Pesquisar este blog

04 agosto 2010

ENSINANDO-OS A GUARDAR - DAVI KARNOPP

Lição 1 Bíblia - Palavra de Deus 1. A Bíblia é a Palavra de Deus A Bíblia é um conjunto de 66 livros, dividida em duas partes. A. Antigo Testamento. O Antigo Testamento contém 39 livros e foram escritos em lingua hebraica. Foi escrito pelos profetas. Eles foram chamados assim porque profetizavam especialmente que Cristo estava por vir. Ele fala do acordo(testamento) entre Deus e o povo de Israel, o qual previa que o nosso Deus seria o Deus deles e eles o povo de Deus. Ele foi escrito num periodo de l500 anos. B. Novo Testamento . O Novo Testamento contém 27 livros. Foi escrito depois do nascimento de Cristo, num periodo de 100 anos. Ele relata a história da vida de Cristo, de como ele se tornou homem para salvar a humanidade pecadora. A mensagem central dele é relatar que por meio de Cristo Deus fez um novo acordo, nova aliança. Este acordo (testamento)aconteceu quando Cristo morreu e ressuscitou. Este acordo prevê que Deus perdoa e salva a todo aquele que crê em Jesus o Salvador. 2. A Biblia é Palavra Inspirada A Bíblia foi escrita por pessoas, mas inspirada por Deus. O Espirito Santo colocou na mente dos escritores as palavras e pensamentos que eles deveriam escrever. Portanto, aquilo que escreveram não são palavras deles próprios, mas de Deus. Foram mais de 40 escritores que Deus usou para deixar a sua Palavra escrita. Foram pessoas de origens e capacidades diferentes; pessoas simples e pessoas de grande capacidade cultural. 2 Tm. 3.l6,l7; 2Pe 1.21 3 Bíblia - Palavra Clara e Pura Apesar das diferenças culturais dos escritores da Bíblia e ainda por ter sido escrita num periodo de 1600 anos, é um livro que combina na sua totalidade. Ela não tem contradições e também não falha. Ela é a própria verdade (Sl 119.160). Ela fala em palavras claras sobre a salvação do pecador. Mesmo que algumas passagens sejam de difícil compreensão, mas sobre a salvação ela é clara. Ela não contém tudo oque o ser humano gostaria de saber a respeito de Deus, mas tem o que ele precisa para a salvação. 4. O Propósito da Bíblia A. Mostra que todas as pessoas são pecadoras e que necessitam do perdão de pecados, o qual se obtem pela fé no Salvador Jesus. B. Ensinar as pessoas a viverem uma vida santificada para Deus. Sl. 119.105. Lição 2 2 Os Dez Mandamentos Primeira Parte - Deus estabelece sua vontade A. A lei escrita. Na Bíblia Deus mandou escrever a lei, ou seja, a sua santa vontade. Os Dez Mandamentos são um resumo desta lei. Deus quer que ela seja cumprida completamente por todas as pessoas. Mas a lei também mostra que o ser humano é pecador e imperfeito e , por isso, jamais conseguirá cumprí-la perfeitamente. Ela nos faz conhecer os nossos próprios pecados e nos mostra que, sem Deus estamos completamente perdidos e condenados. A lei não perdoa, não salva e nem consegue colocar o ser humano em comunhão com Deus. B. A lei gravada. Quando Deus criou o ser humano, deixou nele gravado a sua vontade. Ou seja, cada ser humano tem um saber natural de certo ou errado. Isto chamamos de conciência. Mas o pecado corrompeu a conciência. Por isso ela não é mais um guia infalível de orientação. C. O evangelho. A Palavra de Deus não é apenas lei. Se fosse, nunca poderíamos ser salvos. Mas felizmente nela está o evangelho que é a boa notícia da salvação. Neste evangelho Deus nos fala do seu amor que ele tem para com o pecador arrependido. Por ele Deus revela tudo aquilo que Cristo fez para salvar o pecador do diabo e do inferno. O evangelho lembra que a lei que nós não conseguimos cumprir, Cristo a cumpriu por nós. A grande mensagem do evangelho é dizer que, em Cristo todo pecador arrependido, recebe pela fé, o perdão dos pecados totalmente de graça.
D. As duas tábuas da lei. Os dez mandamentos estão divididos em duas partes, que são chamadas de duas tábuas. A primeira engloba os tres primeiros mandamentos. Neles nos são ensinados os deveres e nosso amor para com Deus. O resumo desta primeira tábua está em Mt 22.37: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda atua alma, e de todo o teu entendimento". A segunda tábua vai do quarto ao décimo mandamento. Neles nos são ensinados os deveres e nosso amor para com o próximo. O resumo desta segunda tábua está em Mt 22.39: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Segunda Parte - Primeira Tábua - Deus Quer Verdadeiros Adoradores. Primeiro Mandamento Eu Sou o Senhor, teu Deus, não terás outros deuses diante de mím. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e confiar nele acima de todas as coisas. 1. No primeiro mandamento Deus proíbe a idolatria, ou seja, adorar, confiar e amar qualquer coisa mais do que a Deus. Nele Deus nos ensina a amar e confiar nele acima de todas as coisas. 2. Provas bíblicas: Mt 4.10; Mt 10.37; Is 42.8; Pv.3.5; Jr 17.5. Segundo Mandamento Não Tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Que significa isto? 3 Devemos temer e amar a Deus e, portanto, em seu nome não amaldiçoar, jurar, praticar a feitiçaria, mentir ou enganar; mas devemos invocá-lo em todas as necessidades, orar, louvar e agradecer. 1. No segundo mandamento Deus nos proíbe usar o seu nome de forma errada: a) Amaldiçoando, zombando e blasfemando de Deus. b) Jurando falsamente. Colocar Deus como testemunha de algo que não é verdade. Jurar sem pensar. c) Praticando a feitiçaria: Realizar coisas sobrenaturais, usando a Palavra ou nome de Deus. Ex.: comunicação com os espiritos, benzimentos, magias, horóscopos, supertições. d) Mentindo ou enganando: Ensinar doutrina falsa como se fosse palavra e verdade de Deus. Esconder uma vida pecaminosa atrás de uma aparência piedosa (hipocrisia).
e) Usando o nome de Deus sem pensar. (profanação)
2. Deus quer que o seu nome seja usado de forma correta, orando, louvando, agradecendo, em todas as situações da vida, sempre com fé. Veja as provas bíblicas: Lv 24.15; Gl 6.7; Dt 18.10-12; Lv 15.8; Jr 23.31; Mt 15.8 Sl 50.15; Sl 103.1 Terceiro Mandamento Santificarás o dia do descanso Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar a pregação e a sua palavra; mas devemos considerá-la santa, gostar de a ouvir e estudar. 1. No Antigo Testamento Deus exigia que o povo descansasse no sábado. Nenhum trabalho podia ser feito. Quem não respeitasse esta lei era punido com a pena de morte. Ex. 20.8-11. 2. Mas os cristãos não guardam o sábado e sim o domingo. Eles tem a liberdade cristã de escolher o dia. Não guardam o domingo por ordem divina, mas o guardam como lembrança da ressurreição de Cristo. No Novo Testamento a lei do sábado e os dias de festa juidaicos foram abolidos por Cristo. 3. No Novo Testamento desobedecer o terceiro mandamento significa desprezar a palavra e os sacramentos. Como povo de Deus queremos sempre ter alegria em ouvir e aprender a palavra de Deus e sempre receber os sacramentos. Veja as provas bíblicas: Mt 12.8; Cl2.16,17; Lc 11.28; Jo 8.47 Terceira Parte - Segunda Tábua: Amando o nosso próximo. Quarto Mandamento Honrarás ateu pai e a tua mãe para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar, nem irritar nossos pais e superiores; mas devemos honrá-los, serví-los, obedecer-lhes, amá-los e querer-lhes bem.
1. Pais e superiores são as autoridades que Deus institui para governar no lar, no país, na escola, na sociedade e na igreja. 2. Deus quer que pais e superiores sejam honrados e respeitados como seus representantes. 3. Portanto, com o quarto mandamento Deus estabelece a autoridade. Veja: Ef.6.1-3; 1Pe 5.5; 1Tm 5.17; Hb 13.17; Cl 3.20; Rm 13.1; 1Pe 2.18.
Quinto Mandamento 4 Não Mararás Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não causar dano ou mal algum ao nosso próximo em seu corpo; mas devemos ajudar-lhe e favovorecê-lo em todas as necessidades corporais. 1. Com o quinto mandamento Deus quer proteger a vida. Exs.: Tirar a própria vida ou de outra pessoa; ofender, odiar, amargurar a vida de alguém; ferir o corpo de outra pessoa. 2. O quinto mandamento não se refere apenas ao ser humano. 3. Temas para debate: Participação do cristão na guerra. Eutanásia - matar por compaixão. Matar em defesa própria. Pena de morte. 4. Ao contrário de matar, o quinto mandamento nos quer ensinar a ajudar o próximo em suas dificuldades da vida, lhe sendo útil, mesmo que seja um inimigo. Veja as provas bíblicas: Gn. 9.6; 1 Jo 3.15; Mt 26.52; Mt 5.21,22; Rm 12.20; Rm 13.4 Sexto Mandamento Não cometerás adultério Que significa Isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, viver uma vida casta e decente em palavras e ações, e cada qual ame e honre seu consorte. 1. Com o sexto mandamento Deus quer proteger o casamento. 2. Casamento é a união entre um homem e uma mulher para a vida inteira. Ele foi instituído por Deus e sómente ele tem o direito de separar aquilo que ele uniu. E ele o faz por meio da morte. 3. Adultério, portanto é: a) quebrar a promessa do casamento. b) relacionamento sexual antes ou fora do casamento. c) e o adultério também ocorre por palavras, pensamentos e atitudes. Veja as provas bíblicas: Mt 19.6,9; Mt 5.27,28; Pv 1.10; Ef. 4.29; Sl 51.10. Sétimo Mandamento Não Furtarás Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não tirar ao nosso próximo o dinheiro ou os bens, nem nos apoderar deles por meio de mercadorias falsificadas ou negócios fraudu- lentos; mas devemos ajudá-lo a melhorar e conservar os seus bens e o seu meio de vida 1. Com o sétimo mandamento Deus quer proteger a propriedade particular. 2. Portanto, são condenados o roubo e todas as faltas de honestidades. 3. Com o sétimo mandamento Deus quer que auxiliemos o nosso próximo em suas dificuldades e necessidades da vida. Veja as provas bíblicas Ef. 4.28; 1 Ts 4,6; 2 Ts 3.10. Oitavo Mandamento Não dirás falso testemunho contra o teu próximo Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não mentir com falsidade, trair, caluniar ou difamar o próximo; mas devemos desculpá-lo, falar bem dele e interpretar tudo da melhor maneira. 5 1. Com o oitavo mandamento Deus quer proteger a nossa reputação. A honra e o bom nome são valiosos para cada um. 2. Pecados como: calúnia,difamação e traição, destroem a boa imagem das pessoas. Mas somente o amor pode reconstruir. Por isso Deus espera de nós que: a. Desculpemos o próximo. b. Falemos bem dele. c. Interpretemos tudo da melhor maneira. Veja as provas bíblicas: Tg 4.11; Zc 8.17; Ef.4.25; Lc 6.37; 1 Pe 4.8. Nono Mandamento Não cobiçarás a casa do teu próximo. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não pretender adquirir, com astúcia, a herança ou casa do próximo, nem nos apoderar dela sob aparência de direito; mas devemos ajudar-lhe e serví-lo para conservá-la. Décimo Mandamento Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem os seus empregados, nem o seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não apartar, desviar ou aliciar a mulher do próximo, os seus empregados ou o seu gado; mas devemos aconselhá-los para que fiquem e cumpram o seu dever. 1. O nono e décimo mandamento falam dos pecados cometidos com o coração. 2. Por isso proíbem a cobiça. Cobiçar é ter o desejo de possuir aquilo que é de outra pessoa. 3. Estes dois mandamentos nos ensinam que devemos ajudar e servir o nosso próximo para que ele possa conservar o que lhe pertence. Veja as provas bíblicas: Fp 2.4; Gl 5.13; Tg 1.14,15; Mt 5.48; 1 Tm 6.6-10. Conclusão dos Mandamentos Que diz Deus de todos estes mandamentos? Ele diz: Eu sou o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço miseri- córdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. Que significa isto? Deus ameaça castigar todos os que transgridem estes mandamentos; por isso devemos temer a sua ira e não transgredí-los. Mas ele promete graça e todo o bem aos que os guardam. Por isso mesmo, devemos amá-lo, confiar nele e de boa vontade cumprir os seus mandamentos. 1. Com os dez mandamentos, Deus mostra qual é a sua vontade para com as pessoas. Ele exige de nós o pleno cumprimento da sua lei. Ameaça castigar a quem não a cumpre e promete abençoar a quem guarda os mandamentos. 2. Mas ninguém pode ser salvo por cumpri a lei. O pecado, que cada ser humano tem, inclu- sive o cristão, o impede de poder cumprir a lei totalmente. Cristo a cumpriu por nós. Por isso, nós, como filhos de Deus, perdoados por Cristo queremos sempre fazer a vontade dele. 3. A lei é comparada com: a) Freio: serve para manter boa ordem social e impedir o progresso do pecado. b) Espelho : mostrar ao ser humano o seu pecado. c) Norma: serve para os que crêem, como um guia de vida santificada. Veja as provas bíblicas: Rm 3.20; Ec 7.20; Is 64.6; Tg 2.10; Rm 7.7 Lição 3 6 Pecado e Perdão A. Todos Somos Pecadores 1. Deus criou os dois primeiros seres humanos, Adão e Eva, completamente perfeitos. Eles, porém, desobedeceram a voz de Deus e caíram em pecado. Este pecado separou o ser huma- no de Deus e o condenou ao inferno. Rm 5.12 2. A partir desta queda em pecado todos os seres humanos são concebidos e nascem em pecado. Portanto, se não receberem a graça do perdão de Deus, continuarão espiritualmente mortos e inimigos de Deus. Sl 51.5, Rm 7.18 3. Pecado é tudo aquilo que nos desvia da lei de Deus, ou seja, fazer aquilo que Deus proíbe, ou deixar de fazer o que Deus manda. 1 Jo 3.4 4. O pecado é dividido em duas espécies: a) Pecado Original: é a culpa e corrupção que herdamos de Adão, que deixou o ser humano totalmente inclinado ao mal. Ninguém consegue viver sem o pecado. b) Pecado Atual: É tudo aquilo que se faz no dia a dia contra a vontade de Deus, seja isto, pensando, falando ou agindo. Mt.15.19, Tg 4.17 B. Todos Necessitamos do Perdão

1. O ser humano nunca poderá se libertar do pecado nem tornar-se justo diante de Deus, fazendo boas ações e pagando promessas. Somos perdoados, justificados ou libertados pela graça de Deus, mediante a fé. Portanto para ser salvo cada ser humano necessita do perdão de Deus. 2 Co 5.19,20, Rm 3.28 2. Este perdão Deus dá de graça, pela fé, ao pecador arrependido. Ninguém paga pecados. Os nossos pecados foram pagos e perdoados inteiramente por Cristo. Com a morte e ressur-reição, Cristo fez tudo o que era preciso para nos reconciliar com Deus. At 16.31 4. Deus declara este perdão por meio dos três Meios da Graça: Palavra, Batismo, e Santa Ceia. Estes meios da graça, Cristo os entregou à congregaçã cristã local. Mt 16.19, Jo 20.22,23 5. A igreja local, portanto, tem o poder de perdoar ao pecador arrependido e não perdoar àqueles que não se arrependem e não crêem em Cristo. Isso é o mesmo que abrir e fechar as portas do céu. Mt 18. 15,20 Lição 4 7 O Deus Verdadeiro Primeira Parte: Só existe um Deus 1. Não existem vários deuses, mas só um Deus Verdadeiro. Apesar de ser um só, ele existe em três pessoas: Pai, Filho e Espirito Santo. Não são três deuses, mas um ser divino em três pessoas inconfundíveis e distintas entre sí. Um não é superior ou inferior ao outro. São iguais em poder, honra, glória e majestade.
2. Ao Pai atribui-se, especialmente, a obra da criação, ao Filho a obra da salvação do peca-dor e ao Espirito Santo a obra da santificação. 3. O ser humano sómente pode conhecer a Deus por meio da Sagrada Escritura, a Bíblia. Por meio dela, Deus se revela como Salvador da humanidade pecadora. 4. Deus é um ser pessoal, que existe apesar de não o vermos. Sendo Deus, ele nunca muda, existirá para sempre, tem todo poder, conhece tudo. Como único Deus, é verdadeiro, santo, justo, gracioso, amoroso e bondoso. Veja as provas bíblicas: Dt 6.4; Sl 102,27; Sl 90.1,2; Mt 28.19; Jo 5.23; 1 Jo 2.23; 2 Co 13.13; Jo 4.24 Segunda Parte: Deus Pai, o Criador 1. Chamamos a primeira pessoa da Trindade de Pai, porque é o Pai de Nosso Senhor Jesus e também nosso querido Pai. 2. Deus Pai é o Criador. Ele criou todas as coisas, visíveis e invisíveis, do nada, apenas pela palavra. 3. A principal das criaturas visíveis é o ser humano, que foi criado conforme a imagem de Deus, perfeito e sem pecado. Com o pecado, o ser humano perdeu esta perfeição, mas será reestabelecida plenamente, pela fé, na Vida Eterna. 4. A principal das criaturas invisíveis são os anjos. Há anjos bons e maus. Os bons estão no céu, onde louvam a Deus e servem a Deus e aos seres humanos. Os maus afastaram-se de Deus. São inimigos de Deus e das pessoas. Eles estão no inferno, onde servem ao diabo para destruir a obra de Deus. 5. Deus Pai também preserva e governa todas as coisas. Ele providencia o necessário para manter o nosso corpo e a vida em geral. Veja as provas bíblicas: Jo 20.17; Gn 1.27; Sl. 91.11,12; Jd 6; Terceira Parte: Deus Filho, o Salvador 1. Jesus Cristo é o Filho de Deus, que sempre existiu, que não tem começo nem fim. Ele tem duas naturezas. É ao mesmo tempo verdadeiro Deus, pois é em tudo igual ao Pai e ao Espirito Santo. É também verdadeiro homem, pois é filho da virgem Maria. Ele se encarnou para perdoar e salvar o mundo pecador. 2. Cristo cumpriu a lei de Deus, sofreu e morreu pelos pecados do ser humano, venceu o pecado, a morte, e o diabo. Ao descer ao inferno, mostrou sua vitória sobre diabo. Ele fez tudo o que era necessário para salvar o ser humano do seu pecado.
8
3. O ser humano apropria-se desta obra de Cristo sómente pela fé. Ou seja, a obra salvado-ra de Cristo não tem valor nenhum para aquele que não crê. O pecador é salvo pela graça de Deus, mediante a fé. 4. No terceiro dia, após a morte, Cristo ressuscitou vitorioso. Quarenta dias depois subiu ao céu onde vive e reina para sempre. No fim do mundo, virá pela segunda vez, para julgar os vivos e os mortos. 5. Como vitorioso é o único Mediador entre Deus e os seres humanos. Veja as provas bíblicas: At 4.12; Mt.1.21; 1Jo 5.20; Jo 20.28; Jo 3.16; Rm. 8.32; Jo1. 1-3,14; Hb.138; Jo 5.23; 1Tm 2.5; Cl 2,9; Mt 18.11; Lc 24.39; Fp 2.5-11 Quarta Parte: Deus Espirito Santo, o Santificador 1. O Espirito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. É verdadeiro Deus, pois em tudo é igual ao Pai e ao Filho. Não foi gerado, nem criado, mas sempre existiu. 2. Pela Palavra de Deus e pelo Batismo o Espirito Santo cria a fé em Jesus Cristo nas pessoas para que possam ser salvas do pecado. Isto chamamos de conversão. Sem esta obra do Espirito Santo ninguém pode chegar a fé. O ser humano, por causa da sua completa corrupção pecaminosa e por ser inimigo de Deus, não pode salvar-se sózinho. 3. Também pela Palavra e Santa Ceia, o Espirito Santo mantém as pessoas na fé. Ele dá forças para lutarmos contra o pecado, o diabo o mundo e a carne e vivermos uma nova vida em Cristo Jesus, fazendo boas obras. Isto chamamos de santificação. 4. O Espirito Santo quer converter a todas as pessoas. Mas nem todos os que ouvem o evan-gelho são convertidos. Muitos resistem à obra do Espirito Santo. Aquele que resiste, será condenado por culpa própria. Mas aquele que é salvo, é salvo apenas pela graça de Deus. Veja as provas bíblicas: At 5.3,4; 1 Co.2.14; Jo 3.5,6 Ef 2.8,9; Os 13.9; 1Co 3.16; At.10.38; Jo 15.26

Lição 5 9 A Santa Igreja Cristã 1. Há sómente uma igreja cristã, pois todos os fiéis, em uma só fé, formam um só corpo espiritual, o corpo de Cristo. Cristo é o cabeça deste corpo. 2. A igreja é universal, pois ela é a comunhão dos santos, ou seja, a soma total de todos os que crêem em Cristo. É sómente pela fé em Jesus que nos tornamos membros da igreja cristã. 3. Ela é igreja invisível, pois só Deus pode ver a fé nas pessoas. É formada por todos aqueles que crêem e confessam a Cristo Jesus como seu Salvador, independente de cor, raça, nacionalidade ou lugar. 4. Ela é também igreja visível, ou seja, o conjunto daqueles que confessam a fé cristã e ouvem a palavra de Deus, que é também chamada de congregação local. Mas em seu meio há, além dos cristãos verdadeiros, os falsos cristãos.
5. Portanto há muitas igrejas visíveis, mas a verdadeira igreja visível é aquela que crê, ensina e confessa toda a Palavra de Deus, sem acréscimos ou diminuições, de forma clara e pura e administra os sacramentos de acordo como Cristo os instituiu. 6. A igreja cristã é santa, porque é a comunhão dos santos, os quais foram santificados pela fé em Cristo. Pela fé possuem a perfeita santidade e justiça de Cristo. Como santos vivem e servem a Cristo com boas obras. 7. A igreja é cristã porque está edificada sobre Cristo, seu único fundamento. Por isso ela nunca tem fim e fora dela não há salvação. 8. O verdadeiro cristão deve filiar-se àquela igreja visivel que prega e ensina a palavra de Deus corretamente. Por outro lado deve evitar igrejas seitas ou quaisquer organizações que desprezam, alteram ou se afastam da palavra de Deus. Veja as provas bíblicas: Jo 8.31,32; 1Co 12.13; Ef 1.22,23; Ef 2.19-22; Mt 16.18; Mt 13.47,48; Rm 12.4,5; 1 Co 3.11; Mt 28.20; Lc 17.20,21; Ef 4.3-6. Licão 6 10 O Santo Batismo A. Deus Usa Meios Para Salvar 1. A Bíblia nos ensina que Deus tem apenas três meios para salvar o ser humano do seu pecado: Palavra de Deus e os sacramentos Batismo e Santa Ceia. 2. Por estes meios, Deus oferece de presente o seu amor e sua misericórdia, dando ao pecador a sua graça e a justiça de Cristo. 3. O Espirito Santo usa estes meios para: a) converter e regenerar o pecador; b) despertar e fortalecer-lhe a fé no Salvador Jesus; c) oferecer e dar de graça, o perdão e a salvação.
4. Portanto, fora destes meios da graça, ninguém pode ser convertido, perdoado e salvo. 5. Sacramento é um ato sagrado, instituído por Deus. Neles Deus une a sua Palavra com certos elementos visíveis, ou meios externos, nos quais oferece, dá e imprime em nós o perdão dos pecados que Cristo conquistou para nós. Veja as provas bíblicas: Rm 10.17; Tt 3.5; Mt 26.26-28
B. A Importância do Batismo 1. O batismo não é uma água qualquer, mas é um meio da graça de Deus, que Cristo instituiu e ordenou para ser administrado pela igreja. Ele somente é válido se for administrado como Cristo o instituiu e numa igreja que confessa a Santíssima Trindade.
2. Em carater normal, quem deve batizar é um ministro que foi chamado por Cristo. Mas em casos de emergência qualquer cristão pode batizar.
3 Este batismo deve ser administrado com água por aspersão ou submerssão, sempre em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo. 4. Portanto, por causa da ordem de Cristo, no batismo água e Palavra não se separam. A água sem a Palavra é uma simples água.
5. A ordem de Cristo é que todos sejam batizados. Isto inclue as crianças. Batizamos as crianças pois: a) Elas estão incluídas nas palavras "todas as nações"; b) elas nascem pecadoras e por isso necessitam nascer de novo; c) pelo que sabemos, o batismo é o único meio pelo qual Deus salva as criancinhas, levando-as a fé. d) as crianças podem crer. 6. No batismo, Deus em sua graça dá ao pecador a fé, o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, livrando-o da morte eterna e do diabo. Por isso, no batismo nascemos de novo, somos incluídos na família de Deus. Nele Deus faz um acordo conosco: Ele é nosso pai e nós os seus filhos. O verdadeiro batismo recebemos apenas uma vez. 7. Somente a incredulidade condena. A fé salvadora não existe onde o batismo é rejeitado, mas pode haver esta fé nos casos em que não houve tempo ou oportunidade para batizar. 8. Como filhos de Deus que receberam a fé e o perdão, este batismo precisa continuar dia-ariamente em nossa vida. Pelo arrependimento e contrição a nossa velha natureza, o velho homem deve ser afogado e morrer com todos os pecados e maus desejos e ressurgir todos os dias o novo homem, o qual vive diante de Deus em santidade e justiça para sempre. 9. O velho homem é toda nossa corrupção pecaminosa que recebemos de Adão. 10. O novo homem é a nova vida em Cristo, criada no batismo e fortalecida pela Palavra e Santa Ceia. 11. Usar padrinhos de batismo não é uma ordem bíblica, é uma opção pois eles servem para: a) testemunhar que a criança foi batizada corretamente; b) ajudar na educação cristã e orar por ela. Veja as provas bíblicas: Mt 28.19; Jo 3.5,6; Sl 51.5; Mc 10.14; Mt 18.6; Gl 3.26,27; At 2.38,39; Ef 5.25,26; Ef 4. 5,6,22, 24; 2 Co 5,24; 1 Pe 3.21; Tt 3.5,7; Mc 16.16 Licão 7 11 A Santa Ceia 1. A Santa Ceia é o verdadeiro corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, para ser comido e bebido, sob o pão e o vinho, por nós cristãos, como Cristo mesmo o instituiu. 2. A Santa Ceia, como o batismo, é um sacramento, no qual Deus une a sua Palavra com os elementos visíveis: pão e vinho. 3. Em, com e sob o pão e o vinho Deus dá o verdadeiro corpo e sangue de Cristo Jesus. 4. Conforme ensina a Palavra de Deus, cremos na presença real do corpo e sangue de Cristo na Santa Ceia. As palavras da Santa Ceia portanto não podem ser entendidas de maneira diferente do que Cristo as disse, pois: a) Jesus disse: Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue; b) a Bíblia diz que o cálice é a comunhão do sangue e que o pão é a comunhão do corpo de Cristo; c) as palavras da Santa Ceia são um testamento do Senhor, portanto não podem ser alteradas; d) a Santa Ceia não é um simbolo, mas a presença real de Cristo. 5. O pão e o vinho não se transformam em corpo e sangue, mas continuam presentes no sacramento. 6. Todos os comungantes devem receber o pão e o vinho ao mesmo tempo. 7. O pão e o vinho não podem ser adorados, pois são apenas pão e vinho. O corpo e sangue de Jesus estão unidos aos elementos somente quando o comungante come e bebe o pão e o vinho. 8. Na Santa Ceia recebemos grandes proveitos: a) garante o perdão dos pecados; b) forta-lece a fé, dando força para uma vida santificada em Cristo; c) dá a própria salvação. Estas bençãos são oferecidas a todos os que participam, mas são dadas apenas àqueles que crêem. 9. Não é apenas pelo ato do comer e beber que recebemos estas bençãos, mas pela fé nas palavras: "Dado e derramado por vós para remissão dos pecados". 10. Portanto é digno e deve receber a Santa Ceia aquele que tem fé nas palavras da Santa Ceia. Quem não crê nelas ou duvida, não é digno de recebê-la. 11. Todos os comungantes recebem o corpo e sangue de Cristo. Aqueles que têm fé em Cristo e nas palavras da Santa Ceia o recebem para a sua salvação. Aqueles que não crêem e não se arrependem de seus pecados, o recebem para a sua condenação. 12. A Santa Ceia não pode ser dada para: a) aqueles que vivem uma vida abertamente peca- minosa e não se arrependem; b) aqueles que não querem perdoar; c) aqueles que não podem examinar-se a si mesmos, tais como crianças e pessoas inconcientes; d) aos que não foram instruídos na doutrina cristã; e) aos que não crêem. 13. Damos Santa Ceia somente aos membros luteranos que foram instruídos e que fizeram publicamente sua confissão de fé. 14. Movidos pelo amor de Cristo queremos participar sempre da Santa Ceia e desejar as bençãos que nela são oferecidas. Veja as provas bíblicas: Mt 26.26-28; 1 Co 10.16: 1 Co 11.26-29; Mc 14.22-24; Lc 22.19,20; Mt 5.23,24 Lição 8 12 Vivendo Para Cristo Primeira Parte: Pela fé somos justos e santos 1. Como já vimos, Cristo com a sua morte e ressurreição, fez tudo que era preciso para salvar a humanidade do seu pecado. Todo pecador que confia na obra salvadora de Cristo é declarado livre dos pecados. Assim, aquele que, pela fé, toma para sí esta declaração, passa a ser justo e santo para Deus. Portanto, esta justificação não acontece por obras ou esforços próprios, mas únicamente pela graça de Deus juntamente com a fé em Cristo Jesus.
2. A partir desta justificação o filho de Deus vive pela fé a santificação, que é a nova vida em Cristo. Portanto, tendo a certeza do que Cristo em seu amor fez para salvá-lo do pecado, o verdadeiro cristão agora pela fé, precisa e quer viver inteiramente para Deus, fazendo a sua vontade e produzindo os frutos da fé. Esta vida santificada aqui na terra não é perfeita, mas cresce na perfeição.
3. Tanto a justificação como a santificação são obras que Deus realiza em nós. Ou seja, receber a fé e produzir frutos da fé, só acontece pelo poder de Deus. 4. As boas obras, ou seja, a nova vida do cristão é tudo aquilo que o cristão pensa, fala e faz pela fé em Cristo, para a glória de Deus e o bem do próximo. 5. Ninguém é salvo pelas boas obras que faz, pois elas são apenas frutos da fé. As boas obras não são necessárias para a salvação, mas a fé não existe onde não há obras. Veja as provas bíblicas: 2 Co 5.l9; 2 Co 5.15,21; Rm 3.28; Ef. 2.10; Gl 2.16; At 16.31; 1 Pe 1.15; Gl 2.19,20; Mt 5.16; Tg 2.17,26 Segunda Parte: Pela fé o cristão ora 1. A oração é um ato de adoração e comunhão com Deus, na qual pedimos o que precisamos; agradecemos e louvamos a Deus pelas bençãos recebidas.
2. A oração não é um um meio graça, pois neles são oferecidos a graça do perdão e da salvação. Na oração nós falamos com Deus e nos meios da graça Deus trata conosco. 3. A oração é inseparável da vida vida cristão. Ela é um fruto da fé cristã. Somente o pecador convertido pode orar a Deus e somente a oração dele é ouvida e atendida por Deus. Portanto, o filho de Deus deseja e deve orar sempre.
4. O Cristão, que tem certeza daquilo que Cristo fez por ele para salvá-lo, ora porque: a) Deus o convida a orar; b) Deus promete ouvir e atender; c) por causa das suas necessidades e angústias e as do próximo. 5. Desta forma, a oração do cristão dirigi-se somente ao Deus verdadeiro: Pai, Filho e Espirito Santo, o único Deus que pode ouvir e atender as orações. 6. Na oração o cristão pode pedir tudo aquilo que é para o louvor e a glória de Deus, para o nosso bem e o do próximo, tantos coisas materias como espirituais. O cristão ora por si mesmo e por todas as pessoas, mas não pelos mortos. Pode-se orar em qualquer lugar. 7. Cristo Jesus é o mediador entre Deus e as pessoas. Foi Cristo que nos reconciliou com Deus. Por isso oramos sempre em Nome de Jesus. Veja as provas bíblicas: Sl 19.14; Mt 7.7,8; Sl 145.18,19; Sl 50.15; Mt 4.10; Jo 16.23; 1 Tm 2.1; Hb 9.27; 1 Ts 5.17; 1 Jo 5.14; Mt 21.22 13 Terceira Parte: Pela fé o cristão oferta 1. Devido a fraqueza de fé e a falta de conhecimento bíblico das pessoas a igreja sempre tem enfrentado problemas com relação a oferta cristã. 2. Mas a igreja também tem se preocupado em orientar e ensinar as pessoas de que, Cristo deu a sua vida para perdoar inteiramente o pecador. Desta forma movidos pelo amor e a graça de Deus e sabendo que Deus os amou primeiro, os cristãos procuram investir o máximo os seus dons e as sua ofertas para o progresso da igreja. 3. O cristão, porém, carrega consigo o pecado, a velha natureza, que está sempre inclinada ao mal. Por falta de confiança em Deus e pelo poder do diabo o cristão é motivado a ofertar de forma egoísta e o mínimo possível. Mas esta velha natureza precisa ser dominada pelo arrependimento e fé, crescendo num estudo constante da Palavra de Deus. 4. Não ofertar ou ofertar o mínimo ou ainda ofertar pensando numa recompensa é contra a vontade de Deus. 5. Mas a partir do nosso batismo, no qual fomos perdoados e tornados justos diante de Deus, não apenas as ofertas, mas toda a nossa vida é voltada para Deus. Conforme esta nova vida, que confia na graça e no amor de Deus, queremos servir totalmente a Deus com tudo o que somos e temos. 6. A igreja, portanto não estabelece taxa. A porcentagem que cada um vai ofertar é uma decisão individual, a partir da fé de cada um. Observação: As passagens bíblicas a seguir nos ajudam a compreender melhor o sentido bíblico de oferta e a tomá-las como exemplos para a nossa vida cristã. 1 Co 16.2; Pv 3.9; Dt 16.17; Ex 35.5; 2 Co 8.3; 2 Co 9.7; 1 Co 15.58. Quarta Parte: Pela fé o cristão suporta a sua cruz 1. Pela fé em Cristo somos filhos de Deus e herdeiros da vida eterna. Mas isto não livra a nossa vida aqui na terra de tristezas, sofrimentos e provações. A cruz do cristão é tudo aquilo que ele sofre por ser cristão. O filho de Deus, no entanto confia em Cristo e em humildade segue o exemplo de Cristo, que sofreu, se humilhou e se sujeitou na sua vida aqui na terra. 2. Os cristãos já foram perdoados por Cristo. Por isso com os seus sofrimentos não estão pagando os seus pecados. Os sofrimentos são conseqüência do pecado original que todos temos. Eles também não representam o castigo de Deus, mas são, na verdade, demosntração do amor de Deus que prova a nossa fé visando o nosso bem. 3. O sofrimento é uma característica da vida dos cristãos pois, enquanto estão peregrinando ao céu, sabem que assim como sofrem com Cristo aqui, com ele serão glorificados no céu. 4. Aquilo que os incrédulos sofrem, não é uma cruz, mas a punição. Por ela Deus quer fazer com que eles venham a arrepender-se. 5. A Bíblia promete que Deus dá forças suficientes aos cristãos poderem suportar todo e qualquer sofrimento e que a nossa cruz não será mais pesada do que pudermos suportá-la. Veja as provas bíblicas: Mc 8.34,35; At 14.22; Sl 32.10; Mt 10.22; Tg 1.2,3; 1 Pe 1.7; 1 Co 10.13 Lição 9 14 A Segunda Vinda de Cristo 1. A Bíblia diz que Deus determinou um dia para julgar o mundo com justiça. Mas ninguém pode prever esta data, ela é do conhecimento exclusivo do Pai. Jesus diz que ele voltará em Breve. 2. Neste dia Cristo voltará de forma visível e gloriosa juntamente com uma multidão de anjos, para dar a sentença final de salvação ou condenação de forma oficial. Este será o último e definitivo julgamento. 3. Neste dia todos os mortos vão ressuscitar. Os que não creram serão julgados, condenados e mandados ao inferno. Aqueles que creram em Cristo como Salvador serão levados ao céu para a glória eterna. 4. Os que estiverem vivos neste dia não morrerão, mas serão apenas transformados. 5. Desta forma, a segunda vinda, o fim do mundo, a ressurreição dos mortos e a subida dos salvos ao céu serão acontecimentos simultâneos. Tudo vai acontecer num abrir e fechar de olhos.
6. Para os fiéis este não será um novo julgamento, pois eles já foram julgados na morte. 7. O último dia será terrível para os incrédulos, mas para os fiéis será glorioso e muito alegre. Por isso os cristãos devem aguardar fielmente por este dia. Veja as provas bíblicas: Sl 98.9; Mt 24.36; 2 Pe 3.3,4,9-13; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16-18; Mc 13.6,10,24-25; Mt 24.10-14,23,24; Lc 21.9-11, 25-27; Mt 25.31-46; Ap. 22.12; Is 65.17. ...ensinando-os a guardar... Rev. David Karnopp Igreja Evangélica Luterana do Brasil Paróquia Evangélica Luterana São Mateus Doutor Maurício Cardoso, RS - 1995 Í N D I C E Lição 1 Bíblia - Palavra de Deus, 1 Lição 2 Os Dez Mandamentos Primeira parte - Deus estabelece sua vontade, 2 Segunda parte - Primeira Tábua: Deus quer verdadeiros adoradores, 2 Terceira parte - Segunda Tábua: Amando o próximo, 3 Lição 3 Pecado e Perdão
A. Todos somos pecadores, 6 B. Todos necessitamos do perdão, 6
Lição 4 O Deus Verdadeiro Primeira parte: Só existe um Deus, 7 Segunda parte: Deus Pai, o Criador, 7 Terceira parte: Deus Filho, o Salvador, 7 Quarta parte: Deus Espirito Santo, o Santificador, 8 Lição 5 A Santa Igreja Cristã, 9
Lição 6 O Santo Batismo A. Deus usa meios para salvar, 10 B. A importância do Batismo, 10 Lição 7 A Santa Ceia, 11
Lição 8 Vivendo para Cristo Primeira parte: Pela fé somos justos e santos, 12 Segunda parte: Pela fé o cristão ora, 12 Terceira parte: Pela fé o cristão oferta, 13 Quarta parte: Pela fé o cristão suporta a sua cruz, 13 Lição 9 A segunda Vinda de Cristo, 14 Bibliografia
DOERFFER, A e EIFERT, WmH. Conheça A verdade. Trad. Martinho Sander. 2. ed.- Porto Alegre: Concórdia Editora, l982 HEIMANN, Leopoldo. Fala, Senhor. Porto Alegre: Concórdia Editora, 1982 LUTERO, Martinho. Catecismo Menor. 29.ed.- Porto Alegre: Concórdia Editora Ltda, 1992 ---------- Doutrinas Fundamentais da Fé Cristã. Curso Bíblico por correspondência. São Paulo: Hora Luterana KOEHLER, Edward W. A. Sumário da Doutrina Cristã. Tradução de Arnaldo Schüler. Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia S.A, 1969 Apresentando Este trabalho é uma pequena exposição das principais doutrinas da fé cristã. É próprio par a instruções de adultos. Ele não abrange todos os assun-tos. Além disso não pretende esgotar cada assunto profundamente. Ele é também um material mais expositivo. A parte de atividades fica por conta de quem vai usá-lo, o que depende muito da realidade de cada um. Alguns textos bíblicos vêm sublinhados. Nas instruções não querendo usar todos, pode-se usar apenas estes sublinhados. Os outros podem ficar como atividade de leitu-ra em casa. Uma sugestão de atividade, portanto, é solicitar que o aluno leia o material e as passagens bíblicas e as relacione com a exposição. Procurei dar a linguagem mais simples e clara possível, facilitando ao aluno o estudo e a compreensão do material. Rev. David Karnopp Dr. Maurício Cardoso, Abril de 1995 Obs.: Reproduzir somente com permissão.

JESUS, O SUMO SACERDOTE

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Disciplina: Cristologia do N.T.
Professor: Gerson L. Linden.
Acadêmicos: Otávio S, Rodrigo, Tiago F e Vilson W.
Data: 16/Abril/ 2007.
Trabalho: Jesus, o Sumo Sacerdote.


JESUS, O SUMO SACERDOTE ( 
Cullman começa, logo de cara, dizendo que a expressão "Sumo Sacerdote" tem estreita relação com a de "Servo de Deus" (Ebed lahweh). No entanto, ele a deixa de fora devido a igreja primitiva a ter aplicado com outro sentido, diferente à figura de Ebed Jahweh.
  1. O SUMO SACERDOTE, FIGURA IDEAL DO JUDAíSMO
Embora a figura "Sumo Sacerdote" tenha característica essencialmente judaica, paradoxalmente não era com esses traços que eles esperavam o Messias. No entanto, Cullmann diz que no judaísmo antigo é possível encontrar certos indícios que indicam uma provável relação entre o Messias-Rei e o Sumo Sacerdote quando se refere ao misterioso rei Melquisedeque (Gn 14.18 ss. e SI 110.4). Em Gn 14.13-24, é relatado o episódio onde Abraão liberta seu sobrinho Ló das mãos de Kedor-Laomer, rei de Elam, e seus aliados. Quando Abraão volta vencedor, Melquisedeque vai ter com ele e o abençoa. Em seguida, Abraão lhe dá o dízimo de seu saque. Além disso, não há mais nenhuma referência sobre Melquisedeque em Gênesis. Cullman diz que isso despertou curiosidade e imaginação dos judeus.
No SI 110. 4, se lê: "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque". Com esse versículo, Cullman diz que é possível interpretar a figura de sumo sacerdote com uma base messiânica, devido os judeus terem em Melquisedeque uma noção supra elevada de Sumo Sacerdote, que está relacionada à compreensão messiânica. Jesus cita esse salmo (Mc 12.35) para mostrar que a descendência davídica do Messias tinha problemas. Com isso ele pressupõe que o rei do salmo, que seria sacerdote pela eternidade segundo a ordem de Melquisedeque, era ele próprio. Cullman diz que, devido a polêmicas anti-cristãs, não é possível encontrar testemunho nos escritos rabínicos anteriores à segunda metade do terceiro século de nossa era sobre o sacerdócio de Melquisedeque. Segundo essa compreensão, o sacerdote supremo é transferido a Abraão.
No entanto, tudo leva a crer que o SI 110 era interpretado messianicamente no tempo de Jesus. Mesmo que não tivesse relação com o Messias, ainda assim ele tem com outras figuras escatológicas. Cullman lista algumas passagens que fazem referência a um Rei-Sacerdote, com fundo e funções messiânicos (Hb 7; um Midrash, Cântico dos Cânticos). O Elias ressuscitado também destaca um duplo aspecto de profeta e sacerdote do fim dos tempos. Para os membros da seita de Qumran há um sacerdote escatológico (Kohen zedek), ao lado de Elias. Fílon assimila o Lagos a Melquisedeque, chamando-o de "Sacerdote de Deus".
Os Pais da Igreja mencionam que havia seitas gnósticas que debatiam sobre questões relativas a Melquisedeque. Estes assimilavam o sumo sacerdote a personagens dos primeiros e dos últimos tempos, tais como Sem, o arcanjo Miguel, Adão, Metatrom (?).
Voltando para a compreensão do "Mestre de Justiça" do pessoal de Qumran, estes demonstram marcas escatógicas e de sacerdote. Ao se analisar os Testamentos dos Doze Patriarcas, se constata a vinda de um "novo sacerdote", sendo este o próprio "Mestre de Justiça". Os Testamentos dos Doze Patriarcas ainda fazem distinção entre um Messias sacerdotal e um Messias-Rei politico, sendo que o Messias real está subordinado ao Messias sacerdotal. Nesses textos existe a identificação do sumo sacerdote com o Messias.
Conclui-se, então, que o judaísmo já tinha em mente um sacerdote ideal, que iria consumar no fim dos tempos, um posto de sacerdote verdadeiro, mediador entre Deus e seu povo. É inevitável, por isso, que não se fizesse relação com a figura messiânica.

2. JESUS E A CONCEPÇÃO DE SUMO SACERDOTE

Aparentemente Jesus parece ter atribuído a si funções sacerdotais quando ataca o Templo, pois Jesus em Mt 12.6 Jesus se apresenta como aquele que é maior e também em Jo 2.21 como aquele que substitui o Templo.
O que Jesus estava convicto era que a sua vinda inaugurara a escatologia e não concordava com a idéia da função sacerdotal judaica, visto que esses sacerdotais judaicos queriam matá-lo. Mesmo criticando o sacerdócio judaico, Jesus sabia da sua função sacerdotal conforme Sl 110.
Conforme os textos de Mc 12.35, Mc 3.33 e Mc 14.62 Jesus dá a entender que ele sabia da sua missão como Sumo Sacerdote. Jesus aplica justamente esse conceito quando interrogado pelo sacerdote judaico sobre a pretensão do Messias. Jesus é o Sumo Sacerdote celeste, divino diferentemente do sumo sacerdote que o judaísmo esperava.

3. JESUS SUMO SACERDOTE, SEGUNDO O CRISTIANISMO PRIMITIVO.

Em Hb 7, Gn 14 e o próprio Sl 110, designam Jesus como verdadeiro Sumo Sacerdote. Em especial, Hebreus quer mostrar que Jesus consuma verdadeiramente o sacerdócio judaico, isto é, que o sacerdócio terreno judaico era passageiro e que Jesus é superior ao sacerdócio terreno.
O sacerdócio que Hebreus apresenta tanto do Antigo Testamento e do povo judaico no Novo Testamento é apenas passageiro, indefinido, não absoluto e Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote absoluto e definitivo, Cristo é o verdadeiro mediador entre Deus e os homens.
Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote, Ebed (servo) que se oferece em sacrifícios, Jesus é a própria vítima. Ele é ao mesmo tempo sacrificador (que leva os pecados a Deus) e o próprio sacrifício conforme Hb 7.27. E Cristo realiza sua vida sacrificial apenas uma vez valendo por todas. Sua obra vicária foi perfeita.
Com isso Cristo corrige a noção judaica de sacerdócio imperfeito e assim manifesta a sua soberania sacerdotal tornando supérfluo o sacerdote judaico. Assim a tarefa sacerdotal de Jesus fica evidente e a cristologia de Hebreus tens outros aspectos como: Jesus leva a humanidade a sua “perfeição” como Ele foi “perfeito”.
E para levar toda a humanidade à perfeição diante de Deus, Cristo percorreu várias etapas da vida humana, não somente nos últimos instantes de sua vida, mas desde o seu nascimento viveu como ser humano igual a todos, mas sem cometer pecados conforme Hebreus 4.15.
O livro de Hebreus menciona a ausência do pecado, mas não descarta a possibilidade de pecar, isto é, Jesus como humano foi tentado poderia ter pecado, mas não pecou. Esse é um dos principais pontos de Hebreus, Jesus na sua total humanidade, encarnou-se como humano, mas não pecou, tornando a sua vida e obra sacrificial perfeita diante de Deus.
Jesus em Hebreus é descrito como verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Como homem ele experimentou todos os tipos de sofrimentos, teve fome, sede, necessidades físicas, chorou, alegrou-se. Ele aprendeu em obediência e assim crescia em sabedoria, estatura e graça. Jesus aprendeu pelo sofrimento humano. Ele foi obediente até a morte.
A Epístola aos Hebreus além de dar uma grande ênfase na humanidade de Jesus também enfatiza a divindade. O Sumo Sacerdote para cumprir a sua obra teve fé em si mesmo e também conduziu outros a terem fé Nele. Jesus realizou sua obra tão perfeitamente que ela é única, irreptível e suficiente para salvar a todos os homens conforme Hb 10.10.
Jesus é o Sumo Sacerdote, o intercessor, o mediador entre Deus e os homens. Cristo é o sacrifício morto na cruz para perdão dos pecados. Ele intercede por nós ou nos santifica a cada um de nós diante de Deus, visto que tentar imitá-lo não é possível, pois, ele foi Santo, sem pecado e nós somos pecadores. O ato obediente de Cristo é inimitável.
A vida humana de Cristo é a precursão do Jesus glorificado, e junto com Ele leva os que Nele acreditam. A ressurreição de Jesus tem esse aspecto humano e divino, glorioso. A ressurreição significa que o Sumo Sacerdote permanece no lugar santíssimo e ali continua sua obra.
Jesus é o Sumo Sacerdote pelo ato realizado de uma vez por todas e porque ainda essa obra prolongará por toda a eternidade e a ressurreição é essa ligação entre o “já realizado”, mas “ainda continua”. Agora que Ele vive para sempre, ele intercede por nós junto ao Pai.
Hebreus nos fornece uma cristologia completa de Jesus Cristo como verdadeiro Sumo Sacerdote enviado por Deus para expiar de uma vez por todas os pecados de toda humana, uma vez completada perfeitamente por Jesus, ela é única e suficiente.
Jesus viveu como verdadeiro homem sofreu, morreu pelos pecados do mundo inteiro e ao Ressuscitar completou a obra terrena, tornando-se glorioso e esperando para a sua vinda para interceder por aqueles que Nele confiam através da sua obra humana e divina. Enquanto essa segunda vinda não se realiza Jesus santifica os seus crentes com o perdão dos pecados através do Espírito Santo entregue antes de subir ao Pai.
Esse Espírito conduzirá através da fé os crentes para a morada celestial junto de Jesus Cristo, o verdadeiro Sumo Sacerdote.

SUMO SACERDOTE

1. Sacerdote
Sumo-Sacerdote: No NT significa Hiereus, e este termo pode se referir principalmente a três maneiras diferentes. Na maior parte se refere aos sacerdotes levíticos. Em Hebreus referem-se a Cristo 14 vezes (maior número), identificando o termo sacerdotal como cristológico e soteriológico. No livro de Apocalipse refere-se aos cristãos. Ao todo aparecem 31 vezes o termo.
a) Jesus: Tinha contatos reduzidos ao sacerdote. Jesus ao curar os leprosos mandava-os ao sacerdote (Mt 8.4; Lc 5.14; Lc 17.14;Lv 14.2-3). A autoridade se Jesus era reconhecida por esses fatos. Somente em Lc 1.5 e At 6.7, Zacarias, o sacerdócio é levado ao serviço dos preparativos para a salvação. Dependente da fé.
  1. Apocalipse: Ap. 1.6 e 5.10, nessas passagens os cristãos são chamados “reis e sacerdotes” sendo selecionado no meio da humanidade para o serviço de Deus. Cumpre-se a promessa de Ex 19.6, agora Deus é o templo.
c) Sacerdócio: abrange a idéia de acesso a Deus em conhecimento íntimo, bem como do papel profético de proclamar o conhecimento de Deus. Complementa a idéia de oferecer sacrifícios espirituais (1 Pe 2.5).
Sacerdote: Santo-separado, aspergido, lavado (palavras da consagração ritual dos sacerdotes).
d) Paulo: Em Romanos 15.16, Paulo defende o seu ministério sacerdotal (Rm 15.8-9). Em Romanos o propósito é a salvação de Deus para os judeus e os gentios. Judeus e gentios estão em igualdade na graça da salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Paulo tem a tarefa de trazer os sacrifícios a Deus. O sacrifício santificado pelo Espírito Santo torna-o puro diante de Deus, (Rm 15.16 e 8.2-27).
e) João: Não é citado por Jesus, mas a oração é sumo - sacerdotal de Jesus. A oração em prol do seu povo, antes de ser preso e executado. Em João 17.19 Jesus santifica-se a si mesma para que sejamos santificados. O ato da consagração em prol do povo, talvez seja uma reflexão do ritual do Dia da expiação levado a efeito pelo sumo-sacerdote.

2. Sumo-Sacerdote
NT: Mt 25 vezes, Mc 22 vezes, Lc 15 vezes, Jo 22 vezes. Já em Atos aparece 22 vezes e em Hebreus 17 vezes. E geralmente refere-se aos principais sacerdotes em oposição a Jesus. Nos evangelhos e Atos, o Sumo-Sacerdote é mencionado como presidente do sinédrio no julgamento de Jesus e seus seguidores. (Mt.26.62; Mc 14.60; At 5.21 e 27. Os termos nos plurais denotam cargos mais elevados (Mt 21.45-46; Lc 20.19; Jo 12.10; 19.6 e 15; At 5.24; 25.2).
A aristocracia: é o grupo fechado que planeja perseguições e condenações. Sua ação é interpretada como sendo pré-ordenado por Deus (Mt 16.21; Mc 8.31; Lc 9.22; Mt 20.18; Mc 10.33; Lc 18.31).
Fariseu: Os fariseus viam a necessidade de prender Jesus para purificação do templo pelos principais sacerdotes (Mc 11.18; Lc 19.47; Mt 21.12-13; Jo 2.13-17). E Jesus ataca justamente a administração do templo pelos principais sacerdotes. Uma observação: Em João 11.51 Caifás sendo Sumo-Sacerdote profetizou a morte de Jesus, isto relembra os relatos rabínicos e as visões celestiais que os Sumo-Sacerdotes recebiam enquanto ofereciam sacrifícios (Dia da Expiação).
Em João: Em João, a preocupação dos sacerdotes e fariseus foi ocasionada pelos sinais de Jesus (ressuscitamento de Lázaro) e a popularidade de Jesus conforme Jo 11.48.
Hebreus: É somente Hebreus que oferece uma cristologia sumo-sacerdotal. Os escritos interpretam o sofrimento de Cristo e a sua obra como serviço sacerdotal.
Todo sumo-sacerdócio por ser representado por homens de Deus por lado devem fundar-se na solidariedade do pecador, visto que os mesmos sacerdócios também pecam, são humanos e por outro lado deve fundar-se na vocação divina.Vale lembrar que o local ou lugar do sacerdócio é um local terreno, o que significa que este lugar é imperfeito com defeitos.
Hebreus tem interesse apenas no serviço sacrificial (Hb 5.1; 8.3). O alvo sacerdotal é tornar possível acesso a Deus, mediante a expiação dos pecados do povo.