14 – Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.
14 Mesmo nas pessoas receptivas todos os fenômenos maravilhosos do dia de Pentecostes causam nada mais que consternação e a pergunta perplexa: “Que quer isso dizer?” Por essa razão não queremos ansiar de maneira falsa por milagres, como se eles já tr ouxessem decisões. A decisão é obtida somente pela palavra clara da proclamação autorizada. Novamente Pedro – agora também perante o grande público – assume sua tarefa. Coloca-se de pé e ergue sua voz. Ele o faz “com os onze”. Justamente perante Israel é importante o testemunho dos Doze, ainda que apenas Pedro faça uso da palavra entre eles e em nome deles.
36 – Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
36 Foram somente a promessa da Escritura e o testemunho dos fatos que Pedro expôs diante de sua grande e consternada platéia. Agora ele chega à conseqüência suprema de tudo: “Com certeza, portanto, reconheça toda a casa de Israel, que Deus o fez Senhor e Ungido – a esse Jesus que vós crucificastes.” Nessa frase final cada palavra é cheia de impacto e importância. Trata-se de uma certeza plena, não de suposições ou opiniões, ou até de uma fantasia de almas agitadas. Ninguém pode afastar de si essa nítida certeza. Ela tampouco diz respeito apenas a pessoas isoladas, como os sacerdotes e escribas, ou a pessoas com dons religiosos especiais. Toda a casa de Israel é convocada para ter essa certeza. Deus criou um fato definitivo de significado máximo, transformando um homem em “Senhor e Ungido”,. A espera de séculos pelo Messias chegou ao fim, Deus cumpriu hoje e aqui sua promessa. O Messias chegou. O tempo escatológico irrompeu pelo derramamento do Espírito. Apesar de tudo Deus fez Senhor e Messias “esse Jesus que vós crucificastes”. Com essa constatação Pedro encerra seu sermão. Pronuncia com ela algo terrível, colocando seus ouvintes diante de um abismo de culpa imensurável. Acabou agora a zombaria barata. Também acabou, porém, a pergunta perplexa: “Que quer isso dizer”? Deus cumpriu sua promessa com fidelidade e glória, o Messias foi enviado e confirmado com os sinais e milagres de sua atuação terrena, com a exaltação à direita de Deus e com a efusão do Espírito. Nós, porém, rejeitamos e assassinamos o Messias, nós esbofeteamos a face de Deus e anulamos toda a nossa longa história como povo da aliança. O que acontecerá agora?
O CHAMADO À CONVERSÃO E SALVAÇÃO - Atos 2.37-41
37 – Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
38 – Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 – Pois para vós é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.
40 – Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
41 – Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.
37 Foi observado que os discursos de Pedro em Atos dos Apóstolos são estruturados todos da mesma maneira. Isso se deve à causa defendida. E apesar disso, num ponto essencial o sermão de Pentecostes se destaca dos discursos posteriores: ele não contém nenhuma oferta de graça, nenhum convite à ação dirigido aos ouvintes, nenhum apelo ao coração e aos sentimentos. Apesar disso, pelo impacto de seus fatos, atinge certeiramente o “coração” dos ouvintes. “Ouvindo eles estas coisas, seu coração foi perfurado.” Diante desse sermão os ouvintes não estão nem “entusiasmados” nem
“edificados”. Todas as categorias com que costumamos descrever os efeitos de uma pregação fracassam aqui. O tiro foi certeiro, e o projétil parou no meio do coração.
É óbvio que com isso o desfecho da questão ainda não estava decidido. Sempre que a palavra nos atinge, revelando nossa culpa, acontece algo que divide as águas. Será que agora nos curvaremos sob nossa culpa e nos quebrantaremos intimamente, ou será que nos insurgiremos e justamente, como “golpeados”, golpearemos o mensageiro que nos vulnerou assim com a palavra? Também a respeito dos ouvintes do discurso de Estêvão se diz “Ouvindo eles isto, seu coração foi serrado” (At 7.54). Mas então rilharam com os dentes e taparam os ouvidos, avançaram sobre Estêvão e o arrastaram para fora da cidade para apedrejá-lo. Constitui um mistério maravilhoso quando a proclamação clara da palavra atinge corações de modo que capitulem diante da ardente pergunta: “Que faremos?”
No dia de Pentecostes é isso que acontece. Pedro não demandou nenhuma ação de seus ouvintes. Havia falado somente de “ações”, da ação de Deus e do agir de pessoas. “Deus fez…, vós fizestes; vós fizestes… Deus fez”: seu sermão estava repleto disso. Agora, diante dessas ações acontecidas, a pergunta pelo “fazer” obrigatoriamente rompeu. “Perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?” Essa pergunta tem uma conotação de desespero. Será que, afinal, ainda existe uma saída da corrente de episódios em que eles se tornaram traidores e assassinos? Será que agora ainda podem “fazer” alguma coisa? “O que, enfim, podemos fazer agora?” É assim que precisamos ouvir a pergunta.
Apesar de tudo, em meio à implacável seriedade da sua proclamação, Pedro colheu confiança por parte de seus ouvintes. Pedro e seus companheiros são interpelados como “irmãos”, como irmãos junto aos quais se busca conselho e auxílio apesar de tudo. O próprio fato da proclamação não devia involuntariamente despertar a esperança? Será que esse emissário do Messias Jesus se dirigiria assim a eles, falaria com eles dessa maneira, se tudo tivesse acabado e somente restasse esperar pelo juízo? Por isso a pergunta dos ouvintes possui também uma conotação de expectativa e anseio. Será que no final, após tanta maldade, existe uma ação completamente nova, de salvação? A ressurreição por Deus do Messias eliminado por eles poderia – algo quase inimaginável – ter o significado de um incompreensível indulto?
Com a magistral sabedoria do Espírito Santo, Pedro não havia sugerido a seus ouvintes nenhuma espécie de “ação”. Justamente por isso a pergunta: “Que faremos?” irrompe com impacto elementar.
Nesse momento evidencia-se que Pedro tem uma resposta clara e determinada para essa pergunta. Toda vez que pessoas chegam ao reconhecimento de sua culpa diante da proclamação da verdade e indagam com coração assustado, há uma resposta inequívoca e bendita que pode ser dada. Pedro de fato conhece um caminho que seus ouvintes podem e precisam seguir agora com passos determinados. Esses passos se chamam: conversão – batismo para o perdão dos pecados – obtenção do Espírito.
38 O estilo narrativo de Lucas é genial; a vivacidade rápida da resposta é delineada por Lucas através da supressão de todos os verbos: “Pedro, porém, a eles: Convertei-vos!” A maioria das traduções conservam neste versículo o conhecido “Arrependei-vos”. É verdade: todos os movimentos gerados e dirigidos pelo Espírito de Deus são movimentos de arrependimento. Qualquer “avivamento” começa com “arrependimento”. Contudo, a expressão “arrepender-se” já está demasiadamente marcada entre nós pela idéia de sentimentos sombrios. Pedro acolheu o antigo chamado profético que havia soado tantas vezes na história de Israel: “Shubu!” = “Dai meia-volta!” (Cf. Is 30.15; 31.6; 55.7; Jr 3.7; 25.5; 26.3; Ez 18.23; 33.11; Ml 3.7.) “Arrependimento” em nosso sentido, ou seja, reconhecer a culpa e lamentar o que se praticou, é somente uma parte da questão. Decisivo é que, a partir desse reconhecimento, aconteça nesse momento uma inversão de rumo e uma meia-volta de toda a vida.
Como, porém, uma “meia-volta” pode ajudar? Não é a meia-volta como tal que traz a ajuda. Verdadeira “conversão” sempre é afastar-se da vida vivida até então e ao mesmo tempo voltar-se para um novo alvo. E, para Pedro, esse alvo da conversão está inequivocamente definido. Aos que perguntam, ele os chama para junto do Messias Jesus. Pedro não está desenvolvendo uma doutrina da redenção nem uma teologia da cruz. Não detalha como uma salvação ainda é “possível” apesar de tudo. Afinal, o verdadeiro “perdido” nem sequer pergunta por isso. Quando ainda exigimos que a redenção nos seja primeiramente “demonstrada” e “explicada” antes que a possamos aceitar, tão somente estamos evidenciando que ainda não reconhecemos nossa condição de perdidos. Por isso Pedro pronuncia somente esse único e decisivo fato: em Jesus há perdão dos pecados! Esse Jesus que nós esquecemos, ignoramos, desprezamos, combatemos e odiamos, inexplicavelmente nos aceita e
apaga toda a culpa de nossa vida, inclusive toda a nossa culpa contra Si mesmo. Cristo perdoa aos assassinos de Cristo. O Filho de Deus indulta os inimigos de Deus.
Isso era concebível? Será que aqui bastam palavras e asseverações? Pedro e seus irmãos apreenderam esse ato de Jesus numa ação que de imediato também se tornou um “ato” dos culpados. Jesus purifica as pessoas. Somente Ele é capaz disso, lavando-as por meio de seu sangue. Mas Ele o faz agora por meio do sinal da imersão na água. Ali é “sepultada” a vida antiga e tragada a culpa. Quem agora se deixava batizar não suspeitava e questionava eventuais pecados seus, não apenas desejava e pensava a respeito de uma possível redenção, mas de fato se dava por perdido. Entrava no banho purificador como alguém completamente imundo, submetia-se à sentença de morte e aceitava o perdão como um presente que acontecia naquele ato. Tudo isso, no entanto, era decisão pessoal de cada ouvinte. Por isso Pedro também não declara: “Deixai-vos todos batizar”, mas destaca expressamente: “Cada um de vós seja batizado.” O texto grego não usa para “cada um” a palavra “pas”, forma singular da palavra “todos”, mas o termo “hékastos”, que ressalta cada um individualmente.
Logo esse batismo não era uma prática misteriosa, que efetuava algo automaticamente, sem o envolvimento interior das pessoas, mas uma clara decisão de conversão radical. A esse passo dado no batismo, porém, que de antemão era viável e sensato somente pela graça, a graça de Jesus responde com o presente do perdão dos pecados. Assim já fora com João: João “pregava batismo de arrependimento para remissão de pecados” (Lc 3.3). Mas provavelmente ele apenas comunicou esse perdão, sem realizá-lo diretamente. Do contrário, em vista do grande número de seus batismos, teria sido alvo, de forma bem mais intensa, da acusação de blasfêmia, que foi levantada imediatamente contra Jesus quando este anunciou diretamente o perdão a apenas uma única pessoa (Lc 5.20s). Agora, porém, o perdão foi adquirido de modo plenamente válido por Jesus, que entregou sua vida à morte e que como Ressuscitado e Exaltado passou a ter em mãos o direito divino do perdão eficaz. Quando os que se convertem chegam a Jesus, todo o seu passado de culpa é enterrado em seu batismo, e são presenteados com a nova posição reconciliada perante Deus.
Nesse ato Pedro pode assegurar-lhes firmemente: “E recebereis o dom do Espírito Santo.” Eles, os inimigos e assassinos do Messias, recebem o Espírito Santo da mesma maneira como os discípulos que haviam caminhado com Jesus! Isso é clemência, isso é verdadeiro perdão. Não há espaço para um “talvez” e “tomara”. Não há tampouco a solicitação de orar pelo Espírito Santo. Sem uma clara conversão a Jesus, nenhuma súplica pelo Espírito de Deus adiantaria alguma coisa. Ao convertido e purificado, no entanto, o presente do Espírito Santo, que não precisa mais vir, mas já chegou, é concedido imediatamente.
39 “Pois para vós é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.” Nessas palavras Pedro não está olhando para a missão entre gentios! Os fiéis entre os judeus tiveram praticamente um choque quando mais tarde “também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo” (At 10.45). E Pedro teria partilhado o mesmo choque se não tivesse sido preparado de forma muito singular por Deus para esse acontecimento. De qualquer forma, no dia de Pentecostes seu olhar está voltado única e exclusivamente para Israel. Em Jerusalém estava reunido apenas uma pequena parcela de todo o povo. Muitos ainda estavam “longe” – acaso não teriam participação naquilo que acontecia agora em Jerusalém? Sim, Pedro sabe a partir da mesma passagem de Joel que citara no começo de seu sermão de Pentecostes: “Pois, conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, [também] para os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar” (Jl 2.32 NVI).
40 Como numa evangelização genuína, a proclamação que atinge os corações é seguida dos diálogos decisivos. Obviamente não foram aconselhamentos individuais atrás de portas fechadas. Isso tampouco era necessário quando se tratava do mesmo pecado, igual e público, da rejeição de Jesus. Mas em torno dos apóstolos, que, ao rodearem Pedro, se destacaram como especialmente responsáveis, formaram-se grupos de pessoas que perguntavam e que precisavam ser afiançadas de maneira bem pessoal, pois uma conversão autêntica não é uma bagatela. Mesmo quando uma consciência foi profundamente atingida e quando a graça de Deus se descortinou magnificamente diante de um ser humano, é preciso passar por uma luta até que o passo decisivo de fato seja dado. O coração humano realmente é uma “coisa teimosa e desanimada”. No meio do límpido reconhecimento da culpa ainda surgem ressalvas e objeções interiores: será que uma ruptura tão radical é de fato necessária? Será que preciso dar imediatamente um passo tão cheio de
conseqüências? Isso pode vir a ser uma luta especialmente difícil quando viemos de uma vida “devota”. Por isso muitos naquele tempo terão hesitado: “Mas, afinal, somos israelitas! Vivemos piamente e observamos os mandamentos. Não somos gentios que vivem sem Deus. Será mesmo que temos de nos converter?”
Pedro luta com seriedade e empenho pelos corações: “E com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa!” Nessa hora tudo está em jogo. Mesmo uma pregação de impacto não isenta os ouvintes da decisão. Ainda é possível que aconteça o insucesso. “Deixem-se salvar” – está em jogo a salvação! Não se trata de aprofundar a percepção religiosa, nem de melhorar moralmente a vida, nem de ampliar a participação na vida eclesiástica, trata-se de salvação. Ressalvas, perguntas, hesitações custarão minha vida se eu não me deixar salvar imediatamente da casa em chamas.
Isso se torna singularmente claro pelo fato de que esse chamado insistente é dirigido justamente a israelitas, a pessoas de alto padrão moral e de devoção religiosa, designando exatamente esse povo mais devoto do mundo como “essa geração perversa”. Nunca a inimizade oculta contra Deus, o egocentrismo fatal da vida são mais perigosos do que quando se escondem por trás da freqüência regular aos cultos, de numerosas orações e sacrifícios e infalibilidade moral da vida. Em torno desse ponto também já girava a luta incansável dos profetas. P. ex., Moisés já havia chamado Israel de “geração perversa e deformada” (Dt 32.5). Agora, porém, isso havia sido manifesto com clareza máxima na posição de Israel diante de Jesus. O fato de que Jesus, o Filho santo de Deus, que vivia para Deus e a honra de Deus, tornara-se insuportável para Israel, o fato de que Israel o expulsara e o levara ao madeiro maldito pela mão dos ímpios, isso não era nenhum equívoco lamentável, nenhuma coincidência infeliz. Era expressão da hostilidade oculta contra Deus no meio do povo de Deus. Por isso é necessário que justamente agora seja dado esse passo radical de uma completa meia-volta, do contrário esses devotos de Israel estão perdidos.
A exortação insistente é dada numa forma verbal curiosa: no imperativo da voz passiva, que é característica para a proclamação missionária do NT: “Deixai-vos salvar”, literalmente: “Sede salvos!” A redenção de pecadores perdidos somente pode acontecer por meio do próprio Deus; é uma ação milagrosa exclusivamente dele, é graça pura e livre (cf. Ef 2.1-9). E, apesar disso, ela não acontece sem a vontade pessoal e a clara concordância do ser humano. Deixar-se salvar é um ato sumamente responsável e decisivo do pecador. A indissociável concomitância de ambos os aspectos foi expressa nessa peculiar forma verbal de um “passivo ativo”.
Não nos surpreende que na seqüência aconteçam decisões – e de imediato também cisões. Uma “multidão”, que se reúne em Jerusalém (At 2.6), abrange muito mais de três mil pessoas. Mas nem todos “lhe aceitaram a palavra”. Também a proclamação de alguém como Pedro no dia de Pentecostes, sob a presença e o poder do Espírito Santo, não possui a garantia de converter a todos. Os três mil são ao mesmo tempo uma multidão “pequena” e “grande”. Com vistas à população de Jerusalém, aumentada num dia de festa por numerosos visitantes, que pequena seleção! Mas, por outro lado, que acontecimento inaudito: uma única “prédica” leva três mil corações à conversão!
Hoje não podemos avaliar se em Jerusalém era possível batizar ainda no mesmo dia três mil pessoas. Se Pedro começou seu discurso às 9 horas da manhã, ainda restavam, mesmo depois de diálogos em grupos, muitas horas para esses batismos. Seja como for, a decisão da conversão e do batismo foi efetuada nos três mil nesse um dia; por isso houve basicamente um “acréscimo”, ainda que os atos de batismo se estendessem pelos dias subseqüentes. Uma coisa, porém, chama nossa atenção: nem aqui nem mais tarde, nos casos do etíope ou de Cornélio ou do carcereiro, fala-se de uma “instrução de batismo”. O batismo é realizado imediatamente após a conversão. A conversão é o processo decisivo, ao qual sucedem logo o perdão dos pecados no batismo e a obtenção do Espírito. A instrução exaustiva na “doutrina dos apóstolos” acontece com a igreja já batizada, plena do Espírito de Deus e congregada na irmandade.
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