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24 novembro 2010

LITURGIA DE CASAMENTO

  1. Entrada do Pastor
  2. Entrada dos Padrinhos (Música - ???)
  3. Entrada do Noivo (Música - ???)
  4. Entrada da Noiva (Música - ???)
  5. Saudação - ***Prezados noivos, Ritchie e Anelise, a presença de vocês frente a Deus, diante do altar do Senhor, em companhia dos seus familiares, padrinhos e demais amigos, mostra o belo desejo de quererem receber a orientação e a benção de Deus para uma nova caminhada que se inicia com este momento matrimonial.
  6. Invocação – Convido a todos para que fiquem em pé. ***Queremos dar início a esta celebração, invocando em nome de Deus Pai, que falou: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade. (Gn 2.18)”; em nome de Deus Filho, que falou: “... No começo o Criador os fez homem e mulher. Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa. Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, ninguém separe o que Deus uniu. (Mt 19.4-6)”; e em nome de Deus Espírito Santo, que através do apóstolo Paulo disse ao homem: “Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a igreja e deu a sua vida por ela; O homem deve amar a sua esposa assim como ama o seu próprio corpo. O homem que ama a sua esposa ama a si mesmo. (Ef 5.25;28)” E disse a mulher: “Esposa, esteja sujeita ao seu marido como ao Senhor. Pois o marido é cabeça da esposa, assim como Cristo é cabeça da igreja. E o próprio Cristo é o Salvador da igreja, que é seu próprio corpo. E da mesma forma em que a igreja se sujeita ao amor de Cristo, assim também a esposa deve sujeitar-se ao seu marido. (Ef 5.22-24)” Amém.
  7. Leitura do Texto Bíblico de 1Co 13.4-7
  8. Mensagem – Pastor Fabiano Brusch Müller
  9. Promessa matrimonial – ***Ritchie aceita, perante o Senhor, receber a Anelise para ser tua legítima esposa e com ela viver, conforme o mandamento de Deus. Prometes ser fiel, amar, consolar, respeitar, ajudar, cuidar e perdoar nas melhores e piores condições da vida enquanto ambos viverem? Se assim for afirma isto dizendo sim.
***Anelise aceita, perante o Senhor, receber o Ritchie para ser teu legítimo esposo e com ele viver, conforme o mandamento de Deus. Prometes ser fiel e submissa, amar, consolar, respeitar, ajudar, cuidar e perdoar nas melhores e piores condições da vida enquanto ambos viverem? Se assim for afirma isto dizendo sim.
  1. Troca das alianças – (Um dirá para o outro) Anelise / Ritchie recebe esta aliança como sinal e garantia do meu verdadeiro amor e da minha fidelidade.
***Seja o dar e o receber das alianças um símbolo de sinceridade e amor mútuo, que vocês, como esposo e esposa, em dias favoráveis ou adversos, manterão vivos em seus corações. Que estas alianças sejam igualmente uma grande lembrança das virtudes cristãs com as quais o seu matrimônio deve ser guiado. Para isso, pedimos que Deus abençoe vocês mediante o seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.
  1. Cerimônia das Velas - (Antes do Ritual) ***Ritchie e Anelise, duas vidas, duas pessoas. Mas a partir de hoje, vocês, que eram dois, tornam-se um só, com a bênção de Deus.
(Cada um pega a sua vela e juntos acendem a vela do meio e apagam as suas)
(Depois do Ritual) ***Que este símbolo da união de vosso amor e de vossas vidas possa permanecer para sempre, e que Deus, que hoje os abençoa, esteja ao lado de vocês, mostrando sempre os caminhos da vida.
  1. Oração pelos noivos – ***Onipotente Deus, nosso Pai celestial, Tu que unes homem e mulher no santo estado matrimonial, concede também ao Ritchie e a Anelise a graça de viverem neste casamento conforme a tua santa Palavra. Fortalece este casal em constante fidelidade e verdadeiro amor de um para com o outro. Sustenta-os e defende-os em meio a todas as provações e tentações; e ajuda-os a peregrinar através deste mundo, fiéis a ti e em constante comunhão com a tua santa igreja. Ajuda-os para que estejam sempre servindo um ao outro em amor, a fim de receberem tua bênção celeste; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.
  2. Pai Nosso
  3. Benção sobre os noivos – ***Unam as suas mãos direitas: Portanto, o que Deus uniu, não o separe o homem.
***Já que vocês concordaram em unir-se em santo matrimônio e assim o declararam na presença de Deus e destas pessoas, eu, como ministro da Palavra de Deus, os declaro marido e mulher, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
***O Deus Eterno, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, conceda ricamente a vocês o seu Espírito Santo, para que ele esteja com vocês e que lhes abençoe ricamente desde agora e para sempre. Amém.
  1. Música de saída

A ENTRADA DE CRISTO EM JERUSALÉM

A Entrada de Cristo em Jerusalém, Mt.21.1-11.
V.1) Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: 2) Ide à aldeia que aí está diante de vós e logo achareis presa uma jumenta, e com ela um jumentinho. Desprendei-a e trazei-mos. 3) E se alguém vos disser alguma coisa, respondei-lhe que o Senhor precisa deles. E logo os enviará. Jesus, depois do milagre de Jericó, foi direto a Betânia, pequeno povoado no lado leste do Monte das Oliveiras. Havia ressuscitado da morte seu amigo Lázaro, o que intensificou muito o ódio dos fariseus e dos principais dos sacerdotes, Jo.11.23. Nesta ocasião o Senhor chegou num sábado a Betânia e passou o dia na casa de Simão o leproso. No jantar que lá lhe serviram, Maria o ungiu para o seu sepultamento, Jo.12.7. Jesus continuou sua viagem na manhã seguinte. Mas as notícias de sua vinda haviam alcançado Jerusalém, e muitos dos peregrinos, que haviam vindo à festa, deixaram a cidade para encontrá-lo, cantando os hinos jubilosos que eram entoados em ocasiões festivas. “Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em o nome do Senhor,” Jo.12.12,13. Jesus veio com os primeiros da multidão a Betfagé que é a “casa de figos”, uma pequena vila na ladeira sudeste do Monte das Oliveiras, quase vizinha a Betânia, na mesma estrada para Jerusalém. Na entrada deste pequeno povoado, Jesus parou por algum tempo, com o objetivo de enviar dois dos discípulos como delegação sua. Dá-lhes diretrizes claras: Na localidade em frente deles, achariam logo e sem dificuldades, atada uma jumenta tendo consigo o potro. Sem pedirem licença, deviam desatar e trazê-los, como se fossem eles os seus donos. Caso, os donos ou alguma outra pessoa fossem protestar quanto ao seu direito de levar os animais, a simples palavra: O Senhor precisa deles, tendo seus motivos para querê-los, (esta palavra) serviria como senha e faria com que os donos obedecessem em submissão imediata e grata. Três pontos importantes: O Senhor sabia que os animais estavam no lugar indicado, e mais uma vez aproveitou a ocasião para convencer seus discípulos de que nada lhe era oculto. Sua Palavra tem poder e autoridade onipotentes. Tal como as ocorrências do futuro instantaneamente lhe estão manifestas, assim ele, o Senhor a quem todas as coisas pertencem, pode, mesmo à distância, influenciar o coração do dono para que se submeta à
sua vontade. Os dois discípulos estiveram totalmente no escuro quanto à finalidade de sua missão, Jo.12.16, e, sem dúvida, cumpriram com grande relutância a sua ordem, que os poderia colocar em dificuldades desagradáveis. Foram, porém, submissos à sua palavra, porque de experiência souberam que ele removeria quaisquer perigos. Bem da mesma forma os discípulos de Cristo de todos os tempos podem confiar inteiramente na Palavra de seu Senhor onipotente e onisciente, sabendo que, mesmo nos caminhos escuros, sua autoridade os preserva.
A profecia cumprida: 
V.4) Ora, isto aconteceu, para se cumprir o que foi dito, por intermédio do profeta: 5) Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em
jumento, num jumentinho, cria de animal de carga. O acontecimento inteiro, com todos os seus incidentes, ocorreu desta forma para que a palavra do profeta, Zc.9.9, fosse cumprida. Cf.Is.62.11. A citação feita pelo evangelista é feita de modo livre, incorporando tudo o que o Antigo Testamento diz da mansidão e humildade deste Rei dos reis. Cristo, com isto, desaprova todas as
idéias e esperanças messiânicas carnais e vulgares. Ele fez sua entrada na cidade que logo mais o rejeitaria por completo, não no modo de um herói conquistador, como o esperavam os habitantes mundanos de Jerusalém, mas num asno, e no potro dum asno. Este foi um último grande dia de misericórdia para a cidade, para que todos os habitantes pudessem conhecer o Redentor, mas eles não consideraram isto como algo que pertencesse à sua paz. Porém, tanto maior seria a impressão que a vinda do Rei da graça faria aos corações de seus crentes. “É isto, a que o evangelista admoesta pregarmos, quando diz: ‘Dizei à filha de Sião: Eis aí o teu Rei vem a ti, manso’. É, como se dissesse: Ele vem para o teu bem, para a tua paz, para a salvação e a alegria do teu coração. E, porque não o creram, ele profetiza que isso devia ser falado e pregado. Todo aquele que crê, que Cristo vem assim, este o tem desta forma. Ó que pregação singular que hoje é quase desconhecida! Assinalem bem cada palavra. A palavra ‘eis’ é uma palavra de alegria e admoestação, e se refere a
algo que ansiosamente se esperou por muito tempo. ‘Teu Rei’, que destrói o tirano de tua consciência, a saber, a lei, e te governa em paz e de modo muito agradável, dando-te perdão dos pecados e a força de cumprir a lei. ‘Teu’, isto é, prometido a ti, por quem tu esperaste, a quem tu, carregado de pecados, clamaste, por quem suspiraste. ‘Ele vem’, de modo voluntário, sem teu mérito, unicamente por grande amor, pois tu não o trouxeste para cá nem foste tu quem subiu ao céu, tu”. não mereceste seu advento, mas ele deixou a sua propriedade e vem a ti que és aquele que é indigno e que sob a compulsão e o domínio da lei mereceste, como retribuição pelos teus pecados, nada mais do que castigo. ‘A ti’ ele vem, isto é, para o teu benefício, com tudo o que dele necessitas. Ele vem para buscar a ti; vem somente para te servir e te fazer o bem. Ele não vem para o seu próprio bem, não para de ti buscar o que é seu, como anteriormente o fazia a lei. Tu não tens o que a lei exige. Por isso ele vem para te dar o que é seu, mas de ti ele não espera nada, a não ser que tu permitas que teus pecados te sejam tirados e tu sejas salvo. ... O evangelista usa só a palavra ‘humilde’ mas omite as palavras ‘justo e salvador’. Pois na língua hebraica a palavra ‘pobre’ esta intimamente relacionada com a palavra ‘humilde’ ou ‘gentil’. Os hebreus chamam de pobre uma pessoa que é pobre, modesta, humilde, inquieta e abatida de espírito. Todos os cristãos são chamados, por isso, pobres nas Escrituras. Pois, de fato, é manso e humilde aquele que não considera o mal que foi feito ao próximo nunca diferente do que sendo feito a ele próprio. Ele sente de modo apropriado o problema e, por isso, tem compaixão do próximo. O evangelista descreve a Cristo como alguém assim, que foi pobre e martirizado em nosso lugar, e que foi realmente humilde, que veio oprimido pelo nosso mal mas que está pronto para nos socorrer com a maior de todas as misericórdias e com amor” 
1). A entrada triunfal: V.6) Indo os discípulos, e tendo feito como Jesus lhes ordenara, 7) trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou. 8) E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada. 9) E as multidões, tanto as que o precediam, como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas! Enquanto Jesus esperava junto à entrada de Betfagé, os discípulos cumpriram sua ordem, recebendo, como resultado, a confirmação de sua confiança nele. Obedecer a sua Palavra nunca redundará em vergonha para o cristão. Os animais, quando levados ao Senhor, não estavam areados. Mas, neste momento, um êxtase peculiar se apoderou dos discípulos e da multidão que ia aumentando em número. Despindo, rápido, suas vestes exteriores, que era uma casaca solta, abriram-nas sobre o potro como assento para o Mestre.
O exemplo dos primeiros discípulos foi contagioso. Todos os demais, bem como grande parte do povo, tomaram as vestes e as espalharam sobre o caminho, como para receber um imperador ou rei potente. A agitação, todavia, se espalhou. Visto que muitos dos costumes das grandes festas, de vez em quando, eram transferidos de uma para a outra, o povo não hesitou, também desta vez, de emprestar os hábitos da festa dos tabernáculos. Alguns do povo cortaram ou arrancaram galhos das árvores ao longo da estrada, e os espalharam pelo chão para formarem um tapete de filhas para Ele passar. Mas o auge da exultação se deu no alto do Monte das Oliveiras. Aqui as fileiras dos
primeiros cantores se engrossaram com grandes multidões de recém-chegados. E, enquanto estes iam adiante, outros seguiam após o Senhor. E, numa exclamação antífona a aclamação jubilosa do povo subia ao céu, quando cantavam trechos do grande Aleluia, com a doxologia usada em grandes festas, Sl. 118.25,26. Proclamam-no de público como o Filho de Davi, como o verdadeiro Messias, e lhe desejam bênçãos e salvação do alto. Vindo de toda parte, o povo se juntava nesta demonstração em honra ao humilde Nazareno. Cheios de júbilo ofertavam suas vestes festivas, seus ornamentos de festa, trouxeram ramos de palmeiras e abanavam as verdes capas da incipiente primavera como expressão plena de sua alegria, de sua confissão do Senhor, o Messias. É muitíssimo triste que esta exultação só foi temporária, e que tão de pressa foi esquecida. Contudo, ao menos por breve tempo, o Espírito do Senhor tomou posse do povo. Foi assim que Deus quis testemunhar a respeito de seu Filho, antes que a vergonha e o horror da cruz fosse colocado sobre ele. O fato, ao mesmo tempo, foi profético a respeito do tempo, quando toda língua confessaria que Jesus é o Senhor.
A recepção em Jerusalém: V.10) E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, e perguntavam: Quem é este? 11) E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia. A demonstração diante de Jesus continuou durante todo o trecho da descida do Monte das Oliveiras, sobre o vale do Cedrom, para dentro da cidade de Jerusalém. Como sempre acontece nestas circunstâncias, a agitação se espalhou rapidamente e trouxe consigo a muitos que nada sabiam da real motivação. Até a cidade de Jerusalém, com suas multidões de peregrinos que haviam vindo para a festa, foi em extremo movida, como se fosse por um terremoto. O entusiasmo popular irradiou a todas as classes do povo. Todos se perguntavam sobre a identidade do homem
que, desta forma, entrou na cidade. Os habitantes de Jerusalém haviam tido abundância de oportunidades para conhecê-lo. Muitos, porém, haviam esquecido os grandes milagres realizados em seu meio. Outros haviam vindo de longe, e nunca haviam entrado em contato com a obra e mensagem gloriosa de Cristo. Em toda parte era anunciado publicamente diante dele, que ele era Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia. Seu conhecimento dele não era muito claro, e os que possuíam um conhecimento definido hesitavam confessá-lo como tal em público. Proclamar e confessá-lo como o Messias era uma empreitada perigosa na principal cidade dos judeus, visto que os principais dos sacerdotes e os membros do conselho haviam ameaçado publicamente com a excomunhão aos que o fossem confessar. Da mesma maneira, em nossos dias, muitos que estão suficientemente dispostos a proclamar Cristo em meio à grande multidão, não se dispõem a erguer-se em favor de Jesus, quando a confissão individual lhes possa causar desgosto e perseguição.

O ABORTO (EB)

Estudo Bíblico: O ABORTO

Conceito: Ato de expulsar o feto do útero antes de completado a gravidez (dicionário).

Visão Bíblica do Aborto: “A vida é de Deus. Por isso é intocável. O ser humano recebe a vida de Deus com o privilégio de administrá-la e vive-la, não para machucá-la ou destruí-la. Embora não consultado sobre a vontade de nascer, o ser humano assume a santidade da vida como um presente pelo qual se vê responsável. Há um instinto inato que faz com que o ser humano negocie a vida até o fim. Por isso, rejeita como antiéticas todas as formas de agressão que possam machucar a vida” (Martim C. Warth – A ética de cada dia – página 128).
Quando Deus deu o 5º mandamento dizendo “Não Matarás” (Ex 20.13), Ele se referia não somente a morte física, mas todo tipo de “prejudicar” a vida. Em Mateus 5.21-22, Jesus explica o 5º mandamento e complementa isso dizendo: “Ouviste o que foi dito aos antigos: Não matarás, e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”.
A Bíblia não tem um mandamento que diz “Não cometerás aborto”, mas ela dá valor à vida desde a concepção e, Deus fala do feto ou embrião como um ser com vida, que Ele ama, dá dons e, quer a sua salvação. Enquanto isso, a maior parte da medicina sustenta que o feto ainda não é ser humano, mas um projeto de ser, não uma pessoa. Em contradição, a mesma medicina descreve, com detalhes ricos e emocionantes, o início da vida, sua evolução, as características da criança, seus instintos, desde a penetração do espermatozóide no óvulo da mãe.
A ética bíblica sabe do início do ser humano no ventre materno. Esse ser humano informe já é pessoa. Rebeca tem duas nações no seu ventre (Gn 25.23). Jacó, Isaías e Jeremias já tinham nome quando foram criados e formados no ventre (Is 44.2; 49.1; Jr 1.5; 21.17). O Salmista já tem identidade quando foi tecido no seio de sua mãe (Sl 139.13,15,16). Até já estava sob julgamento de Deus, pois sua concepção já lhe havia passado a natureza corrompida da humanidade (Sl 51.5). João Batista sente alegria no ventre materno (Lc 1.44). Maria já era mãe quando Jesus ainda estava no seu ventre (Lc 1.43). Na ética bíblica, o feto não é um projeto de ser humano, mas é pessoa, e como tal deve ser tratado. Quando houve concepção, o casal não se prepara para a paternidade, mas os dois que iniciaram a vida do feto já são pais.” Martim C. Warth - A ética de cada dia – página132.
Outras passagens bíblicas significativas, onde Deus fala de vida antes do nascimento: Hb 10.5; Gn 16.11,12; 38.27-30;Ex 1.16,19; Jz 13.5,7.
O Brasil e o aborto: Em nosso país, aborto é crime com pena que varia de um a oito anos de prisão. Existem duas lacunas onde o aborto é permitido: 1º Em caso de má formação, doença que põem em risco a vida da mãe; 2º quando a criança é fruto de estupro.
  • Calcula-se que no Brasil sejam feitos 2,5 milhões de abortos por ano. Isto dá um número de, mais ou menos, 6.850 abortos por dia; 285 abortos por hora; 5 abortos por minuto.
Principais conseqüências para a mãe que praticou o aborto: Infecção pélvica; hemorragia; choque séptico; problemas com o próximo filho (prematuridade, gravidez ectópica (fora do lugar, fora do útero), baixo peso ao nascer...), histerectomia (extirpação do útero), entre outras tantas...
  • Pesquisa feita na cidade de Santo André – SP, entre 1978 á 1982, com mais de 2.588 mulheres carentes, mostrou que a cada 1,8 parto, se fazia um aborto (média para a região era de 1 aborto para cada 3,6 partos).
  • 2.800 mulheres entrevistadas, 15% já fizeram aborto.
  • O aborto nas áreas urbanas é 100% maior que nas áreas rurais.
  • Em Salvador, pesquisa aponta que, 21% das mulheres que provocaram o aborto, tiveram problemas sérios de saúde.

Olhando para o passado:
  • No mundo greco-romano, o aborto era uma prática perfeitamente aceitável;
  • Cerca de 2000 antes de Cristo, a China usava mercúrio para induzir ao aborto;
  • Em 1800 antes de Cristo, o Código de Hamurabi proibia o aborto, enquanto que o papiro Ebers, em 1550 antes de Cristo, orientava a prática do aborto;
  • Hipócrates, em seu juramento da medicina, dizia: “Não ajudarei a uma mulher a buscar o aborto”;
  • Platão afirmava que os embriões não desejados não deveriam vir a nascer e, se nascessem, os pais deveriam livrar-se deles;
  • Aristóteles afirmava que os bebês deficientes não deveriam nascer;
  • Os espartanos abandonavam as suas crianças deficientes à morte na região selvagem do Monte Taygetos, alegando não ser do interesse da sociedade nem do deficiente que tais fossem criados;
  • Se uma mulher do Império Romano não desejasse um filho e, por qualquer razão, não tivesse provocado o aborto, havia uma outra solução. No tempo de Cristo, sabe-se que, uma média de 40 crianças romanas eram abandonadas pelos pais diante do Fórum Romano. Estas eram destinadas para lutar até morrer nas arenas de Roma com feras ou com gladiadores, as meninas eram remetidas aos bordéis;
  • Sêneca dá como perfeitamente aceitável que os pais estrangulassem, afogassem com pesos atados ao corpo ou abandonassem no deserto os filhos fracos, deficientes ou indesejados...
  • No século XIX o aborto expandiu-se para as classes mais baixas, devido ao êxodo para a cidade e a deterioração do nível de vida;
  • A partir dos anos 60 e 70, as leis começaram a ficar mais liberais para a prática do aborto...

Parece que a nossa época quer colocar na prática estes conceitos, vestidos com roupas mais bonitas...!!!!

Motivos alegados para praticar o aborto:
  • Aborto como controle de natalidade;
  • Aborto por razões sócio-econômicas;
  • Gravidez não desejada;
  • Crianças com problemas físico ou mental (aqui entram questões que, muitas vezes, não se refere à felicidade futura da criança, mas ao desconforto que isto gerará aos pais...);
  • Aborto para proteger a vida ou saúde da mãe;
  • Quando a saúde da mãe sofrerá danos irreversíveis;
  • Em caso de estrupo ou incesto...

Seja qual for o caso, devemos 1º “consultar a Palavra de Deus”, como diz 2 Crônicas 18.4. Ou, como disse Pedro em Atos 5.29: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens”.
       ENDEREÇO DA IGREJA