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14 novembro 2011

DAR O BRAÇO A TORCER

DAR O BRAÇO A TORCER

Ilustração

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Há uma porta antiga exposta na Catedral São Patrick, em Dublin, Irlanda. A porta de madeira bruta tem um buraco retangular no centro. É chamada de “A Porta da Reconciliação”, e dá origem à expressão “dar o braço a torcer”.

Em 1492, duas famílias irlandesas nobres, os Ormonds e os Kildares, viviam em grande inimizade que acabou em briga feroz. Quando o Conde de Kildare, Gerald Fitzgerald, atacou o Conde de Ormand, James Butler, este refugiou-se com sua família na capela da catedral São Patrick, trancando-se lá dentro.

Ao cercar a capela, porém, o Conde de Kildare concluiu que a briga era tola, pois, como poderiam duas famílias que adoravam o mesmo Deus, na mesma igreja, que moravam no mesmo país, tentar matar uma à outra? Assim ele pediu que o Conde de Ormand viesse para fora, assegurando-lhe que, em vez de vingança, queria a paz. Mas o Conde de Ormand estava desconfiado de que isso era uma proposta falsa e se recusou a sair da capela.

Então o Conde de Kildare, com sua lança, abriu um buraco na porta, e enfiou o seu braço para dentro. Houve um momento de tensão, até que a sua mão foi agarrada por outra mão do lado de dentro da capela. A porta foi aberta e os dois homens se abraçaram, encerrando, assim, o longo conflito.

Deste gesto nobre de Gerald Fitzgerald veio a expressão: “dar o braço a torcer”.

UNIDOS PELO AMOR DE DEUS... NOS PERDOAMOS MUTUAMENTE

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Paróquia Monte Sinai de Serra-ES

UNIDOS PELO AMOR DE DEUS...

NOS PERDOAMOS MUTUAMENTE

a) Texto bíblico: Ef 4.29-32

b) Introduzindo o assunto

Relações humanas são o melhor da vida. Mas também pode ser o pior da vida. Assim é o casamento e a vida em família. Eles podem ser nossa mais rica fonte de bem-estar terreno, como também podem nos ferir até aos ossos e ser uma fonte de agonia.

- Você concorda com estas afirmações?

- O que você considera essencial para que o casamento e av ida em família sejam o melhor da vida?

- Uma vez que pessoas perfeitas não existem e todos são pecadores até a mote, qual é o segredo da convivência harmoniosa?

c) Ilustração

Há uma porta antiga exposta na Catedral São Patrick, em Dublin, Irlanda. A porta de madeira bruta tem um buraco retangular no centro. É chamada de “A Porta da Reconciliação”, e dá origem à expressão “dar o braço a torcer”.

Em 1492, duas famílias irlandesas nobres, os Ormonds e os Kildares, viviam em grande inimizade que acabou em briga feroz. Quando o conde de Kildare, Gerald Fitzgerald, atacou o conde de Ormand, James Butler, este refugiou-se com sua família na capela da catedral São Patrick, trancando-se lá dentro.

Ao cercar a capela, porém, o conde de Kildare concluiu que a briga era tola, pois, como poderiam duas famílias que adoravam o mesmo Deus, na mesma igreja, que moravam no mesmo país, tentar matar uma à outra? Assim ele pediu que o conde de Ormand viesse para fora, assegurando-lhe que, em vez de vingança, queria a paz. Mas o conde de Ormand estava desconfiado de que isso era uma proposta falsa e se recusou a sair da capela.

Então o conde de Kildare, com sua lança, abriu um buraco na porta, e enfiou o seu braço para dentro. Houve um momento de tensã, até que a sua mão foi agarrada por outra mão do lado de dentro da capela. A porta foi aberta e os dois homens se abraçaram, encerrando, assim, o longo conflito. Deste gesto nobre de Gerald Fitzgerald veio a expressão “dar o braço a torcer”.

d) Desenvolvendo o assunto

1. Viver em paz e harmonia significa dar o braço a torcer muitas vezes, tomando a iniciativa do perdão e da reconciliação.

2. Certas famílias guardam rancores antigos na bagagem. Como fantasmas velhos, pairam sobre a mesa do jantar, estragando o sabor da comida; revoam na escuridão dos dormitórios, espantando o sono; enfiam-se entre o casal, esfriando o amor, o diálogo e a união. Estes “fantasmas” podem não ser vistos, mas todos sabem que estão lá. Eles mantêm a bílis fervendo, sempre pronta a vazar – num olhar de ódio, numa palavra mal-humorada, num gesto agressivo. Paulo, porém, diz: “Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.” (1Co 13.5).

3. Para manter a paz, precisamos, antes de tudo, de boa dose de humildade. Quando alguém nos ataca é melhor não nos colocarmos na defensiva. Em vez de tentar responder ponto por ponto, é melhor dizer: “Que bom que você tocou nesse assunto. Eu estava mesmo me sentindo mal por causa disso. Assim, eu quero aproveitar a oportunidade de pedir o seu perdão”. A pessoa ficará desarmada e certamente desistirá dos ataques. É surpreendente o que um pouco de humildade pode fazer.

a. Por isso Jesus dá um conselho em Mt 11.29, que Paulo reforça em Rm 12.16.

- Qual é este conselho?

- Qual é o resultado deste conselho?

b. Seguir a Cristo é mais importante que ganhar uma discussão. Leia Tg 4.20 e descubra:

- Qual é o conselho da Bíblia neste versículo?

- E qual é a promessa?

c. Você não tem que falar mais alto para provar que está certo. Deus cuidará disso. Conforme 1Pe 5.6, qual é o conselho de Pedro? E Qual é a promessa?

4. A humildade nos ajuda a ver que também temos defeitos e, se é que somos melhores do que alguém, o somos unicamente por graça de Deus. A humildade nos ajudará a praticar o perdão.

5. É importante lembrar que perdão não tem nada a ver com merecimento. A definição de graça é favor imerecido. Recebemos o perdão de Deus sem merecê-lo. Por isso tempos que perdoar sem que as pessoas o mereçam. Até porque, se alguém merecesse o perdão, já não precisaria dele. Nós perdoamos porque fomos graciosamente perdoados em Cristo (Ef 4.31-32).

e) Aplicação

1. Como cristãos, precisamos ser agentes de reconciliação, a começar no matrimônio e na família. Se ali não sabemos perdoar, outros sentimentos se instalam. Alimentamos um círculo vicioso crescente, e a briga não terá fim. Alguém observou: “se todos praticássemos o ‘olho por olho, dente por dente’, logo todos estaríamos cegos e desdentados”. Jesus fala diferente (Mt 5.38-39). Isto pode ser um preceito duro de observar, mas ele é necessário e eficaz na quebra do círculo vicioso.

2. A reconciliação precisa ser desejada e buscar por nós cristãos. Veja como Paulo escreve isso com clareza: Rm 12.20-21.

- Como se aplica este texto ao matrimônio?

3. Quando Jesus veio a este mundo, não deu apenas o braço a torcer. Ele deu o seu corpo inteiro para ser sacrificado na cruz, para que nós tivéssemos perdão e fôssemos reconciliados para sempre com Deus.

4. Onde houver consciência desta maravilhosa graça, não será arriscado demais dar o braço a torcer ao cônjuge ou membro da família. Deus nos ensine e ajude a perdoar como Ele nos perdoa.

f) Oração final

Gracioso Deus, nosso Pai celestial! Tu instituíste o matrimônio e, também, a família. Obrigado pela bênção do matrimônio. Muitas são as bênçãos que temos desfrutado em nossos lares. Perdoa-nos quando não damos o devido valor a estas sagradas instituições, ou quando nós somos causa de preocupação, tristeza ou confusão em nosso casamento e família. Ajuda-nos a nos perdoarmos uns aos outros, assim como tu nos perdoas. Estabelece e preserva a tua paz em nossos lares. Por Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

Renato Leonardo Regauer

Pastor em Sapiranga-RS

Extraído de: Caderno de estudos do PEM (2007), n. 22, estudo n. 7, pp.27-9.

CERIMÔNIA DAS VELAS

Cerimônia das velas. Música: Brilho do Amor

Passemos agora ao ritual das velas. Os pais entregarão as velas e esta luz é repassada aos filhos, simbolizando aquilo que Deus disse: “por isso deixa o homem pais e mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Portanto, os pais, passam a luz como se fosse a luz do amor e da continuidade da vida. No entanto, antes de tudo, lembrem-se que Deus iniciou em vocês uma nova vida, diante do altar, quando vocês foram trazidos pelos pais ao Batismo. E é esta nova vida com Deus, que traz verdadeira alegria e o verdadeiro amor, pela fé que temos em Cristo Jesus.

Peço a -------------------------que entreguem a vela a filha,

Peço a -------------------------que entreguem a vela ao filho.

Caros Noivos-----------------------------------! Duas vidas, duas pessoas. Acendam, agora, essa sua luz recebida  numa só vela. E não se esqueçam: a partir de hoje, vocês, que eram dois, tornam-se um só.

Que este símbolo da união de vosso amor e de vossas vidas possa permanecer para sempre, e que Deus, que hoje vos abençoa, esteja ao vosso lado, mostrando-vos os caminhos da vida. Amém.