento de Jesus. Quantos se deram conta disso na ocasião? João 12.16 nos revela que nem mesmo os Doze estavam conscientes de que estava se cumprindo a profecia de Zc 9.9.
v.39-40: Os fariseus pedem para que Jesus mande parar com toda aquela algazarra, visto que aos seus ouvidos, aquilo tudo era uma grande blasfêmia. Jesus responde com uma frase que geralmente se entende num sentido proverbial, cujo significado é que Jesus devia ser saudado como bem-vindo neste dia.
Comentários Homiléticos:
Jesus é Rei, mas não é um rei comum. Ele é um rei que monta um jumento emprestado ao invés de um cavalo, um rei de pescadores, de coletores de impostos, de samaritanos, de prostitutas, de aleijados, enfim, um rei de pecadores. O reino que Jesus está trazendo ao mundo não é um reino de prosperidade absoluta, de plena fartura, de cura para todos os males, mas é um reino de perdão, onde o próprio rei nos vem servir com Sua palavra, sacramentos e providência em nossas necessidades. O texto de Filipenses explana isso de maneira muito eficaz. Jesus mesmo sendo Deus não quis ser igual a Deus, mas preferiu assumir a forma de servo. Ele podia ter toda a honra e glória, mas decidiu Se entregar à morte por nós. O ser humano não é assim. Nós somos motivados pelo “eu quero, eu posso, eu desejo”. Até mesmo quando servimos os outros pensamos: “como isso me faz bem”. Jesus nos teve em alta consideração, amando a todos indistintamente, e isso nos motiva agora a termos em nós o mesmo sentimento que havia em Cristo Jesus (Fp 2.5).
O Domingo de Ramos ou da Paixão é um dia propício para lembrar e meditar nas obras de Deus em favor do Seu povo, culminando com a vida e obra de Jesus Cristo em favor de nós. A mensagem da salvação precisa ser pregada em todos os lugares e em todos os tempos, a fim de que muitos possam ser salvos. Os textos de hoje convidam o pregador a apresentar um Deus gracioso, soberano, servidor, e que oferece um reino diferente dos outros reinos, onde os fracos são fortes, os primeiros são os últimos, os humildes são exaltados e os pecadores são perdoados.


Esboço 1
JESUS É O REI DA NOSSA VIDA!
1) Nosso conceito de reino...
a)   Presença de um rei que governa com autoridade (guerras, decretos).
b)   Um sistema que proporciona bem estar e segurança, mediante o pagamento de impostos.
2) O reino de Jesus não é um reino comum...
a)   Porque Jesus é o Príncipe da Paz (paz, amor, longanimidade).
b)   Porque nos provê todo o necessário nesta vida por graça.
c)   Porque ainda garante a herança da vida eterna junto a Deus.
3) Este reino começa ainda nesta vida...
a)   Na Palavra pregada pura e corretamente
b)   No Batismo e na Santa Ceia
c)   Na comunhão, ainda que imperfeita, com nossos irmãos de fé

Esboço 2
ESTAMOS NO REINO DE JESUS!
1) Pela fé recebida no Batismo inteiramente por graça.
2) Pela presença da Palavra de Deus em nosso meio.
3) Pela comunhão da Santa Ceia, com Cristo e os nossos irmãos de fé.

FELIPENSES 2.5-11

Filipenses 2. 5ª11:
A. Introdução a Epístola:
1: Cidade: A cidade de Filipos ficava província da Macedônia. Estava localizada a cerca de 12 Km do mar. Era uma planície, que era bem cultivada. Haviam minas de ouro e de prata. Por estes motivos pode-se perceber que era uma cidade próspera. Seu nome provém de Felipe II, pai de Alexandre, o Grande. Fora ele que anexou a Macedônia a Grécia e deu a esta cidade o seu próprio nome.
2: A Igreja: 
O trabalho iniciou no (+ou-) 50 AD. Conferir At 16.12ª40. Esta congregação foi a primeira igreja n Europa. Paulo junto com Silas vieram a cidade não encontraram uma sinagoga na cidade, acharam apenas um lugar de oração, onde os judeus se reuniam(At 16.13). Receberam o apoio de Lídia uma vendedora de púrpura. O trabalho ia bem até que o momento que Paulo expulsou o espírito mau da moça, que era fonte de muito lucro financeiro de seus donos. Estes com acusações de promoverem desordens provocaram a revolta do povo. Com isto Paulo e Silas foram açoitados e presos. Isto contribui para o terremoto, que Deus enviou e conversão do carcereiro. Depois de soltos Paulo e Silas tiveram que abandonar a cidade.

3: A Epístola:
B. O Texto de Filipenses 2.5ª11:
A. Contexto: No começo do capítulo 2 o apóstolo exorta aos filipenses a completarem sua alegria continuando serem bondosos, vivendo unidos em amor. Ele fala de evitarem ambições egoístas (rivalidades) e vaidade pessoal. Não procurar apenas seus próprios interesses, mas voltar-se também para as outras pessoas(ver as coisas dos outros).
B. Texto: Vers 5: Para poder colocar em prática o que ele pede aos filipenses, eles precisam se espelharem no próprio Cristo. Ter a mentalidade de Cristo.
Vers 6ª8: Qual é a mentalidade de Cristo? Ele era Deus, mas não tentou tirar vantagem de sua condição divina. (vers 6) “harpamós” é difícil sua tradução. RA= Considerou (huparxon=considerar) com Usurpação(“harpamós”). NTLH = “não tentou ficar igual a Deus” TEB “Não considerou como presa a agarrar o ser igual a Deus”. Interlinear: “não considerou rapina”. A palavra era usada, quando um rei conquistava outra cidade e voltava e exibia os espólios ganhos na guerra. A palavra tem na forma ativa o sentido “roubando” e passiva é “prêmio adquirido pelo roubo”. O sentido que o apóstolo quer mostrar é que Cristo não usou a condição divina para obter vantagens terrenas como poder, domínio, riquezas, prazer e glórias terrenas. (ver 7e8)Pelo contrário Cristo se “esvaziou a si mesmo”, isto é, deixou de fazer uso. Seguem cinco verbos que mostram o seu esvaziamento: 1) Tomou a forma de escravo (morfê doulou) 2) Tornou-se semelhante aos seres humanos 3) Tomou o aspecto humano 4) Ele humilhou-se(abaixou-se, rebaixou-se) 5) Fez-se obediente até a morte – e esta morte era morte de cruz. É importante perceber nesta ênfase de que a morte era morte de escravo. O cidadão romano não era crucificado, mas somente escravos eram crucificados. Em outras palavras a “forma de escravo”(morfê doulou) foi tão longe que ele morre na cruz como um escravo.
Vers 9ª11: “Dio”= Consequentemente – Por causa de sua humilhação vem sua exaltação. Consequência de seu esvaziamento: Deus o exaltou (huperisposen= elevar acima. Hiper= acima), exaltar sobremaneira, exaltar muito. A exaltação de Cristo é reivindicação de outros poderes, mas Cristo a obteve através de seu esvaziamento. Deus também lhe concedeu um nome que está acima(hiper) de todo e qualquer nome entre os anjos, homens e demônios. Todo joelho vai se dobrar é gesto de adoração. Cristo não procurou usar seu poder divino para obter vantagens próprios, mas renunciou a tudo para que pudesse obter a salvação e agora Deus o colocou acima de todo e qualquer nome a ponto de um dia todos o adorarem e confessarem que ele é o Senhor (At 2.36; Rm 10.9; 1 Co 12.3 e Ap 19.16).
(Vers 11) “ezomologesetai = aoristo subjuntivo médio. O subjuntivo indica propósito. Tradução é admitir abertamente, reconhecer, aclamar. O propósito é “eis dózan Teou patrós”= “para a glória de Deus Pai”. O Senhor Jesus não foi egoísta nem vaidoso, mas mesmo em sua exaltação, todo louvor, honra, glória e poder pertenceram, em última análise, ao Pai.
C. Questões teológicas: Aqui Paulo mostra que Jesus tendo o poder de Deus segundo a sua natureza humana, não usou este poder para realizar a obra da salvação. Por isso ele foi exaltado acima de toda e qualquer criatura. Todos vão dobrar o seu joelho diante de Jesus e reconhecê-lo como Senhor. Morreu como escravo e se tornou o Senhor dos senhores. O versículo 5 nos desafia a ter a mesma postura de Jesus.
No Domingo de Ramos entra triunfalmente o Rei dos reis, que morreria na Sexta-feira Santa como um escravo para salvar aos seres humanos. Sua renúncia é demonstração de seu amor por nós. No Domingo da Páscoa Jesus demonstra seu poder tendo vencido a morte e hoje governa como Rei dos reis juntamente com o Pai.
D. Contextualização: A tragédia do massacre de Realengo levantou novamente o debate sobre o bulling. Bulling é um termo que tem sido utilizado para designar uma prática perversa de humilhação sistemática das crianças e adolescentes em ambientes escolar. São as famosas humilhações que começam chamando os “gordinhos” de baleias; os magros de taquara e de estatura alta de girafa. Quem as sofre se revolta e fica doente e quando reage com o matador de Realengo, isto é, em seres mais frágeis e inocentes. Dentro de cada ser humano existe a lei talião: “dente por dente e olho por olho”. Quando não se consegue vingar nos agressores, acabam vingando em outros seres que são mais frágeis.
Pode-se dizer que Jesus sofreu bulling. Ele sofreu todo o tipo de humilhação. Ele que não era um simples ser humano. Ele era Deus, diz o texto. Poderia ter se vingado de todas que o humilhavam. O texto que não usou sua condição divina para obter qualquer vantagem frente os que debochavam. Não só renunciou ao poder divino, mas ainda como ser humano assumiu a posição social de escravo. Como escravo sofre morte de cruz. A humildade de Cristo fez que Deus o exaltasse acima de qualquer criatura e todos os seres vão dobrar o seu joelho diante de Cristo. P. Mendes, 14 de abril 2011. 
Elmer Teodoro Jagnow

ÁGUA E VINHO - ESPELHO

1 -  uma  empresa não  estava  indo  bem, e todos  queriam  encontrar o  culpado. um  certodia correu  a  notícia que  encontraram  o  culpado  e ele estava sendo  velado  na própria  empresa,  formou-se  a  fila para ver  quem  era  o  responsável, ao  passarem perto do caixão havia um  espelho,  onde refletia  a  imagem  de  cada um, mostrando assim  a responsabilidade  de todos.

2 -  em  uma comunidade  que produzia vinho,  fazia-se uma festa  anual  onde cada  família  levava um  litro do seu vinho e  colocava num  grande  barril,  e todos  beberiam o  vinho  de  todos. um espertinho pensou  que  como  havia  cem família, não  haveria problema  se ele levasse  um  litro  de água  e colocasse  no barril,  a  água nem seria notada.  para  surpresa  de  todos, foi  que  ao  abrir  a torneiro do barril, só  saiu água, todos tiveram a  mesma  idéia  de não  colaborar,  mostrando a importância de todos estarem envolvidos  no  trabalho.