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28 maio 2011

1 PEDRO 4.12-17 E 5.6-11

Sétimo Domingo de Páscoa
23 de Maio de 1993
I Pedro 4.12-17 e 5.6-11
Leituras do Dia
O Salmo 133 ressalta o objetivo e a importância da comunhão entre irmãos na fé. Diante do sofrimento causado pelo fato de ser cristão (tema do dia), tal Salmo estimula o "estar juntos e unidos" na vida da fé. Uma brasa cercada de outras acessas é mais difícil de apagar. O texto de Atos (1.8-14) destaca as promessas de Deus aos seus filhos - presença constante, capacitação e fortalecimento pelo Espírito Santo - assim como também menciona a importante missão de testemunhar. A prática religiosa daqueles primeiros cristãos é muito bem lembrada. O evangelho por sua vez, estimula uma reflexão sobre o que significa "ser cristão" a partir da Oração Sacerdotal de Cristo (Jo 17.1-11). Evidencia-se de maneira muito forte a identificação de Cristo com seu Pai (envio), assim como em I Pedro os cristãos são relacionado ao seu Salvador, inclusive na questão do sofrimento.
Contexto
No que tudo indica, a carta de I Pedro foi escrita não em virtude específica de uma perseguição declarada aos cristãos (Nero, gladiadores, Coliseu, etc.), mas por causa da hostilidade gerada pelo novo estilo de vida que os cristãos praticavam após sua conversão. Muitos destes novos convertidos eram inclusive estrangeiros na Ásia Me- nor, fato que os fazia mais contestados e discriminados ainda. Pedro escreve com o objetivo de consolar e oferecer um amparo para aqueles que se achavam perdidos e abandonados na sociedade (pagã) em que viviam. Três referências lhe propiciam melhor análise deste específico contexto:
Texto 4.12- O sofrimento destes cristãos em perseguição não-declarada é citado como "fogo", podendo ser analisado como julgamento ou como purificação. Pedro volta-se para o problema que eles estão enfrentando no dia a dia, provas essas que colocam em dúvida a fé dos cristãos. Chama-se a atenção aos não-judeus que estavam acostumados a viver integrados numa sociedade panteísta e sincrética, mas sem estrutura para suportar o desprezo e a marginalização (até sem violência) a partir da adesão à fé. "Será que vale a pena ser cristão?" poderiam eles indagar.
4.13 - "Co-participantes" utiliza o conhecido termo "koinonia". A comunhão, portanto, dos cristãos com Cristo vai até o ponto de sofrerem as mesmas coisas (Fp 3.10). Este destino comum com Cristo (koinós) além de envolver sofrimento, injúria e até a morte, também engloba a participação na glória de Deus, que já começa agora. Os sofrimentos decorrentes da opção religiosa passam a ser indícios de que se encontra no caminho certo. Cristãos, pois, podem alegrar-se na medida que vão sofrendo pela fé cristã.
4.14 - Ser identificado com o nome de alguém era ser identificado com a própria pessoa e o nome de Cristo é uma identificação preciosíssima para os cristãos (At 4.12,30). O fato do Espírito repousar traz consolo e certeza de amparo ante as provações, contestações e difamações.
4.15,16 - Motivos para sofrimento existem os mais diversos. Cristão não busca coisas para sofrer mais, mas agradece e louva a Deus se está sofrendo por ter seguido a Cristo como seu Salvador. O termo "Cristiános" iniciou como apelido pejorativo e agora torna-se título especial que honra os seguidores de Cristo.
4.17 - Dois importantes conceitos gregos - kairós (tempo, ocasião) e oíkos (casa) podem enriquecer o estudo se analisados minuciosamente relacionando o momento sofrimento para com aqueles que são considerados estrangeiros, fora de casa, e contestados por apresentarem um modo de vida que contraria o costumeiro naquela cultura.
5.6-11 - Estes versículos encaixam-se como dicas que Pedro oferece aqueles que sofrem pelo nome de Cristo:
- humilhai-vos...
- deixai nas mãos de Deus as suas preocupações...
- vigiai para não cair em tentação...
- resisti firmes na fé - irmãos de vocês também estão sofrendo assim ...
- Deus há de vos aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
É significativo o fato destes verbos encontrarem-se no poristo imperativo, tornando seu consolo prático e palpável. Proposta Homilética Introdução
- Dor e sofrimento: constantes no ser humano desde a queda.
- Motivos diversos que produzem sofrimento: doença, preocupações, crise financeira (colocar problemas bem práticos).
Tema: Jesus Cristo - um bom motivo (o melhor motivo) para sofrer ou Alegria ao participar dos sofrimentos de Cristo. 
1. Prova de que se está no caminho certo. 
2. Motivo de gratidão diante de Deus. 
Conclusão - Reflexão sobre o quanto se sofre hoje por ser cristão - Certeza de que Deus nos acompanha
Christian Hoffmann

EFÉSIOS 1.16-23

A Ascensão do Senhor
20 de maio de 1993
Efésios 1.16-23
Reflexão Exegética
V.16 - Paulo recebeu boas notícias a respeito dos fiéis em Éfeso e agradece a Deus.
V.17 - Agradecimento brota do reconhecimento da graciosa ação de Deus. Isto leva a novas súplicas. - Reconhecemos a glória que o Pai deu a Cristo e aos que estão em Cristo? - A palavra espírito deve ser, aqui, escrita com maiúsculo. Refere-se ao Espírito Santo. Ele é o doador da verdadeira sabedoria, que é Cristo (I Co 1.30). Todo o saber da salvação, para fé e vida.
V.18 - Ilumine vosso coração. Precisamos pedir sempre esta iluminação, em dias bons e maus, a fim de nunca perdermos a esperança que há em Cristo.
V.19 - A fé em Cristo é o maior milagre que se realiza na terra pelo poder de Cristo.
V.20, 21 - O poder de Deus se revelou no fato de ter ressuscitado e exaltado a Cristo.
V.22, 23 - Tudo está sob seus pés. Ele é cabeça da igreja e a igreja seu corpo. Mas enquanto, aqui na terra, temos este tesouro em fé, estamos sob a cruz. Há lutas e sofrimentos (Gl 5.24, At 14.22).
Podemos seguir vários caminhos. A oração do pastor por sua congregação. Mas por ser texto para a ascensão, preferimos o tema: Súplica ao Senhor da glória, para que nos conceda o Espírito de sabedoria.
Sermão - resumo Introdução - Grande pompa se dispensa, normalmente, à posse de um chefe de estado, a coroação de um rei. A maior coroação, nesta terra, da qual anjos e o universo participou, foi a coroação de Cristo, no dia da ascensão. Cristo subiu ao céu e levou cativo o cativeiro (nossos inimigos), e concedeu dons aos homens (Ef 4.8). Infelizmente, este dia é quase esquecido na cristandade. Em que igrejas há ainda culto? E se há, são um número insignificante que se reúne. Em que lares se faz, neste dia, uma reflexão mais profunda com oração e júbilo, agradecimentos e súplicas pela igreja? Terrível desleixo. Revela falta de compreensão e a pouca importância que damos ao reino de Deus. Aqui cabe arrependimento. Contemplemos o Senhor da glória, suplicando que nos conceda o Espírito para abrir nossos olhos e nos conceda sabedoria.
NOSSO SENHOR - O que aconteceu no dia da ascensão? Deus, que ressuscitou a Cristo da morte, pela força do seu poder, o "fez assentar à sua direita..." (v. 20-22).
Cristo confirma a seus discípulos: "Toda a autoridade me foi dada .. " (Mt 28.20). Ele já tinha todo o poder, mas agora um poder especial, o maior de todos, lhe foi dado, o poder de perdoar pecados. O poder sobre os nossos inimigos: pecado, morte e Satanás, que tinham pela força da lei, poder sobre nós. Cristo cumpriu a lei e pagou por nossos pecados. Agora podemos jubilar: "Onde está ó morte..." (I Co 15.55). Há vitó- ria. Há esperança. Há vida eterna. Cristo é Senhor. Ele governa.
"Eis que estou convosco...” (Mt 28.20). Em breve virá para julgar vivos e mortos. Voltará em glória (At 1.11).
VOS CONCEDA O ESPÍRITO - De sabedoria e de revelação no pleno conhecimento" (v.17).
Os efésios, como nós, conheciam a Cristo. Confessamos isto no Credo Apostólico. Mas precisamos suplicar, para que o Espírito Santo nos ilumine cada dia e nos faça crescer no conhecimento, nos conceda sabedoria para a vida santificada.
Nossa natureza carnal não entende as coisas do espírito de Deus (I Co 2.14). Diariamente nossa natureza carnal levanta perguntas e murmurações contra Deus. Parece que, quem guia este mundo, é o maligno. A luta é diária. Importa crucificar nossa carne (Gl 5.24). Nossa luta é contra as potestades do ar (Ef 6.12). Eles foram vencidos, mas tem pequena liberdade de ação até o dia do juízo final. Vigiai e orai (Mc 14.38, Ap 16.15). Os cristãos, durante os primeiros séculos sofreram muitas perseguições. Pais eram mortos diante dos olhos de seus filhos e vice-versa. Eram jogados aos leões e queimados vivos. Quanta angústia! Quanto clamor! Nestes momentos, só o Espírito Santo poderia mantê-los na fé e revelar-lhes de que Cristo, apesar de tudo, era Senhor. E firmá-los na esperança.
Hoje, Satanás ataca a igreja, especialmente a nós no Brasil, de outra forma. Com tentações sutis. Ele nos desvia do estudo bíblico. Deixamos de apreciar nossa liturgia e nossos hinos, para substituí-los por "cisternas rotas que não retém água" (Jr 2.13), por hinos que não têm lei e evangelho, que não doutrinam nem consolam. Daí as fraquezas. Não temos amor a missão. Uma igreja rica, em terra rica, suplicando favores de outras igrejas. Como podemos justificar isto diante de Jesus?
Que Deus abra nossos olhos, para conhecermos a esperança a qual fomos chamados. E na medida em que crescermos no conhecimento, cresceremos também no amor. Na medida em que crescermos no amor, cresceremos também no louvor ao Salvador, no testemunhar de Jesus, no ofertar para a expansão do reino de Deus. Importa que, como pastores e líderes, supliquemos a Cristo, para que nos conceda o Espírito Santo e este nos conceda "sabedoria e revelação" e nos dirija, como mem- bros do corpo de Cristo. Então, reconheceremos que a verdadeira alegria de vida, não consiste em gozarmos as coisas do mundo, mas no lutar pela salvação de almas e no aguardar a vinda gloriosa de Cristo.
Cristo subiu ao céu e está à direita do Pai. Ele ouve nossas súplicas e intercede por nós. Ele envia o seu Espírito aos filhos de Deus, para que estes possam crescer em toda a sabedoria e na esperança da glória celestial, e poderem cumprir cada vez melhor a missão que Cristo lhes legou. Em breve ele virá em glória para julgar vivos e mortos.
Horst Kuchenbecker

25 maio 2011

PROJETO DE ABERTURA DE ESCOLAS BÍBLICAS

CONGREGAÇÃO EBENÉZER - ÁREA DE ENSINO

PROJETO DE ABERTURA DE ESCOLAS BÍBLICAS

OBJETIVOS:

ð Anunciar Cristo para as crianças proporcionando:

. Salvação pela fé no Salvador;

. Filiação à Igreja Luterana ou outra denominação evangélica;

. Crescimento na fé e conseqüente vida consagrada a Deus;

. Convivência cristã com familiares, amigos e comunidade;

ð Promover pequenos cursos para crianças, famílias e comunidade que favoreçam o desenvolvimento físico, emocional, espiritual e social tais como: esporte, higiene, alimentação, artesanato, música, reforço nas tarefas escolares, alfabetização de adultos, etc..

ESTRATÉGIAS:

1. Definir local levando-se em consideração situações como:

- disponibilidade de espaço físico para as aulas podendo ser uma casa de família cristã e bem

relacionada na vizinhança, sede comunitária, igreja, outros;

- número de crianças residentes nas imediações do local;

- atuação de outras igrejas no local.;

2. Definir data de início.

3. Expor o assunto à congregação buscando auxílio material e oração.

4. Definir tipo de programa: Escola Bíblica de Férias, Classe de 5 dias...

5. Definir um programa de conteúdos para as aulas bíblicas.

6. Definir uma equipe de trabalho composta de pessoas consagradas a Deus, com disponibilidade

de tempo e dons para o trabalho requerido:

- 1 coordenador

- 2 professores por classe

- 2 monitores por classe

7. Realizar treinamento da equipe envolvendo planejamento de aulas, noções de psicologia

infantil, relações humanas, preparação de materiais ilustrativos..

8. Providenciar equipamentos para o local como: cadeiras, mesas, tripés, flanelógrafo, armário...

9. Preparar todo o material das aulas: figuras das histórias, versículos, cânticos, atividades

manuais.....

10. Preparar estratégia de divulgação e colocá-la em prática: convites, cartazes, faixas, visitas a

casas, escolas...

FUNÇÃO DA DIRETORIA:

· Fazer os contatos para escolha do local ( residência, sede...)

· Equipar o local para o trabalho.

· Prover recursos financeiros para aquisição do material necessário às aulas.

· Supervisionar o andamento do planejamento e trabalho após iniciado.

FUNÇÃO DO COORDENADOR:

· Escalar professores e monitores.

· Assistir as aulas e fazer ajustes, se necessário.

· Prover as necessidades dos professores para o bom andamento das aulas, buscando ajuda junto à liderança, pastor e/ou diretoria.

· Prestar relatório à liderança de ensino, pastor e diretoria.

FUNÇÃO DOS PROFESSORES

· Preparar-se com estudo, oração e material de aula.

· Comparecer com pontualidade sempre que estiver escalado.

· Ministrar as aulas completas ou pedir ajuda a outro para determinadas partes como música...

· Ficar atento para situações de crianças que necessitem de encaminhamento específico nos aspectos disciplinares, espirituais, emocionais ou materiais e fazer os devidos encaminhamentos.

· Relatar suas necessidades ao coordenador.

FUNÇÃO DOS MONITORES

· Preparar-se para a tarefa escalada.

· Comparecer com pontualidade sempre que for escalado.

· Conduzir atividades de fixação da aula.

· Fazer anotações de nomes e endereços e encaminhá-los para registro.

· Auxiliar na disciplina da aula.

FUNÇÃO DA LIDERANÇA DA ÁREA:

· Supervisionar todo o andamento do trabalho em todos os locais.

· Prover recursos de ensino para todos os locais.

· Prover treinamento constante para todas as equipes.

· Manter contato constante com coordenadores e professores.

FUNÇÃO DOS PASTORES:

· Supervisionar o correto ensino da Palavra de Deus.

· Apoiar espiritualmente a equipe.

· Participar do treinamento das equipes.

· Assistir aulas e buscar relacionamento com crianças, pais e comunidade.

· Visitar lares das crianças e orientar outras pessoas nas visitas.

FUNÇÃO DAS OUTRAS ÁREAS:

ÁREA DO TESTEMUNHO:

· Planejar e fazer a divulgação do trabalho.

· Fazer visitas e relatórios das mesmas ao pastor.

· Providenciar literatura para uso das famílias das crianças.

ÁREA DO SERVIÇO SOCIAL

· Programar e ministrar cursos de interesse da comunidade local.

· Apoiar alunos e familiares com recursos materiais.