1. Mateus 20.20-28
1.1 Contexto e Comentário Próprio
Essa perícope é antecedida pela parábola que Jesus conta a seus discípulos a respeito dos trabalhadores na vinha e com isso faz uma comparação com o reino dos céus. Jesus fala da era vindoura e também onde prediz a sua morte pela terceira vez. Esse texto de Mateus esta dentro das leituras para o quarto domingo de quaresma da trienal A.
Jesus estava de caminho para Jerusalém. Durante a viagem, fez a sua 3ª predição a respeito de sua morte na cruz e ressurreição. De repente, sem compreender o que Jesus acabara de falar, apareceram Salomé (tia de Jesus), mãe de Tiago e João e adorando e também pedindo para Jesus um favor. Jesus na sua sabedoria deixa a mulher lhe fazer uma pergunta.
Salomé então pede para Jesus que dê aos seus filhos um lugar de destaque no céu. Jesus então se dirige para Tiago e João e tenta amenizar a sua inocência. Jesus faz uma pergunta que eles conseguem responder, também sem saber muito bem o que estava respondendo. Mas a respeito do que está reservado no céu Jesus prefere não responder. Não compete a Ele, mas a Deus Pai.
Os outros discípulos ficam indignados não com o conteúdo da pergunta, mas com a pergunta e por quê? Porque todos eles queriam fazer a mesma pergunta. Jesus então responde para todos que no reino de Deus não deve haver os mais honrosos e menos honrosos. Todos são iguais. Jesus se refere aos governadores que tem hierarquia, domínios, comandantes e comandados, mas, porém, no reino de Deus não é assim.
Essa perícope é antecedida pela parábola que Jesus conta a seus discípulos a respeito dos trabalhadores na vinha e com isso faz uma comparação com o reino dos céus. Jesus fala da era vindoura e também onde prediz a sua morte pela terceira vez. Esse texto de Mateus esta dentro das leituras para o quarto domingo de quaresma da trienal A.
Jesus estava de caminho para Jerusalém. Durante a viagem, fez a sua 3ª predição a respeito de sua morte na cruz e ressurreição. De repente, sem compreender o que Jesus acabara de falar, apareceram Salomé (tia de Jesus), mãe de Tiago e João e adorando e também pedindo para Jesus um favor. Jesus na sua sabedoria deixa a mulher lhe fazer uma pergunta.
Salomé então pede para Jesus que dê aos seus filhos um lugar de destaque no céu. Jesus então se dirige para Tiago e João e tenta amenizar a sua inocência. Jesus faz uma pergunta que eles conseguem responder, também sem saber muito bem o que estava respondendo. Mas a respeito do que está reservado no céu Jesus prefere não responder. Não compete a Ele, mas a Deus Pai.
Os outros discípulos ficam indignados não com o conteúdo da pergunta, mas com a pergunta e por quê? Porque todos eles queriam fazer a mesma pergunta. Jesus então responde para todos que no reino de Deus não deve haver os mais honrosos e menos honrosos. Todos são iguais. Jesus se refere aos governadores que tem hierarquia, domínios, comandantes e comandados, mas, porém, no reino de Deus não é assim.
1.2 Contexto litúrgico
O Quarto Domingo na quaresma é o antepenúltimo domingo que antecede a Páscoa. Quaresma nos lembra o sofrimento, padecimento, as aflições até causar a morte do Salvador Jesus Cristo.
1.3 Analise de Texto
Vers. 20 ▬ Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor: Salomé é uma das seguidoras de Jesus conforme vemos em Marcos 15.40. Ela era esposa de Zebedeu. Alguns comentaristas defendem a idéia de que Zebedeu já era morto quando ocorreu esse fato. As palavras usadas pelo autor dão a entender isso. Salomé era mãe de Tiago e João e irmã de Maria que é mãe de Jesus, logo Salomé é tia de Jesus conforme Jo 19.25.
Vers.21 ▬ Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Ao responderes o que queres? Jesus não repreende o pedido, mas dá o direito a uma chance dela falar o que ela deseja.
Essa pergunta feita por Salomé tem algumas implicâncias para muitos autores. Segundo eles, Mateus citou o nome dela para proteger a imagem dos discípulos. E essa pergunta deve ter surgido do contexto anterior que Jesus fala da parábola da vinha, especialmente no capitulo 19.28.
O pedido pode ter sido feito por Salomé, mas com a contribuição ou até o pedido mesmo dos dois filhos. Por serem parentes de Jesus se sentiram tão a vontade que fizeram um pedido ousado e forçado. Ela chega perante Jesus adorando, provavelmente estava de joelhos e então fez o pedido com fervor.
Vers.22 ▬ Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Salomé e seus filhos fazem uma pergunta ousada e ao mesmo tempo “boba”, mas Jesus não replica de uma forma severa, Jesus tentando amenizar a situação faz uma pergunta mais fácil, que eles consigam responder. Jesus está respondendo não para Salomé, mas para os filhos que tinha incitado a mãe a perguntar.
Ao invés de pensarem no que responder, os discípulos entusiasmado com a pergunta e pensando em dar uma resposta correta, novamente dão uma resposta errada. Os discípulos ainda não estavam entendendo do que Jesus estava falando.
Jesus está se referindo aos seus sofrimentos até a sua morte na cruz. Jesus fala do cálice figurativamente com o sofrer os horrores da morte que ainda está por vir. Sofrimentos que serão carnais, físicos, espirituais, mentais, isto é, todo o tipo de sofrimento possível, Ele irá sofrer.
Vós podereis beber o cálice que estou para beber? Jesus está perguntando, vocês estão dispostos a sofrer voluntariamente e amargamente como eu estou voluntariamente me entrego a cruz?
Vers. 23 ▬ então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Jesus então responde numa visão mais escatológica de que os discípulos irão sofrer. O sofrimento será as perseguições e o trabalho árduo da pregação posterior a morte e ressurreição.
Quanto ao assentar a direita ou a esquerda Jesus prefere ficar em silencio. Ele até que poderia responder, mas não quis usar a sua divindade, queria preservá-la. Jesus queria mostrar aos discípulos que não irá abusar do seu poder e conhecimento divino na sua total entrega.Primeiro é necessário sofrer, não só Jesus, mas também os discípulos irão sofrer. Este é o caminho para a glória que eles desejaram no início da pericope. Mas eles nunca podem merecer as glórias do céu com o sofrimento do tempo presente. Esta glória é dom gracioso de Deus em Cristo Jesus para os que lhe pertencem.
Vers. 24 ▬ Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. A indignação dos discípulos não é pelo conteúdo da pergunta, mas por que a pergunta foi feita. Os dez indignaram contra os dois irmãos porque eles foram espertos. Fizeram a pergunta que todos os outros dez desejariam fazer. Todos eles também pensavam que mereciam um melhor lugar no céu. Quem não quer ser o destaque? A indignação foi feita pelo ciúme e pela inveja e pela audácia dos dois irmãos.
Vers. 25 ▬ Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Jesus dá essa resposta não somente para Tiago e João, mas também para todos os discípulos. Jesus fala dos governadores, dos que exercem autoridade. Jesus se refere a algo que é tem mandantes e mandados, onde há hierarquia de subordinação.
Vers. 26 ▬ Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; Vers. 27 ▬ e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo.
Jesus é muito direto nesse ponto. Porém, não é assim entre vós. No reino divino não há diferença, ninguém é maior ou menor que ninguém, mas todos são importantes para o reino. Jesus está dá um “puxão de orelha” nos discípulos.
Em outras palavras, Jesus está dizendo totalmente o contrário que eles queriam que fossem. Se vocês são ambiciosos perante mim, então se faça de servo, pois aquele que quiser ser grande, receber status, esse deve ser o menor, deve ser humilde, deve ficar quieto, deve trabalhar, servir sem esperar algo em troca, deve ser altruísta.
Jesus está dizendo que no seu reino, aqueles que querem ser governadores que seja para o bem do rebanho, sem egoísmo, servindo sem ser privado.
Vers. 28 ▬ Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.
lu,tron “Preço da soltura”, “resgate”, “Preço do resgate”. Resgate no dicionário significa “A quantia necessária ao resgate de escravo, prisioneiro, dívida”.
Jesus deu a sua vida em resgate. O preço para o pagamento desse resgate custou-lhe a vida. A vida por inteiro, desde o seu nascimento, batismo, tentação, sofrimentos, estar sob à lei, morrer. Tudo como pagamento, como resgate, como cumprimento da vontade de Deus. Jesus foi morto para apagar a nossa dívida com Deus. A sua morte que nos conciliou com Deus. Jesus serviu a toda a humanidade com a sua morte e ressurreição.
O Quarto Domingo na quaresma é o antepenúltimo domingo que antecede a Páscoa. Quaresma nos lembra o sofrimento, padecimento, as aflições até causar a morte do Salvador Jesus Cristo.
1.3 Analise de Texto
Vers. 20 ▬ Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor: Salomé é uma das seguidoras de Jesus conforme vemos em Marcos 15.40. Ela era esposa de Zebedeu. Alguns comentaristas defendem a idéia de que Zebedeu já era morto quando ocorreu esse fato. As palavras usadas pelo autor dão a entender isso. Salomé era mãe de Tiago e João e irmã de Maria que é mãe de Jesus, logo Salomé é tia de Jesus conforme Jo 19.25.
Vers.21 ▬ Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Ao responderes o que queres? Jesus não repreende o pedido, mas dá o direito a uma chance dela falar o que ela deseja.
Essa pergunta feita por Salomé tem algumas implicâncias para muitos autores. Segundo eles, Mateus citou o nome dela para proteger a imagem dos discípulos. E essa pergunta deve ter surgido do contexto anterior que Jesus fala da parábola da vinha, especialmente no capitulo 19.28.
O pedido pode ter sido feito por Salomé, mas com a contribuição ou até o pedido mesmo dos dois filhos. Por serem parentes de Jesus se sentiram tão a vontade que fizeram um pedido ousado e forçado. Ela chega perante Jesus adorando, provavelmente estava de joelhos e então fez o pedido com fervor.
Vers.22 ▬ Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Salomé e seus filhos fazem uma pergunta ousada e ao mesmo tempo “boba”, mas Jesus não replica de uma forma severa, Jesus tentando amenizar a situação faz uma pergunta mais fácil, que eles consigam responder. Jesus está respondendo não para Salomé, mas para os filhos que tinha incitado a mãe a perguntar.
Ao invés de pensarem no que responder, os discípulos entusiasmado com a pergunta e pensando em dar uma resposta correta, novamente dão uma resposta errada. Os discípulos ainda não estavam entendendo do que Jesus estava falando.
Jesus está se referindo aos seus sofrimentos até a sua morte na cruz. Jesus fala do cálice figurativamente com o sofrer os horrores da morte que ainda está por vir. Sofrimentos que serão carnais, físicos, espirituais, mentais, isto é, todo o tipo de sofrimento possível, Ele irá sofrer.
Vós podereis beber o cálice que estou para beber? Jesus está perguntando, vocês estão dispostos a sofrer voluntariamente e amargamente como eu estou voluntariamente me entrego a cruz?
Vers. 23 ▬ então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Jesus então responde numa visão mais escatológica de que os discípulos irão sofrer. O sofrimento será as perseguições e o trabalho árduo da pregação posterior a morte e ressurreição.
Quanto ao assentar a direita ou a esquerda Jesus prefere ficar em silencio. Ele até que poderia responder, mas não quis usar a sua divindade, queria preservá-la. Jesus queria mostrar aos discípulos que não irá abusar do seu poder e conhecimento divino na sua total entrega.Primeiro é necessário sofrer, não só Jesus, mas também os discípulos irão sofrer. Este é o caminho para a glória que eles desejaram no início da pericope. Mas eles nunca podem merecer as glórias do céu com o sofrimento do tempo presente. Esta glória é dom gracioso de Deus em Cristo Jesus para os que lhe pertencem.
Vers. 24 ▬ Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. A indignação dos discípulos não é pelo conteúdo da pergunta, mas por que a pergunta foi feita. Os dez indignaram contra os dois irmãos porque eles foram espertos. Fizeram a pergunta que todos os outros dez desejariam fazer. Todos eles também pensavam que mereciam um melhor lugar no céu. Quem não quer ser o destaque? A indignação foi feita pelo ciúme e pela inveja e pela audácia dos dois irmãos.
Vers. 25 ▬ Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Jesus dá essa resposta não somente para Tiago e João, mas também para todos os discípulos. Jesus fala dos governadores, dos que exercem autoridade. Jesus se refere a algo que é tem mandantes e mandados, onde há hierarquia de subordinação.
Vers. 26 ▬ Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; Vers. 27 ▬ e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo.
Jesus é muito direto nesse ponto. Porém, não é assim entre vós. No reino divino não há diferença, ninguém é maior ou menor que ninguém, mas todos são importantes para o reino. Jesus está dá um “puxão de orelha” nos discípulos.
Em outras palavras, Jesus está dizendo totalmente o contrário que eles queriam que fossem. Se vocês são ambiciosos perante mim, então se faça de servo, pois aquele que quiser ser grande, receber status, esse deve ser o menor, deve ser humilde, deve ficar quieto, deve trabalhar, servir sem esperar algo em troca, deve ser altruísta.
Jesus está dizendo que no seu reino, aqueles que querem ser governadores que seja para o bem do rebanho, sem egoísmo, servindo sem ser privado.
Vers. 28 ▬ Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.
lu,tron “Preço da soltura”, “resgate”, “Preço do resgate”. Resgate no dicionário significa “A quantia necessária ao resgate de escravo, prisioneiro, dívida”.
Jesus deu a sua vida em resgate. O preço para o pagamento desse resgate custou-lhe a vida. A vida por inteiro, desde o seu nascimento, batismo, tentação, sofrimentos, estar sob à lei, morrer. Tudo como pagamento, como resgate, como cumprimento da vontade de Deus. Jesus foi morto para apagar a nossa dívida com Deus. A sua morte que nos conciliou com Deus. Jesus serviu a toda a humanidade com a sua morte e ressurreição.
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