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12 agosto 2011

AS DROGAS SÃO UMA DROGA

Drogas são uma droga

Falando de modo geral, as drogas tem sido uma bênção para a humanidade. Pense na vida sem as vacinas, sem a Aspirina, sem o Doril ou sem a Penicilina. O problema é que as drogas causam um determinado efeito sobre o corpo das pessoas, e por isso elas tem sido objeto de mal uso, podendo gerar dependência.

Outro grande problema é o álcool. Das pessoas que bebem, uma em cada dez irá se tornar alcoólatra e milhares de membros de suas famílias sofrerão por causa disto. E o problema maior está nas drogas mais pesadas, como a maconha, cocaína, craque e outras, e trazem como conseqüência a violência, fome, guerra e a morte (quem compra drogas financia a violência – propaganda na TV).

O que será que a Bíblia fala sobre o uso da Drogas? É pecado ou uma doença? Como podemos colaborar no combate as drogas? É sobre isso que conversaremos agora.

O Problema da Drogas

Por que eu devo me preocupar com o problema das drogas? Porque eu devo me interessar com o problema das drogas? – Se não sou usuário/dependente e nem traficante, o que eu tenho a ver com isso?

O problema das drogas é um problema social. – É um problemas de todos nós. O tráfico e o uso de drogas interferem em nossa vida, mesmo que não sejamos dependentes ou traficantes.

· Sofremos se temos um membro de família, parente ou amigo envolvido com drogas;

· As Drogas geram violência, assalto, morte – podemos ser vítimas;

· Milhões de reais são gastos, no tratamento de dependentes e no combate ao narcotráfico – dinheiro público, dinheiro nosso e que poderia estar sendo investido na saúde, no combate a fome e na geração de empregos;

· Podemos ser a próxima vítima! Nós mesmos corremos o risco de nos envolver com drogas ou termos um membro da família ou amigo envolvido. Não podemos dizer: “isso nunca acontecerá comigo!”

Portanto, o problema das drogas é um “problemas de todos”, porque afeta a vida de todos. Mas o problema das droga não é “culpa de todos”. Porque há os que, movidos pela cobiça e pela corrupção, pelo poder e pela maldade, promovem o tráfico de drogas e se beneficiam com ele. Não é nossa responsabilidade resolver sozinhos o problema das drogas, mas é nossa responsabilidade “colaborar”.

O que leva uma pessoas usar droga?

· Necessidade – problemas; negligencia da família;

· Curiosidade – falta de informação – não vê o perigo;

· Influência – pressão – más companhias;

· Falta do que fazer (B...)

Você conhece alguém (amigo, parente) que é usuário do Drogas?

· O que o levou a se envolver com as drogas?

· Tenho a impressão de que a maioria das pessoas que se envolvem com drogas, o fazem por curiosidade. – Se envolvem por falta de informação. (B..)

O que podemos fazer como cidadãos cristãos para colaborar no combate as drogas?

A prevenção com certeza é o melhor caminho e o mais fácil. Muitas vezes, na família, na igreja, e na comunidade se pensa que problemas das drogas é algo distante e que nunca irá afetar alguém de nós. Aí é que se enganam.

1. Na Família – “se lá as coisas não vão bem...” – Toda família tem problemas. Mas não são os problemas familiares os que causam o consumo da drogas, e sim, o não saber como resolvê-los ou enfrêntá-los.

Em casa todos precisam se sentir a vontade. Cada um deve ter o seu espaço para uma conversa aberta e sem preconceitos.

· Deve haver um bom diálogo entre o casal e entre pais e filhos;

· Buscar o assessoramento de um orientador familiar, psicólogo, pastor...

· Por em prática o perdão e a reconciliação;

· Desenvolver atividades saudáveis que permitam a comunicação entre os membros da família, tais como: estudos, esportes (futebol), passeios, enriquecimento cultural, participar freqüentemente dos cultos, todas as atividades da igreja, jogos de mesa, passatempos e outros;

2. Na Igreja – Orientar, educar, unir (comunhão)... Valores cristãos: amor a Deus e ao próximo;

3. Prevenir – Na família e na igreja e na escola... – é preciso criar um clima “anti-drogas”; . É preciso haver um alerta, um sinal vermelho, repúdio.

4. Oferecer apoio aos usuários – aconselhando, encaminhando ao profissionais da área;

5. Exigir das autoridades – Política de segurança pública e de combate as drogas; Política de crescimento econômico e geração de empregos; Política educacional – Voto;

6. Usar ofício das chaves – Levar o viciado em drogas ao arrependimento e ao perdão (Mateus 18.15-20). O perdão é essencial ao usuário, pois ele precisa se sentir amado por Deus e pelo semelhante. (Jesus também morreu por ele).

AS DROGAS

Palestra no X Congresso de Jovens do Distrito Rondomat

As Drogas: Enfoque Bíblico

Introdução

Falando de modo geral, as drogas tem sido uma bênção para a humanidade. Pense na vida sem as vacinas, sem a Aspirina, sem o Doril ou sem a Penicilina. O problema é que as drogas causam um determinado efeito sobre o corpo das pessoas, e por isso elas tem sido objeto de mal uso.

Os médicos e o governo procuram controlar o uso de drogas receitáveis que tem poder de alterar a mente, mas não há um controle total. Por causa de seu efeito químico sobre a mente (normalmente prazeroso), muitas pessoas tornam-se dependentes psicológica e/ou fisicamente dessas drogas e perdem o controle sobre o uso das mesmas. (Muller, p.181)

Outro grande problema é o álcool. Das pessoas que bebem, uma em cada dez irá se tornar alcoólatra e milhares de membros de suas famílias sofrerão por causa disto. E o problema maior está nas drogas ilegais, como a maconha, cocaína, craque e outras, e trazem como conseqüência a violência, fome, guerra e a morte (quem compra drogas financia a violência – propaganda na TV).

O que será que a Bíblia fala sobre o uso da Drogas? É pecado ou uma doença? Como podemos colaborar no combate as drogas? É sobre isso que conversaremos agora.

O Problema da Drogas

Por que eu devo me preocupar com o problema das drogas? Porque eu devo me interessar com o problema das drogas? – Se não sou dependente e nem traficante, o que eu tenho a ver com isso?

O problema das drogas é um problema social. – É um problemas de todos nós. O tráfico e o uso de drogas interferem em nossa vida, mesmo que não sejamos dependentes ou traficantes.

· Sofremos se temos um membro de família, parente ou amigo envolvido com drogas;

· As Drogas geram violência, assalto, morte – podemos ser vítimas;

· Milhões de reais são gastos, no tratamento de dependentes e no combate ao narcotráfico – dinheiro público, dinheiro nosso e que poderia estar sendo investido na saúde, no combate a fome e na geração de empregos;

· Podemos ser a próxima vítima! Nós mesmos corremos o risco de nos envolver com drogas ou termos um membro da família ou amigo envolvido. Não podemos dizer: “isso nunca acontecerá comigo!”

Um ator definiu o problemas das Drogas:

· Problema Mundial: Motivo de grande preocupação nos altos níveis governamentais, assim como na Organização das Nações Unidas (ONU) e em outros organismos internacionais.

· Problema Nacional: Atenta contra a segurança e a estabilidade econômica e social do país.

· Problema Político: A falta de reformas sociais, o não-cumprimentos das leis, ou a corrupção administrativa facilitam as redes ilícitas do tráfico, da distribuição e da venda de drogas.

· Problema Social: Porque existem condições sócio-econômicas e culturais na sociedade ajudam a criar um ambiente fértil para o tráfico e o consumo. Os consumidores, mesmo que não sejam culpados pelos problemas sociais, ajudam agravar ainda mais os problemas já existentes. – Corrupção na polícia e no judiciário – impunidade.

· Problema Comunitário: Porque as vidas dos membros de uma comunidade, as suas lutas e os seus dissabores passa a ter validade coletiva. Já não é somente um indivíduo que sofre, mas todos sofrem com ele.

· Problema humano: Porque o tráfico e o consumo de drogas é uma atividade ilícita que se tem infiltrado em todos os níveis da sociedade, desencadeando uma corrupção silenciosa. Isto traz como conseqüência um número alarmante de problemas, como a insegurança pessoal devido a falta de confiança nas instituições judiciais e policiais, entre outros.

· Problema Moral: Porque quem faz o tráfico, e quem distribui e vende drogas, viola os direitos dos demais. E quem as consome, pouco a pouco se vê preso numa armadilha que o impede de viver em harmonia com os seus semelhantes. – Você conviveria normalmente com um usuário de drogas? Ou tem medo? (Como vencer as dogras, livreto de CPTN)

Portanto, o problema das drogas é um “problemas de todos”, porque afeta a vida de todos. Mas o problemas das droga não é “culpa de todos”. Porque há os que, movidos pela cobiça e pela corrupção, pelo poder e pela maldade, promovem o tráfico de drogas e se beneficiam com ele. Não é nossa responsabilidade resolver sozinhos o problema das drogas, mas é nossa responsabilidade “colaborar”.

As causas da Dependência Química

O que leva uma pessoas usar droga?

· Necessidade – problemas;

· Curiosidade – falta de informação – não vê o perigo;

· Influência – pressão – más companhias;

· Falta do que fazer.

Você conhece alguém (amigo, parente) que é usuário do Drogas?

· O que o levou a se envolver com as drogas?

· Tenho a impressão de que a maioria das pessoas que se envolvem com drogas, o fazem por curiosidade. – Se envolvem por falta de informação.

Alguém sugeriu que estamos numa era de “tomar pílulas”. Bem cedo na vida as crianças entram em contato com remédios que tiram a dor e fazem a pessoas sentir-se melhor. Os adolescentes observam os pais tomarem Aspirina, comprimidos para curar resfriados, remédios para dormir e diversas outras drogas. Milhares de pessoas tomam café para descontrair-se, fumam ou tomam um drinque antes do jantar. E quando surgem problemas, os tranqüilizantes ajudam a acalmar os nervos perturbados. Não é de se admirar que os jovens sigam este exemplo dos adultos, que por sua vez transmitem a idéia de que as drogas são a primeira linha de defesa com o sofrimento físico ou psicológico. (Collins, p. 314) . Necessidade – problemas

Algumas causas do vício são as seguintes:

1. Personalidade e Hereditariedade: Inclui ansiedade, imaturidade emocional, problemas na aceitação de autoridade, baixa capacidade para aceitar a frustração, baixa auto-estima, sentimento de isolacionismo, perfeccionismo, culpa e compulsão.

2. Ambiente e Cultura: O ambiente familiar e a sociedade em que o indivíduo é criado aumentam ou diminuem a possibilidade dele tornar-se um viciado.

a) Exemplo dos pais: Se os pais bebem em excesso ou usam drogas, a probalidade de os filhos se tornarem dependentes são grandes.

b) Atitudes dos pais: A permissividade e a rejeição por parte dos pais estimulam o uso e abuso de tóxicos. “Se os pais não se importam se os filhos bebem ou não...”

c) Expectativas Culturais: Se a sociedade na qual o indivíduo pertence, aceita o uso de drogas e álcool com algo normal, aumenta-se as chances de o indivíduo se tornar-se dependente.

3. Pressão Atual: Normalmente o jovem tem a sua turma, seus colegas; da escola, do clube. É preciso se submeter às condições a atitudes do grupo para ser aceito. Entra a curiosidade. Pressão da sociedade em geral. “Muitos pessoas usam, gostam e se sentem nem, então eu também vou usar, deve ser bom, pensam.”

4. Influências Espirituais – Ausência de princípios religiosos. Os seres humanos têm uma necessidade interior de um relacionamento real e crescente com Deus. Quando este anseio é negado, não reconhecido e não satisfeito, existe uma busca de outra coisa que possa preencher este vácuo.

As Drogas e a Bíblia

O abuso da drogas é uma doença ou um pecado?

· Será que é da vontade de Deus que se use drogas?

· Vamos ver contra que mandamentos peca o usuário de drogas?

· 1o – Amar a Deus acima de todas as coisas;

· 4o – Honrar pai e mãe; – Vocês conseguem imaginar o sofrimento de uma família cristã, quando se tem um usuário de drogas na família. Sabendo que cada dia que passa o filho, ou irmão está cada vez se pior; está morrendo aos pouquinhos.

· 5o – Não matarás;

· 7o – Não furtarás;

· O usuário e o traficante de drogas pecam contra todos os mandamentos. Na 1o tábua, ele não ama a Deus acima de todas as coisas, e na 2a tábua a não ama o próximo a ele mesmo.

Muitos cristãos concluem que se trata de um pecado que deve ser confrontado, confessado e interrompido. Em contraste, os conselheiros e ex-viciados (inclusive membros da AA) afirmam que o vício é uma doença que o viciado não tem forças para interromper e deve ser tratada como tal.

Talvez seja mais correto concluir que o vício é tanto um pecado quanto uma doença. O viciado decidiu originalmente submeter seu corpo a um veneno, mas o veneno tomou o controle e a pessoa tornou-se incapaz de interromper a deterioração sem a ajuda de outros.

Os viciados e suas famílias não são ajudados moralizando os pecados cometidos por abuso de drogas; não é também justo considerar este abuso como uma doença, despida de erro e tirando a responsabilidade da pessoa. O viciado deve ser ajudado profissionalmente a vencer a doença e ensinado espiritualmente a viver o resto de sua vida em obediência e submissão Jesus Cristo. Só então o difícil problema será verdadeira e eficazmente resolvido.(Collins, p.326)

A Bíblia só fala a respeito de um abuso químico, o do álcool. O vinho é apresentado como uma boa dádiva de Deus. (Sl 104-14-15). A Bíblia, portanto, adverte contra o seu mal uso como parte das “obras de carne” (Gl 5.19-21).

O alcoolismo e outras dependências químicas, como todas as outras desordens e enfermidades humanas, tem sua raiz na condição humana do pecado original. Da mesma forma, o uso deliberado do álcool e de todas as outras substância químicas é pecado.

Já que tanto o pecado original quanto o atual são julgados por Deus, o cristão deve lembrar que:

· Ele não pode julgar uma pessoa quando a mesma escorregou de um pecado intencional para dentro de um comportamento incontrolável;

· Que todos os pecados são perdoados pela morte vicária de Cristo. Fé, não importa quão fraca, ainda é fé salvadora. Portanto, ao promover a recuperação, o cristão levará a pessoa dependente ao arrependimento de modo que ela possa receber o perdão dos pecados e a força renovadora da vida que Deus torna disponível aos pecadores arrependidos através da fé em Jesus Cristo. (Muller, p. 183)

Devido ao fato de o mal uso que os dependentes fazem das substâncias químicas envolver perda de controle, pode ser entendido como sendo um “pecado de fraqueza”, ao invés de um pecado deliberado que destrói a fé. Mesmo assim, a dependência química pode ser perigosa a fé. Ao usar as drogas para “salvar a vida” (dar sentido a vida), o dependente torna as drogas o seu deus. Ele corre o sério risco de afastar a presença salvadora de Deus de sua vida. (Muller, p.183)

É impossível crescer espiritualmente quando uma pessoa é dominada por uma droga. Muitos viciados sabem disto, mas parecem impotentes para mudar; acabando por afastar-se ainda mais de Deus. A droga torna-se um ídolo a ser adorado – a coisa que mais importa. (Collins, p. 322)

Como vemos, a Bíblia não menciona especificamente as drogas em geral, mas ela menciona alguma coisa sobre o excesso de bebida (vinho).

a) Não transgrida a Lei: A Bíblia nos dá instruções para sermos cidadãos cumpridores da lei. É errado, portanto, comprar, vender, aprovar possuir, ou usar qualquer droga ilegalmente.

b) Não se deixe dominar por coisa alguma: Não é da vontade de Deus que sejamos controlados pelas drogas ou viciados nela, inclusive o álcool.

c) Não suponha que as drogas resolvem ou reduzem a tensão: A tensão é uma das maiores causas do vício. O álcool ou outra droga qualquer dá um sentimento de euforia e de que tudo vai bem. Mas isto apenas leva a atos irresponsáveis e a problemas.

d) Lembre-se de nossa responsabilidade de controlar a criação: Como novas criaturas em Cristo, os cristãos têm a responsabilidade de cuidar daquilo que Deus criou, inclusive seus próprios corpos. Assim sendo, “o uso de qualquer droga com o propósito de diversão e fuga, controle da mente, experiências ocultistas e magia é um pecado contra Deus.

e) Evite a embriagues: esta é clara e explicitamente condenada na Bíblia e chamada de pecado. Estender esta proibição clara para além do álcool está com certeza de acordo com o ensino bíblico: não devemos embriagar-nos com qualquer substância química.

f) Encha-se do Espírito: “E não vos embriagueis com vinho” (ou com drogas), lemos em Efésios 5.8, “mas enchei-vos do Espírito”. A vida controlada pelo Espírito Santo é apresentada na Bíblia como uma alternativa superior àquela preenchida com produtos químicos que levam à dependência.

g) Mantenha o corpo puro: O Espírito Santo habita o coração de cada cristão e, por esse motivo devemos fazer o possível para manter nossos corpos livres de poluentes – inclusive de drogas. As Escrituras e o bom senso nos dizem, portanto, que devemos cuidar de nós mesmos de modo a poder “glorificar a Deus” com nossos corpos.

h) Usar de moderação: No Salmo 104 o vinho é incluído entres as bênçãos de Deus e descrito como algo que “alegra o coração do homem”. Em seu primeiro milagre, Jesus transformou a água em vinho. O vinho foi também usado na última ceia, e certamente Jesus também bebeu vinho. Embora a Bíblia ensine a moderação no beber, a abstinência também era considerada favorável.

João Batista foi um mensageiro especial de Deus que “não bebia vinho”. E quando alguém fazia voto de nazireu para “consagrar-se ao Senhor”, este era acompanhado de abstinência de vinho e de bebida forte. Muitos cristãos concluiriam hoje que a moderação é boa e que a abstinência é muito melhor.

i) Liberdade Cristã: Embora todas as coisas sejam lícitas, inclusive drogas como o álcool, nem todas as coisas convém ou são proveitosas. Se beber substâncias alcoólicas, por exemplo, prejudica o corpo, leva a imoralidade ou faz outro cristão tropeçar, essas práticas devem ser então abandonadas e evitadas.

j) Uso das drogas como remédio: Quando Jesus se achava na cruz ele recusou-se a tomar o vinho que teria aliviado seu sofrimento. Em outro momento, Jesus aprovou que se derramasse vinho sobre os ferimentos do Bom Samaritano. Paulo também recomendou Timóteo a tomar um pouco de vinho para ajudar seu estômago doente.

Drogas na Bíblia

Na Bíblia não há menção de drogas tal qual temos hoje, haja visto que naquela época provavelmente não havia as substâncias químicas usadas como drogas que temos hoje (Cocaína, maconha, craque, LSD). Porém o vinho é muito citado na Bíblia, e é tratado como remédio, usado para se alegrar, mas seu mal uso e abuso é condenado. Vejamos o que Bíblia diz que pode ser relacionados com as Drogas:

Vinho no Antigo Testamento

Gênesis 9.21 – Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. (Noé)

Gênesis 19.32 – Vem, façamo-lo beber vinho, deitemo-nos com ele e conservemos a descendência de nosso pai. (Ló)

Levítico 10.9 – Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,

Juízes 13.7 – Porém me disse: Eis que tu conceberás e darás à luz um filho; agora, pois, não bebas vinho, nem bebida forte, nem comas coisa imunda; porque o menino será nazireu consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia de sua morte.

Salmos 104.15 – o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças.

Provérbios 20.1 – O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio.

Provérbios 21.17 – Quem ama os prazeres empobrecerá, quem ama o vinho e o azeite jamais enriquecerá.

Provérbios 23.20 – Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne.

Eclesiastes 9.7 – Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras.

Eclesiastes 10.19 – O festim faz-se para rir, o vinho alegra a vida, e o dinheiro atende a tudo.

Cantares 1.2 – Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.

Cantares 7.9 – Os teus beijos são como o bom vinho, vinho que se escoa suavemente para o meu amado, deslizando entre seus lábios e dentes.

Isaías 5.11 – Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!

Isaías 5.22 – Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebida forte,

Isaías 22.13 – Porém é só gozo e alegria que se vêem; matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho e se diz: Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

Isaías 28.1 – Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim e da flor caduca da sua gloriosa formosura que está sobre a parte alta do fertilíssimo vale dos vencidos do vinho!

Isaías 28.7 – Mas também estes cambaleiam por causa do vinho e não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, são vencidos pelo vinho, não podem ter-se em pé por causa da bebida forte; erram na visão, tropeçam no juízo.

Vinho no Novo Testamento

Mateus 11.19 – Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras.

Lucas 1.15 – Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno. (João Batista)

Lucas 10.34 – E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. (O Bom Samaritano)

João 2.3 – Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho.

João 2.9 – Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo

Romanos 14:21 – É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar ou se ofender ou se enfraquecer.

Efésios 5.18 – E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,

1 Timóteo 3.3 – não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; (recomendações aos ministros, bispos)

1 Timóteo 3.8 – Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância,

1 Timóteo 5.23 – Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.

Tito 1.7 – Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância;

Tito 2.3 – Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem.

Bêbados na Bíblia

1 Coríntios 6.10 – nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.

Gálatas 5.21 – invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.


Questões para Discussão em Grupo

Considerando que o problema das drogas é um problema de todos, embora não seja culpa de todos. Mas pelo fato de o problemas das drogas interferirem em nosso dia a dia, e ser pecado, portanto como cidadãos cristãos, devemos colaborar no combate as drogas. Então,

1. O que nós como Igreja e famílias cristãs podemos fazer para prevenir o uso de drogas?

2. O que nós como Igreja e famílias cristãs podemos fazer para ajudar pessoas envolvidas com drogas?

3. O que nós como Igreja e famílias cristãs podemos fazer para combater tráfico de drogas?

Conclusão

Sem dúvida, o problemas das drogas é um dos grandes males de século 21. ¿Mas o que fazer diante de tão grave problema e de difícil solução?!

Há duas maneiras de colaborarmos no combate as drogas: prevenção, ajudar os usuários a largarem o vício e colaborar no combate ao narcotráfico.

A prevenção com certeza é o melhor caminho e o mais fácil. Muitas vezes, na família, na igreja, e na comunidade se pensa que problemas das drogas é algo distante e que nunca irá afetar alguém de nós. Aí é que se enganam.

Sem pretender culpar a família pelo complexo problema social do tráfico e consumo de drogas, precisamos reconhecer que os nossos lares devem ser algo mais do que um hotel para comer e dormir. Precisamos enfatizar a importância da comunicação, do tempo em família, do apreço e afeto mútuos, da recreação sadia e do ensino de valores fundamentais para aprender a enfrentar a vida com amor, reconhecendo que a recebemos de Deus. E assim vivermos e aplicarmos em nossas amizades e na comunidade onde pertencemos.

Deus, nosso criador, vendo a nossa frágil condição humana, tomada pela ira, pela revolta, desespero, ou seja, o pecado, tornou-se Homem e veio a até nós através do teu único Filho, e morrendo ressuscitando e nos ensinou o amor, a reconciliação, a justiça e a verdade, para que pudéssemos viver na esperança de vencer na vida e poder conviver, junto com Deus e com os nossos semelhantes, em dignidade, respeito e harmonia. Viver segundo o amor de Deus nos enche de esperanças e vivemos com entusiasmo e com determinação.

Hoje, mais do que nunca, estamos enfrentando muitos problemas com o tráfico e o consumo de drogas. E combatê-los, requer um esforço comum. Não existem soluções simples e rápidas, mas nós podemos começar a ajudar-nos uns aos outros a encontrar fontes de orientação e capacitação. A igreja é uma dessas fontes, pois ela sempre está presente para guiar-nos na fé em Deus, que nos ensina a amar uns aos outros. Saber exercer o amor cristão é um dos melhores ingredientes de todo o plano de prevenção e ação comunitária frente ao tráfico e ao consumo de drogas.

É possível combater eficazmente o problema das drogas mediante um esforço ao nível de cada um, da família, da comunidade, das igrejas, empresas e instituições privadas a governamentais. Precisamos começar a exercer o que mais desejamos como seres humanos e cristãos do século 21: “viver em comunidade; comunidade na família, comunidade nos bairros, associaçõesz’ de moradores e rurais, comunidade no trabalho, e comunidade na igreja, principalmente. Toda a nação se beneficiará quando juntos vivermos o direito de exercer a liberdade que o nosso Pai Criador nos dá, para convivermos como indivíduos em comunidades, com princípios que buscam o bem comum.

Lutar juntos na prevenção contra o tráfico e o consumo de drogas é lutar pela vida e a favor do bem-estar próprio e do próximo. Com o favor e ajuda de Deus, tudo é possível. Fp 4.13: “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”.


Para Reflexão

· Todos queremos ser felizes. Mas, a que custo? Vale a pena sacrificar os princípios para conseguir um prazer passageiro? Vale a pena arriscar a saúde e o futuro de minha família e da sociedade por uma fuga momentânea? Quais serão as conseqüências a longo prazo ao pisotear os outros para poder chegar a um suposto topo do êxito? É motivo de orgulho viver defraudando a outros e a nós mesmos, não aprendendo a controlar as nossas condutas egoístas e orgulhosas? Vale a pena anda pela vida sentindo-nos como se estivéssemos sempre num beco sem saída?

· Querer ser feliz é sadio e é uma meta importante na vida. Todos nós necessitamos sentir-nos bem conosco mesmos e com os nossos semelhantes. Às vezes, sem dúvida, esquecemos que a maior felicidade não se baseia no puro prazer, mas antes em alcançar uma coisa importante na vida. E são os nossos valores os que nos ajudam a enfrentar cada luta na vida com determinação, valor, humildade, honra, sacrifício e dignidade, sem desprezar outras pessoas. “Mas sem a intervenção de Deus em nossas vidas, não poderemos alcançar a profunda mudança de que necessitamos. Deus nos transforma porque nos ama, e lhe dói ao ver-nos presos em nós mesmos.”

· Quando Deus nos criou, ele nos concedeu todas as condições para vivermos felizes. Por causa de nosso egoísmo, entretanto, somos infelizes, sofremos angústias e causamos danos nas vidas de outras pessoas e na sociedade. Por isso Deus veio pessoalmente para estar conosco na pessoa de Jesus Cristo, a fim de perdoar os nossos erros, devolver-nos a verdadeira felicidade e capacitar-nos para viver com esperança, valor entusiasmo e objetivos definidos. Precisamos lembrar que Deus nos fez seus filhos para que vivêssemos unidos a ele. Dessa forma a vida terá outro significado. Assim o apóstolo Paulo fazia, conforme Filipenses 4.4-8,11-13:

4 – Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: Tenham alegria!

5 – Sejam amáveis com todos. O Senhor virá logo.

6 – Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido.

7 – E a paz de Deus, que ninguém consegue entender, guardará o coração e a mente de vocês, pois vocês estão unidos com Cristo Jesus.

8 – Por último, meus irmãos e minhas irmãs, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.

9 – Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minhas palavras como com as minhas ações. E o Deus que nos dá a paz estará com vocês.

11 – Não estou dizendo isso por me sentir abandonado, pois aprendi a estar satisfeito com o que tenho.

12 – Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco.

13 – Com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação. ( tudo posso naquele que me fortalece.)

Considerações Finais

O que podemos fazer como cidadãos cristãos para colaborar no combate as drogas?

1. Na Família – “se lá as coisas não vão bem...” – Toda família tem problemas. Mas não são os problemas familiares os que causam o consumo da drogas, e sim, o não saber como resolvê-los ou enfrêntá-los.

Em casa todos precisam se sentir a vontade. Cada um deve ter o seu espaço para uma conversa aberta e sem preconceitos.

· Deve haver um bom diálogo entre o casal e entre pais e filhos;

· Buscar o assessoramento de uma orientador familiar, psicólogo, pastor...

· Por em prática o perdão e a reconciliação;

· Desenvolver atividades saudáveis que permitam a comunicação entre os membros da família, tais como: estudos, esportes (futebol), passeios, enriquecimento cultural, participar freqüentemente dos cultos, todas as atividades da igreja, jogos de mesa, passatempos e outros;

2. Na Igreja – Orientar, educar, unir (comunhão)... Valores cristãos: amor a Deus e ao próximo;

3. Prevenir – Na família e na igreja e na escola... – é preciso criar um clima “anti-drogas”; . É preciso haver um alerta, um sinal vermelho, repúdio.

4. Oferecer apoio aos usuários – aconselhando, encaminhando ao profissionais da área;

5. Exigir das autoridades – Política de segurança pública e de combate as drogas; Política de crescimento econômico e geração de empregos; Política educacional – Voto;

6. Usar ofício das chaves – Levar o viciado em drogas ao arrependimento e ao perdão (Mateus 18.15-20). O perdão é essencial ao usuário, pois ele precisa se sentir amado por Deus e pelo semelhante. (Jesus também morreu por ele).

Questão para Discussão em Grupo

Considerando que o problemas das drogas é um problema de todos, embora não sermos não seja culpa de todos. Mas pelo fato de o problema das drogas interferirem em nosso dia a dia, e ser pecado, portanto como cidadãos cristãos, devemos colaborar no combate as drogas. Então,

· O que nós como Igreja e famílias cristãs podemos fazer para prevenir o uso de drogas?

Questão para Discussão em Grupo

Considerando que o problemas das drogas é um problema de todos, embora não seja culpa de todos. Mas pelo fato de o problema das drogas interferirem em nosso dia a dia, e ser pecado, portanto como cidadãos cristãos, devemos colaborar no combate as drogas. Então,

· O que nós como Igreja e famílias cristãs podemos fazer para ajudar pessoas envolvidas com drogas?

Questão para Discussão em Grupo

Considerando que o problemas das drogas é um problema de todos, embora não seja culpa de todos. Mas pelo fato de o problema das drogas interferirem em nosso dia a dia, e ser pecado, portanto como cidadãos cristãos, devemos colaborar no combate as drogas. Então,

· O que nós como Igreja e famílias cristãs podemos fazer para combater tráfico de drogas?

NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO

NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO

(Baseado no livro “Do namoro ao casamento do Pr. Erni Seibert)

1. Quem somos?

Assim como todas as coisas que existem neste mundo, nós somos criaturas de Deus. Fomos criados de forma maravilhosa por Deus (Sl 139.13-17).

Deus criou todas as coisas de forma perfeita. E o ser humano foi criado de uma forma toda especial. Ao homem caberia dominar toda a criação e ser aquele que refletiria a imagem de Deus.

Na criação do homem Deus providenciou uma companheira para que também neste aspecto fosse tudo “muito bom”. (Cf. Gn 2.18)

Infelizmente, por culpa do próprio ser humano, esse “muito bom” não perdurou. O ser humano, com sua desobediência à vontade de Deus, trouxe sobre si o juízo de Deus e, sobre sua existência, muitas dificuldades e sofrimentos.

Mas do tempo do “muito bom”, do período antes da queda em pecado, Deus preservou o matrimônio e a família, permitindo-nos que, mesmo em meio a muitos sofrimentos e dificuldades, tivéssemos oportunidade de amparo e convívio agradável.

Deus fez os seres humanos diferentes uns dos outros. Cada ser humano é diferente em relação ao seu semelhante. Entre as características próprias de cada ser humano está também o ser homem ou mulher. E com estas diferenças Deus criou um para o outro.

Este encontro entre um homem e uma mulher está dentro dos planos de Deus e é uma das experiências mais sublimes e enriquecedoras da vida humana. Sendo assim, devemos nos submeter ao conselho e orientação de Deus na busca e no convívio com o companheiro ou companheira.

2. O namoro

Com a chegada da juventude, abre-se um mundo novo na vida da pessoa. Surgem novos sentimentos, novas perspectivas e novos ideais. Transformações muito grandes precisam acontecer. O mundo adulto parece, por vezes, falso, hipócrita. O jovem defronta-se com conflitos e precisa tomar posicionamentos.

Para o jovem pode ser muito difícil encontrar-se em meio a toda esta mescla de sentimentos, despertamentos e acontecimentos. Para poder criar a sua própria identidade, o jovem seleciona os seus próprios heróis e vilões, exemplos a serem imitados e exemplos a serem evitados.

Para que não haja fracasso e desespero em meio a todo este turbilhão, o jovem necessita ter boa estrutura e bom amparo nas horas difíceis. Para isto é importante uma boa educação cristã e uma ocupação adequada do tempo, entre vida espiritual, estudos, esportes, lazer e trabalho.

O jovem cultiva as suas amizades. Alguns conservam os mesmos amigos da infância e outros conquistam seus amigos entre os colegas de aula, vizinhança, e assim por diante. Alguns são amigos especiais, nos quais se tem confiança e para quem se é capaz de abrir o coração. Viver sem amigos é extremamente difícil e penoso.

Nada melhor que cultivar boas amizades que procurá-las entre os irmãos na fé, que confiam no mesmo Deus e servem o mesmo Salvador. Reuniões de jovens cristãos são terreno fértil para amizades e convivência sadia.

Destes encontros entre jovens, de repente, uma pessoa passa a receber atenção especial. Nasce um sentimento especial. E o jovem se pergunta: “Será isto amor?”

Não há erro algum no fato de alguém gostar de uma pessoa do sexo oposto. Mas uma série de temores ocupa a mente daquele que desperta para o amor, do tipo: “serei correspondido?”, “e se a pessoa de quem eu gosto não gostar de mim?”

Os meios de comunicação modernos despejam uma série de informações e forçam de uma maneira descomunal as pessoas em relação e este assunto. Crianças pequenas são estimuladas a falarem em namoradinhos. O comportamento das pessoas em relação ao namoro é manipulado de tal forma que se torna muito difícil, especialmente para o jovem, saber qual o comportamento mais adequado diante desta situação.

Mas qual a idade para se começar a namorar? O namoro numa idade muito jovem é desaconselhável. No início da juventude deveríamos nos preocupar em cultivar boas amizades. No namoro estão envolvidos sentimentos muito profundos, sendo que um namoro desfeito sempre causa cicatrizes profundas na pessoa. Por isto, quando se trata dos sentimentos alheios, todo cuidado e respeito pelo outro são necessários.

Certa vez uma filha estava conversando com a mãe sobre a dúvida que tinha de namorar ou não um rapaz. A mãe lhe respondeu: “Minha filha, se tu gostas do rapaz, podes namorá-lo. Deves gostar do rapaz e não do namoro”. Devemos escolher pessoas de quem gostamos e ao lado de quem queremos passar a vida.

O jovem cristão deve pedir a Deus em oração que Ele lhe ajude a escolher um(a) namorado(a) que seja um companheiro para a juventude e por toda a vida. Deve também pedir a Deus que lhe conceda no namoro uma conduta digna de um cristão e lhe ajude a perceber se aquela é a pessoa ao lado de quem passará toda a sua vida.

Age bem o casal de namorados que fala conjuntamente com Deus em oração. Isto favorecerá o clima de sinceridade que deve haver entre o par. A fé cristã irá também dirigir o comportamento dos namorados.

O sentimento que um namorado tem pelo outro pode com o tempo modificar-se, intensificar-se ou desaparecer. Embora nem todos os namoros terminem em casamento, a verdade é que qualquer namoro pode terminar em casamento.

Um dos assuntos que os namorados não devem evitar ou deixar para resolver mais tarde é em relação à religião. Se os namorados forem da mesma igreja, ambos deverão participar juntos das atividades da sua congregação. Se forem de igrejas diferentes, devem falar com franqueza sobre o assunto. Devem procurar conhecer melhor as igrejas às quais pertencem e, orientados pela Bíblia, permanecer com a verdade. Embora as pessoas possam conviver com diferenças religiosas no namoro e até no casamento,elas são empecilhos para a felicidade no casamento.

3. O noivado

Quando um casal de namorados considera que se conhece o suficiente para poder desejar o casamento como união de amor para a vida inteira, ocorre o noivado. Noivado é um compromisso assumido por namorados que se dispõe, depois de algum tempo, a ingressar no casamento.

Geralmente o noivado é realizado através de uma cerimônia pública ou particular, em que os noivos passam a usar alianças e afirmam desejar sinceramente o casamento. É um período de amadurecimento para o casamento.

Pode ser solicitado que o noivado seja celebrado com uma cerimônia especial, na presença do pastor. Esta cerimônia pode ser realizado na casa de um dos noivos ou onde estes considerem mais conveniente.

Namorados cristãos também desejarão a aprovação dos pais para o seu noivado. Por isso deveriam compartilhar sua decisão com os pais e pedir seu consentimento para o mesmo. Os pais não devem, sem motivo justo, se opor à realização do noivado.

Um noivado nunca deveria ser muito prolongado. Em princípio, deveria acontecer tendo a data de casamento em vista.

O noivado é um período em que os namorados devem amadurecer o seu relacionamento, discutindo os assuntos mais importantes que irão acontecer no casamento.

Embora o noivado prepare para o casamento, ele é distinto do mesmo. O fato de duas pessoas quererem se unir por toda a vida no matrimônio, ainda não as torna casadas e elas não têm os direitos de casamento.

O noivado não deveria ser rompido levianamente. É importante que os noivos aprendam desde cedo a resolver os desentendimentos normais que existem num relacionamento de duas pessoas e a ter momentos conjuntos de oração em favor do seu relacionamento. Mas, quando os noivos estão seguros de que a continuação do noivado e o casamento irão resultar em fracasso ainda maior, o rompimento do noivado pode ser considerado.

4. O casamento

Um provérbio citado pelos antigos diz: “Devemos orar uma vez antes de ir à guerra, duas vezes antes de viajar: três vezes antes de casar.” Ele retrata a seriedade da decisão sobre o casamento e a necessidade absoluta da bênção de Deus.

O casamento faz parte da ordem da criação de Deus, quando Ele julgou que não era bom que o homem estivesse só e lhe providenciou uma companheira. A união de um homem e uma mulher estabelece a ordem do casamento.

Com o casamento, cria-se uma pequena célula da sociedade humana. O casamento é uma das dádivas mais preciosas que Deus concedeu a humanidade, à medida que através dele Deus concede segurança emocional, amparo e criação responsável de filhos.

Com a queda em pecado, o casamento também passou a ser atingido pela desarmonia. Mas, mesmo assim, Deus não abandonou os seres humanos neste estado que lhe é agradável.

Para ocorrer o casamento não pode haver nenhum empedimento, como grau de parentesco próximo ou um dos noivos estar casado. Por isso, antes do casamento são feitos proclamas para que, se alguém souber de algum empedimento, tenha a oportunidade de manifestar-se antes do mesmo.

O casamento tem sua duração até que ocorra a morte de uma das partes. A separação de um casal, não motivada pela morte de uma das partes, sempre é desagradável a Deus e implica em pecado contra a vontade de Deus. A Bíblia reconhece que pode ocorrer separação em casos especiais: quando uma das partes comete adultério, abandona maliciosamente a família ou não possui a verdadeira fé. Mesmo sendo desagradáveis a Deus, estas separações podem ocorrer (Mt 5.32; I Co 7.15; At 5.29), mas pelo menos uma das partes cometeu pecado.

O casamento cristão deve ser mantido em piedade e honra, sendo que os casais devem, antes de tudo, render culto a Deus e servi-lo, fazendo Cristo ser também a pedra angular da família. É na Bíblia que casais tementes a Deus buscam orientação e força para viverem a vida comum do lar.

5. Casamento Civil e Religioso

Martinho Lutero, falando sobre o casamento, disse que o mesmo pertencia à ordem deste mundo e não à ordem da igreja. Isto porque o mesmo não interessa apenas aos noivos, mas interessa à sociedade como um todo, pois o mesmo deve ser publicamente reconhecido. Por isso, quando um casal apenas comparece diante da autoridade civil para oficializar o seu casamento, ele está perfeitamente casado, inclusive diante de Deus.

O casamento religioso é a cerimônia em que os noivos, sendo um deles ou ambos cristãos, vão até a casa de Deus pedir que Ele abençoe sua união. No casamento religioso, a união do casal é abençoada com a palavra de Deus e a oração. A Constituição de 1988 estabeleceu o casamento religioso com efeito civil (art. 226).

O marcar a data e horário do casamento religioso devem ser feitos em comum acordo com o pastor. Assim que os noivos tiverem escolhido para si a data que mais lhes convém, devem falar com o pastor para saber se é possível o casamento na data escolhida.

A cerimônia do casamento na igreja pode ser realizada em ocasião especial ou mesmo durante a celebração de um culto normal da congregação.

Os noivos podem escolher um versículo que será o lema para o futuro lar. O pastor pode basear a sua mensagem neste texto.

6. A vida cristã no lar

Quando Cristo é a pedra angular de um lar, isto pode ser claramente notado. Neste lar há leitura da Palavra de Deus e oração e os seus membros estão engajados nas atividades e no trabalho da sua congregação. Deus está presente no dia-a-dia desta família.

A devoção diária é um dos hábitos mais salutares da família cristã. Por isso, é importante que haja um horário certo para as devoções, para que não sejam esquecidas e abandonadas.

Como o envolvimento nas atividades e no trabalho de uma Congregação faz parte da vida de uma família cristã é importante que esposo e esposa pertençam a mesma igreja. O ideal é que se consiga um consenso sobre a questão de igreja. Se não se consegue isto, deve-se continuar o diálogo. Se antes do casamento alguém traz grandes dificuldades religiosas para o seu par, dificilmente estas questões deixarão de existir depois do casamento. O casamento, em si, não converte ninguém.

Existem algumas tradições que não têm nada a ver com o ensino da palavra de Deus, como por exemplo a moça seguir a religião do seu esposo. Devemos seguir a igreja que a palavra de Deus indica que ensina corretamente e administra os sacramentos conforme a vontade de Deus.

Ocorrem muitos casamentos de pessoas de igrejas diferentes. Geralmente ou uma ou as duas partes esfriam na sua vida espiritual. A situação se torna mais difícil com a chegada dos filhos. Nestes casos, o estudo da palavra de Deus no lar e a oração pedindo orientação divina assumem importância bem especial. Deve-se pedir que Deus ajude a chegar àquele consenso que seja mais agradável a Ele.

A situação é bem mais difícil quando no casal um é cristão e o outro é membro de uma religião não-cristã ou é ateu. Neste caso, o cristão deve se esforçar muito para trazer seu par para Cristo. Caso não consiga, deve refletir muito bem se é aconselhável unir-se a alguém que não ama a Deus e não aceita o mesmo Salvador.

7. A estrutura da família

A palavra de Deus fala numa estrutura da família, que segue o modelo que Ele criou para a mesma.

Deus não estabeleceu entre homem e mulher que um seja superior ao outro, pois ambos são pecadores e precisam da graça de Deus em Cristo para sua salvação. No entanto, na organização da família, Deus estabeleceu um plano onde deu responsabilidades diferentes e papéis diferentes para o homem e a mulher (Ef 5.21-28,33).

É claro que o apóstolo Paulo, ao descrever este relacionamento de família, fala de um lar cristão. Neste lar, marido e mulher sujeitam-se um ao outro no temor de Cristo. A partir deste sujeitar-se um ao outro, o apóstolo explica que, no lar, há uma estrutura estabelecida por Deus que segue o mesmo modelo da estrutura existente entre Cristo e a igreja.

O que a Bíblia ensina é uma submissão não no sentido de subordinação, mas sim no sentido de coordenação. Na sociedade conjugal, o marido assume a liderança por ordem e direito divinos. Isto não significa que ele tem uma responsabilidade especial diante de Deus. A liderança que o marido exerce junto à família nunca será uma liderança tirana, mas uma liderança movida pelo amor, o mesmo amor que Cristo teve pela igreja e que fez com que ele se entregasse à morte pela igreja. Para desempenhar esta liderança, ele ouve os conselhos e ponderações da esposa e as orientações de Deus na sua Palavra.

Assim como para marido e mulher são estabelecidos por Deus responsabilidades diferentes, assim também acontece para pais e filhos. Aos pais Deus ensina que não devem provocar os seus filhos à ira, mas criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Ef 6.4). Aos filhos cabe obedecer aos pais no Senhor, pois isto é justo (Ef 6.1-3).

Quando o relacionamento entre os pais é harmonioso, mais fácil será para eles educarem os filhos. Quando os pais dão o exemplo de submissão ao Senhor, os filhos aprenderão desde cedo a fazê-lo.

8. O dia-a-dia no lar

Ao longo da vida de um casal, o amor ou o sentimento de um para o outro vai se modificando. Existem, com o passar dos anos, novas ênfases, novas descobertas, novos interesses que precisam ser aprendidos e aceitos. Por isto, o dia-a-dia de um lar é muito variado e enriquecedor. Quase sempre, quando um casamento entra na rotina, é porque o casal não está mais tão preocupado um com o outro.A compreensão, o diálogo, a sinceridade e o perdão também devem estar presentes no matrimônio.

9. Uma só carne

Quando a Bíblia fala no matrimônio, ela sempre de novo repete a expressão “uma só carne”(Gn 2.24; Mt 19.5,6; Ef 5.31). Esta expressão revela a união mais perfeita que há entre marido e esposa no casamento. E, sem dúvida alguma, uma expressão desta união perfeita se dá no relacionamento sexual.

O sexo está dentro da criação de Deus. Ele estava incluído naquilo que Deus chamava de “muito bom”. Ele em si, não é pecaminoso ou mau. No entanto, por causa da queda do ser humano em pecado, o sexo também foi atingido pela corrupção humana. Com isto, o sexo foi e continua sendo utilizado fora dos propósitos para os quais Deus o criou, causando assim, corrupção e depravação.

O sexo é um dom de Deus. Deus o criou, não por acidente, mas com um propósito. Ao criar os seres humanos, de forma a serem homens e mulheres, Deus ressaltou ainda mais o “muito bom” da sua criação. Deus criou o sexo para que, dentro do casamento, houvesse o prazer e para que houvesse a procriação. Não apenas um, mas ambos.

10. Paternidade responsável

Filhos são bênção que Deus derrama sobre a vida do casal. Filhos não são condenação para a vida da família. No entanto, Deus não determina ao casal o número de filhos que o mesmo deva desejar. O que Deus ensina é que os filhos devem sempre ser aceitos com alegria, como sendo bênção que ele entrega ao casal.

A paternidade não implica apenas gerar filhos. Implica também alimentá-los, vesti-los, educá-los, dar-lhes segurança física, emocional e espiritual. É claro que nem sempre se conseguirá atender a todos os requisitos, mas pelo menos deve-se considerar todos. A partir disso o casal pode planejar o número de filhos que deseja ter, mas sem esquecer que a decisão suprema é de Deus.

Conclusão

Quando falamos sobre namoro, noivado e casamento devemos estar atentos ao que diz a palavra de Deus sobre isto. No Senhor, homem e mulher, namorado e namorada, noivo e noiva, pais e filhos, encontrarão a verdadeira felicidade e plena realização de suas vidas em particular e de suas vidas em família. Do Senhor depende toda a bênção e a felicidade. Que todos saibam procurar estes dons onde se pode achá-los, ou seja, em Deus.