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23 outubro 2010

50 PONTOS IMPORTANTES NO ACONSELHAMENTO

INTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO
Escola Superior de Teologia
Disciplina: Aconselhamento Pastoral Centrado em Cristo
Professor: Rogers Hake Aluno: Elieu Radins


Cinqüenta Pontos Importantes no Aconselhamento

  1. Estar disposto a ouvir muito.
  2. Reconhecer no aconselhando uma criatura feita por Deus.
  3. Estar ciente de que o aconselhando é a pessoa mais importante nesse relacionamento.
  4. Precisamos estar dispostos a mudar nossos paradigmas.
  5. A oração é fundamental. Orar particularmente e com o aconselhando.
  6. Amar a pessoa que nos procura para o aconselhamento.
  7. Eu não sou superior àquela pessoa que busca o aconselhamento.
  8. Jesus é o centro do nosso aconselhamento.
  9. Não podemos tomar decisões pela pessoa.
  10. O problema não é nosso.
  11. Orientar para que o aconselhando tome as decisões.
  12. Uma técnica de aconselhamento é: Ouvir, encorajar, dizer de novo, refletir.
  13. Outro método é o científico: formular uma pergunta de pesquisa baseada em um problema, desenvolver uma hipótese, testar a hipótese.
  14. O ouvir ativo é muito importante. No ouvir ativo ouvimos normalmente, ouvimos analisando e ouvimos com empatia.
  15. No ouvir ativo existe o PARE: para, atender, refletir e explicar.
  16. Existem falhas no ouvir ativo. Essas falhas são: O ouvir é pseudo ouvir, ouvir falso, reagir muito cedo, enfocar assuntos irrelevantes, ouvir defensivamente e centralidade da mente.
  17. Nós nos comunicamos de maneira não verbal. As categorias de comunicação não verbal são: emblema, ilustrador, manifestação de carinho, reguladores e adaptador.
  18. 93% do que transmitimos é comunicado de maneira não verbal.
  19. Cinco passos de aproximação para resolver um problema: estar ciente de que o problema existe, entender a natureza do problema, reunir informações relevantes, formular e desenvolver uma solução e avaliar a solução.
  20. Existem três tipos de líderes: autoritários, democráticos e lessey fair.
  21. No trabalho em grupos encontraremos pessoas individualistas. Precisamos tratar a situação com empatia.
  22. Quando lermos a bíblia, sempre procuremos aspectos de aconselhamento em nossas meditações.
  23. Nós temos personalidades múltiplas.
  24. Nunca devemos agir negativamente com pessoas que estão revoltadas com Deus.
  25. O pastor não pode não ser um conselheiro.
  26. O pastor não é o dono da verdade. Com essa visão o trabalho fica muito mais fácil.
  27. Nós estamos sempre nos conhecendo a nós mesmos.
  28. O nosso aconselhamento é baseado em lei e evangelho.
  29. No aconselhamento, especialmente de casais, a Santa Ceia é fundamental.
  30. O aconselhamento deve ser norteado pelo perdão de Deus.
  31. Precisamos de um pequeno repertório para podermos começar o aconselhamento, mas, com o passar do tempo, esse repertório precisa crescer.
  32. Toda mensagem deve possuir três aspectos: áudio, visual e sinestésico.
  33. Nós nos expressamos de maneiras diversas. Uma delas é pela expressão facial. Com ela podemos expressar: ira, alegria, insatisfação, surpresa, medo, tristeza.
  34. Os nossos valores são baseados em crenças, atitudes a hábitos.
  35. São três os elementos de um problema: presente indesejável, alvo e obstáculo no caminho do alvo.
  36. São seis os estágios de aconselhamento: construir um relacionamento, tentar compreender e diagnosticar o problema, formular alvos ou metas a serem alcançados, intervir e solucionar o problema, término e acompanhamento do aconselhando e avaliação.
  37. As pessoas tem um mecanismo de defesa onde elas se retraem e fecham-se em si mesmas dificultando o trabalho.
  38. Existem chaves para o ouvir efetivo: achar áreas de interesse comum, julgar o conteúdo da conversa, não ir logo adiante na conversa, organizar nossas idéias, ser flexível, trabalhar o escutar, resistir a distrações, exercitar nossa mente, deixar a mente aberta e analisar os fatos do pensamento de quem você está aconselhando.
  39. Lutero antecipou a tarefa do pastor como conselheiro.
  40. É fundamental para o aconselhamento cristocêntrico andar humildemente com o meu Deus.
  41. No aconselhamento pastoral cristocêntrico o pastor está envolvido pelo amor ágape em todas as dimensões da comunicação.
  42. O aconselhamento pastoral requer tempo. Precisamos ter tempo para o aconselhamento.
  43. Cada pergunta tem atrás de si uma afirmação.
  44. O conselheiro não vai salvar almas.
  45. Nunca devemos dizer para o aconselhando “eu sei o que você está sentindo”.
  46. Cada caso é um caso. Não existe fórmula mágica e muito menos um padrão que funciona em todos os casos.
  47. Os problemas tratados com o aconselhando devem ficar nesse esfera. O conselheiro nunca deveria levar esses problemas para dentro da sua casa.
  48. Quando um casal tem problemas não podemos logo aconselhar que se separem.
  49. Precisamos sempre ser persistentes, nunca devemos desistir.
  50. No trabalho em grupo temos vários tipos de indivíduos: belicoso, positivo, sabe-tudo, falante, acanhado, não coopera e não aceita, desinteressado, desdenhoso e perguntador persistente.
  51. Algo que certamente poderemos enfrentar são os problemas com os vícios. Precisamos estar preparados para essa desafio.

PASTORAL DA CRIANÇA

PASTORAL DA CRIANÇA – PÉROLA – 14/02/2007
A LIÇÃO DO CARPINTEIRO

Comentário sobre a vida em família, mãe – filhos etc;
CD Motivação e Sucesso - F: 08

“Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe ficou triste em ver um bom funcionário partindo.
Então pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor. O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa de terminar a carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa. Após a inspeção, o chefe deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
- Esta é a sua casa. Ela é meu presente para você.
O carpinteiro ficou muito surpreso e pensou:
- Que pena! Se eu soubesse que estava construindo minha própria casa, eu teria feito tudo diferente.
O mesmo acontece conosco.
Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção.
Depois, com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que construímos. Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.
Você é o carpinteiro. Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que “a vida é um projeto que você mesmo constrói”.
Sua atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” que você vai morar amanhã.
Construa com sabedoria!”.
Jesus no evangelho de Mateus 7.24-27, diz o seguinte:
“24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;
25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;
27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína”.

Querida mãe construa a sua casa, sua vida sobre a rocha, a pedra principal que é Jesus Cristo, e não sobre outra coisa qualquer, “porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.11), e assim com certeza você será uma pessoa com caráter cristão e terá perseverança, fraternidade, domínio próprio, amor e então será feliz, terá sucesso na vida e poderá realizar todos os seus sonhos. Felicidades, que Deus, através de Jesus Cristo esteja com vocês ano de 2007. Amém.
Autor: Edson, apenas Edson

22 outubro 2010

2 TM 4.6-8,16-18

2 Tm 4.6-8,16-18
Contexto
Com a presente carta, o apóstolo Paulo deseja encorajar Timóteo a permanecer um obreiro fiel. Isto deveria acontecer de todas as dificuldades e contratempos aos quais estaria sujeito. O versículo anterior como que resume todo o incentivo do apóstolo "cumpre cabalmente o teu ministério". Em outras palavras, "Timóteo, quero que te dediques inteiramente ao teu ministério, desempenhando as tarefas com fidelidade" (1 Co 4.2).
Texto
V. 6 Agora, a partir do v. 6, Paulo fala de seu próprio ministério. A fidelidade que espero de ti, Timóteo, eu a conservei até agora. O tempo que o Senhor me concedeu para trabalhar na edificação de sua igreja, está chegando ao fim. Paulo como que deseja fazer a entrega do bastão da fidelidade no pastorado, a semelhança do que se faz nas corridas de revezamento.
Ser oferecido por libação (spéndomai) lembra a morte de mártir que Paulo estava prevendo. A forma passiva (estou sendo oferecido) deixa claro que Paulo, ao falar de si, não o faz com vistas a uma auto-justificação. Se ele pode ser oferecido como libação, também isto é a graça de Deus, agindo nele (1 Co 15.10). "Spéndomai" não é oferta do sacrifício em si (o que seria "thúmai) mas oferta de vinho que era derramado sobre o sacrifício (Nm 15.1-10; conferir Fp 2.17). Se todo o ministério de Paulo é considerado por ele um sacrifício ofertado a Deus, seu martírio que está prestes a acontecer, marca o último ato da cerimônia sacrificai.
V. 7 Ao pressentir a chegada de seu fim terreno, Paulo faz um rápido balanço de sua vida c, apesar de esta ter sido uma luta árdua e renhida, não há ressentimentos. Pelo contrário, ele a denomina de "bom combate". "Combate" faz referência às competições atléticas em busca de um troféu. O combate de
Paulo era para guardar a fé a fim de alcançar a coroa da vida (Ap 2.10), fato que também se pode constatar no versículo seguinte e em 1 Tm 6.12 e Fp 3.14. O tempo perfeito dos verbos indica que Paulo ainda se encontrava na luta, pois seu fim, embora iminente, não havia chegado.
V. 8 Aqui Paulo menciona o que o aguarda depois de o "bom combate" terminar, a coroa da justiça. "A coroa da justiça" precisa ser entendida conforme o conceito de justiça empregado em outros escritos de Paulo. É a justiça de Deus como um ato forense. É justiça imputada e se revela no evangelho (Rm 1.17; 3.21-28). Deus é quem declara o pecador justo pela fé nos méritos de Jesus Cristo. Esta fé se manifesta através de toda a sorte de boas obras (2 Tm 3.17). A idéia de a "coroa da justiça" ser uma dádiva de Deus aparece também na expressão "a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia". Por ocasião da volta de Jesus, a justiça de Deus, tal como agora é anunciada no evangelho, será reconhecida por todos.
A coroa da justiça está também destinada "a todos quantos amam a sua vinda". Naquele tempo de perseguições e dificuldades, uma das características dos crentes era a de aguardar ansiosamente a volta de Jesus a fim de serem recebidos na sua glória.
V. 16 Não é possível identificar com exatidão a quem. se referem as palavras "ninguém foi a meu favor". Alguns crentes estavam com Paulo (vv. 11 e 21), outros haviam-no abandonado (vv. 10 e 14) ou não estavam com ele por atenderem, a compromissos com as igrejas (vv. 10,12,20). As palavras "que isto não lhes seja posto em conta" parecem indicar que alguns cristãos poderiam ter comparecido ao tribunal e falado a favor de Paulo. No entanto, Paulo tinha outros amigos, não crentes, de posição destacada. Nenhum, deles falou a seu favor. Os tempos eram de extremo perigo. Ninguém quis se expor a defender um adepto da "seita", acusada de incendiar Roma e que agora já não era mais confundida com o judaísmo.
V. 17 Paulo, no entanto, não estava sozinho. O Senhor cumpriu a sua promessa feita em Lc 12.11-12. Mais uma vez leve ele a oportunidade de testemunhar e todos os gentios que se encontravam no tribunal (inclusive nas galerias), puderam ouvir o evangelho. Provavelmente muitos dos futuros mártires foram ali, pela primeira vez, "tocados" pelo Espírito Santo. Deus se utiliza de circunstâncias as mais estranhas para anunciar a mensagem da salvação c fazer germinar a palavra como e quando lhe aprouver.
As palavras "fui libertado da boca do leão", para alguns, se referem ao imperador Nero, para outros Paulo teria sido condenado a ser lançado diante de leões, mas escapado desta pena devido a sua condição de cidadão romano. Para outros, ainda, as palavras se referem a um perigo espiritual. Paulo teria escapado das mãos de Satanás. Lenski parece estar certo ao dizer que se trata simplesmente de uma linguagem figurada, segundo a qual, na primeira audiência, Paulo não foi condenado à morte.
V. 18 Paulo sabe que as suas chances são mínimas de escapar da morte quando tiver de enfrentar o próximo julgamento. Tem ele a esperança de, antes disto, ao menos, mais uma vez, encontrar-se com Timóteo. Caso for sentenciado, ele estará livre das forças malignas de Satanás e de seus instrumentos. Logo a seguir Paulo estaria com o Senhor, no seu reino celeste (Fp 1.23), enquanto o seu corpo permaneceria aqui aguardando a ressurreição. 
Ao vislumbrar a chegada do dia em que seria executado e compareceria à presença do Senhor, longe de se lamentar, Paulo irrompe numa doxologia. Estará com o Senhor "pelos séculos dos séculos". É a mais forte expressão grega para expressar "por toda a eternidade". O acréscimo do "amém" é resultado da certeza que provém da fé, "isto é certamente a verdade, eu creio nisto". 
Disposição
COMBATI O BOM COMBATE
I — Completando a carreira (7)
II — Guardando a fé em Cristo (7)
III — Sendo assistido pelo Senhor (17)
IV — Tendo certeza de receber a coroa da justiça (8)
Christiano Joaquim Steyer