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07 julho 2010

JUDAS, O TADEU

Judas (Tadeu)
Após a ascensão de Jesus, Judas foi um dos primeiros Apóstolos a deixar Jerusalém para um país estrangeiro. De fato, acredita-se que Judas foi um dos primeiros Apóstolos a testemunhar diretamente a um rei estrangeiro, um Gentio.
Acredita-se que Judas evangelizou a área da Armênia associada à cidade de Edessa, em companhia, talvez, do Apóstolo Bartolomeu e, durante um breve tempo, do Apóstolo Tomás.
Também é dito que Judas passou seus anos de evangelização na Síria e norte da Pérsia. É provável que tenha sido martirizado lá e enterrado em Kara Kalisa, perto do Mar Cáspio, aproximadamente 40 milhas de Tabriz, atualmente o Irã.

Tradição sobre a Autenticidade e a Canonicidade da Epístola
A Epístola de Judas é uma das denominadas de antilegomena (escritos bíblicos que em certo momento foram questionados); mas embora sua canonicidade fosse questionada em várias Igrejas, sua autenticidade nunca foi negada. A brevidade da Epístola, as coincidências entre ela e 2Pedro e a suposta cotação de livros apócrifos, criou um preconceito contra ele que foi gradualmente superado. A história de sua aceitação pela Igreja é abreviada a seguir:
A referência positiva mais antiga para a Epístola acontece no Fragmento de Muratorian, “Epistola Judæ et superscriptæ Joannis duae in catholica [scil. Ecclesia] habentur”. A Epístola foi reconhecida como canônica e Apostólica (porque é Judas, o Apóstolo, que é mencionado aqui) na Igreja romana a aproximadamente 170. Ao término do segundo século foi aceito também como canônico e Apostólico pela Igreja de Alexandria, e pela Igreja africana de Cartago (Tertulião). No começo do terceiro século a Epístola foi universalmente aceita exceto na primitiva Igreja Síria Oriental, onde nenhuma das Epístolas foi reconhecida, nem mesmo o Apocalipse.
Na Igreja Oriental, Eusébio da Cesaréia (260-340) colocou Judas nas cinqüenta cópias da Bíblia que, por ordem de Constantino, ele escreveu para a Igreja de Constantinopla. Atanásio (387) e Epifânio (403) colocaram Judas entre as escritas canônicas e Apostólicas. Junilius e Paulo de Nisibis, na Constantinopla (513), mantiveram isto como média autoridade; porém, no sexto século a Igreja grega considerou Judas em todos lugares como canônico.
O teor de versículo 17, o qual alguns críticos tomam como evidente que a Epístola foi escrita no segundo século, não implica que os recipientes da Epístola tiveram recebido, em um período posterior, instruções orais de todos os Apóstolos; nem implica que Judas, ele mesmo, não fosse um Apóstolo. O texto apostólico implica somente que alguns dos Apóstolos tinham predito aos leitores que tais “chacoteiros” como é descrito pelo escritor, assaltariam a Fé; não há nenhuma separação temporal, mas local, que levam Judas a se referir aos Apóstolos como um corpo. Nem ele se exclui deste corpo, somente declara que não era nenhum daqueles Apóstolos que profetizavam. O autor de 2Pedro, que freqüentemente se ordena entre os Apóstolos, usa uma expressão apostólica semelhante (2Pe 3:2), e certamente não implica que ele não era um Apóstolo.
O uso feito das escritas apócrifas, mesmo se provado, não é um argumento contra a Apostolicidade da Epístola; no máximo poderia invalidar somente sua canonicidade e inspiração. O versículo 9, que contém a referência relativa ao corpo de Moises, era suposto por Didymus, Clemente de Alexandria, e Origen, ter sido tomado da “Suposição de Moises” que é inquestionavelmente anterior à Epístola de Judas. Judas pode ter aprendido a história possivelmente da tradição judia, mas, de qualquer modo, é evidente que Judas não cita a “Suposição” como uma autoridade escrita, e ainda menos como um livro canônico.
Com respeito à profecia do versículo 14, muitos estudiosos católicos admitem esta ser uma citação solta e abreviada do apócrifo Livro de Enoque 1:1-9, que existia a um século antes de Judas escrever. Mas aqui novamente Judas não cita Enoque como um livro canônico. Não há nada estranho, como Plumptre observa, em Judas fazer uso de livros não incluídos nos Cânones, em Hebreus, no Antigo Testamento, “como fornecendo ilustrações que deram força aos seus conselhos. Os falsos professores, contra quem ele escreveu, eram caracterizados em grande parte pelo carinho por fábulas judias e referências alusivas a livros com os quais eles estavam familiarizados, agindo, desta forma, com argumentos já conhecidos. Ele combateu com suas próprias armas. Ele meramente pretendia recordar aos seus leitores o que já sabiam. Ele não afirmava ou ensinava a origem literária do livro apócrifo, como não era sua intenção. Ele fez uso do conhecimento geral, conveniente, como uma menção da disputa entre o arcanjo Miguel e o Diabo é uma alusão ao que é assumido como já sendo conhecido dos leitores. Por nenhum meio, desta forma, qualquer uma das passagens oferece qualquer dificuldade contra a canonicidade da Epístola, ou contra a doutrina católica da inspiração”.
A data de lembrança do Apóstolo Judas Tadeu, na igreja católica, é 28 de outubro.

JUDAS ISCARIOTES, O TRAIDOR

JUDAS ISCARIOTES, O TRAIDOR

Textos Bíblicos: Tg 1.12; Jo 2.17; 12.26; Mt 24.26; 1 Co 10.12; Ef 6.12; Gl 6.8; Rm 12.2

Objetivos desta lição: 1. Entender que Judas poderia, se assim o desejasse, ter mudado a história da sua vida; 2. Quanto à salvação, aprouve a Deus oferecê-la nas circunstâncias históricas de que temos conhecimento, entretanto, em sua soberania e poder, poderia tê-la oferecido, de qualquer outra forma.

APRESENTAÇÃO:
O título desta lição, por si só, remete-nos a duas linhas de análise acerca de alguém que ao longo destes últimos dois mil anos tem causado em muitas pessoas repulsa e indignação.
A primeira linha de análise suscita questões que têm sido extremamente controversas ao longo dos séculos, tais como: Judas estava predestinado a trair Jesus? Ou, então, se Judas não tivesse traído Jesus não haveria salvação vicária? (em lugar de).
A segunda linha de análise diz respeito à questões sobre a humanidade de Judas e seu relacionamento com Jesus, tais como: por que Jesus chamou Judas para ser seu discípulo? Ou, por que Jesus deixou Judas traí-lo? Questões como estas fazem pensar sobre um homem, igual a nós, que se dizia servo, mas que traiu o Senhor. É a esta análise que nos deteremos nesta lição.
Antes, porém, de nos determos na humanidade de Judas e seu relacionamento com Jesus, e de que maneira podemos tirar lições para nossas vidas a partir desse exemplo, não posso deixar de esclarecer rapidamente que Judas poderia, se assim o desejasse, ter mudado a história da sua vida antes ou depois da traição. Judas não estava predestinado a ser um traidor. Foi sua opção. No exercício da autonomia de escolha ele escolheu mal, como muitas vezes também o fazemos.
Quanto à oferta da salvação. Que expressa incontestavelmente o amor e a misericórdia de Deus para com todos os pecadores, aprouve-lhe oferece-la nas circunstâncias históricas de que temos conhecimento (At 2.22-23), ressaltando, entretanto, que Deus, devida à sua soberania e poder, poderia tê-la oferecido, em cumprimento à sua vontade, de qualquer outra forma. Ele é soberano.

INTRODUÇÃO:
Filho de Simão Iscaríotes (Jo 6.71; 13.2,26), Judas Iscaríotes, provavelmente nasceu em Queriote, localizada na região de Moabe. Não há no texto bíblico o momento em que Judas se aproximou de Jesus. Os Evangelhos restringem a mostrar Judas sendo escolhido por Jesus para compor o grupo dos doze apóstolos (Mt 10.1ss.; Mc 3.13-19; Lc 6.12-16).
Jesus os escolheu. Chamou-o de apóstolo. Enviou-o a pregar a mensagem de que estava próximo o Reino dos Céus. Revestiu-o de autoridade sobre espíritos imundos (demônios) para os expelir; deu-lhe poder para curar toda sorte de doenças e enfermidades, bem como para purificar os leprosos.
Judas, o traidor, foi escolhido por Jesus e revestido de autoridade e poder espirituais. Por que seu fim foi a morte espiritual? Judas traiu a confiança de Jesus e, como ele, há muitos servos hoje que têm traído a confiança que o Senhor lhes tem depositado.
Nesta lição estudaremos três características que marcaram a vida de Judas e sua relação com Jesus, e como estas características podem estar presentes hoje na vida de cada um de nós, seguidores de Jesus.

1a CARACTERÍSTICA – JUDAS FOI AMADO POR JESUS
Não há dúvida de que não existe discriminação por parte de Jesus. Jesus ama a todas as pessoas, desejando traze-las para junto de si.
Com certeza Jesus conhecia o caráter de Judas e mesmo assim não o deixou de fora do seu ministério. Não olhou para seus defeitos e erros e ensinou-lhe sobre a importância de ter uma vida reta diante de Deus. A escolha final era de Judas. Meu irmão, Jesus conhece seu caráter, seus defeitos e erros; Ele ama você e he tem chamado e ensinado a estar perto dele para viver uma vida reta e agradável diante de Deus. Judas estava perto dele mas não estava com Ele. Muitas pessoas em nossa igrejas são freqüentadores e até participantes de departamentos e ministérios; estão “perto do Senhor” mas não estão com o Senhor. Judas estava perto de Jesus e optou traí-lo ao invés de se tornar dEle. Qual é a sua situação diante do Senhor? Você apenas está perto do Senhor e o tem traído? Suas atitudes expressam fidelidade ao Senhor? LEMBRE-SE: “o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus tem vida eterna” (1 Jo 2.17).

2a CARACTERÍSTICA – JUDAS FOI CHAMADO POR JESUS
Jesus, para realizar sua obra precisou contar com a ajuda de homens que, apesar de falhos e pecadores, seriam muito importantes para a consecução de seu intento: anunciar o amor de Deus para como todos os homens, proclamando-lhes a salvação. Jesus chamou Judas, como tem chamado a cada a cada um de nós. Judas não aproveitou o chamado do Senhor para ser bênção; traiu Jesus e perdeu a oportunidade de seu um grande colaborador e propagador do Reino de Deus. Meu irmão, como você tem aproveitado o chamado e as oportunidades que o Senhor lhe tem dado? Você tem dedicado sua vida ao Senhor? Você tem sido fiel ou O tem traído? Disse Jesus; “se alguém me serve, siga-me, e onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo 12.26). “Bem –aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, o achar fiel” (Mt 24.26).

3A CARACTERÍSTICA – JUDAS RECEBEU PODER DE JESUS
Há quem questione Deus por Ele permitir que haja manifestação de poder na vida de certas pessoas que não dão bom testemunho. Ora, Deus é soberano e “a manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso” (1 Co 12.7). Se uma mula foi usada (a mula de Balaão), porque Deus não usaria, ainda que eventualmente, “mulas” teimosas, empacadas e rebeldes, como muitos de nós têm-se mostrado ser? Entretanto, Deus nos chamou para vivermos uma vida espiritual intensa. Como Judas, porém, há muitos “irmãos e irmãs” que tão somente têm provado das coisas espirituais (Hb 6.4 e 5); não experimentaram e não sabem ainda o que significa o intenso poder espiritual que Deus tem para dar aos que lhe são fiéis. Outros têm mantido a chama do Espírito Santo apagada, contrariando a orientação do apóstolo Paulo (1 Ts 5.19). Como quem coloca a ponta da língua em uma laranja para saber se ela está doce, ou não, sem degusta-la, sem aproveitar tudo que ela tem para dar (saúde, vitalidade, força, resistência às doenças), há muitos irmãos e irmãs que não têm se alimentado do Espírito Santo de Deus, por isso não têm saúde espiritual, são desanimados, fracos e não têm resistência às enfermidades espirituais. Como aconteceu com Judas, o fim dessas pessoas é a morte (distanciamento) espiritual. Como está a sua vida espiritual? Você tem apenas provado ou está se alimentando das coisas espirituais? LEMBRE-SE: “aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (1 Co 10.12); “a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra principados e potestades, (...) contra as forças espirituais do mal, (...)” (Ef 6.12); “e não vos conformeis com as coisa deste mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

CONCLUSÃO
A partir do exemplo de Judas aprendemos que, de alguma maneira, é possível que estejamos agindo como traidores de Jesus. Contudo, Deus se coloca à nossa disposição com seu amor e misericórdia para que sejamos espiritualmente diferentes e revestidos de poder e autoridade, dando-nos a liberdade de escolha entre o que é certo ou errado aos seus olhos.

Vimos que:
1.Jesus conhece o caráter das pessoas e, mesmo sendo más e pecadoras, ele ama a todas e quer salvá-las.
2.Jesus dá oportunidade a todos de realizarem sua obra, anunciando o amor e a salvação que Deus oferece, sendo preciso, entretanto, dispor-se a realizá-la.
3.Deus coloca a autoridade e poder espirituais à disposição de todos, e quem se mantiver em comunhão e intimidade com Deus experimentará com muita intensidade as coisa espirituais, e não apenas eventualmente.
4.A escolha errada nos afasta de Deus, impedindo-nos de desfrutar da vida eterna com Ele, como ocorreu com Judas, “porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6.8).
Portanto, irmãos, “sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. ( 1 Co 15.58).

O LEIGO COMO SACERDOTE

 O Leigo Como Sacerdote
1. Na Congregação – Na Congregação o leigo tem uma ótima oportunidade de exercer o seu sacerdócio. Alguém poderia até dizer que o pastor receber ordenado para este fim, mas é engano. (1ºPe 2.9). Isto é uma garantia de que somos capacitados para exercer o cargo a nós confiado por Jesus Cristo. Também em Mt 28.19 quando Deus nos diz "Ide"

Com isso Deus está nos dizendo que temos a capacidade de falarmos da palavra de Deus, que nós podemos liderar um grupo do PEM e convidar visinhos para falar da palavra de Deus em nossa casa. Será que estamos fazendo isso?
O leigo ainda pode ser sacerdote estando na porta da igreja no culto e convidar os visitantes para sentar-se, lhe oferecer, Hinário, Bíblia, fazer apresentações aos membros e al pastor e outros, e convida-lo para uma próxima oportunidade.
O leigo ainda é líder na diretoria, pode procurar o irmão faltoso nos culto e convida-lo fraternalmente. Pode procurar zelar pela propriedade da igreja. Estar sempre atento para ver se não está faltando nada. Ajudar a guardar os utensílios do culto. A sua presença deve ser de respeito para com as coisas de Deus (Ec 5.1, Lc 11.28). A presença constante do leigo nos cultos e nas reuniões de leigos é fundamental para o crescimento da igreja.
Também os leigos devem zelar pela pregação da palavra de Deus aqui na terra, por isso ele é responsável pelo sustento do seu guia espiritual. O maior exemplo de um cristão está no campo espiritual, demonstrando uma vida devota e piedosa, buscando sempre a paz, harmonia, e o bem estar da igreja.
2. No Lar – O leigo dentro do lar tem a maior oportunidade, e por não dizer a obrigação de praticar o seu sacerdócio com a sua esposa, com os seus filhos, com os seus familiares e seus empregados (Dt 6.7-9). Devem zelar para que seus filhos tenham a oportunidade de aprender as sagradas escrituras, assim como ele as aprendeu na infância.
Hoje é mais fácil crescer no conhecimento da palavra de Deus, porque hoje as oportunidades existem dentro da congregação, onde o pastor luta para por em prática os estudos bíblicos em grupos, departamentos e cultos. Cada Pai deve capacitar seus filhos na palavra de Deus (Como o chefe de família deve com toda simplicidade em sua casa).
É fundamental que cada pai cristão dê uma boa educação cristã a seus filhos desde a meninice, para formar novos líderes da igreja de amanhã (Pv 22.6, 15). Em que situação o seu filho se encontra: entre os que aprenderam dos pais a prática da oração e do estudo da palavra de Deus, ou entre os que nem nas refeições fazem a sua oração?
Dentro do sacerdócio no lar também não podemos esquecer da esposa, pois é juntamente com a esposa que o leigo tem a oportunidade de exercer o seu verdadeiro sacerdócio. Isto de muitas maneiras: conduta pessoal – seu testemunho. Se for a igreja, ela também vai, se fizer oração ela também faz, se ler a bíblia ela também lerá. Se a esposa vem de uma outra religião o pai deverá leva-la ao conhecimento da palavra de Deus.
Não deixe a sua esposa ir sozinha na igreja, enquanto você vai pescar, caçar, o jogar futebol. A igreja como o nosso lar é um ambiente familiar em que a família: pai, mãe e filhos se reúnem (Dt 6.9).

Comente essa afirmação: "Não mande seus filhos a igreja, leve-os"!

  1. Como cada leigo pode participar do estudo bíblico em grupo?

  2. Quais para e educação de nossos filhos?