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25 abril 2025

LITURGIA PARA O 2º DOMINGO DE PÁSCOA, TRIENAL C

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PAPADO

O que a morte do Papa Francisco pode nos ensinar?
Na segunda-feira após o Domingo de Páscoa, o mundo recebeu a notícia da morte do Papa Francisco. Uma figura admirada por muitos e criticada por outros — dentro e fora da Igreja Católica. Independentemente de nossa tradição religiosa, é inegável que ele deixou uma marca profunda em sua geração.
Como protestantes, não reconhecemos o papa como cabeça visível da Igreja. Essa função não tem fundamento nas Escrituras nem nos ensinos da Igreja primitiva. O Livro de Concórdia, documento confessional da fé luterana, afirma com clareza:
“É evidente que este é um falso, ímpio, tirânico e blasfemo dogma, pois contradiz abertamente os artigos principais do evangelho.”
(Tratado sobre o Poder e o Primado do Papa)
O mesmo tratado lembra que Cristo é o único Cabeça da Igreja (Ef 1.22; Cl 1.18), e que o verdadeiro ministério cristão está a serviço do evangelho — não acima dele.
A Confissão de Augsburgo reforça essa verdade com simplicidade:
“A Igreja é a congregação dos santos na qual o evangelho é corretamente ensinado e os sacramentos corretamente administrados.”
(CA VII)
Apesar disso, reconhecer os erros institucionais não significa perder a humanidade. Francisco foi, sim, um homem de convicções — e também de limitações. Muitos se inspiraram por sua simplicidade, seu cuidado com os pobres, seu desejo de diálogo. E mesmo em desacordo teológico, podemos reconhecer: ele procurou liderar com presença, e não apenas com poder.
📖
 O apóstolo Paulo nos lembra: “Chorem com os que choram” (Rm 12.15). Isso também é parte do nosso testemunho. E é por isso que, neste momento de luto, não respondemos com sarcasmo ou orgulho, mas com empatia.
Francisco se foi. Mas Cristo vive.
E enquanto caminhamos com fé, que possamos continuar aprendendo — não com as estruturas do mundo, mas com o modelo do nosso Salvador: liderar com humildade, servir com amor, viver para a glória de Deus.
✝️
 Que nossa esperança permaneça firme não em homens, mas em Jesus Cristo, nosso único Senhor e verdadeiro Cabeça da Igreja. Rev. Lucas P. Graffunder

24 abril 2025

A VIDA NÃO É UMA APOSTA

           Sites de apostas, as populares bets, estão consolidadas no Brasil. Em um curto espaço de tempo, cerca de 7 anos, o mercado brasileiro de apostas online cresceu tanto que só fica atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido. É um dos maiores do mundo! De acordo com especialistas, sites de apostas são bolados para fisgar um público em especial. Jovens homens, de 20 a 30 anos e economicamente frágeis. Os dados do Datafolha são de que, em média, se gasta R$ 263,00 mensais em apostas. Em agosto de 2024, beneficiários do Bolsa Família colocaram 3 bilhões de reais nas bets.
           Todo esse cenário moderno e poderoso de um novo caça-níquel está despertando o tom de cautela e cuidado com as apostas. Um alerta financeiro, diante do endividamento e gasto compulsivo em apostas. Mas também um alerta sobre a saúde mental e a vida social. Há um termo chamado ludopatia, que designa o vício no jogo. Nesse quesito, sites de apostas são gatilhos poderosos para se chegar ao fundo do poço. O uso descontrolado das bets tem o mesmo efeito das drogas no cérebro, gerando vício e dependência. Tanto que já existem diversos grupos de apoio, chamados de “Apostadores Anônimos”.
              Nesse ritmo, tudo vira aposta. Qual time vai ganhar o jogo no futebol. Qual jogador vai receber cartão amarelo. E há rumores que casas de apostas já trabalham nas apostas para a escolha do novo papa. Mas tem algo que, definitivamente, não é uma aposta: a nossa vida. Viver não é uma questão de arriscar aquilo que deveria ser completamente seguro.
               Quantos casamentos e lares foram destruídos por aventuras, apostas que pareciam ser tão atraentes, mas que depois revelaram seu preço de horror, vergonha e culpa. Quantos corações foram seduzidos por ofertas de transformação na vida espiritual, apostando em métodos e filosofias que nunca irão conduzir para a verdadeira vida que há em Cristo. Quantos rejeitaram o Reino de Deus, apostando com suas próprias vidas de que não há nada além do nascer, crescer e morrer.
              Não aposte. Não coloque fora o que Deus te deu de presente. Sua vida. Seu lar. Sua família. Seu bom nome. E, especialmente, a salvação que há em Jesus. Há poucos dias celebramos a páscoa. O sangue de Jesus foi o pagamento definitivo para nosso resgate. Mesmo que nosso coração viva seus dilemas, agarre esse presente do Senhor, pela fé.
             Então fica a dica: “escutem! – diz Jesus – Eu venho logo! Vou trazer comigo as minhas recompensas, para dá-las a cada um de acordo com o que tem feito” (Apocalipse 22.12). A vida não é um jogo de apostas. A verdadeira vida é o vencedor compartilhando sua vitória com todo aquele que nele crer. 
Pastor Bruno Serves - CEL Cristo, Candelária RS

EBI - JESUS APARECE AOS DÍSCIPULOS APÓS A RESSURREIÇÃO

Ó JESUS BENDITO

1. Ó Jesus bendito quero te servir; Pelos teus caminhos faze-me seguir.
2. Sem a tua graça não podemos ter força suficiente para o mal vencer.
3. Ó divino Mestre nosso Salvador Vem ao nosso encontro Mostra o teu favor.
4. Protetor bondoso vem nos conduzir, Tua paz celeste faz em nós luzir.


16 abril 2025

DOAÇÃO DE SANGUE

SE AS PESSOAS CALAREM, AS PEDRAS FALARÃO

DOMINGO DE RAMOS / DOMINGO DA PAIXÃO
Data: 13/04/25
Dia Litúrgico: Domingo de Ramos / Domingo da Paixão C
Leituras: Salmos 118.19-29 Deuteronômio 32.36-39 - Filipenses 2.5-11 - Lucas 19.28-40

Texto da Mensagem: Lucas 19.28-40

Caros irmãos e irmãs em Cristo Jesus!
    Pedras falam? Você já viu uma pedra falar? Respondendo rapidamente, diríamos que é impossível uma pedra falar. No entanto, quando perguntamos para a ciência, incluindo cientistas cristãos, obteremos uma resposta diferente, e eles dirão que pedras podem falar, e falam, assim como qualquer criatura, criada por Deus, pode falar e dar testemunho. É claro que o modo de falar é diferente, as vezes não sai nenhum som, assim como com nossos gestos, que falam silenciosamente e cujo “som” se ouve no mais profundo da alma. 
    Considerando estas palavras, escolhemos como tema, as palavras de Jesus, ditas aos fariseus, da seguinte maneira: “Se as pessoas calarem, as pedras falarão!” Se as pessoas calarem, as pedras falarão! Porque é chegada a hora Iniciamos a Semana Santa. Hoje é o Domingo de Ramos, até aqui a Igreja viveu a Quaresma, tempo de preparo, tempo de reflexão acerca dos nossos pecados, tempo de silêncio e reclusão, tempo para avaliarmos a nossa vida, tempo para nos arrependermos dos nossos maus caminhos, nossos maus pensamentos e nossas más ações, tempo de louvar a Deus pelo que ele tão maravilhosamente preparou para cada uma de suas criaturas.
    O caminhar de nosso Senhor Jesus Cristo, durante toda a Quaresma, sempre foi marcado por passos firmes e conscientes, muito diferente daquilo que as vezes ouvimos e vemos nos programas de televisão, onde Jesus é apresentado como alguém que não sabia muito bem o que tinha de fazer. Todo o seu ministério foi marcado por ações concretas e por objetivos bem traçados. Ele não veio para restaurar o orgulho nacionalista de Israel e Judá. Ele não veio constituir um reino humano e mundano, ele veio para anunciar o Evangelho e dar sentido a Lei como ele mesmo diz em Mateus 5.17,18 “ Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei – nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas. ” Cumprir e dar sentido são coisas que se completam. Jesus não aboliu a Lei e os profetas, ele e só ele dá sentido completo. Não sei de onde tiraram a ideia de que Jesus, ao cumprir a Lei e os profetas, os aboliu. Se isto é verdade, cada vez que entregarmos a declaração de Imposto de Renda, estamos abolindo o imposto, e cada vez que obedecermos às leis de transito, por exemplo: parando no sinal vermelho, estamos abolindo a lei do sinal vermelho? Claro que não! O
mesmo se aplica para o que Jesus fez.
    Assim como Jesus não veio abolir a lei e os profetas, sabemos que, a respeito do plano da salvação estava determinado, e que era preciso acontecer como aconteceu. O Antigo Testamento tem mais de 200 profecias diretas ou indiretas, relacionadas a vinda de Jesus. Deus Pai não guardou segredo, mas fez os seus profetas anunciarem abertamente a sua Palavra, escolheu em Israel seu povo, para através dele, promover a salvação de todas as pessoas, trazer de volta todos os povos, sem nenhuma distinção.
    A entrada de Jesus em Jerusalém é parte destas profecias, pois em Jesus, os três grandes ofícios de Israel encontram cumprimento verdadeiro e absoluto – Jesus é Rei, por ser descendente de Davi; é Profeta por anunciar sem descanso a vinda do Reino de Deus em sua pessoa, pois Ele é o Filho do Homem; é Sacerdote, porque ele oferecerá a si mesmo como sacrifício pelos pecados do povo. Nestes três ofícios Jesus está dando sentido, em outras palavras, ele está cumprindo a vontade do Pai.
    Se as pessoas calarem, as pedras falarão! Porque é chegada a hora. Obviamente Jesus sempre disse claramente o que ele veio fazer e por isso os fariseus e saduceus, não queriam nada com Ele. Hoje não é diferente, muitos pensam que ele foi apenas um homem santo, alguém iluminado. Jesus não só sabia o que deveria acontecer, todas as coisas aconteceram conforme a sua vontade, Jesus não era apenas consciente dos fatos futuros, mas tinha o controle dos fatos, que só aconteceram no momento certo. Por isso, é correto afirmar que Jesus deixou-se prender na quinta-feira santa, e não que foi preso. Tudo está sob controle do Senhor, e o que o povo faz em nosso texto é perfeitamente aceitável, pois eles estão louvando a Deus pelo que está acontecendo. Jesus é recebido pelos seus discípulos como verdadeiro Rei que é.
    Esta é a hora de ser aclamado o Salvador, e mesmo que as pessoas ficassem todas mudas, ou que se pudesse de alguma maneira impedir que falassem, as pedras dariam louvor e testemunhariam este momento. Pode parecer absurdo, om que falou nosso Salvador, mas era exatamente isto que deveria acontecer, na falta de bocas humanas, as criaturas animadas e inanimadas (pedra) dariam louvor e aclamariam o Senhor Jesus, Senhor que restaurou a vida.
    Quantos são forçados a se calar, por testemunharem o amor e a graça de Deus? Quantos países e religiões seguem perseguindo os cristãos, torturando uns e matando outros? Mas quantos são que não sofrem nenhuma perseguição, nem estão em risco de morte por causa da fé cristã, e que não abrem a sua boca? Não ajudam o necessitado, não confortam o abatido, não visitam o encarcerado, não matam a fome e a sede do próximo? Quantos são cristãos apenas dentro da igreja? Quantos pensam que viver a fé em Cristo se resume a sentar no banco da igreja, cantar no coral, participar de alguns estudos bíblicos, frequentar reuniões de servas, leigos, jovens e escola dominical?
    Jesus precisa de nosso testemunho, quer por palavras, quer por ações, que mesmo parecendo pequenas ou até insignificantes aos nossos olhos, são coisa preciosa aos olhos de quem recebe. Podemos dizer ao Senhor Jesus, que ele não precisa que as pedras falem, nós falaremos, assim como disseram os santos profetas quando foram chamados por Deus: “Aqui estou, envia-me...”
    Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus!
Nós temos o costume de dizer que Jesus é nosso SENHOR. Confessar isto é muito importante e é a mais pura verdade que podemos proclamar, pois em Jesus nos foi revelado o amor do Pai, e em Jesus, temos acesso ao Pai, de tal modo, que podemos nos achegar dele de maneira confiada, como o próprio Jesus fez quando ensinou os seus discípulos o “Pai Nosso”, mostrando que eles podiam ter uma relação franca e aberta com o Deus Pai.
    Mas confessar que ele é o nosso Senhor, vai muito além dos “muros da igreja”. Dentro dos muros da igreja, no batismo, inicia a nossa jornada de fé, mas ela precisa sair destes muros, e encarar o mundo no qual ela foi colocada. Também hoje, domingo de ramos muitas pessoas seguem para suas igrejas com ramos de árvores, uns pensando que depois do culto ou da missa estes ramos terão poderes que afastarão, maus olhados ou trarão sorte e prosperidade. Com toda a certeza estes que assim agem não receberão o que estão esperando. Por outro, de nada adianta trazer ramos ou até roupas (capas) e depositá-las no corredor da igreja, ou em outro lugar, se isto significa apenas cumprir um ritual, fazer porque é bonito, algo puramente externo, sem comprometer a vida. Se vamos aclamar o Senhor Jesus, e se vamos louvar a Deus, então façamos isto da maneira certa, de corpo e alma, por inteiro, pois cada um de nós foi comprado com o precioso sangue de Jesus, para servirmos a ele e ao nosso próximo. Amém
Rev. Valdir Klemann

SERMÃO FILIPENSES 2.5-11 - DOMINGO DE RAMOS

DOMINGO DE RAMOS – FILIPENSES 2.5-11

Estimados, que cena verdadeiramente maravilhosa temos diante de nós naquele primeiro Domingo de Ramos. É maravilhoso porque nos ensina a glória e a dignidade de nosso Senhor e também Sua grande humildade. Ambos os ensinamentos já são ensinados no Antigo Testamento e profetizados sobre o Salvador, Jesus. O evangelista registra a profecia de Zacarias: Diga à filha de Sião: Eis que o teu Rei vem a ti, humilde, montado num jumento, montado num jumentinho, filho de jumentaSeu Rei - essa é a glória e a dignidade de nosso Senhor. E vemos isso nas ações da multidão. Eles reconheceram que Jesus é o Salvador há muito esperado, o próprio Deus e O acolheram como tal. Pegando ramos de palmeira, saíram ao seu encontro, gritando: "Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!" Ao pegar ramos de palmeira, acenando-os e estendendo suas roupas no chão, o povo estava honrando e se submetendo a Jesus como rei. Eles reconheceram Jesus como seu Rei e o Messias e, com sua aclamação de louvor, confessaram-no: Bendito aquele que vem em nome do Senhor! Clamando, Hosana nas alturas! Essa foi uma oração por misericórdia e resgate.

E que razão as multidões tinham para reconhecer e se concentrar em Jesus como seu Rei e Salvador, o tão esperado Messias? João nos diz: A multidão que estava com [Jesus] quando ele chamou Lázaro para fora do túmulo e o ressuscitou dos mortos continuou contando o que tinha visto. O grande sinal de Jesus de ressuscitar Lázaro dos mortos depois de quatro dias - um sinal que apontava para Sua própria ressurreição - foi o grande e claro sinal de que Jesus é de fato o Salvador há muito esperado. E naquele dia Ele estava entrando em Jerusalém e foi recebido como tal pela multidão.

Mas lembre-se da profecia: Eis que o vosso Rei vem a vós, humilde, montado num jumento, num jumentinho, filho de jumenta. Embora Jesus seja seu Rei e Salvador, Ele vem muito humilde e humildemente a eles - assim como Ele disse que faria por meio do profeta do Antigo Testamento. Jesus não vem, porém, como um rei mundano de grande poder e poder, embora Seu reino, a Igreja seja um reino mundial e eterno; mas o Seu reino não é deste mundo. Ele não entra em carruagem ou em um nobre corcel, mas montado em um humilde animal de carga. E então, à medida que a Semana Santa se desenrola, vemos Jesus entronizado - na cruz; nós O vemos coroado - com espinhos. Jesus é rei - mas não apenas um rei terreno sobre algum reino que está aqui hoje e se foi amanhã. Novamente, Seu reino é um reino celestial e eterno - e Ele veio para estabelecê-lo precisamente por Seu sofrimento e morte e Ele atrai as pessoas para ele por Sua santa cruz, isto é, por Seu sofrimento e morte por nossos pecados, para que possamos ser reconciliados com Deus e ter o perdão dos pecados e a vida eterna. E Jesus nos dá, Seus súditos, todos esses dons e bênçãos.

Após a entrada de Jesus naquele primeiro Domingo de Ramos em Jerusalém, Mateus registra: E quando [Jesus] entrou em Jerusalém, toda a cidade se moveu, dizendo: "Quem é este?" E essa ainda é a questão vital para nós hoje: "Quem é este?" Ponderamos essa questão à luz do que Paulo escreve na epístola de hoje: Embora [Cristo Jesus] fosse Deus por natureza, ele não considerou a igualdade com Deus como um prêmio a ser exibido, mas esvaziou-se assumindo a natureza de servo. Quando ele nasceu à semelhança humana, e sua aparência era como a de qualquer outro homem, ele se humilhou e se tornou obediente até a morte — e morte de cruz. Ao fazermos isso, veremos que Jesus é o Deus-homem e nosso Salvador do pecado, da morte, do diabo e do inferno - todos os nossos inimigos espirituais.

De uma maneira muito bonita - quase como tecer um hino e um credo - Paulo descreve a humildade de Jesus - especialmente a humildade da Semana Santa, aquela semana final da vida terrena de nosso Senhor que terminou com Sua traição, provações, sofrimento e morte e que levaria à Sua ressurreição na manhã de Páscoa. Então, voltando àquela pergunta mais vital: "Quem é este?", Paulo responde: Embora Ele fosse Deus por natureza, ele não considerava a igualdade com Deus como um prêmio a ser exibido, mas se esvaziou assumindo a natureza de servo.

Este é Jesus de Nazaré! Ele é o Deus único, verdadeiro e eterno e também o verdadeiro homem, nascido da virgem em Belém. Assim, quando Deus assumiu a carne humana no seio de Maria e se tornou também verdadeiro homem e nasceu, não deixou de ser verdadeiro Deus. O que Paulo escreve em nosso texto? Ele era Deus por natureza. Jesus compartilhou essa natureza divina completa com o Pai e o Espírito Santo. Ele é igual ao Pai em sabedoria e poder. Sim, às vezes Jesus até se mostrava externamente como Deus — por exemplo, cada um de Seus milagres era um vislumbre da divindade de Jesus; e em Sua Transfiguração Ele deixou Seu poder e majestade divinos brilharem. Mais tarde, lemos nas Escrituras [Hb. 1.3] que Jesus é o brilho da glória [de Deus] e a imagem expressa de Sua pessoa. Isso significa que o Pai e o Filho são igualmente Deus. Jesus, o Filho, não é "menos" Deus que o Pai. Mas o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus - mas não há 3 deuses, mas um Deus. Nosso texto: [Jesus] não considerou a igualdade com Deus como um prêmio a ser exibido. Ouviu isso? – igualdade com Deus. Jesus, o Filho, não é e não pode ser menos que Deus. Jesus, o Filho, é igual ao Pai não por agarrar-se a essa divindade / igualdade com Deus e agarrá-la como um prêmio duramente conquistado, não deixando-a escapar de Seus dedos. Mas o fato de Jesus ser igual ao Pai faz parte da própria natureza de Jesus - é quem Ele é. Isso significa que quando o Filho de Deus assumiu carne e sangue humanos e se tornou um de nós, Ele não "diluiu" Sua divindade, Ele não era menos Deus. Significa simplesmente que Ele assumiu / tomou em Sua divindade nossa humanidade. Jesus é o Deus-homem; Ele é verdadeiro 100% Deus e verdadeiro 100% homem. Isso significa que nenhum mero homem estava entrando em Jerusalém naquele primeiro Domingo de Ramos, mas o próprio Deus - Jesus, o Deus-homem. Seu Rei ninguém menos que o próprio Deus está vindo, sentado em um jumentinho.

Que coisa gloriosa vemos aqui neste primeiro Domingo de Ramos - e o que celebramos hoje - Jesus não era egoísta ao possuir Sua majestade divina: ele não considerou a igualdade com Deus como um prêmio a ser exibido, mas se esvaziou assumindo a natureza de um servo. Quando Jesus foi enviado para ser obediente no sofrimento, Ele não usou Seu poder divino para sair do sofrimento. Em vez disso, Ele humildemente seguiu o caminho do sofrimento para que pudéssemos ser perdoados de nossos pecados e reconciliados com Deus e ter a esperança do céu.

Paulo descreve isso em nosso texto desta maneira: mas [Jesus] se esvaziou assumindo a natureza de servo. Quando Ele se esvaziou, Jesus não deixou de ser Deus. Ele ainda tinha todo o Seu poder divino, glória, majestade, sabedoria. Mas Ele nem sempre o demonstrou. Ele ocultou Sua divindade; Ele nem sempre fez pleno uso dela aqui na terra enquanto realizava Sua obra para nos salvar. Contraste, por exemplo, a entrada de Jesus em Jerusalém: Eis que o vosso Rei vem a vós, humilde, montado num jumento, montado num jumentinho, filho de jumenta, com a sua vinda em toda a sua glória no último dia [Mt 25.31]: Quando vier o Filho do homem na sua glória, e com ele todos os santos anjos, então Ele se assentará no trono de Sua glória. O mesmo Jesus, o mesmo Deus-homem, mas no Domingo de Ramos não fazendo uso de Sua glória divina, poder, majestade; no Último Dia, Ele está fazendo uso de Sua majestade e poder divinos. Durante todo o Seu ministério terreno, Jesus, como homem, não usa na maior parte de Sua glória divina. Novamente, Jesus não desistiu de Sua divindade - Ele ainda é Deus - mas voluntariamente deixou de lado a glória. Ele se esvaziou assumindo a natureza de um servo. E isso significa que Jesus voluntariamente compartilhou nossa condição humana – em tudo, exceto no pecado. Jesus sabe exatamente como é a vida neste mundo pecaminoso para nós. Ele sabe o que é ser um de nós porque Ele é um de nós. Ele é como nós em nossas aflições, medo, tristeza, sofrimentos e tristezas; Ele é como nós em nossas alegrias e felicidades; e sim, Ele é como nós ao ser tentado, embora ao contrário de nós Ele nunca pecou, embora as tentações que Ele enfrentou fossem reais e mais severas do que jamais poderíamos imaginar. Durante Seu ministério terreno, Jesus voluntariamente desistiu do uso de Sua glória divina e dos "privilégios" de uma natureza sem pecado para ser verdadeiramente um de nós.

Paulo escreve em nosso texto: Quando ele nasceu em semelhança humana... sua aparência era como a de qualquer outro homem. Assim, quando Jesus entrou em Jerusalém naquele primeiro Domingo de Ramos, somente pelos olhos da fé as multidões acolhedoras viram o Filho de Deus e o Salvador do mundo. Embora Deus verdadeiro, Jesus parecia ser apenas um homem comum. Também dos discípulos o evangelista escreve: No início, os seus discípulos não compreenderam estas coisas.

Como é difícil compreender esta humildade de Jesus, o Deus-homem! Embora Deus verdadeiro, Jesus não usou Seu poder, majestade e glória divinos — e por quê? Por nós e nossa salvação! Ele se humilhou e se tornou obediente até a morte - até a morte na cruz. Como é grande a humildade de Jesus! Veja, seu Rei vem a você, humilde, e montado em um jumento, em um jumentinho, o potro de um jumento. Aqui Jesus vem como rei - como um rei conquistador para vencer nosso maior inimigo: a morte. A maneira como Jesus venceu a morte não foi pela grande demonstração de Seu poder divino, mas por Sua humildade ao se tornar obediente até a morte - morte que escravizou todas as pessoas. Ao humilhar-se — por não fazer uso de Sua glória e poder divinos, mas por morrer — Jesus entrou na morte e destruiu ao ressuscitar dos mortos.

Que grande amor vemos que Jesus tem por nós quando se humilhou por nós para nos salvar de nossos pecados. Ele se humilhou e se tornou obediente até a morte - até a morte na cruz. Essa frase, mesmo a morte na cruz, é poderosa. Ali o apóstolo salienta que a morte de Jesus foi uma morte violenta e amaldiçoada, digna do maior criminoso. Mas nele vemos a totalidade e o clímax da obediência de Jesus; vemos ali quando Ele clamou: Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste, que a maldição de Deus sobre os ímpios caiu sobre Ele, que Ele foi separado de Deus. É para isso que Jesus - o Deus-homem santo e sem pecado está voluntária e conscientemente cavalgando para Jerusalém para fazer o primeiro Domingo de Ramos.

Mas precisamente porque Ele faz isso, nós O vemos e O conhecemos como nosso Salvador que está entrando em Jerusalém naquele dia. Por causa da mente humilde de Jesus e da obediência voluntária até a morte na cruz, Ele é nosso Salvador. Ele venceu e destruiu a morte. É o que ouviremos no próximo domingo, na Páscoa. Aqui o apóstolo escreve: Portanto, Deus também o exaltou soberanamente e lhe deu o nome que está acima de todo nome, de modo que ao nome de Jesus todo joelho se dobrará, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. O sacrifício de Jesus na cruz, que Ele voluntária e humildemente ofereceu na cruz, é o sacrifício perfeito, de uma vez por todas, pelo pecado – seu, meu, de todas as pessoas. O Pai aceitou-o e também exaltou soberanamente [Jesus] e deu-lhe o nome que está acima de todo nome. Ele fez isso ressuscitando Jesus dos mortos e colocando Sua aceitação e selo de aprovação em Jesus e Sua obra salvadora. Com a ressurreição de Jesus, temos o pronunciamento de Deus sobre o mundo: Perdoado! Você nunca precisa duvidar de sua salvação ou de seu perdão. Jesus tomou sobre Si os pecados do mundo e se humilhou e foi para a cruz para sofrer a penalidade pelo nosso pecado; Ele entrou na morte para destruí-lo. Mas Ele ressuscitou - e agora Jesus, o Deus-homem, é altamente exaltado ... e [deu] o nome que está acima de todo nome. Agora Jesus está em pleno uso de Sua glória divina, honra, poder e majestade. Ele não deixou de ser verdadeiro homem, mas a partir do momento da ressurreição para toda a eternidade, Jesus, como Deus e homem, é exaltado. Ele é o único Salvador do mundo e virá no Último Dia todos terão que confessar / admitir que Jesus é o Deus-homem que também é nosso Salvador - o cristão em grande alegria e o não-cristão com relutância - e se submeter a Ele. Este mesmo Jesus que o Pai exaltou e todos terão que reconhecer como Deus e Salvador, é o mesmo Jesus que entrou em Jerusalém, humilde e humilde para ser nosso Salvador e morrer.

 

09 abril 2025

EM MEIO AO CAOS, UMA PROMESSA

    Medo. Substantivo masculino. Um estado emocional de perigo, de ameaça e de uma preocupação com determinado fato. Medo. Palavrinha que se repete constantemente aqui no sul do Brasil nos últimos dias. Somos a geração que precisa conviver com o medo. Não bastasse uma pandemia, somos a geração da maior catástrofe natural do Rio Grande do Sul e, quem sabe, do Brasil.

    Por onde passam, estas águas deixam marcas profundas. Não só em infraestruturas, pontes, rodovias. Estas, se constroem novamente. Mas as marcas deixadas no coração, na mente e no bolso ficarão por muitos anos. Ao ponto de sons de trovoadas e de uma simples chuva transformarem-se em gatilhos para ruir a saúde mental.

    Em meio a este caos gaúcho, eis que surge uma voz. Uma voz suave que surge em meio ao barulho de helicópteros, sirenes, gritos dos socorristas. Uma voz que é como uma ilha de conforto. Que fala diretamente aos corações angustiados. E que diz: "Não fiquem com medo, pois eu estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças e os ajudo; eu os protejo com a minha forte mão" (Isaías 41.10).

    No tirar o lodo de dentro da casa, eu estarei com vocês. No chorar vendo um nada onde antes havia um lar, eu estarei com vocês. No não saber se será possível recomeçar, eu estarei com vocês. Promessa que é sublinhada por Jesus, o Salvador. Nesta quinta, dia 9, foi celebrada sua ascensão. Mas, antes de subir aos céus, ele reforçou: "eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos" (Mateus 28.20).    

    Sua ascensão nos lembra de que, um dia, o Salvador voltará. Os sinais estão diante de nossos olhos. A criação em colapso. Saques e assaltos em meio à tragédia revelam a maldade humana. Guerras que perduram. O clamor está no ar: arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus. Ainda há tempo.

    Então fica a dica: Deus ama esta geração que, mesmo que esteja dentro do seu reino de salvação, ainda caminha em meio ao caos e ao medo. E a estes corações ele diz: "Não fiquem com medo, pois eu estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus". 

Pastor Bruno Serves - CEL Cristo, Candelária-RS

 

03 abril 2025

CRISE DE AUTORIDADE?

    Faltam palavras para definir o que aconteceu em uma escola de Caxias do Sul, na serra gaúcha. Alunos do 7° ano do ensino fundamental esfaquearam, pelas costas, sua professora de inglês. Ali mesmo, na sala de aula, enquanto ela escrevia no quadro. Algo premeditado, pois os adolescentes de 14 e 15 anos chegaram a danificar a câmera de segurança da sala antes do atentado. E ainda planejavam assassinar o diretor da escola.

    Diante de uma barbárie dessas, questionamentos começam a surgir. Onde o sistema falhou? Na família daqueles adolescentes?  Nas más companhias ou algum tipo de conteúdo virtual que incentiva a violência? Em uma ideologia de educação que desnuda o professor de sua autoridade em sala de aula?

    As leis civis que regem a vida entre nós é um espelhamento justamente da lei que Deus deu ao seu povo, através dos 10 mandamentos. No 4° mandamento, há uma orientação clara a respeito de honrar pai e mãe. E, mais. Desse mandamento, aprendemos a reconhecer as autoridades que estão acima de nós, honrando-as devidamente. Inclusive, professores, que são autoridades sobre nossos filhos em sala de aula.

    Há tempos se fala que a escola é um retrato da sociedade. O que acontece dentro de sala é uma amostra da vida que se dá fora dos muros do colégio. Minada por ideologias de que não há mais certo e errado, desde que lhe faça feliz, a sociedade tem experimentado crises de autoridade. Entre filhos e pais. Entre alunos e professores. Entre cidadãos e as leis que regem a sociedade. E, porque não, até mesmo entre autoridades constituídas e a própria constituição.

    Quando Deus nos orienta a honrar nossas autoridades, ele está querendo nos presentear com uma vida em paz. Afinal, o 4° mandamento é o único que contém a promessa: "para que vás bem e viva muito tempo sobre a terra". Uma vida abençoada está trilhada para os que são ensinados a honrar, respeitar e dignificar autoridades constituídas dentro e fora do lar. Honrar superiores é também fruto da fé em Cristo como seu Senhor e Salvador. É nesse Jesus que há perdão para falhas e erros diante de autoridades. Em arrependimento e constante aprendizado, aprendemos na prática que para a sociedade prosperar, também se faz necessário a honra e o respeito para com as autoridades – inclusive, para com pais e professores.

    Então fica a dica: Deus quer nos abençoar através do 4° mandamento. Quando filhos saem de um lar onde não há o devido respeito e honra para com seus superiores, a sociedade poderá ficar à mercê de tristes surpresas, como acontecida em Caxias do Sul.  

Pastor Bruno Serves - CEL Cristo, Candelária RS

02 abril 2025

A ALEGRIA DA PÁSCOA

É Páscoa aleluia é Páscoa! Hoje é dia da ressurreição.
Jesus me livrou da morte, deu-me eterna salvação!
1. Aleluia! eu canto a ti louvor, meu querido e santo Salvador!Aleluia! Aleluia!
A grande pedra já rolou. 
Aleluia! Aleluia! Meu Senhor Jesus ressuscitou!
2. Morte e inferno e diabo com terror, derrotados foram pelo amor
Aleluia! Aleluia! Nada tema agora meu irmão.
Aleluia! Aleluia! Em Jesus tu tens a salvação.
3. Pois agora cante, meu irmão pela doce e plena salvação.
Aleluia! Aleluia! Confie em Cristo e seu perdão
Aleluia! Aleluia! Em Jesus está o galardão.


A PAIXÃO DO SALVADOR

1. A paixão do Salvador,
Sua cruz e dores,
Contemplai-as com louvor,
Vós, seus seguidores.
Vede o que por nós sofreu:
Agonia e morte â€" 
Eis assim nos concedeu
Boa, eterna sorte!

2. Por amor Deus enviou
Cristo, o Filho amado,
E este tanto nos amou
Que morreu, calado;
Expiou a transgressão,
Culpas e delitos,
E livrou da maldição
                    Todos os aflitos. Is 53.7

3. Exaltado agora estás,
Ã" Jesus, em glória.
Dá-nos sobre Satanás
Perenal vitória.
Faze-nos em ti viver
Pela tua graça,
E afinal contigo Ter
                        Vida que não passa.           Jo 10.28


EM JESUS AMIGO TEMOS

    A história nos registra os feitos de um irlandês chamado Joseph Scriven (1819-1886). Ele era um apaixonado por artes. Era um jovem de boa vida, de boa família, de boa situação financeira, um jovem com boa educação e com uma vida alegre.

    Porém a vida lhe deu um duro golpe, exatamente no dia anterior do seu tão esperado casamento. Sua noiva morreu afogada! Os sonhos daquele jovem Joseph ficaram no passado e, por um bom tempo, sua vida tornou-se cinzenta e melancólica.

    Tentando reconstruir sua vida, o jovem irlandês rumou para o Canadá. Lá viveu uma vida dedicada a auxiliar as pessoas, abrindo mão até mesmo de pagamentos pelos seus serviços. O pessoal de lá até o apelidou de “bom samaritano”.

    No Canadá Joseph descobriu um novo amor e, ainda noivo, viu novamente suas alegrias e sonhos se desfazerem da noite para o dia. Sua noiva adoeceu gravemente e faleceu de pneumonia. Marcado por estes grandes sofrimentos, Joseph faleceu em 1886, já frágil e enfermo.

    Porém, antes de falecer, ele usou sua paixão pela arte e escreveu uma bela poesia para confortar sua distante mãe, preocupada e aflita com a situação do seu filho. As palavras desta consoladora poesia foram transformadas em uma linda canção, que conforta e anima nos dias difíceis. Segue abaixo as palavras daquela poesia, que se encaixou muito bem como uma preciosa confissão de fé e eternizada em nossos lábios e instrumentos musicais:

    "Em Jesus amigo temos, que sofreu a nossa dor, e nos manda que levemos os cuidados ao Senhor. Falta ao coração dorido gozo, paz, consolação? Leva, ó coração ferido, tudo a Deus em oração! Andas fraco e carregado de cuidados e temor? Vai ao Salvador amado, vai com fé teu mal expor. Busca o teu melhor amigo, fala a Cristo em oração! Nele encontras terno abrigo e repouso na aflição. Cristo é verdadeiro amigo, disto provas nos mostrou quando, para ter consigo os culpados, se humanou. Veio, com seu sangue puro, dos pecados nos lavar. Paz na terra e, no futuro, vida eterna vai nos dar!"

    Então fica a dica: em Jesus amigo temos. Joseph experimentou profundas dores e encontrou em Jesus consolo e vida eterna. Desfrute você também do Salvador que quer cuidar dos corações feridos e aflitos. O coração está pesado? Então que tal cantarolar a poesia de Joseph? 

Pastor Bruno Serves - CEL Cristo, Candelária RS

 

O FILHO PRÓDIGO , LUCAS 15.11-32 - EBI

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FALAR COM DEUS

Na oração encontro calma na oração encontro paz
Orar a Deus faz bem a alma falar com Deus me satisfaz

Falar com Deus que privilégio abrir a alma ao Criador
Sentir que os céus estão abertos e ouvir a voz do Salvador

Grande é o nosso Deus e as obras que Ele faz
O Seu amor não tem limite em Seu perdão encontro paz

Falar com Deus é o que preciso pois Ele é fonte de poder
Só nEle a vida faz sentido pois me dá forças pra viver

Grande é o nosso Deus e as obras que Ele faz
O Seu amor não tem limites em Seu perdão encontro paz

Grande é o nosso Deus e as obras que Ele faz
O Seu amor não tem limites em Seu perdão encontro paz


DÁ-NOS A TUA PALAVRA

1. Dá-nos a tua palavra para podermos falar
Aos que estão afastados da verdade, fazer a ti voltar
Palavra pura libertadora, que aos homens traz salvação
Levando amparo aos que sofrem no mundo
Dando-lhes vida e perdão

2. Dá-nos o teu pensamento para sabermos amar
Ao nosso irmão afastado, isolado, ao próximo ajudar
O abandonado, necessitado, ao teu caminho levar
E lhe falar que teu Filho enviaste
Ao mundo inteiro salvar.



PENDURADO NO MADEIRO

1. Pendurado no madeiro Ã" Senhor, quiseste assim 
Me livrar do cativeiro E provar-me amor sem fim 
O teu sangue foi vertido Expiraste, ó meu Jesus 
E ficou por ti cumprido Meu resgate sobre a cruz 

 2. Pelo sangue que verteste Purifica-me, Senhor 
Foi por mim que tu morreste Meu querido Redentor 
Vem, liberta o atribulado A sofrer na escuridão 
Deste abismo do pecado Desespero e maldição 

 2. Teu favor, Jesus bendito Minha vida guarde aqui 
Teu amor que é infinito Vem unir-me sempre a ti 
Dá-me força, ó Cristo amado Que eu resista ao tentador 
E não ame o vil pecado Da tua morte o causador 



A TERNA VOZ DO SALVADOR

1. A terna voz do Salvador a todos nos convida,
Chamando-nos por seu amor, querendo dar-nos vida.
Nunca dos homens se ouvirá; nunca dos santos céus de luz
Mais doce nota soará que o nome de Jesus.

2. O cálix cheio de amargor Jesus tem esgotado,
A fim de dar ao pecador perdão do seu pecado.
Nunca dos homens se ouvirá; nunca dos santos céus de luz
Mais doce nota soará que o nome de Jesus.

3. Por essa grande salvação dê graças todo crente;
É digna de celebração agora e eternamente.
Nunca dos homens se ouvirá; nunca dos santos céus de luz
Mais doce nota soará que o nome de Jesus.

Ó CORDEIRO INOCENTE

1. Ó Cordeiro inocente, sobre o madeiro morrendo, 
em extremo paciente, desprezo e dores sofrendo,
os crimes tu pagaste e asssim me resgataste.
Sê compassivo, Jesus Cristo!

2. Ó Cordeiro inocente, sobre o madeiro morrendo, 
em extremo paciente, desprezo e dores sofrendo,
os crimes tu pagaste e asssim me resgataste.
Sê compassivo, Jesus Cristo!

3. Ó Cordeiro inocente, sobre o madeiro morrendo, 
em extremo paciente, desprezo e dores sofrendo,
os crimes tu pagaste e asssim me resgataste.
A paz concede, Jesus Cristo!

SINTA A NATUREZA EM SEU OLHAR

1. Sinta a natureza em seu olhar, Olhe Cristo veio lhe salvar.
Tudo isto é seu, Foi Deus quem deu para você. Vem, vem cantar, vem sorrir, vem amar. Vem, vem falar sem fingir, sem chorar.

2. Sinta o sorriso de um irmão, Olhe a ternura de um cristão.
Tudo isto é seu, Foi Deus quem deu para você. Vem, vem cantar, vem sorrir, vem amar. Vem, vem falar sem fingir, sem chorar.

3. Sinta Jesus Cristo no coração, Olhe a sua cruz em oração.
Tudo isto é seu, Foi Deus quem deu para você. Vem, vem cantar, vem sorrir, vem amar. Vem, vem falar sem fingir, sem chorar.

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UM CORDEIRINHO QUER LEVAR

1. Um Cordeirinho quer levar a culpa dos culpados
E com paciência carregar dos homens os pecados.
Curvado sob pesada cruz, privado de consolo e luz,
Caminha para a morte. Entrega-se ao vil matador,
Não teme cravos nem a dor, não chora a sua sorte.

2. O Cordeirinho é o bom Senhor, o amigo de minha alma;
É meu benigno Salvador, que toda a dor acalma.
Eis, quem o Pai quis escolher  fim de a morte desfazer,
Provinda do pecado. "Oh! vai, meu Filho, vai salvar
Os filhos que ia condenar: Tu és o meu Amado."

3. "Oh! Sim, meu Pai, irei fazer o que de mim requeres;
O teu querer é meu prazer, suporto-o, se me feres."
Oh! que poder do santo amor, que força do divino ardor
Deus Pai requer do Filho! O amor na cruz o fez cravar
até a vida se apagar, Despindo-o de seu brilho.

4. Cordeiro santo, ó meu Jesus ao teu amor divino,
Que revelaste sobre a cruz, entoarei meu hino
Bem sei que é pobre o meu louvor porém cantado com fervor
à celestial bondade. Jesus, em ti esperarei, 
somente a ti exaltarei por toda a eternidade!

 SOPRANO

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3º DOMINGO NA QUARESMA

 

LUCAS 13.1-9 - A FIGUEIRA ESTÉRIL - EBI

 

A TERRA APAVORADA, EMUDECEU

A terra, apavorada, emudeu quando Deus se levantou para julgar e libertar os oprimidos desta terra

1. Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. 
A vós louvor, honra e glória eternamente!

2. Sede bendito, nome santo e glorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

3. No templo santo onde refulge a vossa glória,
a vós louvor, honra e glória eternamente!

4. E em vosso trono de poder vitorioso,
a vós louvor, honra e glória eternamente!

PASTOR DO POVO SANTO

1. Pastor do povo Santo, Senhor vieste ser!
Enxugas o meu pranto, renovas meu viver
::Ouvi Tu me dizeres que eras meu Pastor
Deixei meus afazeres pra Te seguir, Senhor.::

2. Aclaras minha vida, com a Luz do Teu olhar!
A Tua mão erguida, conduz meu caminhar
::Ouvi Tu me dizeres que eras meu Pastor
Deixei meus afazeres pra Te seguir, Senhor.::

3. Seguindo o Teu caminho, meus passos firmes vão!
Não ando mais sozinho, nem sofro solidão
::Ouvi Tu me dizeres que eras meu Pastor
Deixei meus afazeres pra Te seguir, Senhor.::

ESPÍRITO DO VIVO DEUS

Espírito do vivo Deus, desce sobre mim.
Espírito do vivo Deus, desce sobre mim.
Muda-me, molda-me, usa-me, vive em mim.
Espírito do vivo Deus, desce sobre mim.

Espírito do vivo Deus, desce sobre nós
Espírito do vivo Deus, desce sobre nós.
Muda-nos, molda-nos, usa-nos, vive em nós.
Espírito do vivo Deus, desce sobre nós.

OS POVOS CANTAM

Os povos cantam! suas vozes alçam. E todos, juntos, louvaremos o Senhor. Pois toda a dor e todo mal, Jesus por nós venceu! Pois toda a dor e todo mal, Jesus por nós venceu! Com alegria, todos nós, juntemos, pois, a nossa voz num cântico, num cântico, num cântico ao Senhor! Num cântico, num cântico, num cântico ao Senhor!

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DESABAFO


MINHA ORAÇÃO

1. Dirijo a Ti, Jesus, minha oração,
A Ti que tudo vês no coração.
Eu venho Te adorar, tua graça suplicar;
Oh, vem me abençoar; vem já, meu Deus!

2. Dirijo a Ti, Jesus, minha oração;
Do mal que pratiquei, a confissão.
Sê Tu, ó meu Senhor, propício ao pecador;
Concede, em teu amor, pleno perdão!

3. Dirijo a Ti, Jesus, minha oração,
A Ti que amparo és em aflição;
Oh, vem me consolar, minha alma confortar,
Pra nunca me afastar de Ti, Senhor!

4. Escuta, meu Jesus, esta oração,
Que humilde faço a Ti com gratidão.
Tu és meu Mediador, meu Rei e Salvador;
Possa eu em teu amor sempre viver!

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HOMEM

1. Homem, como queres que eu seja feliz?
Se eu já nasci em um tubo de ensaio.
Se bombas de guerra já me acertaram.
E ainda queres que eu saiba sorrir?

2. Homem, por que é que ages assim?
Se é tão fácil sorrir como eu,
se é tão fácil gostar sem fingir.
Basta amar aos outros como a ti.

3. Homem, uma vez você me falou,
e eu sempre pergunto: pra que chorar?
Com tanta beleza pra que duvidar
que foi Papai do céu quem nos fez?

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HUMILDE AMOR

Perguntas para reflexão:

Quando você é elogiado, como costuma responder? 

Por que Jesus pode se humilhar dessa maneira tão facilmente? 

O que isso diz sobre como Ele valoriza você? 


Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim... Jesus sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder, e que viera de Deus e estava voltando para Deus; (João 13:1b, 3-4a)


João nos diz que Jesus sabia "que o Pai havia entregado todas as coisas em Suas mãos e que Ele havia vindo de Deus e voltaria para Deus". E então Ele se levanta da mesa de jantar. O que Ele vai fazer, dado o que Ele sabe sobre Si mesmo? Certamente será uma resposta gloriosa e grandiosa, digna do Filho de Deus! 


Mas não. "Ele deixou de lado suas vestes exteriores e, tomando uma toalha, amarrou-a em volta da cintura. Então derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha que o envolvia" (João 13:4b-5). 


Jesus sabe que Ele é, literalmente, o centro de tudo. E Ele responde a isso amando Seus discípulos da maneira mais humilde que pode. 


Mas isso não é suficiente para Ele. Porque apenas algumas horas depois Ele está fazendo algo mais profundo, mais humilde, mais amoroso. Aquele que é o centro do amor de Seu Pai é agora o centro da atenção vergonhosa na terra, encarado por todos enquanto Ele está pendurado em uma cruz entre o céu e a terra, morrendo de vontade de lavar as pessoas que Ele veio salvar. 


Jesus é o maior. E assim Ele se torna o mais baixo e o mais amoroso - porque esse é o tipo de pessoa que Ele é. 


NÓS ORAMOS: Querido Senhor, lave-me e faça-me Seu. Amém. 

JÁ REFULGE A GLÓRIA ETERNA

1. Já refulge a glória eterna de Jesus, o rei senhor
Sua graça sempre terna nos ampara com amor
Os sinais de sua vinda mais se mostram cada vez
Vencendo vem Jesus!
Glória, glória! Aleluia!
Glória, glória! Aleluia!
Glória, glória! Aleluia!
Vencendo vem Jesus!

2. O clarim que chama o crente à batalha, já soou
O senhor, tomando a frente Multidões já conquistou
Ao maligno em retirada Aos pés o fez tombar
Vencendo vem Jesus!
Glória, glória! Aleluia!
Glória, glória! Aleluia!
Glória, glória! Aleluia!
Vencendo vem Jesus!

3. Eis que em glória refulgente sobre as nuvens descerá
E às nações, Jesus potente com justiça julgará
E os remidos triunfantes em fulgor hão de cantar
Vencido tem Jesus!
Glória, glória! Aleluia!
Glória, glória! Aleluia!
Glória, glória! Aleluia!
Vencido tem Jesus!