Pesquisar este blog

30 abril 2011

UNIÃO ESTÁVEL – PARECER CTRE

UNIÃO ESTÁVEL
“Projeto” de parecer solicitado pela CTRE, sobre o tema: união estável:
Muitos pastores e várias congregações da IELB vêm tendo dificuldades na compreensão e adaptação às novas disposições legais promulgadas a respeito da “união estável”, popularmente conhecida como “se juntar”, “viver juntos” ou “juntar os trapos”.
Desde os seus primórdios até a proclamação da República, o catolicismo romano era a religião oficial no Brasil. Conseqüentemente o casamento era regulamentado pela Igreja Católica de acordo com os preceitos do Concílio de Trento (1545 a 1563); que, a partir de 1861, com a vinda de imigrantes não católicos, passou-se a permitir a celebração de casamento de acordo com o rito religioso dos nubentes, e que, com o advento da República, o decreto Nº 181, de 24 de janeiro de 1890, determinou o fim do casamento com caráter confessional e criou o casamento civil (Cf. Doc. CTRE, de Rev. e Advogado Gilvan de Azevedo, escrito em 4.7.1991).
O mais recente texto do Código Civil brasileiro sobre a união estável, diz nos artigos que destacamos abaixo, o seguinte:
Art.1.723 – É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
* 1º A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
* 2º As causa suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.
Art. 1.724 – As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.
Art 1.725 – Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Art 1.726 – A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil.
Art 1.727 – As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato.
Artigos complementares citados acima:
Art. 1.521 – Não podem casar:
I – os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II – os afins em linha reta;
III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V – o adotado com o filho do adotante;
VI – as pessoas casadas;
VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Art. 1.523. – Não devem casar
I – o viúvo ou a viúvas que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal.
União estável – página 2
III – o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
IV – o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único: É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, II e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
Outros artigos que citam a união estável; no próprio código civil:
Art. 1.562 – Antes de mover a ação de nulidade do casamento, a de anulação, a de separação judicial, a de divórcio direto ou a de dissolução da união estável, poderá requerer a parte, comprovando sua necessidade, a separação de corpos, que será concedida pelo juiz com a possível brevidade.
Art 1595 – Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
* 2º Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
Art. 1.622 – Ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união estável.
Disposições gerais:
Art. 1.630 – Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.
Art 1.631 – Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.
Art. 1.632 – A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
Art. 1.636 – O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge ou companheiro.
Parágrafo único: Igual preceito ao estabelecido neste artigo aplica-se ao pai ou à mãe solteiros que casarem ou estabelecerem união estável.
Art. 1.708 – Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.
Art. 1790 – A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável.
Assim, embora o casamento seja um assunto secular, tratado como tal pelas autoridades civis, ou, como diz Lutero, “eine weltliche Sache”, ao casamento nunca se negou o “status” da instituição divina que vemos afirmado nas palavras de Deus escritas no Livro de Gênesis, capítulo 2, versículo 24, repetidas por Jesus no Evangelho de Mateus, capítulo 19, versículo 5, e pelo apóstolo Paulo em sua Carta aos Efésios, capítulo 5, versículo 31: “Por isso deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Segundo palavras de Jesus, no Evangelho de Mateus capítulo 19, versículo 6, o casamento também é indissolúvel: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” Por isso o apóstolo Paulo também nos exorta a considerá-lo com seriedade, em sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 6, versículos 9 e 10: “Não vos enganeis: nem impuros... nem adúlteros... herdarão o reino de Deus.”
União estável – página 3
Deus não prescreveu nenhuma cerimônia que determine o início de um casamento, mas deixou bem clara a necessidade de haver entre um homem e uma mulher idôneos, um compromisso público de consentirem em deixar os seus respectivos pais e se tornarem “uma só carne” (Gn 2.24). Pessoas unidas sob leis diferentes das nossas e pessoas incrédulas ou pagãs que não se unem de acordo com uma cerimônia cristã, mas assumem o compromisso, também estão casadas. As cerimônias, tanto a civil quanto a religiosa, são instituições humanas que visam proteger o casamento – o consentimento mutuo de um homem e uma mulher em unir as suas vidas. Como cidadãos do reino civil, homem e mulher estão sujeitos às leis que o regem, inclusive às disposições legais da lei 9.278 de 13 de maio de 1996, sobre o Concubinato. Como cidadãos do Reino de Deus, homem e mulher não deveriam deixar de procurar a bênção de Deus para sua decisão, nem deveriam deixar de cumprir a lei civil que regulamenta e protege a união entre um homem e uma mulher.
A união estável não deixa de ser um consentimento mútuo entre um homem e uma mulher ainda que sem o cumprimento das formalidades, como também não perde o caráter de indissolúvel lembrado por Jesus. Ela é reconhecida pela lei civil na atualidade. Isto faz com que pessoas, inclusive cristãs, envolvidas neste tipo de relacionamento, não se consideram à margem da lei civil e, por tabela, nem da vontade de Deus.
Assim, ficam alguns pontos para reflexão:
1 – Se a lei civil reconhece a união estável como legítima, não transgride a lei civil quem se envolve nela.
2 – O caráter de indissolúvel lembrado por Jesus não se perde nos termos da lei civil, nem na antiga como também não na nova.
3 – Com o reconhecimento da união estável pelas autoridades civis, a igreja perde a força do argumento para exigir a realização da cerimônia civil por ocasião do casamento.
4 – O que fazer? Em se tratando de filhos de Deus, apesar do reconhecimento do estado e da sociedade em geral, os “nubentes” sempre sejam lembrados fraternalmente de que o casamento civil honra a autoridade; dá ao casamento um caráter público mais definido e oficial; combate a idéia de que agora se pode casar e descasar ao bel-prazer; é um bom testemunho perante o mundo; garante logo de início os direitos do outro cônjuge e dos filhos, pois, pela nova lei, estes direitos apenas aparecem quando buscados e comprovados na justiça; é uma união com compromisso comprovado e maduro, e vai muito além do romântico “a gente se gosta e vai juntar os trapos” (cf. artigo do Dr. Vilson Scholz, Mensageiro Luterano Agosto de 1996, página 13).
5 – E, quanto a buscarem a bênção de Deus numa cerimônia religiosa, recomende-se que nenhum cristão se prive dela.
6 – Por essas razões e não por constrangimento, nem por considerá-los adúlteros, os filhos de Deus envolvidos em união estável deveriam ser instados a buscarem a lei civil e a bênção de Deus e da igreja, que é o povo de Deus, a família de Deus à qual pertencem.
Uma colaboração do Pastor Paulo Kerte Jung
Porto Alegre, 12 de março de 2003.

28 abril 2011

AS TERRAS DO MUNDO ANTIGO

As Terras do Mundo Antigo
O mundo antigo, ou mundo bíblico, compreende todos os povos antigos mencionados na Bíblia que habitavam a área banhada pelo mediterrâneo (o Grande Mar citado na Bíblia) e aquelas que ficam entre este, o Mar Negro (Mar Euxino, na Bíblia), Mar Cáspio (Mar Setentrional, na Bíblia), Golfo Pérsico (Mar Meridional, na Bíblia) e Mar Vermelho (Mar Eritreu, na Bíblia). Considerando que o relato bíblico de ambos testamentos abrangem a área desde a Espanha, o ponto mais ocidental do programa de atividades missionárias do apostolo Paulo, até a Pérsia, pais mais oriental com que esteve relacionado o povo e Israel, e desde Ponto, província mais setentrional (ao norte) da Ásia Menor, ao sul do Mar Negro, cujo povo estava representado em Jerusalém no Dia de Pentecoste (Atos 2:9) até o extremo sul da Arábia onde, provavelmente, ficava a lendária Terra de Ofir, tantas vezes mencionadas na Bíblia. Podemos dizer que as expressões "mundo antigo" e "mundo bíblico" são praticamente sinônimos.
Para nos orientarmos melhor na região do mundo antigo, pegue um mapa e trace as linhas abaixo. Oresultado será um quadrado de diâmetro variável delimitando as terras do mundo antigo.
NORTE: Uma linha reta que começa na Espanha, passa pelo norte da Itália e mar Negro, e vai até o Mar Cáspio.
LESTE: uma linha reta que parte do mar Cáspio, e passando pelo Golfo Pérsico, vai até o mar Arábico
SUL: Uma linha reta que, partindo do Mar Arábico, vai na direção oeste passando pela Etiópia e terminando no deserto da Líbia, no continente Africano.
OESTE: Uma linha reta que parte do sul do Deserto da Líbia e termina na Espanha, abrangendo o Egito e as regiões norte da África.
Rios do Mundo Antigo


Nilo:
6.500 Km de extensão!
É o primeiro rio da África e o segundo do mundo, em extensão. Nasce no Lago Vitória, corre na direção norte, desaguando no mediterrâneo. Sua foz deságua em forma de Delta, com 250 km de largura, do primeiro braço até o quinto braço. Os egípcios tinham o Nilo como presente dos deuses por causa da fertilidade que as cheias trazem (caráter sagrado).


Rio Tigre:
1.780 Km de extensão!
Nasce na montanha da Armênia, corre para o sudeste e junta-se com o Eufrates. Antes desaguava no golfo pérsico. Hoje ele deságua no rio Eufrates. Na sua margem esquerda ficam as ruínas de Nínive e a direita, Bagdá.


Eufrates:
2.880 Km de extensão!
O "Grande Rio". Nasce nas montanhas da Armênia, corre para o sudeste e atravessa a Babilônia. Os dois fizeram o golfo pérsico recuar com grandes depósitos de areia.


Jordão: 
340 km de extensão!
O Rio da Terra Santa, tem várias nascentes, todas no monte Hermon. Bereight, Harbani, Leda, Banias. Corre na direção norte-sul. Atravessa os lagos Merom (hoje chamado Hule) e o lago chamado "Mar da Galiléia". O único rio do mundo que tem seu leito inferior ao nível do mar, ficando numa depressão de 826 m abaixo do nível do mar.

DOUTRINAS DA FÉ CRISTÃ

IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL DOUTRINAS DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO 1 – A PALAVRA DE DEUS

1) O que é a Bíblia? A palavra Bíblia significa “livros”. A Bíblia não é só um único livro, porém vários livros. É um conjunto de livros. É uma verdadeira biblioteca composta de 66 livros. A Bíblia divide-se em Antigo Testamento e Novo Testamento. O Antigo Testamento contém 39 livros e foi escrito em língua hebraica e aramaica. O Novo Testamento contém 27 livros e foi escrito em grego.

2) A inspiração: A Bíblia tem sua origem em Deus. Deus é o Autor. Foi Ele mesmo quem mandou escrever este Livro. Deus Espírito Santo colocou na mente dos escritores os pensamentos e as palavras que eles deveriam escrever (os homens escreveram, com suas habilidades e capacidades, o que Deus quis que fosse publicado). Dizemos que Deus inspirou os profetas (que escreveram o Antigo Testamento) e os evangelistas e apóstolos (que escreveram o Novo Testamento). Os homens escreveram, mas as palavras são de Deus. Por isso, dizemos que a Bíblia é a Palavra de Deus (2 Pe 1.21). 2 Tm 3.16: “Toda Escritura é inspirada por Deus”.

3) Lei e Evangelho: A Lei e o Evangelho são as duas grandes mensagens da Bíblia. A lei é a santa vontade de Deus, isto é, os Dez Mandamentos. A Lei nos diz como devemos ser, o que devemos fazer e deixar de fazer. A lei mostra nossos pecados e nos condena. O evangelho é a Boa Notícia da Salvação pela fé em Cristo. O Evangelho fala o que Deus já fez pelo pecador, oferecendo perdão, paz e salvação.
A lei pode salvar alguém? “Porque quem quebra um só mandamento da lei é culpado de quebrar todos” (Tg 2.10). A Lei não salva, apenas condena, mata, mostra a ira de Deus ao pecado. Só o evangelho pode salvar, como lemos em Rm 1.16:  “Eu não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para salvar todos os que crêem”. Rm 6.23 diz: “Porque o salário do pecado é a morte (Lei), mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Evangelho)”. Ef 2.8,9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Que diferença há entre a lei e o evangelho?
1ª – A Lei ensina o que NÓS devemos fazer ou deixar de fazer; o Evangelho, o que DEUS fez e ainda faz para a nossa salvação.
2ª – A Lei nos manifesta o nosso PECADO e a ira de Deus; o Evangelho, o nosso SALVADOR e a graça de Deus.
3ª – A Lei exige, ameaça e condena; o Evangelho, ao contrário, nos promete, dá e sela (torna válido; confirma) o perdão, a vida e a salvação.
4ª – A Lei provoca a ira e mata; o Evangelho chama e atrai a Cristo, opera a fé e desta maneira nos vivifica.
5ª – A Lei deve ser pregada aos pecadores impenitentes; o Evangelho aos atemorizados, aos penitentes.

4) Os Dez Mandamentos: Sabemos que ninguém pode se salvar pela lei, pois ninguém consegue cumprir todos os mandamentos. Então, por que Deus nos deu os Mandamentos? Os Dez Mandamentos servem para 3 coisas: 1) FREIO - para parar de pecar; para impedir as más ações. 2) ESPELHO - mostra como somos vistos por Deus (pecadores por pensamentos, palavras e ações; vemos que estamos perdidos e condenados e que não podemos salvar-nos a nós mesmos). 3) NORMA - nos mostra como devemos viver para sermos agradáveis a Deus (1 Co 9.27; Rm 7.7; Sl 119.9).
1º Mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim”. Este é o maior e o mais importante dos mandamentos. Deus proíbe a adoração de ídolos e imagens e não permite que demos mais importância ao dinheiro, à família, ao lar, ao emprego, ou qualquer outra coisa, do que a Ele. Deus insiste em ocupar o 1º lugar em nossas vidas e corações. Devemos temer e amar a Deus acima de todas as coisas. “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a alma e com toda a sua mente” (Mt 22.37).
2º Mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão”. O nome de Deus é santo. Deus proíbe usar seu nome de maneira irresponsável, falando mal dele ou usando seu nome para atrair sua ira (isto é, amaldiçoar). A feitiçaria, a mentira e o engano também são proibidos. Por outro lado, devemos usar corretamente o seu nome: crer em seu nome, confessá-lo e testemunhá-lo. Deus também quer que o invoquemos em oração e louvor. “Se me chamarem no dia da aflição, eu os aliviarei, e vocês me louvarão” (Sl 50.15).
3º Mandamento: “Santificarás o dia do descanso”. Nós observamos o dia de domingo como dia de descanso e o santificamos pelo uso da Palavra de Deus. Mas abusamos dele quando não vamos nunca à igreja ou vamos lá só de vez em quando. Abusamos quando vamos e não damos atenção à Palavra de Deus, ou quando ouvimos a Palavra mas não a praticamos. Deus promete felicidade a todos os que estudam sua Palavra e a ela obedecem. “Felizes são os que ouvem a mensagem de Deus e lhe obedecem” (Lc 11.28).
4º Mandamento: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”. Deus espera que honremos e respeitemos não apenas os nossos pais, mais todos aqueles que são nossos superiores no lar, na escola, no estado e na igreja. São pessoas que Deus colocou acima de nós para o nosso bem. Devemos obedecer, servir e amar estas pessoas. Este é o único mandamento que contém uma promessa especial para quem o cumpre: uma vida longa. Ef 6.1-4; 1 Pe 2.18,19; At 5.29. “Que todos obedeçam às autoridades. Porque não existe nenhuma autoridade sem a permissão de Deus” (Rm 13.1).
5º Mandamento: “Não matarás”. Deus é o doador da vida, e Ele reserva o direito de tirá-la. O bem terreno de maior valor que o homem possui é a sua vida. Deus proíbe, em qualquer circunstância, ferir o nosso próximo. Quando machucamos o nosso próximo em suas emoções, também estamos ferindo. Deus insiste em que tenhamos bastante cuidado com os nossos corpos e que auxiliemos nosso semelhante de todas as formas possíveis para conservar a sua vida. Rm 12.19,20; 13.4; Mt 5.21,22. “Quem odeia o seu irmão é assassino” (1 Jo 3.15).
6º Mandamento: “Não cometerás adultério”. O casamento não é uma invenção humana, mas uma ordenança de Deus. Seu primeiro passo é o namoro, geralmente seguido de noivado. O casamento é para toda a vida. Ao proibir o adultério, Deus quer proteger o matrimônio para que os casais vivam uma vida feliz e decente. O sexo é uma grande bênção para os casados. No entanto, fora do casamento Deus proíbe as relações sexuais. Deus requer de nós vidas puras em ações e pensamentos. Mt 19.6-9. “Quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la, já adulterou no seu coração” (Mt 5.28).
7º Mandamento: “Não furtarás”. Possuir bens é um direito dado por Deus. Também não está errado ser rico. Mas só existem 3 maneiras corretas de se possuir bens: trabalho, presente ou herança. No Sétimo Mandamento Deus protege a nossa propriedade ou negócios. Toda e qualquer desonestidade é pecado: diferença a menos no peso, preços abusivos, atraso nos pagamentos, etc. Patrões devem a seus empregados um bom salário. Igualmente os empregados devem a seus patrões o melhor de seu trabalho. Devemos nos sentir felizes com o progresso de nosso semelhante e até ajudá-lo a conservar os seus bens e a melhorar de vida. Ml 3.8; Jr 22.13; 1 Pe 4.10. “Não prejudiquem os outros, usando medidas falsas de comprimento, peso ou capacidade” (Lv 19.35).
8º Mandamento: “Não dirás falso testemunho contra teu próximo”. Outro bem precioso para todos nós é a reputação, um bom nome. Isto pode ser destruído por calúnia ou fofoca. Deus ordena que falemos bem um do outro, e que interpretemos tudo da melhor maneira. Tudo isto para proteger a fama do nosso semelhante. Ef 4.25; Lc 6.37. “A falsa testemunha não poderá escapar do castigo” (Pv 19.5).
9º e 10º Mandamentos: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo”. Não está errado ter o desejo de progredir. Mas é pecado querer alguma coisa às custas de outras pessoas. Este mau desejo é pecado diante de Deus. A cobiça, a inveja e o materialismo estão hoje em toda parte. Tenhamos muito cuidado com o desejo de querer estar no mesmo nível do nosso próximo! 1 Tm 6. 9,19; Mt 5.48; Sl 37.4

5) A lei nos condena: Vamos imaginar que Deus fizesse um exame, uma prova, para ver quem entra no reino dos céus. A nota que Deus exige não é 60, 70, nem 99. A nota para a aprovação é 100! Deus exige perfeição. Todos nós somos reprovados no exame, pois não conseguimos guardar a Lei de Deus. Uma simples olhada nos Mandamentos mostra que quebramos cada um deles. É o espelho da Lei de Deus mostrando a nossa imagem de pecadores. Também sobre nós pesa a sentença de condenação e morte. Morte física e morte eterna. Tg 2.10; Sl 14.3; Ez 18.20; Rm 6.23.

6) O evangelho nos liberta: Gl 3.10 nos diz assim: “Todos os que não obedecem sempre a tudo o que está escrito no Livro da Lei estão debaixo da maldição de Deus!” Repetimos: pela Lei ninguém pode se salvar. Mas a grande notícia do Evangelho é que Cristo, com a sua perfeita obediência, cumpriu a Lei em nosso lugar. Cristo transformou a ira de Deus em misericórdia. Quando Cristo sofreu e morreu na cruz, pagou o castigo dos nossos pecados e cumpriu todas as exigências da lei que estavam sobre nós. Agora estamos livres, perdoado. Esta bênção pode ser de cada ser humano. Mas é necessário confiar em Jesus de todo o coração, crendo que ele é o seu Salvador. 2 Co 5.18-21; Gl 3.13.

CAPÍTULO 2 – O DEUS VERDADEIRO

1) Deus existe: Como podemos saber que Deus existe? A natureza, com seu equilíbrio e harmonia, prova que existe um Deus. Também a consciência que Deus colocou em cada ser humano nos mostra a existência de Deus. Lemos em Rm 1.20,21: “Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, tanto o seu poder eterno como a sua natureza divina, têm sido vistos claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso no que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. Embora conheçam a Deus, não lhe dão a honra que merece e não lhe são agradecidos”. Sl 19.1.

2) O Deus verdadeiro: Só existe um Deus verdadeiro. É o Deus Triúno, ou seja, um único Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai nos criou, o Filho nos salvou, e o Espírito Santo leva-nos à fé salvadora em Cristo. Este Deus tem uma grande preocupação conosco. Não existe ninguém igual a ele. Mt 3.16,17; Dt 6.4; Mt 28.19.

3) Deus criou o homem: Deus criou todas as coisas que existem. Os capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis nos contam como Deus fez isso. Ele criou o mundo em seis dias. Se quisesse, Deus poderia ter feito tudo isso em seis segundos. Tudo foi criado pelo poder de Deus, através da sua Palavra. Deus falou e sua vontade foi feita. Tudo foi criado perfeito. O ser humano foi a mais importante criatura de Deus. Ele foi criado à semelhança ou imagem de Deus. Isso significa que o homem tinha santidade perfeita, perfeito conhecimento de Deus e vivia em comunhão com o seu Criador. Deus abençoou o homem e a mulher e lhes deu toda autoridade e domínio sobre a terra. Gn 1.1; 2.7. “É pela fé que entendemos que o universo foi criado pela palavra de Deus” (Hb 11.3).

4) O homem abandonou Deus: Deus testou o amor e a fidelidade do homem. Adão e Eva não deveriam comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas eles desobedeceram a Deus, pecaram contra Deus. E cada pecado traz consigo um castigo: consciência culpada, condenação e finalmente morte, como Deus prometeu. Deus não estava brincando. Assim, pela desobediência dos primeiros homens, entrou o pecado no mundo. E todos os homens já nascem com esta corrupção, que chamamos de PECADO ORIGINAL. Gn 2.16,17; 3.1-6.

5) Deus busca e salva: Por causa do seu imenso amor, Deus providenciou um meio para que o homem escapasse ao castigo do seu pecado. Deus prometeu um Salvador, descendente da mulher. Este iria pagar o castigo pelo pecado do homem e esmagar o diabo. Pelo seu sacrifício na cruz, Jesus livrou todos os homens do poder de Satanás. Ainda hoje, todo aquele que aceita o sacrifício de Jesus e crê nele como seu Salvador está livre da condenação. Esta promessa é do próprio Deus e é para cada ser humano.
A 1ª PROMESSA DO SALVADOR: Deus disse à serpente: “Eu farei que você e a mulher sejam inimigas uma da outra, e assim também serão inimigas a sua descendência e a descendência dela. Esta esmagará a sua cabeça, e você picará o calcanhar da descendência dela” (Gn 3.15).
O SALVADOR QUE VEIO: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

6) Deus se preocupa: Deus se preocupa também com você. Ainda hoje ele tem demonstrado o seu grande amor para com todos nós. Ele nos criou, deu vida a cada um de nós. Preocupa-se conosco todos os dias. Ele nos dá tudo aquilo que precisamos para viver, mas Ele quer nos dar apenas aquelas coisas que vão servir para o nosso bem. O maior de todos os presentes que Deus nos dá é o seu amor e o seu perdão. Por causa da nossa fé em seu Filho Jesus Cristo, Deus nos considera seus filhos. Ele prometeu abençoar e cuidar de todos aqueles que o amam e que confiam nele. Mt 10.29-31. “Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande que somos chamados filhos de Deus e somos mesmo seus filhos” (1 Jo 3.1).

7) A nossa resposta: O que devemos a Deus por sua bondade? Jacó fez a seguinte declaração: “Eu, teu servo, não mereço toda a bondade e felicidade com que me tens tratado” (Gn 32.10). Como Jacó, também nós confessamos que somos indignos e não merecemos nenhuma das bênçãos de Deus. E mesmo assim Deus nos ama e abençoa. Por isso agradecemos e louvamos a Deus de coração. Vivemos, trabalhamos, nos divertimos e fazemos todas as coisas para a glória de Deus. A melhor coisa que podemos fazer para demonstrar a nossa gratidão é falar para os outros a respeito do amor de Deus para que eles também possam conhecer e crer no nosso Deus. Sl 118.1. “De qualquer maneira, se vocês comem ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31).

8) Crer em Deus: O que significa crer em Deus? Crer em Deus significa conhecer a Deus e a seu Filho Jesus Cristo. Isto não significa apenas um conhecimento intelectual, mas aceitar pessoalmente, no coração, o Filho de Deus como Salvador dos seus pecados. Significa confiar inteiramente em Deus para a salvação, nas horas de necessidade e para todas as coisas. Is 12.2. “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). “Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; porém, quem desobedece ao Filho nunca terá a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus” (Jo 3.36).




CAPÍTULO 3 – JESUS, O SALVADOR

1) O Salvador prometido: Em Gn 3.15 encontramos a primeira promessa do Salvador. A partir daí, todo o Antigo Testamento tem como mensagem central o amor de Deus pelos homens. Este amor é demonstrado de forma toda especial em Jesus Cristo. Muitas passagens do Antigo Testamento prometem um futuro Salvador e dão detalhes da sua vida e da sua obra salvadora. O próprio nome EMANUEL, que significa "Deus conosco", fala desta importante missão de Jesus. Mq 5.2; Is 9.6; Is 53.5,6; Is 7.14.

2) O nascimento de Jesus: É muito interessante notarmos que nosso Salvador nasceu de uma virgem e nasceu sem pecado. Os seus nomes outra vez chamam a atenção sobre a sua missão. Jesus significa SALVADOR. Cristo significa UNGIDO. Jesus foi ungido com o Espírito Santo para ser nosso profeta (aquele que ensina - Mt 17.5), nosso Sacerdote (que se sacrificou na cruz - Hb 7.26,27) e nosso Rei (que governa a sua igreja e o mundo - Fp 2.10,11). Todas as coisas ditas sobre Jesus apontam claramente para o seu papel de Salvador dos homens, o Salvador que veio destruir os inimigos: pecado, morte e Satanás. Durante sua vida, Jesus deu muitas provas de ser o Filho de Deus e o Salvador do Mundo. Mt 1.20,21; Lc 1.28-37; Lc 2.1-20.

3) O Deus–Homem: Jesus Cristo é Deus e homem. Tinha de ser verdadeiro homem para que pudesse tomar nosso lugar debaixo da lei e para que pudesse sofrer e morrer em nosso lugar. Tinha de ser verdadeiro Deus para que pudesse cumprir a Lei perfeitamente e para que o seu sofrimento e morte fossem suficientes e completos. Para a nossa razão é impossível compreender como Jesus podia ser ao mesmo tempo Deus e homem, mas é um fato para o qual a Escritura apresenta muitas passagens. 1 Jo 5.20; Lc 24.39; Jo 20.28; Mt 17.5. “Porque existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com as pessoas - Cristo Jesus, o ser humano que deu a si mesmo para salvar a todos” (1 Tm 2.5,6).

4) Jesus sofreu e morreu: Como foi o sofrimento e a morte de Cristo? Por livre vontade, nosso Senhor sofreu grande agonia de corpo e alma, da tal forma que nem podemos imaginar. Às 9 horas da manhã foi pregado na cruz. Às 12 horas trevas cobriram a terra. Cobriram também o coração de Jesus. Era Deus desamparado por Deus! Quem pode entender isso? Finalmente, às 15 horas, o Cordeiro de Deus tinha pagado a culpa de todos os pecados do mundo. Ele pagou total e completamente. Agora Jesus podia dizer vitorioso: “Está consumado!” Inferno, morte e diabo estavam vencidos. O homem tinha sido redimido. Esta é a boa notícia, a BOA NOVA que o homem precisa ouvir e nela crer. Jo 10.18; Jo 19.17-37.

5) Jesus venceu a morte: O que a Bíblia diz sobre a ressurreição e a ascensão de Jesus? Tendo sido vivificado no espírito, Cristo desceu ao inferno. Não para sofrer, mas para proclamar sua vitória sobre aqueles que o odiaram. Nenhum poder teria forças para mantê-lo na sepultura. Quando as mulheres chegaram ao túmulo foram saudadas por um anjo, uma sepultura vazia e uma mensagem de alegria. Jesus mostrou-se às mulheres e aos discípulos. Ele deu provas claríssimas de que ele havia ressurgido dos mortos.
Jesus instruiu seus seguidores mais chegados, os doze discípulos, e então os enviou para fazer discípulos de todas as nações. Jesus lhes prometeu o poder do Espírito Santo, e então subiu ao céu. Com tudo isto sabemos que Deus aceitou o sacrifício de Cristo em nosso favor. A morte de Cristo foi suficiente para a nossa salvação. Fomos trazidos de volta para Deus. Jesus está nos céus intercedendo em nosso favor. E assim como Ele vive, também nós viveremos com ele na glória celestial. 1 Pe 3.18,19; Mt 28.1-9; At 1.3; Lc 24.50-52; Rm 8.34.

CAPÍTULO 4 – O ESPÍRITO SANTO

1) Quem é o Espírito Santo? O Espírito Santo também é chamado na Bíblia de Espírito da Verdade, Espírito de Deus e Consolador. É a terceira pessoa da Trindade. É chamado de Espírito Santo porque Ele é Santo e porque santifica as pessoas, construindo a igreja de Cristo. At 2.1-4; Mt 28.19; At 5.3,4.

2) Inimigos de Deus: O homem tem conseguido alcançar muito progresso material. Mas no campo espiritual, o homem é, desde o nascimento, morto e inimigo de Deus. Não quer e nem pode obedecer à Lei. E as bênçãos espirituais são loucura para ele. Sozinho jamais pode alcançar a salvação. O homem precisa do Espírito Santo para a sua salvação. Só assim poderá confessar Jesus como SENHOR. Jo 16.8; Ef 2.1; 1 Co 2.14; 1 Co 12.3.

3) O Espírito Santo nos leva a crer: Como o homem é inimigo de Deus e nada quer saber da salvação e das coisas espirituais, Deus precisa agir em sua vida. O Espírito Santo chama os homens pelo ensino e pela pregação do Evangelho de Cristo. Através desta mensagem, o Espírito Santo faz nascer a fé salvadora. Esta fé é o poder de Deus para transformar um coração espiritualmente morto, dando-lhe a vida. Quando alguém passa a conhecer a mensagem da salvação, o Espírito convida e dirige o pecador a acolher esta mensagem. O próprio Espírito Santo dá o poder para o pecador se arrepender dos seus pecados e então aceitar a Jesus como Salvador. Esta transformação é chamada de conversão. Isto também ocorre no batismo. Rm 1.16; 2 Co 4.6; Jo 3.5,6; Rm 10.17.

4) Quando? Quando você deve aceitar Jesus Cristo como teu Salvador? Ao ouvirem a mensagem de Cristo, muitas pessoas dizem que estão pensando no assunto, que por enquanto ainda é cedo, que já têm a intenção de aceitar, e assim por diante. A verdade é que o inferno está cheio de pessoas que tinham boas intenções e estavam pensando. O tempo certo para aceitar a Jesus é agora, enquanto há tempo, enquanto o Espírito Santo está trabalhando no coração de uma pessoa. Is 55.6; 2 Co 6.2.

5) Certeza da salvação: Como podes ter a certeza de que estás convertido? Uma pessoa está convertida quando realmente sente tristeza pelos seus pecados, arrependendo-se deles, e sente vergonha por causa deles. Então este pecador não pode confiar em si mesmo ou nas suas boas ações, ou nas suas boas condições de vida. Em vez de confiar em si mesmo, o pecador reconhece com toda humildade que precisa de Cristo para sua salvação. Ele confia no perdão e no amor que o Salvador Jesus lhe oferece gratuitamente. Se você se arrepende e crê em Cristo, pode ter certeza da salvação, pois Deus assim o prometeu em sua Palavra. At 16.29-31; Ef 2.8, Mc 16.16.

6) O Espírito Santo trabalha: Através do Evangelho, o Espírito Santo faz grandes e poderosas coisas em sua vida. Ele sempre faz isso através dos meios especiais que Deus oferece – a Palavra de Deus e a Santa Ceia, o Espírito produzirá em você os resultados – os frutos da fé: alegria, paz, esperança, forças para resistir ao pecado e forças para viver uma vida cristã repleta de boas obras, uma vida de serviço aos irmãos da fé e aos semelhantes. Gl 5.22,23. Rm 15.13; Ef 2.10.

7) As boas obras: O que significa uma boa obra? Aos olhos de Deus, boa obra é tudo aquilo que um cristão faz, fala ou pensa na fé em Cristo. Ele sempre faz isso de acordo com os Dez Mandamentos e com a finalidade de servir a Deus, o seu próximo e para dar maior glória a Deus. Jo 15.5,12; Jo 14.15; Hb 11.6.

8) Guardados por Deus: Como pode alguém ter a certeza de que será conservado na fé? Esta certeza nasce da fé. Se confiarmos em Cristo e nas suas promessas, certamente confiaremos na sua Palavra que nos garante que Deus conserva a nossa fé, desde que não o abandonemos. Rm 8.15,16; 1 Ts 2.13. 1 Pe 1.5.

9) Salvação para todos: O Espírito Santo trabalha em todas as pessoas? Jurando por sua própria existência, Deus solenemente expressa o seu desejo de que todos se voltem para ele, a fim de que vivam, “sejam salvos e venham a conhecer a verdade” (2 Tm 2.4).

10) Aceitar ou recusar: Se o Espírito Santo quer dar a fé a todos, então por que algumas pessoas não crêem? Acontece que muitos são teimosos e permanecem em sua descrença, resistindo à mensagem do Evangelho. Assim, estão resistindo, colocando barreiras à obra do Espírito Santo. Sempre que uma pessoa é convertida, isto é obra de Deus, pela sua graça, sem merecimento de nenhum ser humano. Sempre que alguém é condenado, isto acontece apenas por sua própria culpa. Aqueles que estão no inferno não têm desculpa. Mt 23.37; Mt 22.1-9; At 7.51.

CAPÍTULO 5 – O BATISMO

1) O que é Batismo? O Batismo não é apenas água simples, mas é a água compreendida no mandamento divino e ligada à Palavra de Deus. Esta Palavra de Deus é o mandamento que Cristo deixou, no último capítulo de Mateus: “Vão a todos os povos do mundo e façam que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

2) Quais são as bênçãos do batismo? Pelo poder divino, o batismo faz grandes coisas na pessoa: dá o perdão dos pecados, livra da morte e do diabo e dá salvação eterna a todos os que crêem, conforme dizem as promessas de Deus. At 22.16, Mc 16.16.

3) Como pode a água fazer coisas tão grandes? A água, na verdade, não as faz, mas a Palavra de Deus que está unida à água, e a fé que confia nesta Palavra de Deus unida com a água. Pois sem a Palavra de Deus, a água é simples água e não batismo. Mas com a Palavra de Deus, a água é batismo, isto é, água de vida, cheia de graça e um lavar de renascimento no Espírito Santo. “Jesus disse: Eu afirmo que ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do Espírito” (Jo 3.5). Tt 3.5.

4) O significado do batismo: O que significa o batismo na vida diária do cristão? Significa que o nosso velho homem (diabo), através de contrição e arrependimento diários, deve ser afogado e morrer com todos os pecados e maus desejos. Por outro lado, também deve sair e ressurgir diariamente o novo homem, que viva em justiça e pureza diante de Deus eternamente. Gl 3.26,27; At 8.39; Rm 6.4.
5) Por que batizar as crianças?
a) Por que fazem parte de “todos os povos do mundo”.
b) Por que o batismo é o único meio pelo qual as crianças podem nascer de novo.
c) Por que as crianças também precisam receber o Reino de Deus pala água e pelo Espírito, exatamente como os adultos.
d) Por que elas também podem crer em Cristo como seu Salvador.
No batismo é Deus quem está agindo sobre o homem. Somente Deus pode dar o nascimento espiritual, lavar os pecados e implantar a fé salvadora. Ninguém, moço ou velho, pode fazer isso por si mesmo. Nem mesmo pode ajudar neste processo. Pensam que as crianças ainda não podem se decidir por Cristo. Mas devemos nos lembrar que os adultos também não podem fazer isso. Os adultos também não conseguem entender o Evangelho. Somente Deus pode fazer um pecador crer, seja ele adulto ou criança. E foi Deus mesmo quem deu a ordem clara de que TODOS fossem batizados. Com o seu poder, Deus concede as maravilhosas bênçãos espirituais a uma criança tão facilmente quanto a um adulto.

6) A função das testemunhas: Testemunhas (padrinhos) foram introduzidas para ajudar a criança batizada. Elas concordam em fazer tudo o que podem, junto com os pais biológicos, ou na impossibilidade deles, para que a criança batizada cresça em Cristo e em boas obras (compadre e comadre = com + padre, com + madre).  Irão estimular aquele(a), por quem são testemunhas, pela palavra, pelo exemplo e pela oração. Os afilhados gostam de orgulhar-se dos seus padrinhos, portanto eles precisam ser modelos de vida. Mt 28.19; At 2.38,39; Jo 3.5-7; Mc 10.13-16.

CAPÍTULO 6 – A SANTA CEIA

1) O que é Santa Ceia? A Santa Ceia é o verdadeiro corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo para ser comido e bebido, sob o pão e o vinho, por nós cristãos, conforme Cristo mesmo o instituiu. Mt 26.26-28;  Mc 14.22-24; 1 Co 11.23-25: “Nosso Senhor Jesus Cristo na noite em que foi traído, tomou o pão, e tendo dado graças o partiu e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim. A seguir, depois de cear, tomou o cálice e, tendo dado graças, deu-lho dizendo:  Bebei dele todos; porque este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós para remissão dos pecados. Fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim”.

2) Pão e vinho, corpo e sangue: Na Santa Ceia o próprio Jesus está presente. Nós não recebemos comunhão, mas recebemos Cristo. Sua Palavra clara e correta nos diz que quando comemos o pão verdadeiramente recebemos o seu corpo. E quando tomamos do cálice, verdadeiramente recebemos seu sangue. Dizemos que é a PRESENÇA REAL de Cristo na Ceia. Portanto, neste sacramento recebemos quatro elementos: pão e vinho, corpo e sangue. Lc 22.19,20; 1 Co 10.15,16.

3) Objetivos da Ceia: Cristo disse que seu corpo e sangue foi “dado e derramado em favor de vós para remissão dos pecados”. Estas palavras nos fazem compreender e crer que Jesus nos dá na Santa Ceia perdão dos pecados, vida e salvação. A Ceia é uma aliança ou promessa que Cristo fez conosco. Por isso ela pode nos dar plena certeza do perdão dos pecados. Quando recebemos o corpo e sangue de Cristo, lembramos que foi este corpo e sangue que Ele ofereceu em sacrifício na cruz do Calvário para a nossa salvação. A Santa Ceia também nos dá força e coragem para vivermos uma vida mais santa e dedicada. “Em seguida pegou o cálice e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, dizendo: Bebam todos vocês, porque isto é o meu sangue que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados. É o sangue que sela o acordo feito por Deus com o seu povo” (Mt 26.27,28).

4) Com fé: Estas bênçãos são recebidas automaticamente quando se vai à Ceia? Não, a Santa Ceia não é mágica. Somente quem tem fé recebe as bênçãos, quem crê em Jesus como seu Salvador, quem crê na presença real de Cristo na Ceia. Aqueles que não têm esta fé recebem o corpo e sangue de Cristo para a sua condenação. Ainda não é a condenação final, as portas do evangelho ainda não estão fechadas para quem se arrepender. Mas é um aviso muito sério que Deus pode mandar através de vários castigos, doenças ou sofrimentos de toda espécie. Através disto Deus quer que as pessoas se arrependam e tornem-se dignas do corpo e do sangue do Senhor. 1 Co 11.27-30. Hb 11.6.

5) Quem não deve participar? Aqueles que não podem examinar-se por falta de instrução ou compreensão a respeito desta Ceia maravilhosa não podem recebê-la. Da mesma forma aqueles que não sentem o desejo de se arrepender e abandonar determinado pecado não são dignos do corpo e sangue de Cristo. Igualmente aqueles que pregam ou seguem doutrinas falsas ou ainda aqueles que estão zangados com outra pessoa. Mt 5. 23, 24; Rm 16.17. “Portanto, antes de comer do pão ou beber do cálice, cada um deve examinar a sua consciência. Se alguém comer do pão ou beber do cálice, sem reconhecer que se trata do corpo do Senhor, come e bebe o seu próprio castigo” (1 Co 11. 28,29). “Vocês não podem beber o cálice do Senhor e também o cálice dos demônios. Vocês não podem comer na mesa do Senhor e também na mesa dos demônios” (1 Co 10.21).

6) Antes da Santa Ceia: Antes de participarmos da Ceia do Senhor, devemos examinar nossos corações com muito cuidado. Reconhecemos e aceitamos que junto com o pão e o vinho estamos recebendo o corpo e o sangue de Jesus Cristo? Temos um coração arrependido e sentimos tristeza pelos nossos pecados? Queremos nos arrepender e abandonar nossos pecados favoritos? Sabemos que temos ofendido a Deus por causa destes pecados? Cremos e confiamos no perdão de Cristo? Cremos que Jesus pode nos fortalecer para vivermos uma vida cada vez mais exemplar? Queremos amar nosso semelhante conforme Cristo nos ensinou? Mc 1.15; Sl 119.32; Sl 51.17.

7) Quando pecamos ou sentimos uma fé fraca: Um pai trouxe o filho a Jesus para que fosse curado. A fé era fraca, mas Jesus curou o filho (Mc 9.14-29). Quando uma planta está quebrada é escorada para que fique forte e seja salva. Desta maneira podemos nós sempre vir a Jesus, mesmo manchados por nossos pecados, tristes, desanimados, vazios. Tanto mais razão temos para vir à Ceia do Senhor. Jesus sempre irá nos receber com amor, perdoar e fortalecer. “De modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim” (Jo 6.37).

8) Com freqüência: Devemos ir à Santa Ceia com freqüência pelas seguintes razões: 
- Jesus ordenou que fizéssemos isso, em sua memória (1 Co 11.25) (Lc 22.19);
- Renovamos a certeza de que todos os nossos pecados foram perdoados (Mt 11.28);
- Recebemos paz e força espiritual;
- Vemos o exemplo dos primeiros cristãos que normalmente celebravam a Ceia todas as vezes que se reuniam em culto;
- Fortalecemos a nossa comunhão com Cristo e com os irmãos;

CAPÍTULO 7 – UMA VIDA DE DEVOÇÃO

1) O culto público: É um verdadeiro privilégio vir à presença de Deus, na sua casa, para adoração. Deus mesmo nos avisa para que tenhamos um profundo respeito ao entrarmos em seu Templo: “Tenha cuidado quando for ao Templo. Não ofereça o seu sacrifício como fazem os tolos, quem nem sabem que não estão fazendo isso de maneira certa. Vá pronto para ouvir e obedecer a Deus” (Ec 5.1). Ele também nos convida carinhosamente a nos aproximarmos dele intimamente para melhor observarmos a sua glória, ouvir o seu conselho, orar, louvá-lo com palavras e cânticos. No culto estamos pessoalmente envolvidos com Deus, e Ele conosco. Uma das principais razões por que Deus congregou os cristãos e os chamou para uma vida em família é a unidade dos cristãos. Assim podemos nos encorajar uns com os outros e o louvor a Deus ganha força. O cristão diz com Davi: “Fiquei alegre quando me disseram: Vamos à casa do Deus Eterno!” (Sl 122.1). Exemplo: Marta e Maria: Lc 10.38-42.

2) O culto em casa: O livro de Atos nos fala do grande zelo que os primeiros cristãos tinham pela Palavra de Deus: “E todos continuavam firmes no ensino dos apóstolos, viviam em amizade uns com os outros e se reuniam para as refeições e as orações” (At 2.42). É um exemplo para todos nós! O tempo gasto para a leitura particular da Bíblia e para as orações individuais ou em família é um tempo muito bem gasto. O pregador Spurgeon disse: O altar da família é uma das melhores e mais antigas instituições do mundo. Abençoada é a família onde ele existe”. É melhor viver em uma casa bem simples onde se adora a Deus do que em um palácio sem Deus. É importante escolher uma hora do dia para dedicá-la a Deus e à leitura da sua Palavra. Hb 10.25; Cl 3.16. Lc 11.28.

3) O que é oração: A oração é uma conversa de coração a coração com Deus pela fé em Cristo. Pode ser apenas com o coração, em silêncio. Mas pode ser também com o coração e os lábios, em voz alta. Podemos repartir com Deus nossas tristezas, alegrias, preocupações e pensamentos sem precisar dizer isto com os lábios. Sl 19.14.

4) Orando a Deus: Nossas orações devem ser dirigidas ao único Deus verdadeiro - Pai, Filho e Espírito Santo. Orações dirigidas a qualquer outro deus ou pessoa são falsas e jamais serão ouvidas e atendidas pelo Eterno Deus. É através do nosso Senhor Jesus Cristo que podemos nos aproximar dele e termos a certeza de que Ele nos ouve. Mas precisamos ter confiança total de que Deus responderá nossos pedidos. Quando pedimos bênçãos espirituais podemos saber que Deus quer nos atender sempre. No entanto, ao orarmos por bênçãos materiais, temos que saber que Deus é quem decide. Confiamos em sua bondade, por isso dizemos sempre: “Seja feita a tua vontade” (Mt 6.7,8). 1 Jo 5.14; Tg 4.10; Mt 4.10. Jesus mesmo nos ensinou a orar. Lc 4.1-4; Mt 6.9-13 (PAI NOSSO).






CAPÍTULO 8 – O OFÍCIO DAS CHAVES

1) A Igreja de Jesus Cristo: Há somente uma única igreja de Jesus Cristo. É composta de todos aqueles que realmente crêem em Cristo, o Salvador. Esta igreja está edificada sobre Cristo, que é a pedra angular da igreja. Também a chamamos de IGREJA INVISÍVEL, pois ela está dentro do cristão e ninguém pode ver. Apenas Deus conhece aqueles que têm a fé verdadeira. Esta igreja é limpa, pura e sem pecado pois o sangue de Jesus a purificou. É a única igreja que salva e ela vai durar para sempre. A igreja de Jesus Cristo tem que se tornar visível para poder pregar o evangelho. Portanto, a IGREJA VISÍVEL é a totalidade das pessoas que professam a fé cristã e pertencem a alguma igreja cristã, mesmo que entre os verdadeiros cristãos existam hipócritas, isto é, falsos cristãos.
“Agora vocês são cidadãos que pertencem ao povo de Deus e são membros da família dele. Vocês são como um edifício  e estão colocados sobre o alicerce que os apóstolos e os profetas puseram. E o próprio Cristo Jesus é a pedra fundamental desse edifício. É ele quem mantém o edifício bem ajustado e o faz crescer como templo dedicado ao Senhor” (Ef 2.19-21). “O Senhor conhece os que são dele” (2 Tm 2.19). “Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela. Ele fez isso para dedicar a sua Igreja a Deus, lavando-a com água e purificando-a com a sua palavra. E fez isso para também poder apresentar a si mesmo a sua Igreja em toda a sua beleza, perfeita, sem rugas ou qualquer defeito” (Ef 5.25-27). 1 Pe 2.5; 1 Co 3.11; Lc 17.20,21.

2) O Ofício das Chaves: O Ofício das Chaves são as chaves do Reino que Cristo deu à sua igreja aqui na terra. São o poder e a autoridade para pregar o Evangelho, batizar, administrar a Santa Ceia e perdoar ou não perdoar pecados. “Jesus soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas se não perdoarem, eles não são perdoados” (Jo 20.22). Mt 16.19; Mc 16.15; Mt 28.18-20.

3) Quem é perdoado e quem não é: Esta autoridade para perdoar pecados recebe o nome de OFÍCIO DAS CHAVES porque no momento em que um pecador se arrepende o céu é aberto pelo perdão. Ou então o céu permanece fechado para aquele que não quer se arrepender e despreza o perdão. Todos aqueles que se arrependem, sentem tristeza pelos seus pecados e querem abandoná-los, e crêem em Jesus como o Salvador dos seus pecados, estes recebem o perdão de Deus anunciado pela igreja. Mas aqueles que rejeitam o amor e o perdão de Deus devem ser advertidos de que seus pecados não são perdoados. E com todo amor devemos aconselhar para que se arrependam e creiam no evangelho. “Quem crer e for batizado será salvo. Quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.16). Jo 20.22,23; Mt 16.19; At 3.19.

4) Disciplina e excomunhão: A disciplina eclesiástica e a excomunhão são claramente ensinadas na Escritura. Aquele que cometeu um pecado grave ou que não quer se arrepender deve ser disciplinado. Primeiro, deve ser procurado em particular. Se não tiver resultado, deverá ser visitado por dois ou três cristãos. Por fim, toda a igreja deve saber o que se passa na vida de tal irmão. Finalmente, se ele se recusar a dar ouvidos à igreja (congregação local) e não quiser se arrepender, deve ser afastado de sua comunhão (excomunhão). Tal atitude é tão certa como se o próprio Cristo estivesse tratando com a pessoa. Se mais tarde a pessoa excomungada confessar o seu pecado, se arrepender  e desejar o perdão, a igreja deverá prontamente lhe anunciar o perdão e o amor de Deus e deverá novamente recebê-la com alegria. Mt 18.15-20; 1 Co 5.12,13;  2 Co 2.6-10.

5) Quem tem o poder de perdoar pecados: Todos os cristãos receberam o poder, a autoridade de perdoar pecados ou de não perdoar. Todos os cristãos têm o privilégio de testemunhar e fazer uso dos sacramentos. Mas o ofício público destas chaves normalmente é dado aos ministros (pastores). Eles são escolhidos pelo Espírito Santo através da igreja e são servos especialmente escolhidos por Cristo, pastores do seu rebanho. O santo ministério é o único ofício instituído por Cristo (pregação da Palavra e administração da Santa Ceia e do Batismo). Mas a igreja pode solicitar a outros cristãos a que auxiliem seu pastor em outros ministérios e serviços – professores de escola dominical, diáconos, membros da diretoria, evangelistas, etc. “Vocês nos devem tratar como servidores de Cristo, nós que somos encarregados de realizar os planos secretos de Deus” (1 Co 4.1). “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho que o Espírito Santo entregou aos cuidados de vocês. Sejam pastores da Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do seu próprio Filho” (At 20.28).