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15 março 2012

EFÉSIOS 2.4-10

QUARTO DOMINGO NA QUARESMA
9 de março de 1997
Efésios 2.4-10
No final da sua segunda viagem missionária (ano 52 d.C), o apóstolo Paulo fez uma breve estadia na cidade de Éfeso (Ásia Menor). Como de costume, visitou a sinagoga local e testemunhou aos judeus que Jesus Cristo é o Messias profetizado no Antigo Testamento. Devido a compromissos inadiáveis (At 18.18 cf. Nm 6), não pôde atender ao convite de permanecer mais tempo na cidade. Prometeu, no entanto, em breve retornar. Enquanto isso, o casal Aquila e Priscila daria continuidade ao trabalho de evangelização (At 18.18-21; 18.24-26).
Paulo cumpriu sua promessa e no início da sua terceira viagem missionária (ano 53 d.C.) retornou a Éfeso. Inicialmente por três meses concentrou seu trabalho na sinagoga, com o objetivo de trazer os judeus à fé cristã (At 19.8). Depois mudou de endereço e estratégia. Ocupou uma sala na escola de Tirano e Paulo passa a liderar uma equipe de missionários integrada por Epafras (Cl 1.7; 4.12,13), Timóteo, Erasto (At 19.22) Gaio e Aristarco (At 19.29). Por dois anos esta equipe concentra sua atenção na conversão de gentios, "dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia (Menor) ouvissem a palavra do Senhor..." (At 19.9,10). A longa estadia de Paulo em Éfeso justifica-se. Não foi tarefa fácil estabelecer o cristianismo na região. A cidade era o centro do culto pagão da deusa Diana (Artemis para os gregos), "a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram" (At 19.27). Seu grandioso templo na cidade era uma das sete maravilhas do Mundo Antigo. O poeta Antípatros ao ver pela primeira vez o templo, escreveu: "Quando vi a sagrada casa de Artemis que se eleva até as nuvens (120 metros de comprimento, 50 de largura e 90 de altura), as outras maravilhas foram postas na sombra, já que nem mesmo o sol viu jamais algo igual em todo o Olimpo." Segundo o historiador romano Plínio, a construção deste templo levou cerca de 200 anos.

O próprio apóstolo Paulo sentiu a força deste culto pagão, pois no tumulto liderado por Demétrio, em honra à deusa Diana, certamente teria sido linchado se os líderes cristãos não tivessem impedido Paulo de falar à fanática multidão que histericamente gritava: "Grande é a Diana dos efésios"! (At 19.23-31). Mesmo assim o trabalho de evangelização liderado por Paulo foi deveras abençoado e frutífero. Em Éfeso não apenas se formou uma das maiores congregações cristãs, como também foi um expressivo centro irradiador do cristianismo pela Ásia Menor nos primeiros séculos da Era Cristã. A todas estas congregações lideradas por Éfeso, o apóstolo Paulo, da cidade de Roma, provavelmente no ano 62 d.C, envia a sua Epístola aos Efésios.
Como já o fizera anteriormente na sua Epístola aos Romanos (Rm 3,4,5), também nesta carta aos efésios destaca a doutrina fundamental do cristianismo: a redenção do homem como obra exclusiva do amor de Deus em Cristo Jesus. Doutrina que sempre deve ser ressaltada, testemunhada, ensinada, por ser a doutrina central e peculiar da Igreja Cristã, em oposição às outras religiões que todas, sem exceção, atribuem ao próprio homem o mérito da salvação. Daí também a premissa de toda a atividade paroquial ser cristocêntrica.
Nesta perícope o apóstolo Paulo destaca a ação redentora exclusiva de Deus, sem nenhuma interferência ou merecimento humano. Aqui não vai nenhum demérito, desprezo ou humilhação ao homem. Simplesmente pelo fato de que para o homem é impossível salvar-se a si próprio (1 Pe 2.25), ou sequer cooperar na sua redenção (SI 48.7,8). O fato de ser pecador lhe inviabiliza uma auto-redenção. Pois pecado é morte física (Gn 3.19; Rm 6.23) e morte espiritual (Cl 2.13; Ef 2.1). Foi preciso que Deus interferisse e providenciasse a salvação (v.4). Assim o "coração" de Deus se compadeceu para com a miséria humana (v.4) — a desgraça da morte física e morte espiritual — e em Cristo — na sua obra redentora, como verdadeiro homem e verdadeiro Deus — nos deu VIDA (v.5), assegurada pela sua ressurreição (v.5).
No seu grande amor e na sua rica misericórdia, não apenas deu VIDA (salvação), mas ainda agraciou o homem com o estar junto a ele. Este "assentar nos lugares celestiais" (v.6) restabelece a imagem divina perdida pelo pecado (Gn 1.26). Agora novamente o Criador e sua criatura estão juntos, como inicialmente planejado por Deus ao colocar o homem no Jardim do Éden. Esta é a verdadeira VIDA legada pela ressurreição de Cristo.
Mas o seu grande amor e sua rica misericórdia vão mais além — não apenas nos deu VIDA, não apenas nos faz assentar nos lugares celestiais — mas de eternidade a eternidade irá proporcionar a "suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco" (v.7). Sendo Deus infinito, a eternidade será insuficiente (em linguagem humana) para esgotar seu amor, sua bondade para conosco.

Mérito humano? Cooperação humana?
Não!
"Pela graça sois salvos" (v.5 e 8). A repetição do apóstolo é proposital. Quer desfazer qualquer idéia de auto-redenção, tão arraigada no mundo gentílico. A salvação não se adquire por meio de obras, merecimento, compra, raça, cor, profissão, oferendas, ascetismo. Ninguém pode dizer: "Eu ajudei!" -"Eu cooperei!" - "Eu fiz por merecer!" - "Eu sou melhor que os outros!".
Gloriar-se a si mesmo, no que diz respeito à salvação, é impossível. A obra redentora de Jesus Cristo foi completa (1 Jo 4.9,10 e Jo 3.16). Atribuir assim méritos humanos é ofensa ao grande amor e imensa misericórdia. Por outro, a salvação do homem foi um ato exclusivo do amor de Deus. A salvação é um presente de Deus. A fé em Jesus é um "dom de Deus" — uma dádiva imerecida (eleição por graça). A causa sempre está no grande amor e rica misericórdia de Deus. Daí a razão da contínua repetição do apóstolo (v.5,6,7). Para finalizar no v.10 com o "criados em Cristo Jesus" — o renascimento pela conversão faz o cristão "feitura dele", um filho de Deus — como quando Adão e Eva foram originalmente criados por Deus, isto é, para servi-lo em santidade de perfeição. Esta é a tarefa, a função, a glória do homem, servir ao seu Criador. O cristão, pela fé em Cristo Jesus, tem agora novamente este direito e privilégio de ser "feitura dele". As boas obras, também já de antemão preparadas por Deus, visam oportunizar ao cristão a prática deste exercício da fé cristã com o qual serve ao seu Criador, Redentor e Santificador. Deus quer se fazer visível no mundo através das boas obras praticadas pelos cristãos (Mt 5.13,14,16).
Pela graça sois salvos!
1. não de obras - para que ninguém se glorie
2. mas mediante a fé - dom de Deus
Criados em Cristo Jesus para boas obras!
1. Não para obter a salvação
2. Mas como frutos da fé, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Walter O.Steyer

NÚMEROS 21.4-9

QUARTO DOMINGO NA QUARESMA
13 de março de 1994
Números 21.4-9


Leituras do Dia
O evangelho do dia, Jo 3.12-21, é a continuação do diálogo de Jesus com Nicodemos. Nos apresenta não só o versículo resumo do Evangelho, mas também o texto como um todo é a essência do Evangelho (na verdade da lei e do Evangelho). Este mesmo texto faz clara relação entre a Serpente de bronze (texto da mensagem) e a morte de Jesus na Cruz. A epístola do dia (Ef 2.4-10) é igualmente um texto chave do NT, que ressalta a riqueza do amor de Deus, a graça salvadora e imerecida e a fé que se agarra a esta graça. O Salmo do dia (SI 27) ressalta a segurança e salvação que somente se encontra em Deus, em meio a ameaças e perigos que nos rodeiam. O versículo primeiro do SI. poderia muito bem ser o tema do domingo: "O Deus Eterno é a minha luz e a minha salvação"(SI 27.1).
Olhando para o texto da mensagem - o texto do AT (Nm 21.4-9), não é difícil encontrar uma ligação entre todos estes textos de domingo, isto se torna ainda mais fácil ao nos darmos conta que estamos na época daQuaresma quando queremos de forma especial lembrar o sofrimento e morte do Salvador Jesus Cristo. - Momento máximo da graça de Deus que veio ao nosso socorro na perdição. Graça imerecida tornada realidade por um ato, não conforme o raciocínio e a lógica humana - mas de acordo com o incompreensível mistério do amor de Deus.

Contexto
Israel se encontrava em suas caminhadas pelo deserto, liderados por Moisés. Era um tempo de caminhadas difíceis. Tempo em que Deus ensinava e se revelava ao seu povo de modo bem especial. Tempo de lutas contra inimigos traiçoeiros. Tempo em que o SENHOR queria levar o seu povo a ter completa confiança nele.
Arão e Miriam haviam falecido recentemente (Nm 20). No cap. 20
temos também o registro do pedido de Moisés ao rei de Edom para que fosse permitido ao povo passar pelas suas terras. O pedido foi negado sob ameaças e um ataque do exército dos edomitas ao povo de Israel. Assim Israel teve que rodear a terra de Edom. Neste caminho Israel foi atacado por um rei Cananeu chamado Arade, o qual foi derrotado e destruído (Nm 21.1-3).
v.4 - A viagem ao redor da terra de Edom deve ter sido muito cansativa e difícil, pois neste caminho "o povo se tornou impaciente". Esta impaciência demonstra a grande dificuldade que este povo tinha em esperar no SENHOR e de colocar toda sua confiança nele.
v.5 - A impaciência e a falta de confiança levaram o povo novamente, como havia acontecido tantas vezes, a murmurar e a falar contra Deus e contra o seu servo Moisés (cf. Ex 16; Dt 11.4). Este é o último registro destas reclamações a respeito do seu alimento e o desejo dos caminhos do Egito. Elas falam do maná que Deus lhes fazia cair do céu, de forma desrespeitosa. O vocábulo "vil"(qeloqel) pode derivar do "qillel"- "desprazer" ou do "qal" - "leve". Levando isto em conta, a Bíblia de Jerusalém usa aqui o termo "alimento de penúria" (sobre maná veja SI 78.24-25; 105.40; Jo 3.31).
v.6 - Esta murmuração e revolta do povo provocou a ira de Deus, como acontecera em outras ocasiões (cf. Nm 11.33). Desta vez a ira de Deus se mostrou em forma de cobras venenosas cujas picadas lavavam à morte.
v.7-0 castigo de Deus levou o povo a reconhecer seu erro e a arrepender-se. Pedem a Moisés que interceda para que as cobras fossem retiradas de seu meio.
Vv.8 e 9 - A oração de Moisés foi respondida, mas a resposta não foi exatamente como o povo a queria, isto é, que as serpentes fossem tiradas do seu meio. Deus tinha algo importante para ensinar ao povo. A cura exigia fé e confiança em Deus. Quem olhasse para a serpente de bronze, obedecendo e confiando na ordem e providência de Deus, receberia a cura. Sem dúvida, o povo entendeu que não era a serpente de bronze, mas sim o SENHOR, que dera esta estranha ordem, era o autor da cura. Mais tarde esta serpente de bronze se tornou objeto de superstição e idolatria (f 2 Rs 18.4). Em escavações arqueológicas, nas proximidades onde aconteceu o que o nosso texto relata, se encontraram várias serpentes de cobre que, se supõe, tenham sido usadas para proteção contra cobras venenosas.
O Salvador Jesus (no evangelho do dia) mostra como esta serpente de bronze aponta para Ele próprio, que se deu por nós no madeiro do Calvário "para que todo aquele que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna"(Jo3.16).


Proposta Homilética
Para a mensagem, de forma muito apropriada, todas as leituras podem ser aproveitadas. Sugere-se que o tema central da mensagem explore a maneira como Deus escolheu libertar o povo de Israel das serpentes, e a partir daí passe a explorar o evangelho do dia, que aponta para a maneira como Deus escolheu salvar a humanidade – maneira desprezada pelos homens (Jo 3.19).


Uma idéia de esboço:
A INCRÍVEL SALVAÇÃO DE DEUS
1. Assim Israel foi salvo por uma serpente de bronze
2. Assim você foi salvo por alguém pendurado na cruz de madeira.
Mário Sonntag

O QUE É A BÍBLIA?

A Bíblia continua sendo o livro mais vendido de todos os tempos. Através das eras, a Bíblia tem provido inspiração, conforto e direção para aqueles que têm lido ela. Mas a Bíblia é meramente um livro de inspiração? Ela é isto, mas muito mais!

O QUE É A BÍBLIA?

A palavra “Bíblia” é derivada de uma palavra Grega que significa “livros”.

A Bíblia é uma coleção de 66 livros para ser exato – do primeiro livro, Gênesis, ao último, Apocalipse.

Antigo Testamento 39 Livros: Gênesis até Malaquias. O maior de todos os Livros do Antigo Testamento é Salmos 150 capítulos. O menor é Obadias com apenas um capítulo. Estes livro retratam cerca de 1500 anos e foram escritos em Hebraico e Aramaico.

Aramaico era a língua a qual Jesus falava.

O Novo Testamento é composto por 27 Livros. Mateus até Apocalipse. Sendo Lucas o maior e 2º o menor.

Estes 27 Livros foram escritos num período de 100 anos. Os livros do Novo Testamento foram escritos na língua grega.

Há diferentes tipos de escritos na Bíblia: narrativa histórica, profecia, poesia, discursos, cartas, e outros. A Bíblia é um excelente exemplo de literatura.

“O que é a Bíblia?” é esta: A Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia é a coleção de pensamentos e palavras, que Deus deu para os autores dos livros bíblicos. A Bíblia é uma dádiva que Deus tem dado para a Sua igreja. Ela não é uma coleção de fábulas e mitos antigos. A Bíblia é o fiel e claro meio que Deus Espírito Santo usa para nos comunicar a Palavra de Deus hoje.

COMO NÓS RECEBEMOS A BÍBLIA?

A própria Bíblia explica como nós recebemos ela. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão , para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3.16 RA). Nós também lemos em 2Pe 1.21 “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.

As pessoas sabiam que a Bíblia era a verdadeira Palavra de Deus, por isso ela era copiada e recopiada com muito cuidado e atenção para cada detalhe, letra por letra, palavra por palavra.

Embora hoje nós não possuímos o texto original da Bíblia, nós podemos ter certeza de que o Espírito Santo tem preservado a Palavra de Deus para nós.

Nossas Bíblia Portuguesas são traduções das línguas originais. Quando nós usamos fiéis traduções, nós podemos ter a certeza de que nós temos a verdadeira Palavra de Deus.

Tanto faz, se a Palavra de Deus está em Hebraico, Aramaico ou Grego, ela é também a palavra de Deus em Português, ou em qualquer outra língua, apenas se a tradução é fiel as línguas originais.

POR QUE A BÍBLIA É TÃO IMPORTANTE?

Alguém pode dizer, “A Bíblia é importante para mim, porque ela me diz o que fazer” e outra pessoa pode dizer, “As estórias antigas relembram a minha infância” ou “A Bíblia é um livro guia para a minha diária.”

Estas respostas tem todas um pingo de verdade, mas elas esquecem da razão real do porque a Bíblia é tão importante: Ela é fiel e claro recurso para conhecer quem é Jesus Cristo e o que Ele tem feito por nós. Como nós podemos conhecer a vontade de Deus se não estivermos em contato com a Bíblia.

Jesus disse: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39).

A mensagem central da Bíblia é a SALVAÇÂO de todos os homens. Através da fé em Jesus Cristo o nosso Salvador.

Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos” (Jo 8.31).

A divina autoridade e confiança da Bíblia não está nas pessoas que Deus usou para escrever a Bíblia, nem no que certas pessoas dizem a respeito da Bíblia. A divina autoridade da Bíblia está no fato de que ela é a Palavra de Deus.

Como nós sabemos isto? Esta confissão da completa autoridade da Bíblia é parte da certeza da que Deus nos dá como uma dádiva.

Seres humanos escreveram a Bíblia, mas com a inspiração de Deus Espírito Santo. A Bíblia é 100% humana e 100% divina.

O que precisa ser entendido é que os homens não foram robôs, mas cada escritor teve a oportunidade de escrever com o seu vocabulário.

A Bíblia tem uma importante distinção a qual nós precisamos manter em mente para compreende-la corretamente. A Bíblia revela a perfeita santidade e justiça de Deus, e Sua esperança de perfeição. Sua Lei, resumida melhor nos Dez Mandamentos, revela nossa pecaminosa rebelião e nossa inabilidade de salvarmos a nós próprios.

O Evangelho é a maravilhosa notícia de que o nosso Senhor Jesus Cristo tem nos dado o completo perdão de todos os nossos pecados através de Sua vida, morte e ressurreição por nós. A correta distinção entre Lei e Evangelho é a chave para compreender a Bíblia corretamente.

A mais importante mensagem da Bíblia não é a Lei de Deus. A Bíblia não é meramente uma coleção de princípios para a nossa vida diária. A Bíblia não é um livro texto que responde as possíveis questões que nós possamos Ter

O central e mais importante ensino na Bíblia é o Evangelho, as Boas Novas da Salvação de Deus através de Jesus Cristo. O Evangelho é a mensagem que predomina em toda a Bíblia, do Antigo Testamento ao Novo Testamento. Desta maneira a Bíblia é centrada no Evangelho.

Nós não somos salvos porque nós possuímos uma Bíblia. Nós somos salvos pelo nosso Senhor Jesus Cristo, que é revelado na Bíblia. Nós cremos na Bíblia porque ela é palavra de Deus. Nós cremos em Deus, deste modo nós cremos que Sua Palavra é verdadeira. Nós recebemos o que Deus tem nos dado. Ele tem nos dado as Escrituras.

POR QUE NÓS USAMOS A BÍBLIA?

A Bíblia é fundamental para o ministério na Igreja. A intenção da Bíblia não era permanecer sozinha ou longe da comunidade da fé que nós chamamos de Igreja Cristã. Algumas pensam que, se elas apenas lerem a Bíblia, elas podem ficar longe da Igreja. Nós recebemos nossas dádivas de Deus como muita alegria e não que, “Nós queremos isto, mas não aquilo”.

A igreja é a reunião do povo de Deus em volta da Palavra de Deus e Sacramentos. As Escrituras são a fiel e clara revelação da Palavra de Deus e desta maneira estão para ser lida, estudada e meditada por Cristãos, na igreja e nos seus lares.

Eu não preciso ir na igreja, eu leio a Bíblia em casa. Será? O exemplo da brasa.

Nós Luteranos compreendemos que as Escritura “devem” ser interpretadas de acordo com a verdade central da Bíblia, o Evangelho, e não retirar passagens bíblicas fora do contexto e formular ensinos que são conflitantes com o Evangelho.

Portanto, nós precisamos prestar muita atenção para a gramática e para as palavras da Bíblia, procurando o significado verdadeiro (pretendido), o qual é o sentido claro do texto.

Nós reconhecemos que Deus o Espírito Santo trabalha através das Escrituras para criar e sustentar a igreja a qual se reúne em torno da pregação da Palavra de Deus e a administração dos Sacramentos.

Sempre que a Palavra de Deus é pregada, ensinada, estudada, lida, aprendida ou meditada, o Santo Espírito está ativamente trazendo pessoas de seus pecados e mostrado elas para Cristo para a salvação delas. Assim, nós queremos estar diariamente em contato com a Palavra. Em nosso lares nós lemos e meditamos na Palavra através de nossas particulares

Que maravilhosa bênção as Santas Escrituras são para nós e para todo o povo! Tudo o que Deus quer que nós conheçamos a respeito Dele está contido em Sua Palavra. Através das Escrituras, o Espírito Santo revela a verdade a respeito da nossa condição de pecadores, e também a alegre notícia da obra de Deus por nós através de Seu Filho, Jesus Cristo. Verdadeiramente, a Palavra de Deus é lâmpada para os nosso pés luz para os nossos caminhos (Sl 119.105). Por esta razão nós oramos, “Senhor, mantém nos firmes em tua Palavra.”