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01 dezembro 2011

LITURGIA DE ADVENTO – 2º DOMINGO

CULTOS DO PERÍODO DE ADVENTO

Oração Mental e Individual (1D)

C.: Graças te dou, bondoso Deus, porque a LUZ DO MUNDO veio à minha vida. Me chamaste à fé e continuas a iluminá-la. Não permita que me atire novamente nas trevas e que continue entre o povo que viu resplandecer a luz de Cristo. Em nome de Jesus, a Luz do Mundo, Amém.

Oração Mental e Individual (2D)

C.: Graças te dou, bondoso Deus, porque enviaste Jesus Cristo, nosso GRANDE LIBERTADOR, que trouxe liberdade do diabo, do mundo e de nossa própria carne. Pois sabemos que “Se o Filho nos libertar, seremos verdadeiramente livres”. Abençoa com tua presença este culto, pois venho, a teu convite. Por Jesus, meu Salvador. Amém.

Oração Mental e Individual (3D)

C.: Graças te dou, bondoso Deus, por toda a paz que me trazes. Se não fosse o PRÍNCIPE DA PAZ, Jesus Cristo, eu correria sem jamais encontrar a verdadeira paz. Pelo teu Espírito Santo, aumenta em mim a paz que vem do céu. E que eu seja mais um a proclamar o PRÍNCIPE DA PAZ, não só neste Advento e Natal, mas em toda a minha vida. Por Jesus Cristo. Amém.

Oração Mental e Individual (4D)

C.: Graças te dou, bondoso Deus, porque mesmo não sendo merecedor, tu me chamaste para a festa do REI DOS REIS. Abençoe este Natal, e faze que Jesus seja o maior presente para mim e para todos. Para que naquele último e glorioso Dia, todos nós nos encontremos diante do Salvador, na feliz eternidade. Em nome de Jesus. Amém.

1. Saudação

P.: Deus cumpre o que promete. Por isso, aguardamos a promessa da segunda vinda de Cristo. Ele vem para “julgar a terra e os povos do mundo” (Sl 98.9). Neste primeiro domingo no Advento, início do Ano da Igreja, queremos examinar a nossa atuação como povo de Deus. Enquanto Jesus não vem, precisamos fazer bom uso do tempo e dons que Deus nos dá.

Tempo e dons são sinais do amor de Deus pelos pecadores. O povo de Deus usa seus dons e tempo para servir. Com este servir quer ganhar pessoas para Cristo. Que este culto fortaleça em nós o propósito de servir cada vez mais e melhor. Amém.

A 1ª Vela (1D)

P.: A primeira vela, acesa no primeiro domingo de Advento, anuncia que Jesus é a LUZ DO MUNDO. O mundo jaz nas trevas do pecado. Cristo, porém, veio nos libertar do pecado e trazer luz aos nossos corações. Diz o evangelista Mateus, referindo-se a Jesus: “O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz”.

A 2ª Vela (2D)

P.: A segunda vela, acesa no segundo domingo de Advento, lembra a GRANDE LIBERTAÇÃO que Jesus trouxe. Jesus veio para libertar. Esta libertação é a libertação de nossos verdadeiros inimigos. O inimigo número um é o pecado. O inimigo

A 3ª Vela (3D)

P.: A terceira vela, acesa no terceiro domingo de Advento, lembra que Jesus veio como PRÍNCIPE DA PAZ. Sim, Jesus é o Príncipe da Paz . Ele nos reconciliou com Deus. Nele temos perdão dos pecados, e pelo perdão, paz com Deus. Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

A 4ª Vela (4D)

P.: A quarta vela, acesa no quarto domingo de Natal, anuncia a grande alegria natalina, de que Jesus é REI DOS REIS. Na primeira vinda, Jesus veio humilde. Ele se humilhou profundamente. Nasceu pobre numa estrebaria em Belém, foi desprezado e morto pelos homens. Em breve Jesus voltará. Não mais em humilhação, mas em grande glória e majestade, com todos os seus santos anjos para julgar vivos e mortos.

2. Invocação e Confissão de Fé

P.: Em nome do Deus Eterno, que nos dá o tempo para usarmos em seu serviço até a segunda vinda de Cristo.

C.: Nós cremos todos num só Deus:

nosso Pai e Criador,

que governa terra e céus.

Anjos cantam-lhe louvor.

Tudo faz com seu poder,

sempre quer nos socorrer.

P.: Em nome de Jesus Cristo, que virá para buscar o seu povo.

C.: E cremos no Senhor Jesus,

que da Virgem-mãe nasceu;

com sua morte lá na cruz

a Satã por nós venceu.

Vitorioso ressurgiu

e com glória ao céu subiu.

P.: Em nome do Espírito Santo, que nos dá os dons para servirmos como povo de Deus.

C.: E cremos no Consolador,

que do Filho e Pai provém,

sendo terno Amparador

dos que em aflições se veem.

És triúno, ó bom Senhor;

cantem todos teu louvor!

3. Confissão e Absolvição

P.: Você crê que é pecador?

C.: Creio, sou pecador.

P.: Como você sabe disso?

C.: Eu sei disso por não ter cumprido os Dez Mandamentos.

P.: Você lamenta os seus pecados?

C.: Sim, lamento ter pecado contra Deus.

P.: O que você merece de Deus pelos seus pecados?

C.: Mereci a ira de Deus e ser abandonado por ele, mereço a morte neste mundo e a condenação eterna.

P.: Você tem esperança de ser salvo?

C.: Sim, tenho esperança de ser salvo.

P.: Em quem você confia?

C.: Confio em meu Senhor Jesus Cristo.

4. Salmo do Dia:

Cantado pelo pastor.

80.1-7 (1D); Salmo do Dia: 85 (2D); 4. Salmo do Dia: 126 (3D); 4. Salmo do Dia: 89.1-5,19-29 (4D)

5. Gloria Patri

Depois do Salmo (falado):

C.: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora é e para sempre será, de eternidade a eternidade. Amém.

6. Hino: 1 Hinário Luterano (1D)

Cantado entre pastor e congregação.

P.: Sentinela, vai-se a noite,

que sinais me tens a dar?

Que me dizes das promessas

do divino amor sem par?

C.: Caminheiro! Não percebes

sobre o monte a cintilar

nova estrela portadora

de mensagem singular?

P.: Sentinela, tais fulgores

podem bênçãos predizer?

Sim, o brilho desta estrela

novos tempos vem trazer;

C.: novos dias, novas eras,

udo novo nos vai ser,

para todos neste mundo,

quando o brilho seu vencer.

P.: Sentinela, eis nasce o dia;

foge a noite, tudo é luz;

vai-se a treva, cessa o medo,

já nos falam de Jesus!

C.: Amoroso, desde o berço

ao triunfo lá na cruz,

com sua graça nos liberta:

para a glória nos conduz.

6. Hino: 11 Hinário Luterano (2D)

6. Hino: 532 Hinário Luterano (3D)

6. Hino: 70 Hinário Luterano (4D)

7. Leituras Bíblicas

Isaías 64.1-9 (1D); Isaías 40.1-11 (2D); Isaías 61.1-4, 8-11 (3D); 2º Samuel 7.1-11,16 (4D)

1º Coríntios 1.3-9 (1D); 2º Pedro 3.8-14 (2D); 1º Tessalonicenses 5.16-24 (3D); Romanos 16.25-27 (4D)

Aqueles que puderem ficam de pé

Marcos 11.1-10 (1D); Marcos 1.1-8 (2D); João 1.6-8,19-28 (3D); Lucas 1.26-38 (4D)

8. Hino:

5 Hinário Luterano (1D)

416 Hinário Luterano (2D)

7 Hinário Luterano (3D)

72 Hinário Luterano (4D)

9. Mensagem

10. Ofertório

C.: Cria em mim, ó Deus, um puro coração e renova em mim espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me alegria da tua salvação e sustém-me com um voluntário espírito. Amém.

11. Ofertas

Hino: 391 Convém crescer (1D)

Hino: 331 Ainda há lugar (2D)

Hino: 564 Três reis magos (3D)

Hino: 572 Já vem perto o Natal (4D)

12. Oração Geral

13. Pai-Nosso

C.: Pai nosso, que estás nos céus.

Santificado seja o teu nome.

Venha o teu reino.

Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos dá hoje.

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores.

E não nos deixes cair em tentação.

Mas livra-nos do mal.

Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

14. Alocução

P.: Ao nos aproximarmos da Mesa do Senhor é importante examinarmos a nossa vida, como indivíduos e como congregação. Percebemos que há muita coisa errada em nossa conduta. Com muita frequência deixamos “escapar” o tempo, e, fazemos pouco uso dos dons que Deus nos deu. Se reconhecemos estas nossas deficiências no servir, e desejamos, com sinceridade de coração consertar o nosso mau procedimento, recebemos na Santa Ceia o perdão de Deus. Que esta Ceia nos anime a esperar com paciência a segunda vinda de Jesus. Esperar, não de braços cruzados, mas fazendo uso responsável do tempo e dons que Deus nos dá. Que o Espírito Santo, nosso companheiro de jornada, abençoe ricamente a nossa participação.

15. Consagração dos Elementos da Santa Ceia

P.: Nosso Senhor Jesus Cristo, na noite em que foi traído, pegou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomem, comam, isto é o meu corpo, que é dado por vocês; façam isto

em memória de mim.”.

E, semelhantemente, também, depois da ceia, pegou o cálice e, tendo dado graças, o entregou, dizendo: “Tomem, bebam todos deste; este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vocês para perdão dos pecados; façam isto, quantas vezes o beberem, em memória de mim.”.

16. A paz

P.: Neste momento nos tornamos, instrumentos da Paz do Senhor. Cada um pode saudar o irmão ao seu lado, desejando: “A Paz do Senhor”.

17. Cordeiro Divino

C.: Cordeiro Divino, morto pelo pecador, sê Compassivo.

Cordeiro Divino, morto pelo pecador, sê Compassivo.

Cordeiro Divino, morto pelo pecador a paz concede!

Amém.

18. Distribuição da Ceia

19. Oração de Pós Comunhão

P.: Senhor misericordioso. Já comemos do teu corpo e bebemos do teu sangue para nosso consolo e fortalecimento. Ensina-nos a esperar com alegria o Dia do Senhor, para que, quando vier, estejamos preparados. Mantém-nos na fé e na comunhão contigo e com os irmãos enquanto estivermos neste mundo. Por Jesus Cristo nosso aguardado Salvador. Amém.

20. Bênção

P.: O Senhor te abençoe e te guarde.

O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti.

O Senhor, sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

C.: Amém. Amém. Amém

21. Avisos

BATISMO DE EMERGÊNCIA

Batismo de Emergência e Reconhecimento

Estes dias presenciei um culto com a cerimônia de um Reconhecimento do Batismo de emergência. Isto me levou a refletir sobre este tema:

Batismo de emergência. O Batismo de emergência é feito quando uma criança nasce com saúde precária, correndo risco de falecer prematuramente, o que leva os pais a fazerem ou pedirem que alguém faça o batismo de emergência.

Este batismo poderá ser feito pelo pastor ou por um leigo. O leigo pode ser a própria mãe, alguém dos familiares ou uma enfermeira. O leigo o fará a pedido da mãe. O batismo é válido, independente da fé da pessoa batizou a criança, isto é, mesmo se a enfermeira, suponhamos, é espírito. Se ela o realizou como a mãe pediu: derramando água em nome de Deus Pai, filho e Espírito Santo, na criança está batizada.

Este batismo de emergência poderá ser feito com ou sem ou com testemunhas, mesmo que estas estejam atrás do vidro da sala de Recolhimento.

Se a criança vier a falecer, os pais sabem que ela, devido ao batismo, faleceu na graça de Cristo e está no céu. – Mesmo se a criança de pais cristãos, que a receberam com oração e oraram por ela durante a gravidez, vier a falecer no parto ou após o parto e não foi possível realizar o batismo, podem estar consolados de que a criança está na graça de Deus à qual foi entregue pelas muitas orações dos pais.

A criança sobrevive, qual o procedimento.?

1) O pastor batizou a criança com testemunhas. Elabora a certidão de Batismo e a notícia pode ser publicada no boletim da Congregação. Não há mais nada de fazer, nem reconhecimento, nem novo batismo.

2) O pastor batizou a criança, mas sem testemunhas. Não se diz nada sobre o batismo de emergência. A criança será batizada normalmente na igreja, sem falar em rebatismo, etc. A razão deste batismo é para que a criança, quando crescida, tenha testemunhas do seu batismo, para a certeza do seu batismo.

3) Um leigo(a) batizou a criança com testemunhas. Neste caso, visto o batismo ser um direito da congregação, para não dar a impressão de que o leigo(a) agiu por contra própria, é feito o reconhecimento do batismo. O pastor anuncia na congregação que dia tal, a pedido dos pais (ou da mãe), na presença das seguintes testemunhas, foi realizado no local tal e tal, o batismo de emergência da criança, que graças a Deus sobreviveu. Não é necessário batizar a criança novamente, pois ela foi batizada corretamente com testemunhas.

4) Um leigo(a) batizou a criança sem testemunhas. Não se fala nada do batismo de emergência e a criança será batizada normalmente na igreja.

Resumo: Reconhecimento do batismo somente será feito somente quando uma criança é batizada por um leigo(a) corretamente com testemunhas. A finalidade é simplesmente para reconhecer o ano correto do batismo, para não dar a impressão de que a pessoa agiu sozinha, por um direito próprio, mas em nome da comunidade. Quando o pastor faz o batismo de emergência não há necessidade do reconhecimento, pois ele é o encarregado oficial da comunidade.

Mas quando não há testemunhas, quer o batismo tenha sido feito pelo pastor ou um leigo, então se faz o batismo novamente na igreja, (não reconhecimento) sem mencionar o batismo de emergência. Abraço, Horst R. Kuchenbecker

30 novembro 2011

DESPERTAMENTO ATRAVÉS DO SONHO TRANSLÚCIDO

MÉTODO EXTRA (OPCIONAL) DESPERTAMENTO ATRAVÉS DO SONHO TRANSLÚCIDO

O sono em si é algo muito curioso. Muitos foram os grandes homens que estudaram o estado onírico, mas poucos conseguiram explicar o que ocorria quando suas consciências tomavam conhecimento de que estavam sonhando e assim assumiam o comando dos acontecimentos.

A isto chamamos de sonhos translúcidos. Farei uma melhor comparação entre os mais variados tipos de sonhos.

Primeiramente, perguntaríanos, o que é um sonho? Algumas respostas são propostas por muitos pesquisadores, como por exemplo:

– Um sonho é uma manifestação de imagens e, às vezes, sons os quais apresentam interrelaçóes comuns ou incomuns.

– Um sonho é um espelho que reflete algum aspecto da vida ou do inconsciente.

– Um sonho é um chamado para viver a vida de uma forma mais intensa do que pode ser vivida em apenas um estágio de consciência.

– Um sonho é a criação da noite etc...

Freqüentemente, as imagens oníricas são o foco central de um conflito ou tensão interagindo com o eu desafiado. Então, existe a finalização ou resolução no sonho, no qual o conflito ou complicação é terminado pela situação onírica, criando-se a sensação de desabafo ou equilíbrio. Mas nem sempre assim ocorre. Isto dependerá do grau de complicação no qual o sonhador está envolvido.

Não me cabe aqui discutir o que seja o sonho, mas sim, de explicar, ou melhor, fornecer alguns dados referenciais sobre algumas modalidades de sonho e proporcionar ao leitor uma sensibilidade mais acurada de distinguir um determinado fenômeno onírico de uma projeção, e certamente ensinar como despertar o "EU" extrafísico através de um sonho translúcido.

Tipos de sonho

Existem muitos tipos de sonhos que podem ocorrer em uma noite apenas.

Existem os pesadelos, ou sonhos de extrema ansiedade nos quais o que não é encarado conscientemente pelo sonhador, sobrevirá a toda força inconscientemente num sonho.

Muitas vezes os pesadelos podem ser utilizados como molas impulsoras para o estímulo de uma projeção consciente.

Ocorre, então, o que chamamos de sonhos estimuladores, os quais classificam-se como sonhos translúcidos, e conseqüentemente, após algum treino, poderão ser dominados e, assim, serão como portas de entrada para uma nova dimensão.

Vamos então classificar melhor alguns tipos de sonhos mais comuns.

1 – Os grande sonhos

São aqueles que refletem a maior parte de nossas vidas e os quais são repletos de simbolismos espirituais de total significado para o nosso "EU" interior. Eles ajudam a clarificar nossas mentes conscientes e nos fornecem informações curativas para qualquer problema que esteja perturbando nossa vida consciente.

2 – Sonho ordinário

É o sonho do dia-a-dia, muitas vezes apresentados de maneira jocosa e sem sentido. São imagens sem significado, decorrentes de impulsos psicoemocionais saturados em nossa mente subconsciente.

3 – Sonho comprobatório

São aqueles que mostram que o caminho que tomamos em nossa vida foi o melhor que poderíamos ter feito.

Por exemplo: Uma pessoa sonhou um dia depois de ter saído de seu emprego, o qual não mais suportava, que sua avó, há muito falecida e a qual era muito querida, vinha de um lugar muito distante para parabenizá-lo pela decisão que havia tomado e que assim que iniciasse o novo emprego seria muito bem sucedida. No dia seguinte, a pessoa acordou cheia de coragem para enfrentar a nova situação.

4 – Sonho premonitório

São aqueles os quais o indivíduo sonha algo que irá ocorrer com ele mesmo ou com alguém bem próximo de sua convivência diária. Trata-se de uma expansão de consciência podendo ser considerada até mesmo como um impulso que desfia o tempo e espaço.

5 – Sonho translúcido

Descreve o estado onírico no qual o ego, ou melhor, o EU, para aquela experiência em si orientando as cenas e imagens oníricas conforme seu desejo e livre escolha, ou então, o sonhador percebe que está sonhando e passa a perceber q que está ocorrendo, passando então a ponderar e orientar as cenas. Isto é o que está bem próximo para o disparo de uma projeção consciente. Certamente alguns sonhos são mais intensos ou vívidos que outros.

Na realidade, o estado de sonho translúcido deveria ser o ponto que todas as pessoas, ao menos, deveriam alcançar, no intuito de, posteriormente, analisarem de uma forma mais ponderada o que ocorre a nível subconsciente, pois sabemos que muitos de nós deixamos nossos impulsos apoderarem-se de nós sem ao menos questionarmos a nós mesmos o porquê daquilo realmente acontecer.

Através do sonho translúcido podemos ter acesso que desejamos aos pontos mais sensíveis de nossas mentes. Como chegar ao ponto de controlarmos o próprio sonho?

Para tal, aqui proponho alguns exercícios que poderão ser úteis ao desenvolvimento do estado translúcido. Esta experiência foi extraída do tratado sobre "Dreamwork" desenvolvido pelo Jungian-Senoi Institute dirigido pelo professor Strephon Kaplan Williams, como segue: Sonhando translucidamente

1 – Determine seus valores, razões e intenções para produzir o sonho translúcido.

2 – Faça uma lista dos perigos, em termos de importância própria, os quais poderão ocorrer e perturbar seu intento de produzir o sonho translúcido.

3 – Formule uma ação simples ou sinal, o qual, no momento em que o sonho ocorrer fará disparar a consciência de que está sonhando. Você poderá escolher qualquer objeto ou parte do corpo, como sinal, o qual assim que focalizado na cena onírica entrará em reação com aquilo previamente determinado conscientemente.

4 – Mantenha sempre um registro de sucessos e falhas.

5 – Assim que conseguir engendrar em sua mente o sinal, procure perceber em detalhes o momento certo de influenciar seu próprio sonho. Procure dominar exatatamente o que está acontecendo, tornando-se senhor de seu próprio mundo onírico.

6 – A próxima fase é escolher o que fazer com a habilidade de se influenciar o sonho. Você pode manipular o estado onírico de várias formas, por exemplo, escolher voar ou deixar seu corpo e explorar ~a outra cidade.

7 – Registre o que viu e sentiu. Avalie seu significado.

8 – Examine detalhadamente os sonhos translúcidos espontâneos pois os mesmos podem conter sinais que poderão tornar-se sinais para o disparo permanente de indução a novas experiências translúcidas. Como podemos notar, esta foi mais uma dica útil que poderá auxiliar o leitor a vivenciar, de uma forma mais efetiva e controlada, a experiência fora do corpo.