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30 julho 2010

LITURGIA

1. SAUDACÃO
2. HINO: 152 HL; 53 LS, Grande Deus, o teu louvor.

3. INVOCAÇÃO: 
O.: Em nome de Deus Pai, Todo Poderoso Criador do céu e da terra. 
C.: Nós te louvamos por nos dares a vida, sustento e proteção. 
O.: Em nome de Deus Filho, nosso Salvador. 
C.: Nós te louvamos por tua obra redentora e pela promessa de estares conosco todos os dias. 
O.: Em nome de Deus Espírito Santo, nosso santificador. 
C.: Nós te louvamos por revelares a nós o amor do Pai e do Filho.
Todos: Glória e louvor sejam dados a ti Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, em cujo nome nos reunimos neste momento de adoração e gratidão. Amém.

4. HINO: 266 HL; 93 LS, Meu Jesus não deixarei.

5. CONFISSÃO E PERDÃO DOS PECADOS: 
O.: Amados no Senhor! O apóstolo Paulo escreve: "Não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (Rm 3.22-24). Isso significa que, por mais que nos julguemos dignos e íntegros, não conseguimos satisfazer a justiça divina. Antes, por causa de nossos erros e imperfeições, merecemos, todos, a justa ira de Deus, e seu castigo eterno. Somente o sangue redentor de Cristo nos pode purificar. Aqueles que reconhecem os seus pecados e depositam em Cristo a sua confiança para perdão e Salvação, estes alcançarão misericórdia. Confessemos, pois, os nossos pecados. 
TODOS: Deus misericordioso, meu único refúgio. Eu, miserável pecador, venho confessar-te os meus pecados, com os quais constantemente ofendo a ti e ao meu próximo. Nada trago de bom e, por isso, triste venho a ti. Sei que nada mereço, senão castigo, aqui nesta vida, e também ainda por toda a eternidade. Mas sei que tu me amas, e que, pela morte de Jesus, me queres perdoar de toda minha iniqüidade. Concede que, com a ajuda do teu Espírito Santo, eu possa começar, hoje, uma vida completamente nova. Amém! 
O.: Na presença de Deus pergunto a vocês: Reconhecem, sinceramente, que são pecadores necessitados da misericórdia de Deus? Crêem que Jesus é o seu único Salvador? Querem também, diariamente, lutar contra o pecado, para viver uma vida justa e piedosa, sob a orientação do Espírito Santo? Se assim é, afirmem dizendo SIM. 
TODOS: Sim! 
O.: Por causa de graça de Deus, manifestada em Jesus, todos temos a paz e o perdão dos pecados, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
TODOS: Amém! 
6. ORACÃO: 
O: Ó Deus, nós te agradecemos por teres entregue o teu filho Jesus Cristo à morte de cruz, para que nós pudéssemos ser livres da condenação eterna. Muito obrigado porque o ressuscitaste, para assim nos libertar da escravidão do pecado e do diabo. Agradecemos Senhor, porque nos dá nova vida em Jesus. Dá-nos sempre o teu poder para vivermos esta vida nova no dia-a-dia. Que possamos viver como novas criaturas, com muita alegria, otimismo e gratidão, praticando o amor que demonstraste por nós. Concede que este culto também sirva para fortalecer a nossa certeza de que é um Deus vivo e estás entre nós com tuas bênçãos. Em nome de Jesus Cristo, o cordeiro vencedor. Amém.

7. INTROITO: Salmo 118. 1-2, 15-24
8. HINO: 119 HL; 35 LS, Cristo, o Senhor, eis ressuscitou.

9. LEITURA DA PALAVRA:
Antigo Testamento: Ez 37. 1-14. 
Epistola: 1 Co 15. 1-11
Santo Evangelho: Jo 20. 1-9

10. CONFISSÃO DE FÉ: Credo Apostólico
11. HINO: A Deus cantai louvores.
12. SERMÃO: Ez 37.1-14. O AMOR DE DEUS POR SEU POVO
13: RECOLHIMENTO DAS OFERTAS
14. HINO: 325 HL; 18 LS, Erguei-vos, cristãos.
15 ORAÇÃO GERAL
16HINO: 205 HL; 58 LS, Digno és, ó cordeiro.

17. CELEBRAÇÃO DA SANTA CEIA: 
O.: Jesus ofereceu a sua vida por nós, e antes do seu sacrifício celebrou a Santa Ceia, onde conforme a sua Palavra, recebemos o Seu próprio corpo e sangue. 
C.: É uma graça participar dessa abençoada e intima comunhão, que nos dá o crescimento na fé e no amor ao próximo.

18. PAI NOSSO
19. PALAVRAS DA INSTITUIÇÃO

20. PAX DOMINI 
O.: A paz do Senhor seja convosco para sempre.
C.: Amém.


21. AGNUS DEI 
Cordeiro divino, morto pelo pecador, sê compassivo.
Cordeiro divino, morto pelo pecador, sê compassivo.
Cordeiro divino, morto pelo pecador, a paz concede.
Amém.


22. DISTRIBUIÇÃO DA SANTA CEIA
HINO: 293 HL; 89 LS, Em Jesus amigo temos.


23. AÇÕES DE GRAÇAS:
O.: Demos graças a Deus e oremos: Graças te damos, ó Deus, Pai celestial, porque tão maravilhosamente nos alimentas o corpo e a alma. Concede que, renovados e fortalecidos, possamos servir-te alegremente, no lar, na igreja, e na sociedade. Que, por vida justa e piedosa, honremos e glorifiquemos o teu santo nome onde quer que estejamos. Por Jesus Cristo, nosso Salvador, que contigo e o Espírito Santo é um só Deus, eternamente. Amém.

24. BENÇÃO: 
O - O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti.
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

C – AMÉM.

COLOSSENSES 3.1-11

10° DOM. APÓS PENTECOSTES

Cl 3.1-11

Contexto
1. No estudo de Cl 1.21-28, perícope para o 9º Dom. após Pentecostes, encontram-se os principais dados sobre o contexto histórico da Epístola aos Colossenses.

2. Nos primeiros dois capítulos Paulo apresenta e desenvolve, principalmente, questões doutrinárias que se enquadram mais na teologia sistemática: o ensino da verdade revelada e o combate às heresias humanas (teoria — doutrina cristã — ação de Deus).

3. Agora, a partir do capítulo 3, o apóstolo entra, especialmente, na área da teologia prática: a aplicação pessoal dos ensinos aprendidos, corrigindo as faltas e mostrando a maneira correta de viver (prática vivência cristã — ação dos filhos de Deus).


Texto
1. Importa sublinhar que nossa perícope fala, fundamentalmente, sobre a santificação do cristão e não sobre a justificação do pecador; a justificação precede a santificação; a santificação é uma conseqüência imediata da justificação. A inversão da ordem é heresia. As duas são inseparáveis. Para a correta compreensão da mensagem da perícope, é preciso saber que Paulo está expondo a doutrina da santificação aos que já foram

justificados. O apóstolo, contudo, não apresenta uma santificação legalista, mas uma santificação evangélica, i.e. todas as recomendações aos cristãos de Colossos para fazer ou deixar de fazer isto ou aquilo (v. 1,5,8) tem a pessoa e obra de Jesus Cristo como ponto de partida. Redimidos por Cristo, os cristãos vivem vida santa em Cristo.

5. Paulo faz clara distinção entre a vida antes da fé em Cristo (velho homem — v. 5-9) e depois de crer no Salvador (novo homem — v. 10,11). A mudança na vida do pecador é radical e total. Ao falar sobre a vida santificada, o apóstolo faz uma divisão didática perfeita neste capítulo 3: depois da recomendação de buscar a vida celestial (v. 1,3), aponta para as maldades para as quais o cristão precisa dizer não (v. 4-9) e

logo a seguir (v. 12-25) aponta para as obras para as quais o cristão precisa dizer sim. A santificação do cristão acontece de duas maneiras: pela omissão das coisas más (v. 5-9) e pela comissão das coisas boas (v. 10-28).


G. Parece-nos que, com estas colocações, o texto da perícope torna-se clara e compreensível e, certamente, não haverá maior dificuldades para a elaboração da mensagem. Optando por um sermão sintético/temático, apontaremos sete fortes razões para justificar o apelo/convite: Buscai as coisas lá do alto.

7. Como as partes do sermão saltam à vista, apenas alguns breves comentários sobre uma ou outra palavra: — os verbos buscar (zeeteite) e pensar (fronéoo) não aparecem como meros sinônimos, mas um reforça o outro para mostrar que todo o ser, estar e fazer do cristão devem estar voltados para "as coisas do alto";
— com "as coisas lá do alto" (tá ánoo), i.e. o movimento para cima, as alturas, como muitos textos o comprovam, Paulo está fazendo referência ao céu, à vida eterna, à glória celestial; — com "do velho homem (palaion anthroopon) Paulo descreve toda a natureza corrupta do pecador, antes de seu renascimento, conversão, justificação por Cristo, enquanto que com "do novo" (néon) está falando do pecador após a regeneração e justificação; é o restabelecimento "rudimentar da imagem divina";
— mesmo não sendo mais do mundo mas ainda estando no mundo, o cristão vive neste estado paradoxal de, simultaneamente, ser "pecador e justo" ("simul iustus et peccator") e precisa ouvir e levar a sério o que o apóstolo diz com o "despojar do velho" e do "revestir do novo"; esta é a luta da vida santificada.

Disposição
Como introdução, o pregador poderia aproveitar uma das seguintes idéias: a) o materialismo, o aqui e agora; b) qual é a nossa maior preocupação (pensar, procurar); c) afirmação do astronauta: "estive nas alturas c não vi Deus"; d) a história bíblica do rico — Lc 12; e) história de Jó.

BUSCAI AS COISAS LÁ DO ALTO
I — Porque morrestes e ressuscitastes em e com Jesus Cristo (v. 1,3,4)
II — Porque as coisas daqui da terra são transitórias (v. 2)
III — Porque lá vive e reina o Senhor Jesus Cristo (v. 1,4,11)
IV — Porque Jesus Cristo quer manifestar-vos em glória no dia do Juízo (v. 4)
V — Porque já vos despistes do velho homem com seus pecados (v. 5-9)
VI — Porque já vos revestistes do novo homem com suas virtudes (v. 10)
VII — Porque na presença eterna de Cristo todos serão iguais (v. 11).
Leopoldo Heimann

20 julho 2010

O MINISTÉRIO DA IGREJA CRISTÃ E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

O MINISTÉRIO DA IGREJA CRISTÃ E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Nilo L. Figur*
Disse Jesus em Mateus 10.27: "O que vos digo às escuras,
dizei-o em plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o
dos eirados". E o apóstolo Paulo aos Romanos, no capítulo 10.13
e 14: "Por que: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será
salvo. Como, porém, invocarão aquele em que não creram? e
como crerão naquele de quem nada ouviram? e como ouvirão,
se não há quem pregue?
Há uma relação importante entre a Comunicação ou a
ciência da comunicação e a Igreja e conseqüentemente o minis-
tério pastoral. A Comunicação esteve presente na história da
igreja cristã através dos tempos: na variedade dos símbolos li-
túrgicos, nas torres com cruzes e sinos e no uso da imprensa, de
Gutenberg até nossos dias. O primeiro livro impresso através do
processo de tipos móveis foi a Bíblia. O alastramento do movi-
mento da Reforma, liderado por Lutero, a partir de 1517, esteve
fortemente relacionado à mídia impressa. Ao pregar as 95 teses
na porta da igreja do castelo de Wittenberg e usar a imprensa
de então para divulgar suas idéias e posições, Lutero estabeleceu
um vínculo importantíssimo da causa da Reforma com, os meios
de comunicação de massa da Idade Média.
O relacionamento da Igreja com, os meios de comunicação
de massa foi preservado pelo luteranismo através dos tempos,
especialmente no que diz respeito à publicação das obras de
Lutero, iniciando pela impressão da própria Bíblia na língua do
povo.
A comunicação como tal tornou-se um dos importantes
campos de estudo nas últimas décadas. Não é preciso enumerar
aqui os resultados do impacto da comunicação e dos meios de
comunicação de massa na sociedade, nos últimos 20 anos, espe-
cialmente. Sob esta perspectiva de análise é possível ver como
historicamente a comunicação esteve, está e deverá estar presen-
te na ação global da Igreja de Cristo. Não se trata de alterar
dogmas, doutrinas e conceitos estabelecidos pela teologia. Tra-
ta-se, isto sim, de estabelecer formas e princípios inerentes à
ciência da comunicação para melhor comunicar, com mais cla-
reza, com maior objetividade e sem ruídos a preciosa mensagem
de Jesus Cristo à nossa gente, à sociedade e ao nosso mundo. E
isso tem muito, ou melhor, tem tudo a ver com o Ministério
Pastoral.
Por mido entende-se tudo aquilo que interfere direta ou
indiretamente no processo de comunicação de tal forma que a
comunicação perca a sua eficácia.
I. A IGREJA, SUA MISSÃO E A MÍDIA.
Como luteranos, cremos e confessamos que a Igreja de
Cristo é estabelecida por Deus, segundo o seu propósito. Não é
uma organização meramente humana. Ela está centrada no
Evangelho de Cristo, que é a própria ação de Deus em favor de
sua criatura humana. E é com este propósito e nesta perspectiva
que se estabelece e se insere o Ministério Pastoral.
A Igreja, ou a. congregação local, tem como sua missão
primordial a tarefa de proclamar o Evangelho. Há uma dimen-
são missionária em toda a sua ação de testemunho, de culto, de
serviço, de ação fraternal e de crescimento na Palavra. "Missão
inicia no coração de Deus c expressa o Seu amor ao mundo”.
("Gospel and Scripture", CTCR-LC-MS). A Comunicação é par-
te integrante do processo através do qual a Igreja se organiza e
atua no seu meio, no mundo. A comunicação é parte de toda a
ação de Deus no mundo. "Haja luz", "está escrito", "o Verbo
se fez carne", "está consumado", "pregai o Evangelho a toda a
criatura", são formas concretas de comunicação na ação miseri-
cordiosa de Deus no mundo.
O estudo das diversas teorias da comunicação nos leva a
buscarmos uma aplicação coerente da comunicação com nossos
princípios teológicos. Por isso, é importante uma análise da co-
municação e uma aplicação correta da mesma à ação da Igreja
e particularmente no Ministério Pastoral.
"Comunicação de massa é muito mais do que a variedade
de novas tecnologias desenvolvidas como equipamentos que se
somam para o entretenimento, o lazer e a comunicação mais rá-
pida e eficiente entre pessoas. O resultado da assim chamada
revolução eletrônica tem sido a criação de um novo meio-am-
biente que tem modificado o modo de vida das pessoas e influen-
ciado todo o relacionamento humano da sociedade (Allan More,
“Viewpoints").
Assim, quando a Igreja pensa sobre o uso dos meios de
comunicação para alcançar seus objetivos, é importante analisar
como a comunicação nas suas mais variadas formas está rela-
cionada à vida e à cultura das pessoas.
As mudanças nos meios tecnológicos de comunicação afe-
tam as dimensões da vida, porque, segundo Eugen Nida, "Co-
municação nunca acontece num vácuo social, mas sempre entre
indivíduos que são parte de um contexto social mais amplo. E
estes indivíduos participam de um evento comunicativo que os
coloca definitivamente numa relação de um para com o outro".
O desenvolvimento da comunicação neste século tem sido
algo muito mais do que simplesmente a soma de mais meios de
comunicação à disposição da sociedade. Comunicação de massa se
tornou algo mais do que simples canais de informação, entrete-
nimento e persuasão. "São instituições ou organizações da socie-
dade contemporânea manobrando um poder enorme para o bem
ou para o mal. Conseqüentemente, a Igreja não somente busca
se comunicar com a sociedade através destes meios de comuni-
cação. Ela também fala aos meios, confrontando as grandes or-
ganizações de comunicação com os valores e parâmetros cristãos".
"Há uma grande necessidade de uma comunicação cristã
em nossas comunidades e vozes luteranas podem ser parte de
todo um processo. A mudança de estilos de vida, as rupturas
sociais e de relacionamentos e a solidão observada e percebida
na vida das pessoas de todos os níveis, clamam por novos canais
de comunicação que permitam alcançar estas pessoas", declarou
o Secretário de Comunicação da Lutheran Church-Missouri Synod,
Rev. Paul Devantier. Num documento de "Afirmações Missio-
nárias", publicado em 1965 pela mesma Igreja, está presente a
preocupação e a relação da comunicação com respeito à missão
da Igreja: "Nós nos reconsagramos com tudo o que somos e
temos para com a tarefa de testemunhar a Cristo em palavras
e ações para todo o mundo, agradecidos e fazendo pleno uso dos
recursos da comunicação que Deus está oferecendo à Igreja, atra-
vés da ciência e tecnologia, nesta era de explosão demográfica".

II. COMUNICAÇÃO E MINISTÉRIO PASTORAL
Algumas considerações práticas
A questão da comunicação no Ministério Pastoral é com-
plexa e se inter-relaciona a toda atividade do pastor. A escola
norte-americana, sob o ponto de vista da comunicação específica
este lado da atuação pastoral como "public relations". O pas-
tor é considerado o relações pública da congregação e da Igreja.
A partir daí pode-se estabelecer um programa de relações pú-
blicas para todo o trabalho da congregação.
O princípio básico para isso é que a Igreja está inserida
num lugar com uma mensagem que precisa ser vivida e com-
partilhada. Mas existe algo muito importante entre o que se quer
transmitir ou comunicar c o que é compreendido pelo receptor.
Para Joan Graz, essa dialética entre o que o emissor entende que
está comunicando e o que o receptor realmente está entendendo
é o que está no coração do processo das relações públicas.
De uma forma geral deveriam ser estabelecidos e seguidos
4 passos básicos na elaboração de um programa de relações pú-
blicas para a congregação local ou a Igreja:
Passo 1: Como este trabalho foi desenvolvido até aqui?
— Pesquisa e análise: Qual é o nosso problema?
Passo 2: Planejamento de um programa de comunicação.
— Quem vai fazer o quê?
Passo 3: A ação de comunicar.
O desenvolvimento do plano, considerando os
diferentes público-alvo.
Passo 4: Avaliação das ações e dos resultados.
Um plano de ação global no Ministério Pastoral incluirá
necessariamente uma variedade enorme de atividades desenvol-
vidas na Igreja. O pastor se vê envolvido com a comunicação
no culto, na liturgia, na pregação e em toda a sua atividade
administrativa na congregação. Aí se estabelecem aspectos de
um programa, de relações públicas na forma como se dá a comu-
nicação interna na congregação e externa com a sociedade.
Como parte do programa pode-se identificar o boletim in-
formativo, o material de expediente, a recepção aos visitantes,
quadros murais, placas identificativas e com mensagens, produ-
ção e distribuição de materiais gráficos, de áudio e vídeo, uso de
jornal, rádio e TV locais, etc.
Possivelmente todas estas coisas estejam ocorrendo, de uma
ou outra maneira na ação da Igreja e do Ministério Pastoral. A
questão que se coloca é de que forma e com que eficiência elas
estão sendo desenvolvidas.
Um dos meios de comunicação mais usados no Ministério
Pastoral da IELB hoje é o rádio. Infelizmente, de uma forma
geral, sob a análise objetiva da comunicação, na maioria das
vezes, há um equívoco na sua forma de uso: A linguagem e for-
ma de púlpito é levada ao ar a um público diverso e sem uma
estratégia definida.
Segundo Peterson e Kempff, considerando os diferentes
meios de comunicação de massa, a Igreja deveria considerar os
seguintes passos e aspectos na implantação de um programa de
rádio:
1. Determinar a necessidade do programa.
2. Definir a audiência, o público alvo.
3. Analisar os recursos humanos e financeiros disponíveis.
4. Definir a estratégia, o marketing.
5. Estabelecer metas concretas e objetivas.
6. Produzir as mensagens, os programas.
7. Implementar o programa.
8. Manter estatísticas e análises.
9. Avaliar periodicamente.
10. Compartilhar os resultados.
A partir deste exemplo, pode-se estabelecer paralelos com
todos os outros aspectos do Ministério Pastoral onde a comuni-
cação está presente. Analisando genericamente esta situação na
IELB, parece que sobressaem duas conclusões básicas:
Primeiro: Há uma falta de compreensão por parte dos
membros (e pastores?) do propósito fundamen-
tal da Igreja (Mission Statement). Por que per-
tenço a esta igreja e qual o meu papel na mes-
ma?
Segundo: Considerando que a comunicação é inerente ao
ser humano, parece haver uma desconsideração
a uma aplicação metodológica da mesma ao
processo de ação e serviço na Igreja. É cômo-
do deixar esta questão por conta do Espírito
Santo.

CONCLUSÃO
O uso dos meios de comunicação pela Igreja é um impor-
tante e decisivo aspecto da sua ação neste mundo. O uso correto
da comunicação é um desafio para a Igreja e sua missão. E o
pastor neste contexto é fundamental.
Para alcançar os melhores resultados do bom uso da co-
municação, é necessário que a mesma seja usada corretamente,
segundo os conceitos fundamentais do campo do conhecimento
de comunicação.
Isto não implica na alteração de doutrinas fundamentais
e confessionais que definem nossa fé e nossos valores.
Para Norman Cousins, "a coisa mais precária no mundo
é a comunicação efetiva. A comunicação efetiva é a arte maior".
Para Jesus pode ser o "proclamar dos telhados", para o
apóstolo Paulo, "como ouvirão se não há quem pregue?", e para
nós da era do impulso eletrônico — como podemos alcançar efi-
ciência na comunicação da preciosa mensagem do Evangelho em
nosso Ministério Pastoral.