Instituto Concórdia De São Paulo
Escola Superior De Teologia
Disciplina: História da Filosofia
Professor: Paulo Teixeira Aluno: Jarbas Hoffimann
Resumo de Obra
SCHAEFFER, Francis. A morte da razão. 2ª ed., São Paulo: Fiel, 1977
1. Precisamos aprender a lidar com o local e situação e conhecimento de onde estamos, para poder comunicar eficientemente a fé cristã a todos.
2. Graça – Coisas celestes e invisíveis, referentes à Deus. – Natureza – Criações de Deus.
3. A princípio se dava muita importância às coisas divinas e nenhuma importância às da natureza – criação de Deus –, Deus não despreza nem alma nem corpo.
4. A partir de Tomás de Aquino as coisas ficam mais separadas, teologia vira teologia e filosofia, filosofia.
5. Depois de Aquino, os pintores começaram a dar mais valor à “Natureza” do quê à “Graça”.
6. Está morta a “Graça”. Quando o inferior fica mais evidente que o superior, ele o destrói.
7. Na Reforma se disse que o homem não é totalmente autônomo, só Deus o é.
8. A Reforma afirma: “a verdade só na Bíblia” a “salvação apenas pela fé”.
9. homem já é maravilhoso pelo simples fato de ter sido criado à imagem e semelhança de Deus.
10. A Reforma afirmou que a obra de Cristo foi a morte, em lugar do homem, para salvação do próprio homem.
11. Deus é pessoal e infinito.
12. Deus é infinito, tudo mais criado por ele á finito.
13. homem moderno normalmente vê uma relação descensional sua com Deus. A Bíblia diz que esta relação é ascensional.
14. Na Renascença estavam mais separados a graça da natureza. Por isto ocorre uma deturpação generalizada da moral. Não se dava muito valor ao corpo quando comparado à alma.
15. Deus está interessado no homem todo – corpo e alma.
16. Surge a ciência moderna. Ela considera Deus e homem como partes isoladas do resto da natureza. Acredita que existe algo. Tudo existe, não é um sonho de Deus.
17. Não se tem mais a noção de “Graça”, no seu lugar foi posta a “Liberdade”.
18. Nesta época o homem só enxerga a partir do próprio umbigo. Tudo é feito a partir de si mesmo.
19. que é, é certo.
20. Hegel: tese x antítese = síntese.
21. Passamos pela “Graça” e “Natureza”, depois “Liberdade” e “Natureza e, chegamos à “Fé” e “Racionalidade”.
22. pensamento foi mudando, influenciado pelas artes e outros fatores.
23. Os pais não entendem seus próprios filhos, não por que pensam coisas diferentes, mais porque pensam de maneiras diferentes.
24. Depois de todo esse período histórico, restou apenas uma completa dicotomia entre as coisas divinas (otimismo) e naturais (pessimismo).
25. homem moderno quanto ao existensialismo secular é um desesperado.
26. homem moderno quanto ao existensialismo religioso, não quer mais viver como uma máquina. Ele precisa dar um salto do racional ao irracional (fé).
27. A nova teologia crê num “Deus além de Deus”, indefinido à Deus. Separa-se completamente o racional do irracional.
28. Pessoas inteligentes usam drogas para alcançar o divino, que é irracional. Fazem isso para obterem experiência mística.
29. Não há Deus, mas existe um deus. O homem precisa deste “deus”.
30. Não importa mais ter um “deus”. Antes importa ter fé.
31. homem quer suas respostas no “divino”.
32. homem continua buscando uma “razão para a vida”.
33. Desde Rousseau vem-se matando a Deus para buscar uma “liberdade ilimitada” para o homem. O homem, entretanto continua se sentindo preso a alguma coisa.
34. homem perde a imagem à qual foi criado: “Deus”.
35. Os artistas tentaram alcançar o “divino” através da arte. Tentaram ser “deuses” e criar seus próprios universos. Não adianta criar um universo do qual ninguém compartilhe.
36. cristão não está preparado para enfrentar a filosofia do homem moderno.
37. Também no “teatro do absurdo” se tentou uma integração ou compreensão do “divino”. Isso não ocorreu.
38. fim lógico da dicotomia, em que a esperança é separada da razão é a abolição total da razão.
39. Jesus foi transformado num mero símbolo humanista. Ele foi colocado no lugar do “Deus” morto.
40. termo “Jesus” se transformou numa coisa vazia e sem sentido.
41. homem moderno repudiou a teologia cristã.
42. A Bíblia se auto-explica e me diz tudo o que devo fazer. Nela encontro resposta para meus problemas, mesmo que eu não seja cristão.
43. homem deve começar a partir de si mesmo para poder compreender o universo.
44. homem decaiu mas não perdeu a imagem de Deus. Um não-cristão pode pintar a beleza num quadro, por exemplo.
45. homem, apesar de decaído, ainda é uma imagem
46. homem, apesar de se achar perdido, tem na Bíblia o consolo de que ele é algo importante para Deus.
47. Não devemos desprezar as descobertas e realizações do homem nos campos da arte, ciência e outros. Deus capacitou o homem para isso.
48. A Bíblia não se contradiz.
49. Existe um Deus pessoal e infinito.
50. Na pregação do evangelho devemos estar atentos de que existem coisas que são reais e imutáveis, mas também há outras que mudam de região para região, de pessoa para pessoa, de época para época.
51. A igreja tem a responsabilidade de transmitir o evangelho de forma que todos compreendam, conforme as circunstâncias em que vivem.
52. Observando todo o contexto conseguiremos comunicar o evangelho ao século XX.
Conclusão
Conforme o que pude apurar, é preciso nesta nossa época caótica conhecer profundamente a Bíblia e seus ensinamentos, para melhor poder transmitir nossa verdade a todos.
Entretanto, é também sumamente necessário ter um conhecimento da “filosofia de vida” do homem atual. Isso para não somente anunciar o evangelho ao século XX que se esvai, mas principalmente para o XXI que está cada vez mais iminente, no qual nós seremos lançados no ministério.
Minha compreensão e capacidade para leitura ainda estão um pouco enferrujadas, mas procurei extrair o essencial deste “pequeno livreto”, como o autor mesmo diz.
Que o nosso Deus, aquele que é infinito e também é pessoal esteja cada vez mais presente em cada um de nós, pois só assim conseguiremos atingir os objetivos que Ele mesmo traçou para nós.
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