PARTES DO CULTO
P/ANTES DA SANTA CEIA:
Na Santa Ceia, temos comunhão com Deus e desta comunhão deve nascer a comunhão entre nós. Assim como os raios de uma roda se unem em um eixo comum e, ao se aproximarem do eixo se aproximam uns dos outros, assim também nós, como irmãos e irmãs, nos aproximamos mais uns dos outros ao nos aproximarmos do Senhor Jesus.
PARA FINAL DO CULTO:
Estamos abastecidos e agora vamos começar o culto do dia-a-dia, quando nos envolvemos nas atividades semanais da Igreja, quando vivemos, falamos e agimos como cristãos na família, na escola, no lazer e no trabalho. A bênção de Deus me dá mais uma vez a firme esperança: Se eu permitir a ação da Palavra de Deus, Sua presença vai tornar-se palpável na minha vida. Ele vai abençoar, pois confio na Sua Palavra; Ele vai cumprir as Suas promessas e o meu relacionamento com Ele vai tornar-se mais intenso. Eu vou ter a experiência de que Ele se volta para mim e que é fiel no que promete.
CONFISSÃO DE PECADOS:
1) Pecado! Muitas pessoas não querem ouvir essa palavra porque a consideram desgastada e ultrapassada. A palavra pecado é usada hoje em dia com uma piscadinha dos olhos para se referir a uma transgressão na dieta, ou a um delito no trânsito. Quando chega o momento da confissão de pecados no culto, muitas pessoas pensam: confesse, arrependa-se, quebrante-se... será que Deus precisa disso? Mas este momento significa que podemos, com tudo que nos angustia, culpa e derrota nos achegar de Deus e ouvi-lo dizer-nos: “Eu sei que você está sobrecarregado com todo tipo de coisas. Sei que você é pecador. Mas apesar disso, você pode – você deve – vir. Venha e descarregue o seu lixo diante de mim! Eu não vou rejeitá-lo. Eu quero declarar que amo você, que perdôo você e que toma a sua angústia sobre mim.
2) As pessoas em geral entendem pecado como imoralidade ou fazer coisas terríveis, como calúnia, roubo, assassinato e coisas parecidas. O problema com esta concepção de pecado é que, por causa dela, a grande maioria das pessoas não se considera pecadora. O pecado, no entanto, muitas vezes não consiste no que fazemos mas no que não fazemos. Freqüentemente as pessoas dizem: “Nunca fiz nada de mal na minha vida”, mas a pergunta é: O que você fez de bom na vida? O pecado muitas vezes não está nos maus atos, mas numa vida que é marcada pela justiça própria e pela indiferença. Nós nos deitamos no berço esplêndido da concepção de que o mundo seria bem melhor se todos fossem como nós, e é aí que nos falta o principal: o amor – a Deus, ao próximo, e muitas vezes até a nós mesmos. Tanto faz se fizemos o mal ou deixamos de fazer o bem, o reconhecimento da nossa situação pessoal é a condição para a cura. Nós não podemos nos tornar melhores por nós mesmos, mas Deus pode trabalhar em nós. O cerne do Reino de Deus é graça, e não merecimento.
3) No centro da mensagem cristã está a renovação da vida. Ser cristão significa deixar para trás algo velho para conquistar algo novo. Se não permitirmos que Deus opere em nós uma purificação constante, o nosso velho ser, o pecado, irá destruir o novo que Deus está nos dando. Deus não pode plantar uma visão nova em um coração duro, inquebrantável. Ele não pode construir o seu Reino com pessoas que preferem construir os seus próprios reinos. É verdade que Deus pode escrever certo por linhas tortas, mas não por linhas que teimam em continuar tortas.
4) A confissão do nosso pecado e da nossa culpa é algo de que não podemos abrir mão. Dia a dia nos sobrecarregamos com culpa e semana após semana nos colocamos diante do Deus santo reconhecendo que está na hora de permitir que Deus realize a limpeza e a remoção da sujeira acumuladas durante a semana. Há um princípio psicoterapêutico que diz: o que não é posto para fora – em palavras – não pode ser curado.
5)Uma antiga oração de confissão
Temos nos afastado dos teus caminhos
E nos desviamos como ovelhas perdidas,
Seguimos os desejos e anseios do nosso coração,
Transgredimos as santas leis do amor,
Deixamos de fazer coisas que deveríamos ter feito,
E fizemos coisas que teria sido melhor se não tivéssemos feito.
Oh! Senhor, tem misericórdia de nós e perdoa os nossos pecados
Por meio de Jesus, nosso Senhor,
E, Pai bondoso, dá com que, pelo amor do teu nome,
Vivamos uma vida piedosa, justa e pura,
Para o louvor do seu santo nome.
OFERTA
Imagine que você está doente, e o seu vizinho cozinha a mais e lhe traz uma travessa com comida. O vizinho provê para você. Você pode comer de consciência tranqüila o que ele lhe trouxer. Ele diz que você pode inclusive ficar com as sobras. Apenas uma coisa você não pode fazer: ficar com a travessa dele. Isto seria descaramento. A travessa pertence a ele. Em todos os casos, é provável que, se você fizer isso, ele não lhe irá trazer comida de novo.
A oferta é a travessa. O vizinho é Deus. Na verdade, toda a comida pertence a ele. Mas podemos usa-la para nós. Podemos guardar uma parte, podemos repartir. Como quisermos. Mas Ele quer a travessa de volta. E se formos fiéis nisso, faremos a experiência de que todo dia ele irá prover para nós e sempre encherá a travessa novamente.
A oferta não é algo que damos a Deus, mas algo que lhe devolvemos. Ela pertence a Deus e nunca pertenceu a alguém outro.
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