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14 outubro 2010

2 TIMÓTEO 3.14-4.5

2 Tm 3.14-4.5
Contexto
Paulo previne seu filho espiritual e colega no ministério, dos males e da corrupção que acontecerão nos últimos dias e do surgimento de pessoas que professarão doutrinas em desacordo com a Escritura. Oposto a isto, Timóteo pôde seguir bem de perto o exemplo de lealdade a Deus vivido por Paulo, apesar de este ter passado por muitas perseguições e sofrimentos.
Texto
V. 14 Se os homens perversos e impostures irão de mal a pior (v. 13), outra deveria ser a postura e a sorte de Timóteo. Ele conhecia a verdade da Escritura desde a infância. Esta é fundamento sólido e firme sobre a qual podia construir sua fé e nela permanecer.
Há discussão sobre o "quem" (tínoon) na expressão "de quem o aprendeste". Tratando-se do plural, deve referir-se não apenas a Paulo como também à mãe e avó de Timóteo (2 Tm 1.5) e, eventualmente, a outros que lhe poderiam ter ensinado a Escritura. Alguns poucos Manuscritos, impropriamente, tem o singular (tínos), querendo indicar que Timóteo aprendera somente por meio de Paulo.
V, 15 O versículo mostra que Timóteo conheceu a Escritura desde a infância, através de familiares. O que deu a ele a convicção e certeza da fé, porém não foi sua avó ou mãe, mas as sagradas letras. A Escritura é a autoridade. Pais cristãos, desde cedo, devem enfatizar, diante dos filhos, a autoridade da Escritura mais do que sua própria autoridade. O mesmo se refere a pastores em relação aos membros de suas congregações. Os judeus da congregação de Beréia haviam sido educados assim (At 17.11). 
Paulo aponta para o assunto central da Escritura, a fé em Jesus Cristo. Para ele Cristo é o âmago das sagradas letras. Não há nisto diferença entre os crentes do Antigo e Novo Testamento. Ambos confiaram e confiam no mesmo Cristo. Conferir Jo 5.39.
É preciso notar que o simples conhecimento intelectual da história da salvação não salva. As sagradas letras podem tornar sábio para a salvação. Os sacerdotes e escribas, no tempo de Jesus, conheciam muito bem as sagradas letras, as mesmas que Timóteo aprendera. É a fé em Jesus que salva e não o simples conhecimento a respeito da salvação.
V. 16 Estas palavras são fundamentais para a credibilidade da Escritura. A inspiração divina garante que ela é a mensagem de Deus, cada palavra (2 Pe 1.21). A autoridade apostólica, por sua vez, garante a verdade destas palavras. Pois se os apóstolos lançaram um fundamento falso, como conseqüência, todo o cristianismo seria falso. A igreja, porém, está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.20). Assim como os profetas falaram no Antigo Testamento como mensageiros de Deus, cujas palavras se cumpriram (Mt 1.22), assim os apóstolos são os porta-vozes de Deus no Novo Testamento. A inspiração não é uma teoria, ela é um fato. Isto é assim ainda que não compreendamos todas as palavras da Escritura ou nos surgiram uma aparente contradição. A falha ou a lacuna seguramente estará em nossa mente humana, incapaz e imperfeita para abarcar toda a sabedoria divina.
Por ser inspirada por Deus é que o homem encontra na Escritura todo o ensino necessário para tornar-se sábio para a salvação. Ela repreende ou reprova o pecador quando comete pecado, chamando-o ao arrependimento. Ela reprova o erro pela proclamação da verdade (Jo 8.31). A verdade liberta (Jo 8.36). A Escritura é útil para a correção ou restauração. Aquele que encontrou em Cristo o perdão dos pecados é restaurado da condição de pecador perdido e condenado para a de filho de Deus e herdeiro da vida eterna. A Escritura também "educa na jusliça". Ela é a única fonte que apresenta, para a humanidade caída em pecados, o amor de Deus em sua dimensão mais profunda, mas real. A jusliça de Deus é um conceito forense. Deus declara o homem pecador justificado diante dele, por causa de Cristo.
V. 17 A pessoa posta sob a influência da palavra inspirada por Deus, como foi detalhado no v. 16, torna-se apta ou em condições (ártios) para toda a boa obra. A idéia de perfeição é resultado da justificação.
Cap. 4, v. 1 "Conjuro-te", isto é "eu testifico solenemente". O que Paulo vai escrever é de tanta importância que ele o faz invocando como garantia o que é de mais sagrado, Deus e Jesus Cristo, que está prestes a julgar vivos e mortos. Paulo testifica também (embora soe um tanto estranho) pela volta e pelo reino de Jesus (ver o texto grego).
V. 2 O que segue diz tudo respeito ao "prega a palavra". A palavra é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16) c que faz tudo o que foi mencionado nos versículos anteriores (2 Tm 3.16-17). Proclamar a palavra de todos os modos deve ser a maior e constante ocupação de Timóteo. "Com toda a longanimidade" se refere à paciência que Timóteo deveria ter no instar, corrigir, repreender e exortar. "Doutrina", isto é, o conteúdo do texto bíblico.
V. 3 Paulo tem em mente aqueles que não querem saber da doutrina bíblica. É uma profecia ao nível de 2 Ts 2.3 e 2 Tm 3.1-9. Isto iria suceder na própria igreja. O ponto referencial destas pessoas não é mais a Escritura, porém os seus próprios
desejos perversos. Segundo estes padrões elas elegem seus mestres e ministros. Estes, por estarem comprometidos por interesses pessoais, ensinam e pregam apenas o que a congregação deseja ouvir.
V. 4 Por se recusarem a ouvir a verdade da palavra de Deus, os mestres substituem-na por coisas inventadas pela criatividade humana (fábulas). Quando uma pessoa não dá crédito à verdade, como castigo de Deus, ela acaba crendo em mentiras (2 Ts 2.10,11).
V. 5 "Tu, porém", é em oposição ao que foi dito nos vv 3 e 4. Aqui é usado o presente imperativo "continua a ser sóbrio". Paulo reconhece que isto tem sido o caso com Timóteo. "Sê sóbrio", isto é, continua a manter a mente despoluída de fábulas, opiniões e conceitos que rejeitam a verdade divina. As aflições que estariam para vir, não deveriam afastar Timóteo de ser sóbrio e de "ter a cabeça no lugar".
Com a expressão "faze o trabalho de evangelista" novamente é dada ênfase à pregação da palavra como ocupação primordial de Timóteo. A expressão, por isto, não quer dizer apenas que Timóteo fosse um missionário, mas que em toda a sua atividade pastoral a tônica fosse o evangelho. Desta forma o seu ministério, como um serviço prestado a outros, seria desempenhado de forma completa (cabalmente).
Disposição
TODA A ESCRITURA É ÚTIL
I — Para o ensino (didaskalia)
II — Para a repreensão (eleqmós)
III — Para a correção (epanórthoosis)
IV — Para a educação na justiça (peideia)
Christiano Joaquim Steyer

06 outubro 2010

O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO E O DE ROGERS

 ADAMS, Jay E. Conselheiro Capaz. São Paulo: Editora Fiel LTDA, 1977.

Capítulo VI: O Aconselhamento Noutético e o de Rogers

Na vida de muitos pastores, o púlpito e o gabinete pastoral ficam separados, no entanto, isso não deveria ser assim. A mesma pessoa que o pastor é no púlpito deveria ser no seu dia-a-dia, na sua convivência com os membros, “deveria ouvir, abstendo-se de mostrar autoridade, de qualquer conselho e de argumentar, falando unicamente para ajudar, aliviar, elogiar ou orientar os seus membros”. O pastor não pode ser conhecido com um juiz para os seus membros, que somente julga as pessoas, e nem ser um moralista, aquele que tomas as decisões para as pessoas, e sim ajudar as pessoas a tomar as suas próprias decisões em suas vidas, as melhores possíveis.
O sistema de Rogers diz que o homem é autônomo e não precisa de Deus, o homem tem a solução para os seus próprios problemas, no entanto, sabemos que dependemos de Deus em tudo, pois Ele é o nosso fiel conselheiro, é Ele que nos escuta, nos recebe mesmo com os nossos defeitos. Somente em Cristo encontramos as soluções para os nossos problemas, é Ele que nos capacita a resolvermos estes problemas.
Cristo nos aceitou para a glória de Deus, Ele acolheu a cada um de nós em seu amor. Também precisamos receber aqueles que vêm ao nosso encontro. Receber significa acolher o pecador e não o pecado, isto contrapõe o posicionamento de Rogers, a “aceitação” permissiva. Esta é a responsabilidade do conselheiro: a habilidade dada por Deus de responder a qualquer situação da vida de acordo com os seus mandamentos.
O pastor cristão é chamado a ser parácleto, ele é chamado para estar ao lado de outrem, chamado para ajudar as pessoas com o seu conselho. Sendo assim, é inevitável não haver julgamento no aconselhamento, em algumas situações o autor diz que o julgamento é indispensável, pois as Escrituras especificamente ordenam que os crentes façam julgamentos (Jo 7.24). Não pode haver nenhuma posição moralmente neutra no aconselhamento. O pastor estar comprometido com o dever de dar adequada resposta cristã a uma conduta pecaminosa. Ele precisa oferecer as soluções bíblicas para os problemas das pessoas.
Com certeza um dos aspectos mais importante no aconselhamento é o saber ouvir, precisamos mostrar interesse pelo que o outro tem a dizer. Qual será o nosso tipo de aconselhamento: aconselhamento centrado na pessoa ou em seu problema. O ideal é que seja nos dois, tanto na pessoa, quanto no problema que ela traz. Precisamos demonstrar interesse na pessoa, seus sentimentos e seus problemas, os quais precisam ser encarados com seriedade.
Rogers estabelece contraste entre as técnicas de aconselhamento diretivo e as do não diretivo e já o conselheiro noutético faz todas as coisas que chama de diretivas, mas também faz muitas coisas que Rogers chama de não diretivas.

A IGREJA NO CONTEXTO RURAL

SEMINÁRIO CONCÓRDIA
IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL
FACULDADE DE TEOLOGIA
Disciplina: Administração Paroquial
Trabalho: A Igreja no Contexto Rural
Professor: Clóvis J. Prunzel
Aluno: Alceu Penning, Nérison G. Vorpagel Data: 17/11/2005

Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos;
e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jo 8.31-32

1.1 Conhecendo os Paroquianos
Como é de praxe, uma das primeiras atividades a realizar, quando um pastor chega num determinado local, é de conhecer o contexto em que irá trabalhar. No presente tema, se trata do contexto rural, onde o pastor precisa perceber (ainda mais se vier do contexto urbano) como é difícil o trabalho na roça. É nela que a família inteira rala de sol-a-sol, a fim de retirar do solo o pão de cada dia. E para isso, é importante que o pastor se coloque no lugar deles. Precisa saber o que é ter uma doença em casa e estar longe de farmácia ou médico. Deve saber o que significa uma seca desastrosa, ou chuvas torrenciais que inundam e destroem todo o plantio. Além do mais, famílias que possuem pouca hectare de terra, muitas vezes obtêm o sustento através da aposentadoria que algum membro da família recebe.
O pastor rural precisa conhecer bem de perto os seus paroquianos para poder encorajá-los quando se sentirem desanimados, e orienta-los quando estiverem desorientados ou enfrentarem uma crise qualquer.
Além de conhecer o seu povo o pastor precisa acima de tudo, amar e respeitar o homem do campo. Este pode não ter a cultura do pastor, ou não lhe oferecer os confortos as quais estava costumado, mas deve ser abraçado com carinho em meio à “poeira da roça”.

1.2 Liderança Pastoral
Na zona rural o pastor geralmente exerce a função de líder de uma maneira muito mais extensa do que na zona urbana. Em muitos casos é ele o único membro da congregação com preparo escolar de grau superior ou equivalente.
Muitas vezes é chamado para liderar e orientar muito dos empreendimentos tanto da igreja como da sociedade em geral. Convém, portanto, que o pastor tenha conhecimento, mesmo rudimentar, da psicologia da liderança. Se não tomar cuidado, cairá facilmente na tentação de se tornar dogmático ou autoritário.
Grande parte da responsabilidade da direção cairá, naturalmente, em suas mãos por falta de outros elementos capacitados. Muitas vezes os leigos não terão opinião ou iniciativa própria e ficarão dependendo da orientação do pastor. Aí mora o perigo.
Depois de algumas idéias bem recebidas pela congregação, o pastor chegará facilmente à conclusão de que é indispensável, e que suas opiniões e ações são sempre certas, não permitindo mesmo divergências.
Porém, o papel do Líder não é resolver todas as questões que surgem. Mas sim, de orientar e estimular os indivíduos de tal maneira que eles próprios encontrem soluções e aprendam a trabalhar uns com os outros como membros de uma grande família na qual cada um faz a sua contribuição.
1.3 Planejamento Congregacional
Um pastor que trabalhou no contexto urbano, e agora vem trabalhar no contexto rural, por exemplo, precisa elaborar um planejamento conforme a realidade da mesma. Mesmo que o pastor já possui um planejamento muito bem elaborado (do contexto urbano), não poderá impor o mesmo, pois não atingirá a realidade de vida da congregação rural.
O modo de trabalho do pastor, não deve partir de cima para baixo, com autoritarismo. Porém, o pastor precisa “sentar” com os líderes congregacionais, para examinar a comunidade como um todo, visando às necessidades da mesma, a fim de serem satisfeitas. Porém, o pastor rural, que deseja ser um líder eficiente, aprenderá a respeitar a opinião dos seus paroquianos, e a trabalhar e planejar lado a lado com eles e não de cima para baixo.
Neste planejamento, as datas especiais (semana Santa, dia da Bíblia, Escola Bíblica etc.) precisam ser estudadas em vistas da execução das mesmas. O pastor não irá cumpri-las sozinho. Por isso, caso não tiver líderes na congregação, cabe ao pastor “equipar pessoas dando as ferramentas necessárias” a fim de que possam cumprir corretamente as tarefas na congregação. Da mesma forma incluem-se aqui as épocas de ênfases (festas de plantio e colheita, mordomia etc.), as quais também devem ser executadas pelo pastor-congregação.
O sucesso do pastor rural dependerá em grande parte da cooperação que obtiver dos membros de suas igrejas. Ele não poderá estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo, mas deve dar o maior número possível de membros algum trabalho específico para fazer e assim, mesmo na ausência do pastor, o programa da igreja continuará a ser realizado.

1.4 Religião no lar
Algumas facilidades para o pastor trabalhar com as famílias do interior:
Na zona rural, os filhos até a idade universitária passam mais tempo junto à família, com menos afazeres fora do lar. Essa convivência com os filhos até certa idade, ajuda muito a formação da personalidade dessa criança. E essa formação ela busca em outra pessoa, e os pais são os primeiras referências de vida e de formação individual.
O escript de vida é uma ferramenta usada pela criança para manter a integridade de sua posição de vida. É bem cedo que a criança pega toda a informação que já recebeu todos os dados a respeito de dar e receber estímulos, de como estruturar o seu tempo e sobre a posição de vida escolhida, e conclui, de uma vez por todas, que a vida é assim. Daí para frente a criança toma todas as providencias para que tudo lhe suceda de acordo com aquela decisão. Ela se torna uma profecia que se cumpre a si própria.
Também na zona rural não surgiu ainda uma tendência tão acentuada para a fragmentação do lar( casal, filhos).
Em muitos sentidos os pais da zona rural tem certas vantagens sobre os filhos que moram na cidade. Isto se nota de um modo acentuado na maneira como as crianças crescem perto da natureza. Criança da cidade desconhece, na maioria das vezes os fenômenos da natureza, tais como uma semente que germina e produz uma planta.
Tais como a presença de animais domésticos: como o gato, cachorro, das galinhas, passarinhos etc. As crianças ao ver os pintinhos nascerem de um ninho de ovos, ou uma gata dar vida a uma ninhada de gatinhos. Ela nunca esquecerá da experiência. Mostrar o valor do carinho com estes pequenos animais. O cuidado dos pais no cuidado desses pequenos animais, influenciará na vida e cuidado dos filhos para com esses pequenos.
A criança da cidade não possui toda essa chance de ver esses acontecimentos naturais, e não se inspira com tanta facilidade em sentir que Deus está operando em tudo isto. Só que às vezes os pais deixam passar essas coisas por despercebidas e perder a chance de falar sobre o Criador da Terra.
Aí entra a responsabilidade do pastor e da igreja em cooperar com estes pais, a fim de mostrar-lhes a grande oportunidade que possuem na educação dos filhos, os fazendo sentir a presença de Deus e o cuidado em todos estes fenômenos da natureza.
Quem já não contemplou um lindo pôr do sol após a chuva?
*Ou quem não contemplou a gigantesca pintura feita pelo grande Artista do universo?
* Contemplar os milhões de estrelas? ( na cidade as luzes artificiais e a fumaça escondem essa beleza)
*Só que há aqueles que nunca abriram os olhos para essas belezas tão presentes na vida dos moradores da roça, dia e noite.

1.5 Finanças
Um dos graves problemas das paróquias é a questão financeira. Existem pelo menos três razões para isso, especialmente nas paróquias do interior:
* Onde a população depende da agricultura. Há menos dinheiro em circulação do que numa zona industrial, onde os pagamentos são mais freqüentes.
* Existe a tendência de deixar o pagamento para a época de colheita onde se espera haver dinheiro.
* E o dinheiro que muitas famílias dependem para a sobrevivência é o salário dos aposentados. A partir desse único salário que entra regularmente na família é que todos os demais membros da casa dependem. Inclusive nas as ofertas que muitas vezes somente o aposentado pode ofertar.
* E claro não se poderia deixar fora o grande problema que muitas paróquias enfrentam que é o péssimo controle financeiro.
Não podemos ver somente o lado negativo da parte financeira que ocorre no interior. Ela também possui os seus pontos fortes e suas vantagens, tais como:
* O fato inegável de que a maioria dos habitantes da roça viverem numa relação mais intima com as forças da natureza do que os da cidade.
* Ele reconhece mais facilmente sua dependência de Deus e das leis que Ele estabeleceu.
* E a lavoura de Deus. Onde uma família fica responsável em doar uma parte ou algo da sua produção e criação para a igreja.
* O pastor não será o único responsável pelas finanças da paróquia. Terá os leigos responsáveis. Mas, de qualquer forma, terá que orientar estes leigos e terá que promover o espírito de mordomia entre os seus paroquianos.

1.6 Sermão
Nem sempre todo sermão serve para a congregação rural. O modo de pensar do povo da roça é diferente. Suas experiências diárias, seus hábitos de vida, seu trabalho, seus interesses são diferentes.
Também o nível de preparo escolar é menor. Deve-se com isso evitar idéias teóricas e palavras difíceis.
O pastor poderá usar ilustrações e experiências da vida diária. Histórias ou fatos tirados do próprio campo e não da cidade. Pode usar fenômenos da natureza nos sermões. Falar de animais plantas, chuvas e secas, experiências da vida cotidiana.
Pode também aproveitar as referencias que a bíblia faz às coisas rurais:
Provérbios; Salmos; NT: as parábolas, tais como: ovelha perdida, lavradores maus, o semeador.